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A desaceleração da inflação de alimentos da primeira para a segunda quadrissemana de abril deve confirmar um movimento gradual neste sentido até o final do mês, puxando um recuo no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), avalia o coordenador do indicador e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Paulo Picchetti. "O destaque é o grupo Alimentação, que está dando uma desacelerada e, na minha leitura, dá continuidade a essa trajetória para fechar o mês com o indicador perto de 0,50%".

Na segunda prévia do mês, divulgada nesta terça-feira, 16, o IPC-S teve alta de 0,65% ante 0,71% na quadrissemana anterior. O grupo Alimentação, no mesmo período, passou de 1,49% para 1,37%.

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"O tomate pelo menos parou de subir, a cebola deu uma leve acelerada", exemplificou. Chamado atualmente de "vilão da inflação", o tomate teve alta de 15,09% no resultado mais recente, ante 15,90% na primeira prévia de abril, e continua como o item que exerce maior pressão de alta. "Ele está num patamar alto e, mesmo que zere em termos de inflação, tem um acumulado muito grande nos últimos meses. Não dá para dizer que os preços vão cair significativamente", comentou Picchetti, explicando o motivo de, mesmo com a desaceleração, itens in natura seguirem como influência positiva no índice. O tomate encabeçou o ranking das maiores pressões, seguido de três itens relacionados com alimentação: batata-inglesa (de 12,54% para 17,65%), refeições em bares e restaurantes (de 0,72% para 0,65%) e cebola (de 23,99% para 16,92%).

"Há uma expectativa de desaceleração gradual principalmente em Alimentação", comentou. Além disso, outro movimento que deve ser observado até o fim do mês é o aumento do preço dos medicamentos, que foi autorizado, e deve entrar aos poucos no índice. "Não imagino grandes surpresas até o final de abril", disse o economista.

O efeito da desoneração da cesta básica para os preços ao consumidor, cinco semanas após o seu anúncio, é "bem inferior" ao desejado e ao que representaria um repasse integral, avaliou Picchetti. De acordo com ele, é "difícil separar a queda nos preços dos produtos com o próprio fundamento do mercado". Ele exemplifica com o caso das carnes bovinas, por exemplo, que já vinham em queda antes do anúncio da desoneração. "O item que mais caiu, da primeira quadrissemana para a segunda, foi óleo de soja (de -3,68% para -5,21%) e é difícil separar essa queda do próprio fundamento do mercado, pois soja é uma commodity que está em queda", disse.

O grupo que teve a principal contribuição para o resultado do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que desacelerou de 0,71% para 0,65% da primeira para a segunda quadrissemana de abril, foi Alimentação, informou nesta terça-feira, 16, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A inflação desta classe de despesa saiu de 1,49% para 1,37% no período, puxada pelo comportamento do preço das frutas, que recuou de 6,19% para 5,57%. Apesar disso, o tomate, tido como o atual "vilão da inflação", continua como o produto com maior influência positiva no índice. Na segunda quadrissemana do mês, os preços do tomate desaceleraram, mas continuam com alta de 15,09%, ante 15,90% na primeira prévia do mês.

Desde a segunda quadrissemana de janeiro até agora, o tomate não saiu do grupo de produtos que exercem a maior influência para a alta da inflação medida pelo indicador, variando de posição - às vezes em primeiro lugar, outras perdendo para itens como a gasolina. Três meses depois, o produto encabeça o ranking, seguido de três itens relacionados à alimentação: batata-inglesa (de 12,54% para 17,65%), refeições em bares e restaurantes (de 0,72% para 0,65%) e cebola (de 23,99% para 16,92%). Aluguel residencial, que teve alta de 0,64% contra 0,75% na leitura imediatamente anterior, fecha a lista.

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Do outro lado, continua liderando as maiores influências negativas o item passagem aérea, que saiu de -13,13% para -11,32%. Na sequência vêm alcatra (de -5,27% para -5,24%), costela bovina (de -3,20% para -4,47%), óleo de soja (de -3,68% para -5,21%) e frango inteiro (de -0,47% para -2,22%).

