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Ana Beatriz Sampaio Silva Vieira, promotora de Justiça de Vinhedo (SP), disse em conversa com jornalistas na tarde desta sexta-feira que três brinquedos do Hopi Hari deverão permanecer interditados após a reabertura do parque no domingo. Segundo ela, não há prazo para a desinterdição das atrações, conforme o novo Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).

Ana Beatriz afirmou que, após os 20 dias de vistoria no Hopi Hari, o TAC firmado entre o Ministério Público de São Paulo e a diretoria do parque prevê a interdição da La Tour Eiffel, de onde a adolescente Gabriella Nichimura caiu e morreu no dia 24 de fevereiro, até que todas as normas de segurança sejam atendidas.

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A atração West River Hotel terá de se adequar às medidas Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para voltar a funcionar e o brinquedo Simulakron terá de ter um sistema de monitoramento por câmeras infravermelhas instalado antes de ser reaberto ao uso do público.

A promotora não fez muitos comentários sobre o acidente, mas disse que uma falta de informação causou a falha na cadeira que deveria estar inoperante e mesmo assim foi utilizada por Gabriella. Segundo Ana Beatriz, o assento deveria ter um alerta para o público sobre estar inutilizado.

As investigações sobre Ricardo Sergio Freire de Barros, de 41 anos, que utilizou a foto do ator norte-americano Jack Nicholson em uma das seis carteiras de identidades falsas, foi concluído nesta segunda-feira. O acusado foi detido por porte de documento falsificado e estelionato, podendo pegar até 18 anos de prisão.

Ele usava as identificações falsas para abrir contas bancárias e aplicar golpes. Um desses crimes chegou a R$ 470 mil reais, que foi aplicado em um banco no bairro de Casa Forte, Recife, através de cheque. Um estabelecimento de autopeças foi outro lugar em que o falso Jack Nicholson passou.

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Confira a matéria sobre o caso.

A Polícia Civil de Minas Gerais vai investigar denúncia de que uma menina de 12 anos era abusada sexualmente há três anos em Poços de Caldas. A denúncia dos abusos foi feita por uma médica após a criança dar entrada na Santa Casa da cidade com lesões na vagina causadas por Doença Sexualmente Transmissível (DST).

Em depoimento à Polícia Militar, a menina chegou a dizer que havia mantido relações com 45 homens em um só dia no início do mês. Mas a própria PM constatou que a jovem mentia depois de ouvir testemunhas, informação confirmada pelo Conselho Tutelar do município, que já conhecia o caso da criança. No entanto, constatou que desde os 9 anos ela fazia sexo com adultos em troca de "roupas e dinheiro".

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A menina também confirmou os nomes de três homens, dois de 19 e um de 31 anos, com os quais mantinha relações. Segundo a PM, ela chega a passar noites na casa de um deles, com o conhecimento dos pais da criança. A Polícia Civil ressaltou que, mesmo com o consentimento da menina, os três devem ser indiciados por estupro devido à idade da jovem.

O Conselho Tutelar alega que já tentou encaminhar a menina para uma instituição, mas o pedido teria sido negado pela Justiça. Depois de receber atendimento na Santa Casa, a criança recebeu alta e voltou para casa. O conselho afirma que vai acompanhar o caso.

O Ministério Público Federal no Amapá (MPF-AP) já avalia enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) as denúncias de envolvimento da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP) com o esquema de corrupção no Ministério do Turismo. Conforme a Agência Estado revelou com exclusividade, o nome dela aparece em pelo menos quatro depoimentos como destinatária do dinheiro. A deputada nega as acusações.

A decisão de comunicar o caso dela ao STF será discutida nesta sexta-feira pelos responsáveis pelo inquérito no Amapá com a Justiça. A deputada tem foro privilegiado no STF, e somente a PGR, em Brasília, tem prerrogativa para investigá-la na área criminal. Os investigadores avaliaram que, no conjunto de todos os depoimentos prestados, o envolvimento de Fátima Pelaes foi a grande novidade até agora.

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A estratégia do MPF é tentar, diante disso, evitar que todo o inquérito seja remetido ao STF. Se depender do Ministério Público no Amapá, a investigação será desmembrada: as acusações contra a deputada seguirão para a PGR e o STF, e o restante continuará em Macapá para que a denúncia seja feita à Justiça contra os envolvidos nas próximas semanas.

De acordo com os depoimentos presentes no inquérito da polícia obtidos pela reportagem, Fátima Pelaes teria montado um conluio no Amapá para levar recursos públicos para ela própria e para a campanha à sua reeleição no ano passado. A deputada é autora das emendas parlamentares que favoreceram o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento de Infraestrutura Sustentável (Ibrasi), entidade pivô do esquema investigado pela PF. A Operação Voucher, desencadeada pela Polícia Federal na terça-feira, prendeu 35 pessoas, incluindo os quatro investigados que prestaram os depoimentos que comprometem a deputada.

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