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Após uma madrugada de chuvas na Região Metropolitana do Recife (RMR), o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu alerta de chuvas intensas com possibilidade de ventos fortes até a manhã desta sexta-feira (14).

O grau de severidade apontado pelo órgão é de 'perigo potencial", com ventania entre 40 e 60 km/h. Dentre as precauções, o INMET sugere que aparelhos ligados à tomada sejam evitados.

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Quem aproveitou a folga antecipada para seguir viagem em direção aos litorais Sul e Norte do Estado está enfrentando congestionamento nesta quinta-feira (2). O feriadão da Semana Santa só começa amanhã (3), mas as rodovias que cortam Pernambuco já apresentam grande fluxo de veículos.

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A BR-232 apresenta, em alguns trechos, pontos de retenção e não há rotas alternativas para fugir do congestionamento. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a fila de carros chega na entrada da BR-408, estrada que dá acesso à Arena Pernambuco.

No sentido Interior-Recife, o fluxo segue com normalidade; no sentido oposto o tráfego flui com mais lentidão, principalmente por conta da lombada nas proximidades do Atacado dos Presentes, no bairro do Curado.

Já na BR-101, os motoristas não enfrentam muitos transtornos. No final da tarde de hoje havia fluxo intenso na altura do município de Abreu e Lima, para quem segue em direção às praias do Litoral Norte, e nas imediações da Avenida Norte – perto no SESC.

Para tentar minimizando os congestionamentos e proporcionando uma viagem mais tranquila e segura, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) desligou as principais lombadas eletrônicas da BR-232, PE-035 e PE-060.

Com informações de Roberta Patu

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O trânsito na avenida Agamenon Magalhães, principal via que liga Recife-Olinda, apresenta trânsito intenso devido aos Dias das Mães, já que muita gente vai à casa da mãe ou a leva para almoçar em algum restaurante.

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No trecho entre o Hospital da Restauração e a Praça do Derby, região central da cidade, os condutores enfrentam alguns pontos de retenção, principalmente na pista que vai no sentido Boa Viagem.

Com o grande fluxo de veículos, o trânsito flui com lentidão.

O Teatro Santa Isabel recebeu na noite do sábado (2) a primeira sessão da montagem Camille e Rodin. O espetáculo é promovido pelo programa Vivo EnCena com direção do ator e diretor Elias Andreato e conta com o texto de Franz Keppler. A peça que retrata a paixão dos artistas Camille Claudel e Auguste Rodin emocionou o público que lotou o teatro.

Encenado por Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore, o espetáculo conta com a sensibilidade para contar a história dos dois artistas. Camille Claudel, ao chegar à cidade de Paris, muito jovem, se torna aluna, discípula e amante de Auguste Rodin. Tendo que combater o preconceito da sociedade como mulher e artista, posa para ele e fascina-o com sua personalidade. O diálogo amoroso se torna presente nas obras dos dois.

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A criatividade de Camille e o apuro conquistado em anos de estudo por Rodin, tornam a obra de ambos próximas, promovendo um embate de natureza artística entre os dois. Após quinze anos de relacionamento tortuoso, o rompimento definitivo marca a vida e a obra dos artistas para sempre. Camille é internada em um manicômio aos 49 anos após longo período de dificuldades financeiras, lutando contra o preconceito por ser solteira e artista. Durante o espetáculo, os personagens retratam a história ao mesmo tempo que fazem parte dela.

A peça reconstrói esse encontro, que se transforma numa paixão arrebatadora e em um impulso artístico tanto para Rodin, quanto para Camille. É visível no espetáculo a depedência dos personagens no processo de criação de cada um. Sem Camille, Rodin possivelmente não teria feito suas obras mais apaixonadas e, sem Rodin, Camille não seria a artista fantástica e nem o mito em que se transformou, reconhecida muito tempo depois.

Durante todo o espetáculo, os atores Leopoldo e Melissa são intensos. As composições corporais que reproduzem os temas das esculturas de Rodin e Camille são reconhecidas nas sequências executadas pelos atores. O que mais chama a atenção no espetáculo é a interpretação vibrante de Melissa, as esculturas de argila feitas em cena por Leopoldo Pacheco e a trilha sonora executada por instrumentos de orquestra.

O cenário da montagem é simples e reproduz o ‘Retiro Pagão’, com portas e janelas que favorecem uma iluminação suave e ao mesmo tempo forte, alternando os ambientes do grande aleliê e do asilo, com figurino simples, correspondente ao recorte realizado no espetáculo, dos 15 anos em que os personagens viveram juntos. O espetáculo assinado por Elias Andreato conta com cenas fortes e conflitantes, mas também poéticas no que diz respeito aos personagens.

Ao témino, a peça foi aplaudida de pé pelo público. Carlos Trevi conferiu a primeira sessão de Camille e Rodin no Recife. "Muito interessante o espetáculo. Gostei muito. Me surpreeendeu, tem muita força da angústia entre os personagens, os atores interpretaram muito bem. A peça transmite a importância que ele teve para ela e ela para ele", declarou Trevi. "A peça contou com momentos de fragilidade e trouxe o reconhecimento da artista como mulher", completou ele.

Leopoldo e Melissa conversaram com público no final do espetáculo, através do projeto Encontros Vivo EnCena, que trouxe o tema Teatro e Transformação. O debate, mediado pelo pesquisador em gestão cultural e curador do Vivo EnCena, Expedito Araujo, contou com perguntas sobre a construção do espetáculo, curiosidades sobre a vida e personalidade dos personagens e a interação dos atores na montagem. A segunda sessão de Camille e Rodin acontece neste domingo (3) às 19h no Teatro Santa Isabel.

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