Grupos

Ajudando a puxar o IPC-S para uma alta menor do que a registrada no início do mês, outros quatro grupos registraram decréscimo em suas taxas de variação, além de Alimentação. Em Habitação (de 0,73% para 0,62%) o destaque foi o desempenho do item empregada doméstica mensalista (de 1,42% para 1,10%). Já em Comunicação (0,31% para 0,24%), Vestuário (0,46% para 0,40%) e Educação, Leitura e Recreação (0,06% para -0,05%), a FGV chama a atenção para a o comportamento dos preços de tarifa de telefone residencial (0,05% para -0,46%), roupas (0,69% para 0,54%) e show musical (2,06% para -0,48%), respectivamente.

No movimento contrário, Saúde e Cuidados Pessoais (0,57% para 0,60%), Despesas Diversas (0,25% para 0,28%) e Transportes (0,26% para 0,28%) apresentaram aceleração nos preços, com influência dos itens medicamentos em geral (0,61% para 0,91%), serviço religioso e funerário (0,49% para 0,63%) e tarifa de táxi (-1,28% para 0,43%).

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), recuou em cinco das sete capitais pesquisadas da terceira quadrissemana de março para o fechamento do mês. No geral, o IPC-S registrou variação de 0,72% no período encerrado no dia 31 de março.

Regionalmente, o IPC-S encolheu em Salvador (de 0,86% para 0,83%), Brasília (0,95% para 0,71%), Porto Alegre (de 1,10% para 1%), Recife (de 0,89% para 0,52%) e São Paulo (de 0,54% para 0,49%).

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Registraram variação positiva Belo Horizonte (de 0,63% para 0,72%) e Rio de Janeiro (de 0,74% para 0,81%).

A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será feita no dia 9 de abril.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,72% no encerramento do mês de março, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV), nesta segunda-feira. O resultado representa uma aceleração de preços na comparação com a última leitura de fevereiro, quando o índice registrou alta de 0,33%.

Na comparação com a terceira quadrissemana de fevereiro, houve recuo do IPC-S, que apresentou, na ocasião, alta de 0,78%. No acumulado de 12 meses até março, o indicador acumula alta de 6,16% e, no ano, de 2,07%. O índice de março ficou dentro do intervalo das previsões apuradas pelo AE Projeções, que iam de 0,65% a 0,87%, mas levemente abaixo da mediana projetada, de 0,73%.

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Das oito classes de despesas analisadas, seis registraram decréscimo em suas taxas de variação de preços, da terceira quadrissemana do mês para a quarta: Transportes (de 0,60% para 0,34%), Alimentação (de 1,42% para 1,31%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,32% para 0,24%), Comunicação (de 0,48% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,59% para 0,51%) e Despesas Diversas (de 0,19% para 0,18%).

Por sua vez, registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços: Habitação (de 0,65% para 0,74%) e Vestuário (de 0,68% para 0,81%). O IPC-S divulgado nesta manhã pela FGV é referente aos preços coletados entre os dias 1º e 31 de março.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), subiu em cinco das sete capitais da segunda para a terceira quadrissemana de março. No geral, o IPC-S registrou variação de 0,78% no período encerrado no dia 22 de março.

Regionalmente, o IPC-S subiu em Salvador (de 0,64% para 0,86%), Belo Horizonte (de 0,49% para 0,63%), Rio de Janeiro (de 0,48% para 0,74%), Porto Alegre (de 0,92% para 1,10%) e São Paulo (de 0,40% para 0,54%).

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Registraram variação negativa Brasília (de 0,97% para 0,95%) e Recife (de 1,00% para 0,89%). A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S será feita no dia 2 de abril.

