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Durante uma visita ao atacante Neymar, na última segunda-feira (27), no Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deu de presente ao jogador uma medalha do "Clube Bolsonaro", cravada com os dizeres "imorrível, imbrochável e incomível". A lembrança tem sido entregue a amigos e aliados do ex-mandatário desde que ele ainda estava à frente do Planalto. Os dois têm uma relação pública desde 2019, quando o atleta recorreu ao então presidente para resolver problemas com a Receita Federal (RFB). 

Atualmente, Neymar se recupera de uma lesão no joelho e está afastado das atividades. O atacante tem divulgado imagens do processo de recuperação e da rotina de fisioterapia. Em passagem no Rio, Bolsonaro foi ao encontro de seu apoiador. No último ano, Neymar se declarou bolsonarista e vibrou pela campanha de Bolsonaro, apesar de já ter dados sinais do seu apoio anos antes. 

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Em 2019, com a ajuda do pai - que carrega o mesmo nome que ele -, Neymar recorreu a Jair Bolsonaro para reclamar de uma dívida de R$ 188 milhões. O jogador teve multa perdoada em 95% do valor, mas ainda recorreu à Justiça sobre os R$ 8 milhões que permaneceram como pendência. À época, houve registro do encontro nas redes sociais. 

Medalha Clube Bolsonaro, concedida a Neymar, está cravada com os dizeres "Imorrível, Imbrochável e Incomível". Foto: Reprodução/Redes Sociais

No dia em que milhares de brasileiros de diversas cidades foram às ruas protestar contra o governo federal, o presidente Jair Bolsonaro evitou comentar diretamente os atos em suas redes sociais e preferiu publicar dados sobre a vacinação contra a Covid-19, exportação de mármore e projetos ferroviários. Sem citar os atos, postou uma foto nas redes sociais na qual aparece ao lado das palavras "imorrível, imbroxável, incomível" (sic).

A postagem faz referência a uma fala de Bolsonaro em situações anteriores. Em 17 de maio, um apoiador cearense que estava em frente ao Palácio do Planalto lhe perguntou sobre o seu estado de saúde. Ele então respondeu que era "imorrível, imbrochável, incomível" (sic). Anteriormente, em janeiro, ele já havia falado a apoiadores em Brasília que apesar de problemas para governar, era "imbrochável" e que "só papai do céu me tira daqui", referindo-se à Presidência da República.

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Os manifestantes que foram às ruas neste sábado (29) criticam a gestão da pandemia pelo governo federal, além de pedir pela volta do auxílio emergencial de R$ 600, pela aceleração na vacinação em massa e pelo impeachment de Bolsonaro. Em São Paulo, os manifestantes se concentraram na Avenida Paulista e desceram pela Rua da Consolação até o centro da cidade. No Rio, os protestos tomaram as principais vias do centro da cidade.

Em Recife, a manifestação terminou com tumulto e disparos de balas de borracha. A ação da PM ocorreu no final do ato político, que ocorreu de maneira pacífica. O governador Paulo Câmara (PSB) disse que determinou a abertura de uma investigação sobre o ocorrido.

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