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Cercado por próteses, plantas e dinossauros em 3D, Roly Mamani checa o equipamento produzido para um jovem que, devido a um choque elétrico, perdeu o braço. Há alguns anos, o engenheiro direciona sua criatividade como fabricante de brinquedos para reparar a vida de amputados pobres na Bolívia.

Filho de agricultores, Mamani, de 34 anos, cresceu em Achocalla, a cerca de 15 quilômetros ao norte de La Paz. Situada entre duas lagoas, sua comunidade era dedicada à criação de animais e cultivo de hortaliças e tubérculos.

A falta de dinheiro para brinquedos fez com que, aos seis anos, construísse seus próprios carrinhos feitos com papelão e plástico. Mais tarde, no ensino fundamental, fabricou o primeiro modelo motorizado.

Antes de ingressar na universidade pública, trabalhou dois anos em uma oficina automotiva. Foram "as primeiras máquinas reais que eu vi", descreveu o engenheiro eletrônico.

Uma década atrás, ele abriu sua própria oficina em Achocalla, inicialmente planejando fabricar robôs para fins lúdicos ou educativos.

"Pode-se dizer que agora tenho todos os brinquedos que quero", pontuou.

No entanto, sua história muda quando um camponês sem mãos o fez refletir: "Eu posso criá-las". Em 2018, o fabricante de brinquedos de Achocalla começou a criar, com suas impressoras 3D, soluções de melhoria de vida para bolivianos sem membros.

"A ciência é como um superpoder. A robótica é uma tendência, mas se não ajudar em coisas importantes, não servirá para nada", comentou à AFP.

- Uma doação valiosa -

Ao som das impressoras ao fundo, Mamani destacou que pode criar até seis peças por mês. Nesse tempo todo, "implementamos mais de 400 próteses", afirmou.

Metade delas foi entregue gratuitamente ou a preço de custo. Em média, cada prótese 3D tem um valor comercial de U$ 1.500 (R$ 7.354), em um país onde o salário mínimo equivale a US$ 323 (R$ 1.583).

Inicialmente, para escolher os beneficiados, ele se guiava por anúncios de ajuda na televisão.

Depois de se tornar conhecido, principalmente nas redes sociais, ele mesmo escolhe os destinatários de sua doação entre os muitos pedidos que recebe - até mesmo de outros países.

Mamani visita as pessoas em suas casas para se certificar de sua condição.

"As pessoas mais necessitadas se expõem a trabalhos precários e sem segurança, e é por isso que acontece esses acidentes onde perdem um membro", explicou.

Seu irmão, Juan Carlos, é fisioterapeuta e supervisiona o processo de recuperação física.

Na Bolívia, o sistema público de saúde não cobre próteses. Segundo o Comitê Nacional de Pessoas com Deficiência, vinculado ao Estado, existem cerca de 36.100 pessoas com deficiência física e motora.

Uma prótese funcional - que permite certos tipos de movimentos - pode custar até US$ 30 mil (R$ 147 mil) em um sistema privado.

- Reformando vidas -

Um dos beneficiados do fabricante de brinquedos de Achocalla é Pablo Matha, de 59 anos, que há sete anos perdeu a visão e a mão direita enquanto manuseava dinamite em uma mina.

"Eu saía todos os dias (às ruas) para pedir umas moedas. Foi aí que o amigo Roly e seu irmão me encontraram", contou à AFP.

Matha disse que a prótese o ajudou a restabelecer sua confiança, e agora ele ganha a vida tocando violão.

Antes, "sentia que as pessoas me olhavam e riam. Mas agora que tenho a prótese (...), as vezes sinto que sou como qualquer pessoa comum", desabafou.

Marco Antonio Nina, de 26 anos, também teve sua vida reconstruída com uma das próteses de Roly. Ainda adolescente, durante um acidente de trabalho em uma obra de alvenaria, um choque elétrico atrofiou sua mão direita e fez a esquerda ser amputada.

"Gosto de cantar, mas sem a prótese doía segurar o microfone porque eu apoiava nos ombros. Agora, com isso, é uma bênção", expressou.

Após ser reconhecido pelos Estados Unidos como um dos líderes da América Latina e receber uma bolsa em robótica, Roly Mamani agora pensa em criar um centro de reabilitação.

"Não vou deixar de lado meu propósito de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Quero gerar minha própria tecnologia, tenho que melhorar", disse animado.

Cerca de R$ 1 milhão em brinquedos foi apreendido em três lojas localizadas no bairro do Alecrim, em Natal-RN, na manhã desta terça-feira (10), durante uma fiscalização da Receita Federal. A ação começou por volta das 10h e foi realizada em conjunto com a Polícia Civil do Rio Grande do Norte. A operação visou combater a pirataria e o contrabando de brinquedos importados irregularmente. A estimativa é que aproximadamente uma tonelada em mercadoria tenha sido apreendida na operação.  

De acordo com a Receita Federal, os brinquedos apreendidos são falsificados e precisam ser retirados do comércio, pois, além de não ser paga a tributação devida por eles, ainda podem causar danos à saúde das crianças. Devido à proximidade do Dia das Crianças, a operação foi deflagrada para apreensão desses brinquedos e para conscientizar a população com relação aos riscos que esses brinquedos podem trazer para as crianças, pois eles podem conter partes que se soltam e serem feitos de material nocivo à saúde.

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Estes produtos geralmente são imitações de marcas famosas, mas muitos deles nem sequer passam pelas certificações do Inmetro. A Receita também destaca que os brinquedos falsos também prejudicam a economia brasileira. Além de serem trazidos de forma irregular, ainda há a questão da concorrência desleal, visto que muitas vezes esses comerciantes sequer pagam tributos devido a origem irregular das mercadorias, prejudicando outros comerciantes que atuam dentro da lei.

Em operações como a realizada nesta terça, os brinquedos são retirados de circulação e as lojas recebem um auto de infração. Confirmada a falsificação dos produtos, eles são destruídos. O comerciante, por sua vez, fica sujeito a uma investigação criminal. Já o estabelecimento não é afetado, podendo continuar funcionando.

Com informações da assessoria.

A empresa dinamarquesa Lego anunciou nesta terça-feira (7) ter consolidado o primeiro lugar no setor mundial de brinquedos em 2022, com resultado recorde.

No conjunto do ano, os resultados superaram os recordes de 2021.

De acordo com o relatório anual divulgado nesta terça-feira, o lucro líquido cresceu para 13,8 bilhões de coroas (1,85 bilhão de euros e US$1,98 bilhão), enquanto a faturação disparou 17%, indo para 64,6 bilhões de coroas.

Os resultados da empresa, que adotou a saída do mercado russo, não enfraqueceram após as boas vendas durante os anos de pandemia, graças ao sucesso de suas franquias (Star Wars, Harry Potter) e de produtos originais (Lego Friends, Lego Technic).

As vendas cresceram em 12% em 2022, com resultados evidentes na América e Europa Ocidental, disse o grupo.

A holding da família Kirkbi possui 75% da companhia e os outros 25% pertence à Lego Foundation.

Dos seus 770 produtos, o maior número já colocado à venda, quase metade são novos.