A tarifa de eletricidade residencial, desde o anúncio do corte na conta de luz anunciado pela presidente Dilma Rousseff em janeiro, figurou como a maior pressão negativa no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No final de fevereiro, contudo, a tarifa de energia começou a diminuir sua queda e, pela primeira vez, na leitura da terceira quadrissemana de março, divulgada nesta segunda-feira, deixou a lista das cinco maiores influências de baixa na inflação. Da segunda para a terceira quadrissemana do mês, a tarifa de eletricidade residencial saiu de queda de -4,99% para -0,20%.

O comportamento do item foi responsável pelo avanço na taxa do grupo Habitação, que saiu de 0,04% na quadrissemana anterior - primeiro resultado positivo também desde a redução da tarifa de energia - para 0,65%. A variação do grupo foi a maior registrada no período em que o IPC-S foi de 0,63% para 0,78%.

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O grupo Alimentação, o mais numeroso dos que compõem o indicador, também acelerou, ao sair de 1,39% para 1,42%. A FGV destaca no grupo o comportamento das frutas (2,20% para 3,85%).

Além de Alimentação e Habitação, também registraram acréscimo nas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,53% para 0,59%), Vestuário (0,51% para 0,68%), Comunicação (0,40% para 0,48%) e Educação, Leitura e Recreação (0,31% para 0,32%), com destaque, respectivamente, para os itens medicamentos em geral (0,14% para 0,44%), roupas (0,58% para 0,71%), pacote de telefonia fixa e internet (0,63% para 1,40%) e show musical (3,02% para 3,13%).

Já os dois grupos que desaceleraram na terceira quadrissemana do mês ante a segunda foram Transportes (0,78% para 0,60%) e Despesas Diversas (0,26% para 0,19%). No primeiro caso, a responsável foi a gasolina, que diminuiu a alta (de 1,88% para 1,83%). No segundo caso, a desaceleração nos preços dos cigarros (0,07% para 0,00%) é o destaque.

Entre as maiores pressões de alta no indicador, além da gasolina, estão refeições em bares e restaurantes (de 0,93% para 1,06%), tomate (9,31% para 9,79%), cebola (17,41% para 22,40%) e empregada doméstica mensalista (de 1,35% para 1,46%).

Já no movimento contrário, das maiores influências negativas, estão contrafilé (-4,89% para -6,33%), passagem aérea (de -3,83% para -5,71%), licenciamento - IPVA (-1,17% para -1,26%), alcatra (-2,41% para -3,48%) e tarifa de táxi (estável em -1,42%).

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) avançou em seis das sete capitais analisadas da primeira quadrissemana de março para a segunda, período em que o indicador variou de 0,52% para 0,63%, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Em São Paulo, o IPC-S saiu de 0,30% na primeira quadrissemana de março para 0,40%, Porto Alegre foi de 0,71% para 0,92% e o Rio de Janeiro saiu de 0,34% para 0,48%. No Recife passou de 0,92% para 1,00%, em Belo Horizonte saiu de 0,31% para 0,49% e em Brasília passou de 0,81% para 0,97%. Salvador registrou a única queda, passando de 0,73% para 0,64%. O IPC-S da segunda quadrissemana de março foi calculado entre os dias 16 de fevereiro e 15 de março.

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Anunciada pela presidente Dilma Rousseff no dia 8, a desoneração de tributos de produtos da cesta básica não teve impacto direto na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), da Fundação Getulio Vargas (FGV). "De imediato, essas desonerações ainda nem de perto se fizeram sentir no índice", disse o coordenador nacional do IPC-S, Paulo Picchetti. O resultado do indicador na segunda quadrissemana de março, a primeira leitura que abrangeu a desoneração em vigor, mostrou avanço de 0,63% ante 0,52% na anterior. No grupo Alimentação, a taxa de variação no período ficou positiva em 1,39%, igual à registrada na primeira quadrissemana do mês.

De acordo com o economista, há movimentos divergentes entre os produtos que foram beneficiados pela desoneração. "Há alguns subindo de preço, outros em queda, mas esses já vinham em queda por uma tendência própria dos seus mercados. Os efeitos da medida não estão nem um pouco claros, nem em termos de intensidade nem de tempo", afirmou Picchetti.

