Tópicos | IPC-S

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) avançou em todas as sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na primeira quadrissemana de agosto em relação a anterior, que fechou o mês de julho. O IPC-S do período ficou em 0,40%, ante 0,22% registrado na leitura do dia 31 de julho.

Os avanços ocorreram em São Paulo (de 0,26% para 0,41%), Rio de Janeiro (de 0,47% para 0,69%), Belo Horizonte (de 0,12% para 0,17%), Salvador (de 0,21% para 0,45%), Recife (de 0,01% para 0,24%) e Porto Alegre (de 0,14% para 0,37%). Brasília, que apresentou variação negativa de 0,03% no fechamento de julho, aparece na leitura divulgada hoje em estabilidade de preços (0,0%). A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S ocorrerá no dia 17 de agosto.

##RECOMENDA##

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,40% na primeira quadrissemana de agosto, informou na manhã desta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na quadrissemana anterior, que fechou o mês de julho, a alta dos preços foi de 0,22%.

Apresentaram acréscimo em suas taxas de variação na comparação com a leitura anterior seis das oito classes de despesas que compõem do IPC-S. A principal contribuição para a trajetória do indicador divulgado hoje veio do grupo Alimentação, que saiu de alta de 1,02% no encerramento de julho para taxa de 1,62% registrada na primeira quadrissemana de agosto.

##RECOMENDA##

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) apresentou taxas mais baixas em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na quadrissemana que fechou o mês de julho ante a anterior. O IPC-S do período ficou em 0,22%, ante 0,28% registrado na leitura do dia 22 de julho.

Da terceira para a quarta quadrissemana do mês o IPC-S diminuiu em Brasília (de 0,16% para -0,03%), Belo Horizonte (de 0,25% para 0,12%), no Recife (de 0,03% para 0,01%), no Rio de Janeiro (de 0,54% para 0,47%) e em Porto Alegre (de 0,23% para 0,14%). Em Salvador e em São Paulo o IPC-S da quarta quadrissemana de julho ficou estável em, respectivamente, 0,21% e 0,26%.

##RECOMENDA##

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) deve fechar o mês de agosto com alta de 0,40%, ante um avanço de 0,22% registrado em julho, na previsão feita, nesta quarta-feira, pelo coordenador do indicador, Paulo Picchetti. De acordo com Picchetti, a inflação medida pelo IPC-S deve seguir pressionada pelo grupo Alimentação, especialmente por produtos in natura, e também pelos preços dos Serviços. "A pressão de alta desses dois grupos vem sendo a tônica do ano", afirmou.

Ele destacou que, apesar da desaceleração da economia e da indústria, o mercado de trabalho segue aquecido, o que pressiona os preços do setor de Serviços. Em julho, esses preços subiram 0,63%, acima do 0,49% registrado no mês anterior. No acumulado de 12 meses, os preços de serviços vinham apresentando quedas, mas em julho voltaram a subir, atingindo 15,35%, ante 14,76% verificados até junho. "Serviço é uma grande incógnita", disse. "Apesar da redução do ritmo da economia brasileira, o mercado de trabalho não arrefece."

##RECOMENDA##

Sobre o grupo alimentos, Picchetti disse que a pressão de alta virá principalmente dos produtos in natura, que foram destaques no IPC-S de julho. O tomate fechou o mês com alta de 67,25%, ante 57,06% registrados na leitura anterior, o reajuste do alho ficou em 16,83%, ante 23,47% na leitura anterior, e o pimentão subiu 40,60%, ante 29,46%.

Picchetti não soube avaliar o impacto que os combustíveis podem ter nos preços no mês de agosto. Em julho, os combustíveis ajudaram a conter uma alta do IPC-S. O álcool registrou queda de 1,36% na quarta quadrissemana de julho ante recuo de 1,65% na leitura anterior. A gasolina caiu 0,63% ante 0,67% na mesma base de comparação. "É difícil saber para onde vai o preço do combustível, vai depender se haverá ou não reajuste", afirmou.

Greve

Picchetti afirmou que a greve dos caminhoneiros, encerrada na terça-feira à noite, prejudicou o abastecimento em várias regiões do País e deve impactar alguns preços na primeira semana de agosto. Ele não soube precisar, no entanto, o tamanho desse impacto na inflação. "A greve vai ter reflexos na primeira semana, mas depois os preços, principalmente os de produtos in natura, devem voltar ao normal", afirmou.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) avançou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na terceira quadrissemana de julho, encerrada no dia 22. O IPC-S do período ficou em 0,28%, 0,06 ponto porcentual acima do registrado na leitura anterior (0,22%).

Da segunda para a terceira quadrissemana de julho o IPC-S registrou aceleração de preços em São Paulo (de 0,17% para 0,26%), Rio de Janeiro (de 0,49% para 0,54%), Belo Horizonte (de 0,15% para 0,25%), Porto Alegre (de 0,09% para 0,23%) e Recife (de -003% para 0,03%).

##RECOMENDA##

Em Salvador e Brasília, houve desaceleração de preços no período. O IPC-S na capital baiana passou de 0,22% para 0,21% na divulgação atual. Em Brasília, o índice passou de 0,29% para 0,16%.