"Temos uma forte linha de produtos que atrai construtores de todas as idades, com um amplo leque de paixões e habilidades", disse o CEO da Lego, Nils Christiansen, durante uma apresentação.

Após o fim das restrições sanitárias, a Lego - cujo nome é uma contração da palavra dinamarquesa para "brincar bem" ("Leg godt") - continua sua estratégia para abertura de novas lojas.

O grupo possui 904 lojas mundialmente, as quais 155 foram abertas durante o último ano.

Também reforça a presença digital. A Lego obteve 395 milhões de visitas no LEGO.com em 2022, 38% a mais do que em 2021.

A companhia realiza atualmente importantes investimentos para que suas peças sejam mais sustentáveis e para eliminar gradualmente as embalagens plásticas.

Eles produzem seus famosos brinquedos o mais próximo possível dos consumidores.

Fornecendo emprego para 27.300 pessoas, a Lego acaba de inaugurar uma fábrica de carbono neutro no Vietnã. A construção se soma às fabricas da Hungria, República Tcheca, México, China, Dinamarca e outra em construção nos Estados Unidos.

A Universidade Guarulhos (UNG) deu início à Campanha do Natal Solidário, com o objetivo de arrecadar brinquedos novos e usados em bom estado para crianças de até sete anos de idade. A doação deve ser feita até o dia 10 de dezembro, das 9h às 17h, no campus Centro e no campus Itaquaquecetuba. 

A iniciativa irá beneficiar filhos dos associados de cooperativas de reciclagem, em Bonsucesso, e a ONG Lar da Tia . O projeto, que faz parte do Departamento de Extensão da Universidade, é realizado em parceria com a ONG Fazendo a Diferença e tem estimativa de contemplar cerca de 120 crianças. A previsão da entrega é de ocorra no dia 14 de dezembro, com a participação dos estudantes.  

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Segundo o reitor da UNG, Yuri Neiman, ações de responsabilidade social são prioridades na Instituição. “É de fundamental importância envolver os acadêmicos e a população em projetos que estimulem a prática do bem. Nossa campanha acontece todos os anos, o que nos permite levar um pouco de alegria e esperança para essas crianças. Conto com o apoio de todos para que possamos arrecadar o maior número de brinquedos possível”, destacou Neiman.  

No ano passado, a campanha arrecadou mais de 650 brinquedos, como bolas, carrinhos, bonecas, jogos educativos, livros, dentre outros. Os interessados também podem entrar em contato por meio do telefone (11) 2464-1759 ou e-mail: extensao@ung.com.br. Ao entregar no campus Centro, o local para a doação é no Prédio L Extensão e no campus Itaquaquecetuba, no departamento de Marketing.

Sabrina Sato não costuma se esquivar de contar detalhes de sua intimidade. Dessa vez, a apresentadora do ‘Saia Justa’ confessou ter um vício em brinquedos sexuais. Durante o programa da última quarta (20), ela contou quantos vibradores possui e relembrou algumas situações inusitadas que passou por causa deles.

Durante a conversa com as demais apresentadoras da atração, Sabrina contou que adora vibradores e confessou não viver sem eles. Ela tem uma verdadeira coleção de brinquedos sexuais com uns 40 deles. Só em uma viagem feita para o Japão, a musa trouxe duas malas cheias deles. “Tenho uns 40, vários... Vou me desfazendo de vários, doando os usados. Dou de presente e ganho também. Eu adoro, sou praticamente viciada em vibradores", disse.

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Sato contou também que costuma levar alguns de seus brinquedinhos quando viaja. Em uma dessas, a apresentadora acabou esquecendo o vibrador em um hotel e não se incomodou em ligar para o local pedindo a devolução do item. “Esqueci na cama, tive que pedir de volta. Eu levo nas viagens para poder dormir bem", brincou. 

A LEGO anunciou na última semana que vai construir uma nova unidade de sua empresa no Vietnã. De acordo com a própria marca, o custo para isto vai girar em torno de US$ 1 bilhão, cerca de aproximadamente R$ 5,7 bilhões na conversão atual. Fatos como este mostram como a LEGO se tornou uma gigante da indústria, não apenas no ramo de brinquedos, mas também de filmes e jogos. Por conta disto, o LeiaJá traz uma lista com momentos em que mostram como a LEGO se consolidou no mercado.

Empresa visionária desde o início

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A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) trouxe um novo cenário para todo o mundo. Foi nesse período que aumentou a demanda da indústria por plástico e tecnologia moderna. Nos anos posteriores, o então CEO da LEGO, Ole Kirk Christiansen, entendeu a lógica e a necessidade do mercado e adquiriu em 1947 a primeira máquina de moldagem por injeção de plástico, que passou a produzir brinquedos deste material. Além disso, também foram criados os primeiros blocos LEGO que tinham como objetivo proporcionar uma experiência diferente e criativa para as crianças. A inovação foi um sucesso, e de imediato a empresa atingiu mais de um milhão de conjuntos vendidos.

Período de expansão

As décadas de 1970 e 1980 foram consideradas as épocas de revolução da LEGO, que gera frutos até hoje. Foi neste período que houve um grande “boom” no marketing, propaganda e segmentos de logísticas, junto ao fato que a empresa entendeu que era necessário desenvolver brinquedos que fossem além da linha de construção. Assim, a LEGO passou a criar modelos de diferentes linhas, justamente para abranger um público maior de crianças, mas ainda assim com os famosos blocos de montagem, e foi desta forma que chegou os conjuntos voltados para linhas educativas e voltadas a bebês, como o LEGO Family, Expert Series, Expert Builder e LEGO Space.

Quase Falência

Com a ascensão dos videogames e os computadores na virada do século, a LEGO passou por um momento turbulento e acumulou pilhas de brinquedos em seus estoques. Em 2003, chegou a ter uma dívida de US$ 800 milhões. Neste momento, a empresa passou a produzir peças inspiradas em filmes de sucesso, como Star Wars e Harry Potter. O sucesso foi imediato e neste novo modelo de produção, grande parte da clientela era adulta, e assim a LEGO entendeu que precisava atender às necessidade dos clientes mais velhos. A partir disto foram criados outros produtos que foram sucesso de vendas, como as coleções de “Big Bag Theory” e “De Volta Para o Futuro”.

LEGO nos games

Para entrar na onda dos consoles e videogames, a LEGO decidiu anunciar parcerias com a Sony e Microsoft para entrar de vez com as histórias dos bonequinhos de montar nos games. Ainda que o primeiro lançamento tenha acontecido em 1995, no Japão, foi apenas nos anos 2000 que a saga de jogos da LEGO se consolidou no mercado. Ao todo, a empresa utilizou grandes franquias para jogar nos consoles, como “O Senhor Dos Anéis”, “Star Wars”, “Indiana Jones” e “Harry Potter”. Além disso, a LEGO enxergou o potencial dos jogos no cenário de super heróis, e trouxe também o mundo da Marvel e DC para os games com centenas de personagens diferentes jogáveis.