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Todos os itens desonerados respondem por aproximadamente 4,5% do IPC-S, de acordo com a ponderação feita pelo economista. Se toda a redução de tributos anunciada fosse repassada integral e instantaneamente, a redução seria de 0,60 ponto porcentual. "Já passou uma semana e não temos nada muito claro. Pode acontecer alguma coisa ainda para frente, mas não é o que vimos logo de saída."

O resultado do IPC-S desta quadrissemana fez com que o economista se definisse como "menos otimista". "Mas foi pouco tempo para ver quais serão esses movimentos todos", afirmou.

A dúvida quanto ao possível efeito da desoneração traz incertezas para a projeção da inflação em março. "Tem essa questão ainda de ter algum tipo de ameaça do Ministério da Fazenda de que, se o repasse não for dado, vai fazer alguma coisa que ninguém sabe o que é", disse Picchetti. "É algo muito importante para o governo nesse momento. Eles querem ver funcionar."

Produtos

Foram oito produtos desonerados pela presidente, que representam dez itens no IPC-S, já que as carnes estão subdividas em três grupos pelo economista. Carnes bovinas caíram 1,44%, mas já estavam em queda (1,1% na quadrissemana anterior). "Não dá para saber se é efeito da desoneração, por exemplo, ou intensificação da queda na continuidade do que vinha acontecendo", explicou Picchetti. Carnes suínas e pescados frescos, na mesma base de comparação, subiram 0,93% e 1,55%, respectivamente.

Café em pó estava subindo (0,19%) e na segunda quadrissemana de março apresentou variação de 0,01%, o que poderia coincidir com a desoneração. Já manteiga continuou em movimento de alta (0,60%), apesar de ter desacelerado do 1,81% na leitura anterior. Açúcar e óleo de soja continuaram em queda. O açúcar passou de -1,85% para -2,19%, aumentando a queda, enquanto óleo de soja foi de -1,13% para -0,92%, reduzindo a variação.

Papel higiênico estava em 0,69% e acelerou para 0,86%, assim como sabonete, que subiu de 0,01% para 0,29%. Creme dental, que já vinha em queda, acentuou a deflação de -1,70% para -2,27%. "Há vários componentes que entram no preço e temos sinais contrários", afirmou Picchetti.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), avançou em quatro das sete capitais analisadas na quarta quadrissemana de fevereiro. O indicador passou de 0,26% na terceira prévia do mês para 0,33% na leitura do fechamento de fevereiro.

Registraram acréscimo nas taxas de variação as cidades de São Paulo (de 0,13% na terceira quadrissemana do mês para 0,21% na quarta), Porto Alegre (de 0,40% para 0,56%), Rio de Janeiro (de -0,04 para 0,08%) e Recife (de 0,54% para 0,64%). Já as capitais que apresentaram desaceleração no índice foram Salvador (de 0,57% para 0,55%) e Belo Horizonte (de 0,12% para 0,05%). Brasília ficou estável em 0,60%.

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Das oito classes de despesa que compõem o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação da terceira quadrissemana de fevereiro para o fechamento do mês. O comportamento dos grupos fez com que o indicador acelerasse de 0,26% na terceira quadrissemana para 0,33% na quarta. A tarifa de eletricidade residencial foi um dos destaques: apesar de continuar no terreno negativo, diminuiu a queda. Do outro lado, a gasolina acelerou no fechamento do mês e teve a maior influência positiva.

A própria FGV previa que o IPC-S ficasse em 0,20% na análise do mês cheio, ou até abaixo dessa projeção. O mercado, consultado pelo AE Projeções, também esperava IPC-S de fevereiro mais baixo, entre 0,10% e 0,30%.