LEGO nos filmes

Para se consolidar de vez no cenário do entretenimento, a empresa dos bonequinhos resolveu investir nos cinemas e assim veio “Uma Aventura LEGO” (2014), filme que conseguiu arrecadar mais de US$ 460 milhões em bilheteria por todo o mundo. Além deste, a LEGO lançou outros três filmes: “LEGO Batman: O Filme” (2017); “LEGO Ninjago: O Filme” (2017); e “Uma Aventura LEGO 2” (2019). Ao todo, estes três longas-metragens arrecadaram mais de US$ 570 milhões ao redor do mundo em bilheteria. E não para por aqui, já que a empresa pretende adaptar outras histórias LEGO nos cinemas, com personagens inéditos.

 

 

Com o fim do ano chegando, correntes de solidariedade começam a surgir para levar esperança a famílias em vulnerabilidade social que enfrentam a fome no país. Para ajudar a enfrentar o cenário agravado pela pandemia e crise econômica, em Pernambuco, a Ong Paratodos lançou campanha de Natal para arrecadar mais de mil cestas personalizadas com alimentos, livros e brinquedos. As doações vão até o dia 22 de dezembro. 

Dentre as instituições a serem contempladas com as doações, estão: Lar de Maria, Associação de Apoio à Pessoa com Deficiência e Comunidade São João Batista, em Jaboatão dos Guararapes; o Instituto Dom de Deus, em Vitória de Santo Antão; a Comunidade Quilombola Onze Negras, no Cabo de Santo Agostinho; o Centro Espírita Zita Lustosa (CEZIL) e Projeto Reviver do Centro de Integração Social e Cultural José Cantarelli, em Belém do São Francisco; Amigos no Sertão, no Sertão pernambucano; e o Centro de Integração Social Fraternidade Espírita Francisco Peixoto Lins, a Peixotinho, em Boa Viagem.

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Quem quiser ajudar nas doações, pode fazer PIX, através  do CNPJ da Ong Paratodos: 37.370.455/0001-09 . Para conhecer essas e outras ações da instituição, o doador pode acessar o link do site

Os itens arrecadados serão doados para as instituições parceiras que serão atendidas pela ação de Natal. As entidades serão responsáveis pela montagem dos kits e  distribuição nas comunidades assistidas por elas. “Estabelecemos a meta de pelo menos mais de mil  cestas para o ano de 2021, porque nos reunimos com nossos parceiros e eles apontaram a quantidade almejada. Há muita gente precisando de doações e quanto mais pudermos pulverizar essa distribuição, melhor será. Com essa ação, levaremos cestas básicas, livros e brinquedos do Litoral ao Sertão de Pernambuco. Mais do que nunca precisamos nos unir, para ajudarmos uns aos outros a enfrentar as desigualdades que se agravaram ainda mais por causa da pandemia”, compartilhou a presidente da Ong Paratodos, Marina Maciel.

Da assessoria

A UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Alcindo Cacela, iniciou a campanha "Presentes de Natal". Trata-se de uma mobilização para arrecadar roupas e brinquedos a serem doados a comunidades da Região Metropolitana de Belém. A iniciativa é organizada pelo Núcleo de Responsabilidade Social da Instituição de Ensino Superior (IES).

A atividade vai contar com apoio dos acadêmicos, professores, gestores, colaboradores, visitantes e toda a comunidade que tenha interesse em contribuir com a ação de solidariedade. O prazo para a entrega do material é até 15 de dezembro, na recepção das coordenações dos cursos da UNAMA Alcindo Cacela. O atendimento segue de segunda a sexta-feira, das 9 às 19 horas.

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Segundo a coordenadora do Núcleo de Responsabilidade Social, Regina Teixeira, podem ser entregues vestimentas e objetos novos ou usados. "O objetivo é arrecadar roupas e brinquedos para comunidades carentes. Pedimos que as roupas e os brinquedos estejam bons para uso. As roupas devem ser entregues lavadas e dobradas. Se você quiser doar um brinquedo novo, ficaremos muito felizes", disse a gestora.

Ainda em dezembro serão definidas as instituições que vão ser beneficiadas. Para outras informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone 4009-3010.

Por Rayanne Bulhões.

 

O diretor substituto de Avaliação da Conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Leonardo Rocha, alertou sobre a necessidade de atenção na hora da compra de presentes, principalmente brinquedos, para o Dia das Crianças. Em entrevista nesta quinta-feira (7) à Agência Brasil, Rocha disse que a principal recomendação é verificar, no ato da compra, a presença do Selo de Conformidade do Inmetro.

“A presença desse selo significa que o produto passou por um processo de avaliação e demonstrou cumprir com os requisitos de segurança”, afirmou Rocha, ao lembrar que a avaliação é feita pelo Inmetro, pelos organismos de certificação e laboratórios de ensaio uma vez por ano nas fábricas e que a responsabilidade pela manutenção da conformidade recai, portanto, sobre o próprio fabricante.

Em entrevista ontem ao programa A Voz do Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente do Inmetro, Marcos de Oliveira Júnior, falou sobre o assunto. Segundo Oliveira Júnior, todos os brinquedos comercializados no Brasil, nacionais ou importados, têm que ter o selo do instituto. “Eles precisam passar pela certificação do Inmetro, têm que ter o selo do Inmetro e, junto com ele, o logotipo do organismo que faz a certificação desse brinquedo.”

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Mercado formal

Já Leonardo Rocha destacou que as compras devem ser feitas preferencialmente em estabelecimentos legalmente constituídos, evitando camelôs e feiras, locais em que, geralmente, são vendidos produtos que não atendem aos requisitos de segurança e, muitas vezes, são piratas. É importante que, no caso de produtos sem o selo, isso seja denunciado à Ouvidoria do Inmetro, pelo número 0800-23851818. Segundo Rocha, isso permite que o instituto encaminhe equipes de fiscalização ao local para recolher os produtos irregulares no mercado.

Obrigatório em brinquedos desde 1992, o selo do Inmetro é concedido depois que o produto passa por vários ensaios em laboratórios. São analisados itens de segurança como impacto e queda (bordas cortantes e pontas agudas); mordida (partes pequenas que podem ser levadas à boca); toxicidade (metais e substâncias nocivos à saúde); inflamabilidade (risco de combustão em contato com o fogo); e ruído (níveis acima dos limites estabelecidos pela legislação).

Faixa etária

Também é importante observar à questão da restrição da faixa etária, que tem a ver com segurança. Já a indicação de faixa etária está relacionada ao aspecto cognitivo: os brinquedos são classificados por faixa etária. Rocha destacou que alguns brinquedos não são indicados para crianças de até 6 meses ou de até 3 anos, por exemplo, por questões de segurança. “São brinquedos que têm peso incompatível com a idade da criança, têm uma ponta ou alguma coisa incompatível com a faixa etária”. Há idades, porém, em que as crianças já conseguem brincar melhor e extrair o máximo do que o brinquedo pode oferecer a elas, ressaltou.

Para os pais que têm mais de uma criança em casa, de idades diferentes, Rocha recomendou que fiquem atentos para que a mais nova não use o brinquedo da mais velha e que haja uma supervisão mínima por parte dos pais. “Isso também é importante.”