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O destaque nos grupos que tiveram um acréscimo em suas taxas de variação foi Habitação, que desacelerou a queda, de -1,87% para -1,28%. O resultado foi pressionado pela redução da tarifa de eletricidade residencial, que saiu de uma queda de -17,24% para -13,91%. Na leitura anterior, o item tarifa de energia tinha acentuado a queda, na comparação com a segunda quadrissemana do mês. Mesmo com o resultado do fim de fevereiro, a tarifa de energia segue como principal item que exerceu influência negativa no indicador.

Registraram acréscimo também nas taxas de variação os grupos Transportes (0,93% para 1,22%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,47% para 0,60%) e Comunicação (0,21% para 0,33%). A FGV destaca, para cada um dos grupos, o comportamento dos itens gasolina (3,60% para 5,02%), medicamentos em geral (-0,14% para 0,15%) e tarifa de telefone residencial (0,59% para 0,92%).

Em contrapartida, verificaram decréscimo os grupos Educação, Leitura e Recreação (1,15% para 0,31%), Alimentação (1,48% para 1,33%), Despesas Diversas (1,88% para 0,85%) e Vestuário (-0,20% para -0,32%). Os destaques em cada uma das classes de despesa foram os itens cursos formais (1,53% para 0,00%), hortaliças e legumes (12,39% para 10,39%), cigarros (3,30% para 1,02%) e calçados (-0,16% para -0,51%).

Com a maior influência de alta no mês, da terceira quadrissemana para a quarta, aparece a gasolina. Na sequência, estão refeições em bares e restaurantes (de 1,39% para 1,44%), tomate (de 19,03% para 13,40%), empregada doméstica mensalista (de 1,26% para 1,68%) e taxa de esgoto residencial (de 1,35% para 1,90%).

Entre os itens que fizeram maior pressão negativa estão a tarifa de eletricidade residencial, o condomínio residencial (-3,94% para -2,52%), a passagem aérea (-11,00% para -9,82%), o mamão papaia (de -9,66% para -10,84%) e o licenciamento - IPVA (estabilidade em -1,12%).

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), desacelerou nas sete capitais analisadas na terceira quadrissemana de fevereiro. O indicador passou de 0,55% na segunda quadrissemana do mês para 0,26% na leitura mais recente.

Salvador saiu de uma taxa de 0,72% na segunda quadrissemana para 0,57%, Brasília foi de 0,83% para 0,60%, Belo Horizonte passou de 0,61% para 0,12%, Recife desacelerou de 0,73% para 0,54%, Rio de Janeiro saiu de 0,28% para -0,04%, Porto Alegre foi de 0,64% para 0,40% e São Paulo passou de 0,47% para 0,13%.

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Na análise do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de fevereiro, o item com maior influência negativa foi, novamente, a tarifa de eletricidade residencial, que acentuou a queda de -13,39% na leitura anterior para -17,24%. A redução na conta de luz foi destaque no grupo Habitação, que também aumentou a variação negativa de -1,25% para -1,87%. Conforme apurou a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S recuou para 0,26% na terceira quadrissemana do mês ante 0,55% na anterior. A instituição divulgou nesta segunda-feira o IPC-S calculado entre os dias 23 de janeiro e 22 de fevereiro.

Depois da tarifa de energia, os itens que mais pressionaram de forma negativa o indicador foram condomínio residencial (de -2,63% para -3,94%), passagem aérea (-12,69% para -11,00%), mamão papaia (-6,34% para -9,66%) e licenciamento - IPVA (estabilidade em -1,12%).

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No movimento contrário, as maiores influências de alta no IPC-S da terceira quadrissemana de fevereiro ficaram com os itens gasolina (de 2,34% para 3,60%), refeições em bares e restaurantes (1,50% para 1,39%), tomate (de 30,50% para 19,03%), cigarros (5,51% para 3,30%) e aluguel residencial (de 0,89% para 0,87%).