Na entrevista à Voz do Brasil, o presidente do Inmetro ressaltou que é preciso ter atenção com produtos comprados pela internet. “A regra é a mesma”, afirmou Oliveira Júnior. Ele lembrou que nos sites de venda virtual, há fotos dos produtos, de vários ângulos, e que o responsável deve procurar observar se tem o selo do Inmetro ali.

“Se ficar na dúvida, pergunte para quem está vendendo no chat, na mensagem, se tem o selo do Inmetro. Se não tiver, o produto é irregular”. Oliveira Júnior disse que uma boa dica é: “se não tem o selo do Inmetro, comunique à própria plataforma que está vendendo, para que ela tome as providências”.

Nota fiscal

Pais e responsáveis devem exigir também a nota fiscal, não só para brinquedos, mas para qualquer produto. “Exigir a nota fiscal para, em caso de qualquer problema, poder requerer a troca do brinquedo.” Leonardo Rocha destacou a importância da ajuda da população para, na eventualidade de algum acidente no caso de produtos com selo do Inmetro e comprados em estabelecimento comercial legalizado, denunciar o fato ao instituto.

“Temos o Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo e, a partir desses relatos, promovemos melhorias e aperfeiçoamento na nossa regulamentação e nas ações de fiscalização”, ressaltou. Nesses casos, o problema é considerado risco para o consumidor e é investigado de forma diferente. Para produtos sem o selo de conformidade, a ação é de fiscalização e de repressão.

O Inmetro iniciou no fim de setembro uma ação de fiscalização relativa à venda de produtos para o Dia das Crianças que irá até o dia 12. “Temos operações ao longo do ano e uma ação especial voltada à fiscalização de brinquedos no mercado em geral, no país todo.” Essa ação é feita em parceria com os institutos estaduais de Pesos e Medidas, de maneira simultânea, para evitar a comercialização de produtos irregulares, principalmente nesse período e perto do Natal.

Cerca de 15% das reclamações que chegam ao Inmetro são referentes a brinquedos, disse Rocha.

Pop-its e orbeez

Leonardo Rocha afirmou que o alerta vale igualmente para os pop-its e orbeez. Pop-its são produtos coloridos e maleáveis, para uso de crianças, com a finalidade de interagir e aliviar o estresse. Destinados a crianças de até 14 anos, por serem lúdicos, são considerados brinquedos. Por isso, devem ser comercializados no Brasil com o selo do Inmetro em suas embalagens.

Já o orbeez é um brinquedo que tem em seu interior diversas microbolinhas macias e é contraindicado para crianças de até 3 anos, que costumam levar produtos à boca. Como são destinados ao público infantil, valem as mesmas orientações: aquisição no mercado formal, presença do Selo de Conformidade do Inmetro e restrição de faixa etária, acrescentou.

Marcos de Oliveira Júnior reforçou que os pais devem ter os mesmos cuidados quando adquirirem tal tipo de brinquedo. “Os pop-its também são brinquedos e têm que ter a certificação do .Inmetro. Têm que ter o selo visível na embalagem, e o que nós observamos é que tem muitos aí sendo vendidos no mercado informal, em compras pela internet, que não têm esse cuidado.” |Tais brinquedos sem o Selo de Conformidade podem ser tóxicos, disse o presidente do Inmetro, reiterando que essa certificação significa que o brinquedo passou pelos testes e verificou-se que não tem nenhum problema de toxicidade para as crianças.

Segundo Oliveira Júnior, muitos pais preferem pagar menos por brinquedos similares, embora isso “gere risco para a criança”. Muitas vezes, esse tipo de produto mostra-se, mais tarde, defeituoso e com problemas. Ele admitiu que é possível encontrar em camelódromos produtos com selo falsificado do Inmetro. Nesse caso, a orientação é denunciar o fato ao site do Inmetro e aos institutos de Pesos e Medidas dos estados, “para que se possa fazer a atuação correta de vigilância de mercado e retirar esses produtos que causam risco”.

Oliveira Júnior destacou que as crianças são muito criativas e sempre encontram um jeito novo de usar os brinquedos. Por isso, sugeriu que, para evitar riscos, os pais sempre verifiquem se elas estão usando o brinquedo corretamente. Mesmo que o produto tenha o selo do Inmetro, é preciso ler as instruções porque, “ na criatividade que têm, as crianças são capazes de fazer coisas inimagináveis”.

Em mais uma edição, o Home Center Ferreira Costa inicia a arrecadação de brinquedos e livros infantis para doações. Os doadores têm até o dia 10 de outubro para realizar a entrega dos livros ou brinquedos, em qualquer home center do grupo, que disponibilizará uma central de coleta especifica para as doações.

Os livros e brinquedos arrecadados serão distribuídos em mais de dez instituições parceiras que estão nas comunidades onde a Ferreira Costa tem atividades.

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“A campanha pretende incentivar a brincadeira infantil e a leitura, com o intuito de estimular a imaginação, pois desenvolve a linguagem oral e escrita, contribuindo para o autoconhecimento e desenvolvimento das crianças”, explica a Ferreira Costa, segundo nota da assessoria de imprensa.

Na Inglaterra, um casal encontrou vários brinquedos da franquia de filmes "Star Wars" em sacos de lixos deixados por vizinhos após uma mudança. Para a surpresa deles, as bugigangas valem 400 mil libras (quase R$ 2,9 milhões) no mercado de colecionadores.

A princípio, o casal não sabia o que fazer com os achados, até que o filho sugeriu entrar em contato com casas de leilões e averiguar quanto poderiam conseguir pelos brinquedos.

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Algumas peças estavam nas embalagens originais, o que contribuiu para aumentar o preço dos objetos. Em entrevista ao jornal The Times, o especialista da casa de leilões Aston’s Auctioneers, Chris Aston, declarou que aquela era a coleção de "Star Wars" mais bonita que havia visto, mesmo que alguns itens estivessem úmidos, devido a maneira como foram embalados.

Aston comentou que, diante dos brinquedos, é como se aquela família tivesse ganhado na loteria. Até o momento, já foram vendidas a estatueta do personagem Jawa, por 27,3 mil libras (R$ 195 mil), e a nave Imperial Star Destroyer, por 32,5 mil libras (R$ 232 mil).

O Home Center Ferreira Costa, empresa atuante no ramo da construção civil, está promovendo mais um 'Natal Solidário' em suas lojas. A iniciativa visa arrecadar brinquedos para crianças carentes.

Para participar, basta escolher uma das cartinhas nas árvores de Natal das lojas, comprar o brinquedo que a criança escolheu e entregar na Ferreira Costa até o dia 30 de novembro. As árvores estarão na entrada das lojas da Imbiribeira, Tamarineira, Garanhuns, João Pessoa, Aracaju e Salvador.

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O Home Center informa que ficará responsável pela entrega de todas as contribuições nas instituições beneficiadas até o dia 18 de dezembro. A campanha visa presentear 930 crianças das seguintes instituições: Associação de Moradores do Vale do Munaau, localizada em Garanhuns; Creche Comunitária Nossa Senhora Boa Viagem, Creche Beneficente Amiguinhos e Lar Paulo de Tarso, situadas no Recife; Instituto Rahamim e Instituto Cultural e Esportivo de Sergipe, localizados no em Aracaju; Associação dos Amigos dos Autistas da Bahia e Associação Cristã de Amparo Social, situados na Bahia; e Aldeias Infantis SOS, em João Pessoa. 

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O sábado (31) foi de celebração para as crianças venezuelanas da etnia indígena Waraos, refugiadas com as suas famílias no centro do Recife desde 2019. Em campanha conjunta da Cáritas Brasileira NE2, em parceria com a Rede De Amor, Fraternidade e Amizade (Projeto RAFA), foram entregues mais de 150 brinquedos aos pequenos refugiados, que apesar da pandemia da Covid-19, não passaram o Dia das Crianças em branco.

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A ação solidária “Doe e faça uma criança feliz” foi organizada pelas entidades locais, e tem o objetivo de sensibilizar a população para a presença e necessidades do povo venezuelano que vem ao Recife. Tudo ocorreu seguindo as orientações e protocolos de segurança contra a Covid-19.

Os presentes foram entregues a aproximadamente 150 crianças, de até 12 anos de idade, em dois momentos distintos. Pela manhã, a ação foi das 9h às 11h, e ocorreu nas casas do povo Waraos, nos bairros de Santo Amaro e Coelhos, no Centro. À tarde, o ponto de distribuição dos presentes foi na área externa da Casa de Direitos, no Bloco E da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), das 14h às 17h. Ao fim da visita na primeira residência, o ancião António Calderón, de 60 anos, chamou a atenção dos convidados e pediu para cantar um canto ancestral sagrado do povo Waraos, em agradecimento à presença de todos.

Segundo Calderón, “essa música só se canta em momentos muito especiais e alegres, e nós somos um povo festivo”. O idoso utilizou um instrumento típico chamado “Jabisanuka”, espécie de chocalho, como apoio.

As crianças Warao ainda não sabem dialogar em português, e usam do espanhol sob o próprio dialeto indígena, mas foram responsivas à presença das equipes. Alegres, receberam os presentes sem timidez, brincaram e pediram atenção nas fotos e vídeos.

O Projeto RAFA propõe iniciativas voltadas aos venezuelanos e dá suporte às famílias imigrantes, com foco no empreendedorismo, investimento e reconhecimento de talentos dessas pessoas. Segundo o idealizador do projeto, Luiz Marcos Nascimento, até agora, seis pequenos empreendedores já foram ajudados financeiramente e com consultoria para levar os seus projetos adiante. Já a Cáritas possui um programa de  migração e refúgio, que assessora as famílias e realiza a sua acolhida direta, conectando-as com as entidades do direito civil no Estado, situando e conscientizando os Waraos. Ambos atuam de forma independente, mas estabelecem comunicação com órgãos estaduais, com a Prefeitura do Recife e com o Ministério Público de Pernambuco, para conseguir realizar um melhor monitoramento da movimentação desses imigrantes.

Ao todo, cerca de 20 famílias são assessoradas. O educador social da Cáritas e ponte de comunicação entre os grupos assessores e os Waraos é um imigrante venezuelano, no Brasil há aproximadamente três anos. Davi Ramos, quando perguntado pelo LeiaJá sobre o monitoramento dos casos da Covid-19 entre o povo indígena, explicou que a capacidade de rastrear o vírus nessa comunidade é muito baixa. “Sei que houve uma morte confirmada, de um senhor de 60 anos, pai de uma mulher Warao na comunidade do Recife. Isso ocorreu há quatro meses, mas é difícil saber se houve mais mortes. A Prefeitura do Recife testou todos os cidadãos venezuelanos sob nossa assessoria, e ao menos quanto à confirmação de casos, ainda não temos positivos”, disse.

Ainda segundo o educador, o povo Waraos está em movimento de diáspora há quase 20 anos. Eles são parte do povo ribeirinho originário de Delta Amacuro, às margens do Rio Amacuro, próximo à fronteira da Venezuela com a Guiana. Apesar da influência da situação socioeconômica na Venezuela, a exploração ilegal e contaminação das terras indígenas, principalmente as ribeirinhas, têm forçado essas famílias a buscar novos lares. Waraos tentam se realocar em um Recife “próspero”. 

O educador social Davi Ramos explica que o povo indígena tem chegado ao Brasil de forma independente, e não foi diferente com os imigrantes no Recife. A maioria está na cidade desde outubro de 2019 ou chegou mais recentemente. “Eles chegaram sozinhos, por conta própria. Faz parte da missão da Cáritas ajudar os mais vulneráveis, então, nós, juntos ao Projeto RAFA, e com o Comitê de Imigrantes e instituições do estado, realizamos o acolhimento dessas pessoas. O Nordeste tem visto muito dessas migrações, principalmente Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Alagoas”, contou o venezuelano.

José Lizardo Moraleda é líder da família que reside em Santo Amaro. Está no Brasil há um ano, mas em Recife, é recém chegado e acaba de completar um mês na cidade. Ele contou que chegou ao Brasil com o apoio das autoridades, e precisou ficar em uma casa de apoio em Pacaraima, na divisa entre Roraima e Venezuela. Apesar de enxergar o Recife como um lugar “próspero”, tem vontade de voltar ao próprio país. “Não vim para cá definitivamente. Tenho vontade de voltar à Venezuela, apesar da situação, sinto falta da minha terra, da agricultura. Somos uma família que sempre trabalhou, e queremos trabalhar, mas no meu país não está acontecendo trabalho. A situação está muito difícil e caótica, e o custo é muito alto. Sinto falta da minha família, e penso em voltar para lá no próximo ano, apesar de tudo”, disse o chefe de família.

Para António Rafael, morador do bairro dos Coelhos, a perspectiva já é outra. De origem rural, na Venezuela, vivia de agricultura ao lado da esposa Irma Ribeiro, uma Warao. O “criollo”, como são chamados os não-indígenas, relata que foi vítima de roubos na sua propriedade no país natal e que, pela situação de vulnerabilidade, o crime é uma opção para muitas pessoas. “Na Venezuela, o custo de tudo é muito alto. Em alguns lugares, cobram as coisas em dólar americano. Quinze dólares um pacote com carne, 10 dólares um fertilizante para a minha terra. Como um indígena pobre, como eu, vai conseguir esse dinheiro para sobreviver? Graças a Deus, aqui em Recife, não passamos fome. Conseguimos comer e temos um lugar para ficar. Espero que surjam oportunidades de trabalho, pois não penso em voltar”, revelou o agricultor.

O depoimento se repetiu conforme os venezuelanos eram ouvidos. A família vizinha de António vive em uma situação ainda mais vulnerável. Com um banheiro e um quarto para sete pessoas, das quais cinco são crianças, os Morales ainda não conseguiram se estabelecer no Estado, e têm recorrido às ruas. Bicui, pai da família, pede por ajuda e diz que tem pedido dinheiro junto aos filhos. “Junto cada R$ 50 e vou comprando o que dá para comer no dia. Os vizinhos ajudam, o meu sobrinho, o meu cunhado. Todo mundo junta o que pede e compra algo para comer. Tenho cinco crianças aqui, então dou atenção ao que precisamos mais. Um leite, pão, frango… Tudo é muito caro para nós. Precisamos muito de ajuda, de trabalho. Quero ter uma ferramenta para trabalhar. Sinto saudade da minha mãe, do meu pai, que ficaram lá, mas eu preciso continuar aqui”, desabafou.