Além do grupo Habitação, os grupos Alimentação (1,86% para 1,48%), Educação, Leitura e Recreação (1,97% para 1,15%), Despesas Diversas (2,84% para 1,88%) e Vestuário (-0,03% para -0,20%) registraram decréscimo nas taxas de variação. Os destaques nos grupos foram, respectivamente, hortaliças e legumes (17,17% para 12,39%), cursos formais (3,25% para 1,53%), cigarros (5,51% para 3,30%) e roupas (-0,20% para -0,30%).

Já os grupos que registraram acréscimo nas taxas foram Transportes (0,70% para 0,93%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,47%) e Comunicação (0,10% para 0,21%). Os destaques nos três grupos foram os itens gasolina (2,34% para 3,60%), artigos de higiene e cuidados pessoal (-0,13% para 0,91%) e tarifa de telefone residencial (0,32% para 0,59%).

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), informou nesta sexta-feira que a previsão do indicador para o fechamento deste mês é de um índice de 0,20%. Se confirmada esta taxa, será muito inferior ao IPC de janeiro, que ficou em 1,01%, abaixo da estimativa do coordenador para o encerramento do mês passado, que era de 1,15%. "A projeção não contava com a antecipação do anúncio da redução da tarifa de energia elétrica. Não fosse isso, teria se confirmado a previsão de 1,15%, pois o alívio da queda de energia teve justamente um impacto negativo de 0,15 ponto porcentual", afirmou o coordenador.

Segundo Picchetti, a redução da tarifa de energia será determinante para aliviar a inflação este mês. Nos seus cálculos, o item energia terá redução, em média, de 16,17%, o que representa um impacto negativo de 0,57 ponto porcentual no IPC-S.

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Já o reajuste nos preços da gasolina ainda não foi sentido pelo índice de janeiro. Nas contas do coordenador, o aumento nos preços do combustível para o consumidor deve ficar entre 4,50% e 6,60%, o que, no IPC-S, representa um efeito entre 0,13 e 0,19 ponto porcentual. "A princípio, o alívio da energia pesará muito mais no IPC-S do que a alta da gasolina", avaliou.

O coordenador do IPC-S pondera, contudo, que esses cálculos consideram somente os efeitos diretos das medidas. "Ao longo do tempo, tanto um quanto outro devem variar, pois o impacto secundário é difícil de se estimar", observou, acrescentando que, por exemplo, a redução da tarifa de energia para a indústria pode abrir espaço para mais alívio nos preços.

"E há outras variáveis, como o câmbio e o fim do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) menor para alguns produtos", disse.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou em seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), na comparação da primeira com a segunda quadrissemana de janeiro. No período, o IPC-S passou de 0,77% para 0,89%.

O IPC-S registrou aceleração de preços em Brasília (de 0,63% para 0,72%), Belo Horizonte (de 0,72% para 1,01%), Recife (de 1,01% para 1,11%), Rio de Janeiro (de 0,86% para 1,04%), Porto Alegre (de 0,43% para 0,60%) e São Paulo (de 0,78% para 0,87%). O índice registrou desaceleração da alta de preços apenas em Salvador (de 1,12% para 1,02%).

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), iniciou o ano em alta de 0,77% ante a taxa de 0,66% registrada no fechamento de dezembro. Sete dos oito grupos pesquisados apresentaram aumentos de preços, entre eles o de alimentação (de 1,26% para 1,57%), com destaque para hortaliças e legumes (de 2,91% para 5,35%).

No grupo despesas diversas, o IPC-S passou de 1,60% para 2,20%, com influência, principalmente, dos cigarros, cujos preços voltaram a subir (de 3,85% para 5,09%). Em educação, leitura e recreação, grupo que sempre ajuda a pressionar a inflação nesta época do ano, houve alta de 1,26% ante 0,64%, puxada pelos cursos formais que, na apuração anterior,  tinham ficado estáveis e, neste levantamento, tiveram elevação de 1,81%.