A família Morales ainda não é assessorada pelo Cáritas, nem pelo Projeto RAFA. Eles chegaram recentemente à cidade, e se comunicam com a família estrangeira pelo telefone de uma vizinha, que os dá apoio. As entidades pegaram o contato dos residentes para seguir o procedimento de acolhida.

Nativos digitais, as crianças que comemoram o dia dedicado a elas na data de hoje - 12 de outubro - não conhecem o mundo sem os tablets, internet e toda a gama de conexão e tecnologia que existe atualmente. Chamada de geração alfa, as crianças nascidas a partir de 2010 ainda sonham em ser médico ou dentista quando crescerem, mas, como o Rubens Benith Belo, de 6 anos, também querem fazer robô.

“Quero ser dentista como minha irmã, quero ser médico e ser mecânico para consertar carros. Mas, também quero fazer robô”, disse o garoto, que é irmão gêmeo da Lorena, que quer ser dentista. “Porque gosto de mexer no dente!”, disse a menina.

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Enquanto não crescem, os irmãos gostam de brincar de boneco, boneca, lego, jogos de tabuleiro, mas, como a maioria das crianças dessa geração, adoram uma tela e gostam dos jogos digitais. “Gosto de encontrar o meu irmão no jogo do Roblox [jogo online]. Gosto de assistir desenho, mas também de brincar de mico [jogo de baralho]. Acho o mundo maravilhoso, mas tenho medo de gente malvada. Não gosto da pandemia, nem das queimadas, não acho legal”, opinou Lorena, que contou ainda que pediu uma boneca de presente de Dia das Crianças, já que “dá para inventar mundos, como se estivesse montando um filminho.”

O irmão contou que também pediu um boneco “porque ele tem máscara”. E continuou: “Gosto de brincar de Lego, aí eu monto coisas, eu sou criativo. Também gosto de jogar Roblox e de ver filmes na TV. Acho o mundo legal, mas é meio malvado, porque tem ladrão e ladrão que mata policial”, disse Rubens.

A mãe dos gêmeos, a professora Angélica dos Santos Benith Belo, disse que eles acham engraçado quando conta que na infância dela não existia celular. “A tecnologia para eles é uma realidade, mas não entendem quando a gente fala, por exemplo, que na nossa época não tinha celular, que não tinha isso ou aquilo, eles acham engraçado porque eles já nasceram na era digital”.

Apesar de eles gostarem de jogos digitais, ela disse que coloca limite no tempo de tela. “Com relação à tecnologia, se a gente não colocar um limite, eles querem o tempo todo ficar com o tablet, mas a gente está sempre de olho e explica que tem que ser com moderação”.

também mãe de uma bebê de um ano, Angélica espera que no futuro suas crianças sejam pessoas de bem. “Imagino um futuro no qual eles possam fazer o que quiserem, no sentido de ter a profissão que quiserem, e eu imagino que serão pessoas de bem, engajadas, porque a gente tenta, de toda a maneira, criar com apego e com carinho para que eles não sintam necessidade de buscar fora de casa alguma coisa para eles. A gente tenta criá-los com empatia, ensinando a se colocar no lugar do outro.”

Futuro da geração alfa

Assim como a Angélica, a relações públicas Lays Ribeiro, mãe do Vincenzo, espera um futuro mais empático para o seu filho viver. “Um futuro em que a escolha do gênero não interfira em que somos, em 2020 ainda vivemos com estereótipos. E que a educação dada agora o ajude a ser emocionalmente saudável e que busque para si sempre o melhor. E que o sucesso tão procurado por todos, seja em se sentir bem, estar com alguém que goste e amar o que ele faça.”

O pequeno Vincenzo, de 4 anos, também falou que gosta de jogos digitais, mas ainda de outras brincadeiras. “Gosto de montar o parque do Jurassic World, com muitos dinossauros”. Quando perguntado sobre o que acha do mundo em que vive, ele ainda não tem noção das malícias, e responde: “Gosto muito de tomar sol lá fora”. Sorte do Vincenzo, que quer ser paleontólogo e pescador.

A mãe dele conta que ele vê o mundo como uma grande brincadeira. “No dia a dia lidamos as tarefas como missões, para que possa ter noção de responsabilidades. Não ligamos noticiários, então ele não sabe o que está acontecendo lá fora exatamente. Sabe os porquês da restrição de não sair de casa, e de nós cuidarmos para não passar o vírus aos avós”.

Lays conta ainda que as telas são usadas com cautela, mesmo em tempos de isolamento. “Tem dias que passam um pouco do combinado, mas vemos claramente que a restrição de telas ajuda a ter criatividade, proatividade e desperta o livre brincar. Como consequência, tenho uma criança mais ativa e que interage com todos ao redor, é muito curiosa, menos ansiosa e irritada”, detalhou.

“A geração denominada alfa já nasceu com a tecnologia inserida em seu contexto diário, mas, se bem estimuladas, também adoram o brincar desconstruído”, afirma a pedagoga Elisabete da Cruz, que tem especialização em educação transdisciplinar e é autora de literatura infantil e infantojuvenil. “O que observo é este brincar precisa ser mais instigante. Elas não gostam do jogo pronto, mas da possibilidade de criar suas próprias regras. São mais autônomos e frequentemente desafiadores.  Precisam de outros estímulos que estimulem seu lado criativo e imediatista."

É o que também pensa a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano. “A criança precisa se pautar pelo toque, pela leitura do corpo, das expressões e das atitudes do outro. A lição mais importante que os pais podem ensinar aos filhos pertencentes a geração alfa é a de saber equilibrar as relações tecnológicas e presenciais, entender que não podemos banir a tecnologia de nossas vidas , mas fazer dela ferramenta que nos ajuda a ler o mundo”, aconselha.

Tecnologia, infância e pandemia

Como a tecnologia faz parte dessa geração, cabe aos pais o papel de não cercear, e sim, auxiliar os seus filhos a utilizar a tecnologia com equilíbrio, defende Viviani.  “Os pais podem ensiná-los a estabelecer uma relação de “usuário e consumidor consciente” dos meios tecnológicos desde cedo, pois eles impactam diretamente nas relações sociais e acadêmicas que os filhos estabelecerão por toda a vida.”

A neuropsicopedagoga explica que, devido a intensa influência tecnológica, as crianças alfa são muito inteligentes, curiosas, multitarefas e tem intensa necessidade de interagir, inventar e se conectar. “Boa parte das brincadeiras são realizadas por meio da tecnologia, ou seja, os amigos podem ser virtuais ou não, mas o meio de relação entre eles é o mesmo: a tecnologia,”

A pandemia intensificou o uso das tecnologias e a sala de aula virou a tela do computador, tablet e celular. Esse “novo normal” para as crianças pode mudar a relação delas com o mundo. “O período de quarentena vivenciado por todos nós aumentou consideravelmente o “tempo de tela” de adultos e crianças, gerando alguns problemas que são notados de perto por todos: a exposição intensa gera dificuldades de concentração, atenção, memória e irritabilidade, problemas ocasionados pelo isolamento social e também pela instabilidade do sono”, disse.

“A tecnologia, nesse caso, nos possibilitou algumas situações que eram feitas presencialmente. A viabilização dessas situações por meio da tecnologia foi o que nos permitiu continuar, mesmo que em adaptação, algumas atividades essenciais do nosso cotidiano”, destacou a pedagoga especialista em Gestão e Docência no Ensino de EaD [educação a distância], Regina Madureira.

Para Regina, esse período de pandemia vai se refletir no futuro das crianças. “Temos que considerar as mudanças na rotina, a incerteza – não só da criança, mas dos adultos que convivem com ela – enfim, teremos impactos no futuro, que podem ser positivos ou de melhoria para os seres humanos.”

Na opinião da Elisabete da Cruz, o uso das tecnologias pelas crianças não é responsável por despertar inseguranças. “Nesse isolamento, as dificuldades, a ausência do convívio dos amigos e familiares pode gerar inseguranças, medos e até aflorar outras emoções no futuro, o uso da tecnologia não, ela faz parte do contexto desta geração alfa e para eles é apenas uma ferramenta”, afirmou.

“O que não podemos perder de vista é que somos seres humanos geneticamente sociais e apesar dos relacionamentos interpessoais se darem também por meio da tecnologia, necessitamos do afeto físico. Nossas crianças precisam ser educadas também para se relacionar de forma física. O afeto ultrapassa as telas de computadores e dispositivos móveis”, ressaltou a neuropsicopedagoga Viviani Zumpano.

Conteúdos infantis e tempo de tela

Nem herói, nem vilã, as telas devem ser vistas como uma realidade, apontaram as especialistas. Mas o que muito se discute entre os pais é se limitar o tempo de tela é necessário. A pedagoga Elisabete destaca a importância da família para estabelecer regras.

“A criança não tem discernimento do que é bom para ela, a família é seu norteador, os limites são necessários para seu crescimento como ser humano. Não existe uma quantidade de horas pré determinadas, porque cada família possui sua própria rotina. Acredito no equilíbrio. Brincar, comer, se exercitar, usar o tablet ou celular, assistir a um filme, ler um livro. A vida tem nos mostrado que o equilíbrio é o caminho. Opte pelo equilíbrio e não deixe de acompanhar as atividades que a criança tem tido acesso”, aconselha.

A pedagoga Regina Madureira completa que é preciso orientar e otimizar. “O tempo precisa ser de qualidade, principalmente com os recursos tecnológicos. Não podemos só focar na tecnologia e deixar as outras atividades como brincadeiras que estimulem coordenação motora e lateralidade, por exemplo. O desenvolvimento infantil precisa ser holístico e diversos fatores precisam ser considerados para termos um processo sólido e de efetividade para facilitar esse processo das crianças.”

Para as especialistas, é necessário pensar também no conteúdo a ser acessado pelas crianças. “Estar atento, acompanhar, buscar informações sobre a programação, limitar acessos e principalmente fazer parte disto. Ser presente, se familiarizar com o que está sendo o centro de interesses da criança, participar quando possível desta experiência e oferecer também possibilidades de conteúdo”, disse Elisabete, que ainda orienta aos pais a utilizarem ferramentas de moderação.

“Hoje existem centenas de plataformas, sites, blogs, empresas de projetos educativos e outras infinidades de recursos facilmente encontrados na internet para dar este suporte, até a contratação de um profissional especializado para estas orientações.”

Construir uma relação saudável das crianças com a internet é possível, concorda  Regina. “Estar junto à criança nas atividades, entender o propósito delas, se conectar com as crianças. Todos os momentos são únicos porque são momentos de orientação para o uso efetivo e consciente da tecnologia, tendo em mente o propósito dela que é ser uma ferramenta para facilitar e servir o ser humano."

Outro conselho da pedagoga Elisabete é usar a tecnologia a seu favor promovendo atividades fora da tela, mas usando suas referências. “Frequente mais a cozinha, faça receitas encontradas nos aplicativos e coloque a criança para cozinhar com você, faça atividades manuais, brincadeiras, jogos. A felicidade está nas coisas simples, então, descomplique. Exercite o equilíbrio porque não existe receita pronta. Cada criança é um ser único, e independente de sua geração, precisa de afeto e proteção.”

Até 15 de outubro, o Home Center Ferreira Costa, empresa especializada na venda de materiais de construção, recebe livros para doação a crianças em situação de vulnerabilidade. A ação visa oferecer aos pequenos a oportunidade de acompanhar obras literárias, bem como brinquedos em condições de uso também estão sendo arrecadados.

As doações devem ser feitas em qualquer loja da Ferreira Costa. Os livros serão enviados ao Centro Especializado de Atendimento à Criança (CEAC), localizado na Rua Capitão Waldemar Viana, 38, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Confira, no site da companhia, os horários de atendimento e endereços das unidades.

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O distanciamento social e o respeito às normas de segurança estabelecidas por espaços públicos no período de reabertura de locais de convivência coletiva são tão importantes para prevenir o novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19, quanto a correta utilização de máscaras e a lavagem das mãos ou utilização do álcool gel. No entanto, não é raro encontrarmos situações em que as regras criadas para proteger a saúde coletiva são negligenciadas. 

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Neste sábado (29), a equipe do LeiaJá circulou pelos parques 13 de Maio, da Jaqueira e Santana, no Recife, onde de acordo com normas determinadas pelo Governo do Estado, é permitido realizar exercícios físicos utilizando máscara e respeitando o distanciamento nas pistas de corrida. Os equipamentos de ginástica individual e parques infantis, no entanto, seguem com sua utilização proibida e estão interditados. 

Apesar disso, durante o período em que a equipe de reportagem esteve fazendo imagens nos parques, foram flagradas pessoas sem máscara circulando pelas áreas comuns. Também encontramos, no Parque Santana, crianças utilizando brinquedos que deveriam estar interditados. 

O Parque Santana é administrado pela Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer da Prefeitura do Recife, enquanto os parques da Jaqueira e 13 de Maio são de responsabilidade da Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb). 

Procurada pelo LeiaJá, a secretaria enviou uma nota afirmando que os parques seguem com os brinquedos interditados por fitas zebradas para indicar a proibição ao uso, mas a sinalização é frequentemente ignorada pela população. Já a Emlurb afirmou que, sobre a fiscalização, “foi feito um reforço esta semana na Jaqueira e no 13 de Maio, onde há menos colaboração por parte das pessoas”. Confira a nota na íntegra:

“A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer informa que os parques infantis do Parque Santana contam com sinalização informando que o espaço está interditado. Além de fita zebrada, os balanços ficam enrolados, indicando o uso proibido. No entanto, o que acontece com frequência, é que a população ignora a sinalização, arrancando as fitas, que são repostas diariamente, e desenrolando os balanços. A gestão reforça a necessidade da colaboração da população no controle da pandemia da covid-19.

A Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) informa que os parques citados e que estão sob a responsabilidade do órgão (Jaqueira e 13 de Maio) estão com os equipamentos interditados conforme decreto, porém, os usuários desses parques não colaboram com a regra e retiram o material usado para a  interdição. Foi feito um reforço esta semana na Jaqueira e no 13 de Maio, onde há menos colaboração por parte das pessoas.”