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Em saúde e cuidados pessoais, a taxa atingiu 0,58% ante 0,50%, com alta nas consultas médicas (de 0,27% para 0,65%). No grupo vestuário, o índice subiu de 0,60% para 0,64% e entre os itens que mais contribuíram para o aumento estão os calçados masculinos (de 0,77% para 1,18%).

Em transportes, ocorreu ligeira alta (de 0,33% para 0,34%), sob o efeito da recuperação de preço dos automóveis (de -0,17% para -0,10%). Nas despesas com comunicação, a taxa passou de 0,03% para 0,04. Entre os destaques do grupo estão a mensalidade para internet (de -0,05% para 0,49%).

O único grupo com decréscimo foi habitação (de 0,42% para 0,26%), com a redução de intensidade de alta da tarifa de energia elétrica residencial (de 0,87% para 0,12%).

Os cinco itens com maior influência no IPC-S foram: refeições em bares e restaurantes (de 0,79% para 1,10%), cigarros (de 3,85% para 5,09%), aluguel residencial (de 0,67% para 0,66%), tarifa de táxi (de 8,54% para 5,11%) e plano e seguro-saúde (de 0,61% para 0,62%).

A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) deve acelerar em janeiro e ficar acima da alta de 0,66% registrada em dezembro. De acordo com o economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador deve ficar "em torno" de 1,00%. Para o fechamento de 2013, contudo, o IPC-S deve ser menor do que o apresentado no final de 2012 (5,74%) e ficar em 5,40%. "Ainda é prematuro, mas deve ficar perto dessa taxa. A expectativa de queda na tarifa de energia deve ajudar, pois pesa mais de 3,00% no orçamento das famílias", avaliou Braz.

As principais influências de elevação neste mês, diz o economista, devem vir dos grupos Educação, Leitura e Recreação, Alimentação, Despesas Diversas e Transportes. Quanto ao primeiro, ele explicou que os motivos da alta esperada são extremamente sazonais. "Os preços já deverão começar a subir neste mês, especialmente a parte de cursos formais e não formais (que envolve, dentre outros, informática e idiomas)", afirmou.

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Apesar do arrefecimento da inflação de alimentos da terceira para a quarta quadrissemana de dezembro, continua Braz, os preços deverão continuar elevados. "Devem continuar desacelerando, mas normalmente só costumam diminuir (de maneira mais intensa) em meados de abril", previu.

Em relação ao grupo Despesas Diversas, o economista diz esperar novas pressões do aumento nos preços dos cigarros da Souza Cruz de 16% em média, em algumas capitais na segunda quinzena de novembro e estendido para outras cidades, caso de São Paulo, no último dia 30.

Os números projetados por Braz já levam em conta um eventual aumento nas tarifas de ônibus urbano em grandes capitais, como a paulista, e também elevação nos combustíveis.

Quatro das oito classes de despesa que compõem o Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentaram desaceleração na passagem da terceira para quarta quadrissemana do mês de dezembro, informou na manhã desta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice fechou o mês com avanço de 0,66%, ante alta de 0,73% na quadrissemana anterior e 0,45% no final de novembro.

Educação, Leitura e Recreação (0,92% para 0,64%); Habitação (0,64% para 0,42%); Vestuário (0,80% para 0,60%) e Alimentação (1,31% para 1,26%) registraram desaceleração de preços da terceira para a quarta quadrissemana de dezembro. Nesses grupos, respectivamente, se destacaram os itens passagem aérea (18,02% para 12,58%), móveis para residências (1,87% para 0,05%), roupas (1,04% para 0,73%) e alimentos prontos congelados (2,31% para 1,60%).

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No período, houve aceleração de preços nos grupos Despesas Diversas (1,24% para 1,60%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,44% para 0,50%) e Transportes (0,30% para 0,33%), com destaque para os respectivos itens: cigarros (3,12% para 3,85%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,22% para 0,54%) e tarifa de táxi (6,26% para 8,54%).

O grupo Comunicação apresentou estabilidade do índice, com alta de 0,03% no encerramento de dezembro. Nesta classe de despesa, mensalidade para internet reduziu a queda de -0,88% na terceira quadrissemana para -0,05% na leitura divulgada nesta quarta-feira e o item tarifa de telefone móvel registrou desaceleração de preços ao passar de +0,15% para +0,04% neste mesmo intervalo de tempo.

Influências

Os cinco itens que apresentaram as altas mais significativas para o IPC-S na passagem da terceira para a quarta quadrissemana de dezembro foram refeições em bares e restaurantes (0,99% para 0,79%), cigarros (3,12% para 3,85%), tarifa de táxi (6,26% para 8,54%), passagem aérea (18,02% para 12,58%) e aluguel residencial (estável em 0,67%).

Os cinco itens com maiores influências de baixa no período foram automóvel usado (-0,48% para -0,73%), automóvel novo (-0,19% para -0,17%), manga (-10,26% para -9,01%), mamão papaia (-3,74% para -3,70%) e cerveja (-0,79% para -1,16%).

2012

O IPC-S encerrou o ano de 2012 com alta acumulada de 5,74%. O resultado ficou dentro das estimativas apuradas pelo AE Projeções, que previa avanço do índice entre +5,70% e +5,81%. O indicador acumulado no ano, porém, ficou abaixo da mediana das expectativas, que era de +5,78%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,66% no encerramento do mês de dezembro, informou na manhã desta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado representa uma aceleração de preços na comparação com a última leitura de novembro, quando o índice registrou alta de 0,45%. Na comparação com a terceira quadrissemana de dezembro, porém, houve desaceleração do IPC-S, que apresentou, na ocasião, alta de 0,73%.

O índice de dezembro ficou abaixo da mediana das expectativas apuradas pelo AE Projeções (+0,70%), mas no piso da alta que parte do mercado esperava (+0,66% a +0,74%).

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A variação positiva de 0,73% do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) referente à terceira quadrissemana de dezembro resulta de aumentos em quatro das sete capitais, onde técnicos da Fundação Getulio Vargas (FGV) fazem tomadas de preços, em relação ao período imediatamente anterior.

Conforme dados divulgados na manhã desta quarta-feira, os preços subiram na terceira quadrissemana do mês ante a segunda em Salvador, de 0,88% para 0,93%; Belo Horizonte, de 0,48% para 0,55%; Recife, de 0,65% para 0,72%; e São Paulo, de 0,63% para 0,69%.

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Em contrapartida, houve desaceleração na alta de preços em Brasília, de 0,52% para 0,50%; Rio de Janeiro, de 1,19% para 1,15%; e Porto Alegre, de 0,55% para 0,40%.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) fechou a terceira quadrissemana de dezembro - período que compara a variação média dos preços nas últimas quatro semanas com a média das quatro semanas imediatamente anteriores - com alta de 0,73%. A variação do IPC-S na terceira quadrissemana do mês é a mesma registrada na segunda quadrissemana, informou na manhã desta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A abertura do índice mostra que cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S desaceleraram a alta nos seus respectivos preços: a Habitação passou de 0,74% para 0,64%; Educação, Leitura e Recreação, de 1,18% para 0,92%; Saúde e Cuidados Pessoais, de 0,49% para 0,44%; Vestuário saiu de 0,90% para 0,80%; e Comunicação, de 0,04% para 0,03%. O grupo Alimentação teve seus preços aumentados em 1,31%, em média, ante variação de 1,23% na segunda quadrissemana. O grupo Transportes subiu de 0,15% para 0,30% e o item Despesas Pessoais subiu 1,24% ante 0,86% na leitura anterior.

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Os destaques foram hortaliças e legumes, cuja variação média dos preços avançou 1,28% na terceira quadrissemana ante alta de 0,64% na segunda. Depois veio a gasolina, que subiu 0,20% ante uma queda de 0,16%, e cigarros, que ficaram 3,12% mais caros depois de terem subido 2,07% na segunda quadrissemana.

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