LeiaJá também

--> Covid-19 : Pernambuco registra 1.005 novos casos da doença

Sabrina Sato e Duda Nagle publicaram novos registros da filha, Zoe, durante a quarentena e, claro, chamaram a atenção dos seguidores no Instagram. Seguindo os passos da mamãe fashionista, Zoe apareceu com um penteado divertido no cabelo e uma roupinha para lá de estilosa.

Mostrando que é mãe-coruja, Sabrina brincou: "Minha cara ela!". Duda também se derreteu pela filha e escreveu na legenda da foto: "A coisa mais linda da minha vida", disse o ator.

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Para completar, Sabrina entregou uma curiosidade sobre os bonecos de Zoe ao mostrar a pequena com seu brinquedo, apelidado de Zildo. "Aqui em casa, todas as bonecas começam com Z!".

Entre diversos comentários de famosos, Giovanna Ewbank chamou a atenção ao comentar de forma bem-humorada sobre o filho que está à espera."Aiiiiiiiiiiii como ela tá linda!!!!!! Então ela vai ser mto amiga do Zyan".

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Inspirada na tradicional campanha dos Correios, que incentiva que cidadãos realizem os desejos descritos em cartas ao Papai Noel por crianças de todo o Brasil, a Ferreira Costa também está com uma ação solidária neste ano. Em todas as lojas da rede, há árvores de Natal repletas de pedidos de meninos e meninas atendidos por ONGs do Nordeste. Até o dia 10 de dezembro, serão recolhidas as doações, que serão entregues pela empresa para cerca de 900 crianças, em Pernambuco, Bahia, Sergipe e na Paraíba.

As árvores de Natal estão montadas na entrada das lojas da Imbiribeira, Tamarineira, Garanhuns, João Pessoa, Aracaju e Salvador e as crianças contempladas ficam em instituições próximas a essas localidades. Entre os dias 17 e 21 de dezembro, a Ferreira Costa fará a entrega de tudo que foi arrecadado.

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Confira a lista de instituições beneficiadas:

Pernambuco

Casa da Madalena

Casa Vovô Geralda

CCB Social

Creche Beneficente Macônica Marta de Abreu Cavalcanti

Bahia

Associação Cristã de Amparo Social

AMA

Associação Amor ao Próximo

Paraíba

Casa da Criança com Câncer

Sergipe

GAAC – Grupo de Apoio a Criança com Cancêr

Lar da Zizi

Sociedade e Creche Ação Social Almir do Picolé

Com informações da assessoria

Antônia de Albuquerque Vidal, de 5 anos, está encantada com suas novas bonecas. Diagnosticada com atrofia muscular espinhal, doença rara e degenerativa que afeta os neurônios e interfere na parte motora, ela ganhou da tia uma boneca Barbie cadeirante no final de setembro. No começo do mês, foi presenteada pela enfermeira que a acompanha com uma versão da boneca que usa uma prótese.

Os modelos da Barbie estão entre os brinquedos inclusivos que chegaram ao mercado neste ano. Os gibis também se atualizaram, com lançamento de revistas da Turma da Mônica com personagem autista e outro diagnosticado com epilepsia. A distrofia muscular de Duchenne também foi abordada pelos quadrinhos.

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A Lego desenvolveu peças em braille e lançou para ser utilizado em escolas por crianças cegas ou com baixa visão. "As Barbies são o xodó. Quando brinca com as amigas, ela fala: 'Não deixa cair, cuidado para empurrar'. A cadeira tem freio, trava e cinto", diz a mãe de Antônia, a engenheira de produção Bruna Vidal, de 30 anos.

Bruna conta que a filha só tinha visto personagens cadeirantes em desenhos e livros, mas nunca em brinquedos. "Quando ela viu, foi o máximo. Também foi para a gente, porque eu tive a boneca Barbie, minha irmã teve, ela representa a infância das meninas. É importante ter essa opção, porque a criança precisa se enxergar na sociedade e no mundo como uma pessoa comum, para que ela não se sinta diferente."

As bonecas foram lançadas em março e a marca recebeu elogios de crianças e adultos, diz Marcela Morales, gerente sênior de marketing da Barbie da América Latina. "A variedade da linha é criada para inspirar as garotas a contar mais histórias e encontrar uma boneca com quem elas possam se identificar. Nós, como marca, podemos promover diversos tipos de discussão, como falar sobre deficiências físicas ao incluí-las em nossa linha de bonecas fashion, trazendo uma visão ainda maior e multidimensional de beleza e de moda."

Raphael Martins Amaral, de 7 anos, ganhou uma cadeira de rodas da Hot Wheels de uma amiga de sua mãe, a auxiliar administrativo Natália Cristina Martins dos Reis, de 35 anos. "Ela falou: 'Agora, meus amigos da AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente) podem ser radicais." O brinquedo é inspirado no atleta norte-americano Aaron Fotheringham, conhecido como Wheelz, que faz acrobacias usando cadeira de rodas.

O menino tem distrofia e faz exames genéticos para determinar qual é o tipo. Neste ano, participou de eventos com Edu, personagem da Turma da Mônica que tem distrofia muscular de Duchenne e já apareceu em duas edições do gibi neste ano.

"Participamos da exposição do personagem na Paulista. O gibi trata da distrofia e ele passa a entender melhor. Algumas horas, ele fica triste, mas, com os brinquedos, todo mundo acaba brincando junto", conta a mãe.

Bullying

Coordenadora de Terapia Ocupacional Infantil e Adulto da AACD, Lina Borges diz que as crianças "nascem programadas para brincar" e destaca que esses brinquedos não são voltados só para quem algum tipo de deficiência. "Vai ter empatia, autoestima e identificação, mas o objetivo é atingir pais, padrinhos e tios que dar esse brinquedo de presente para criança que não tem deficiência, para que faça parte da vida. Quando for fazer a representação e o jogo simbólico para colocar na sua realidade, isso estará melhor elaborado e não terá bullying."

Mãe de Iker Gomes de Oliveira, de 9 anos, a professora de espanhol Cecília Barrau Valda, de 38 anos, soltou a criatividade e confeccionou brinquedos para o filho, com encurtamento de membros. "Fiz um boneco de crochê do jeitinho dele, há três ou quatro meses, para ele sentir que é bonito do jeito que é." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última quinta-feira (10), cerca de 11 mil brinquedos, estimados em uma tonelada, foram apreendidos em dez estabelecimentos comerciais na região central de São Paulo. A ação faz parte de uma operação da Polícia Civil de São Paulo batizada de "Toy", que atua no combate ao comércio de brinquedos falsificados e fora das normas exigidas de segurança.

As investigações tiveram o apoio de algumas marcas que são vítimas dessas falsificações. Entre as apreensões estão a de brinquedos com peças pequenas, que as crianças podem engolir, e outras sem identificação, que podem ser tóxicas.

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O Dia das Crianças é a época do ano em que os brinquedos são os produtos mais procurados pelos pais nas lojas de varejo. O ideal é que na busca tenha-se o cuidado de comprar presentes que não sejam falsificados e que tenham certificação do Inmetro.

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