O aumento no preço dos alimentos voltou a pressionar a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), que subiu 0,06 ponto porcentual e ficou em 0,28% na terceira quadrissemana de julho. A inflação do grupo subiu de 0,96% na quadrissemana anterior para 1,16% na leitura atual e um dos maiores responsáveis pela aceleração foi o tomate, que passou de +35,35% para +57,06%, no período, mantendo-se no topo da lista dos itens com maior influência positiva no IPC-S. As informações foram divulgadas na manhã desta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Também destaque no grupo Alimentação foi o item hortaliças e legumes, que passou de 12,29% para 17,02%, entre a leitura atual e a anterior. A cenoura, que acelerou de 24,89% para 28,13% no período, entrou na lista dos itens que exerceram maior pressão de alta no IPC-S da terceira quadrissemana de julho, em quinto lugar.

##RECOMENDA##

Na sequência do tomate, vem o item refeições em bares e restaurantes, que pressionou a inflação do período apesar de ter desacelerado de 0,61% para 0,60%. Estão na lista das maiores pressões, ainda, a tarifa de ônibus urbano, mesmo com desaceleração de 1,37% para 0,84%, e o aluguel residencial, que passou de 0,42% para 0,48%, na comparação entre a quadrissemana imediatamente anterior e a leitura atual.

A deflação perdeu força entre os automóveis novos e usados, mas mesmo assim os itens exerceram as maiores influências negativas no IPC-S da terceira quadrissemana de julho. Enquanto o item automóvel novo passou de -1,92% para -1,11%, o automóvel usado variou de -2,55% para -2,22%. O etanol também diminuiu a deflação, ao passar de -1,73% para -1,65%, e a gasolina variou pouco (de -0,66% para -0,67%). Os dois itens também estão na lista dos que pressionaram para baixo o IPC-S atual. No grupo Transportes, a deflação perdeu força, passando de -0,46% para -0,41%.

Da segunda para a terceira quadrissemana, registraram alta também os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,16% para 0,35%), Habitação (0,16% para 0,18%), Despesas Diversas (0,34% para 0,41%) e Comunicação (0,12% para 0,19%). Os destaques dos grupos foram, respectivamente, hotel (de 1,03% para 1,68%), móveis para residência (de -1,08% para -0,05%), cigarros (de -0,61% para -0,38%) e tarifa de telefone residencial (0,38% para 0,61%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que desacelerou de 0,31% para 0,27%, teve como destaque o item medicamentos em geral, que passou de 0,17% para 0,13%. No grupo Vestuário, que ampliou deflação passando de -0,50% para -0,73%, o destaque foi do item roupas, que variou de -0,61% para -0,98%.

No topo da lista das maiores pressões de alta na inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da segunda quadrissemana de julho, que chegou a 0,22%, está o tomate. O item acelerou a alta de 17,71% na quadrissemana imediatamente anterior para 35,35% na leitura mais recente, divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A tarifa de ônibus urbano, apesar de ter desacelerado de 2,00% na quadrissemana encerrada no dia 7 para 1,37% na leitura de hoje, continua entre os itens com mais influência positiva no índice semanal. Na sequência, vêm as refeições em bares e restaurantes, que passaram de 0,57% para 0,61%, o condomínio residencial (de 0,84% para 0,99%) e plano e seguro de saúde (de 0,54% para 0,55%), todos no mesmo período avaliado.

##RECOMENDA##

Já os automóveis novos e usados continuam encabeçando a lista dos itens que pressionaram negativamente o IPC-S, porém com menos força do que o apresentado na leitura anterior. No índice da quadrissemana encerrada no dia 7, os veículos novos registraram deflação de 3,20%, passando para -1,92% na leitura atual. Já os automóveis usados passaram de -2,56% para -2,55%. Na sequência, estão a tarifa de eletricidade residencial, que passou de -0,70% para -0,65%, a gasolina (de -0,45% para -0,66%) e o etanol (de -1,40% para -1,73%).

No grupo Alimentação, que foi destaque no IPC-S desta semana, o item hortaliças e legumes variou de 8,54% para 12,29%. A variação do grupo Transportes foi influenciada pelos automóveis novos, na segunda quadrissemana de julho.

Nos outros grupos, os destaques foram: tarifa postal (4,86% para 6,91%), em Despesas Diversas; tarifa de telefone residencial (0,12% para 0,38%), em Comunicação; mão de obra para reparos em residência (0,77% para 1,16%), em Habitação; roupas (-0,33% para -0,61%), em Vestuário; passagem aérea (-1,56% para -2,46%), em Educação, Leitura e Recreação; e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,13% para -0,06%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) apresentou alta em cinco das sete capitais analisadas na primeira quadrissemana de julho, informou nesta terça-feira (10) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A variação do IPC-S ficou em 0,19%, ante 0,11% na leitura anterior, uma variação positiva de 0,08 ponto porcentual.

O IPC-S em São Paulo passou de 0,07% no período anterior para 0,09% na primeira quadrissemana de julho. Na mesma comparação, apresentaram alta Salvador (de 0,28% para 0,48%), Belo Horizonte (de -0,02% para 0,14%), Rio de Janeiro (de 0,31% para 0,41%) e Porto Alegre (de -0,08% para 0,08%).

##RECOMENDA##

Recife ficou estável em -0,07%, enquanto Brasília desacelerou, passando de 0,24% para 0,16%.

Seis das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentaram decréscimo em suas taxas do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na quadrissemana que fechou junho. O IPC-S encerrou o mês com variação de 0,11%, ante 0,16% registrados na terceira quadrissemana de junho e ante 0,52% atingido em maio.

Em Salvador (de 0,38% para 0,28%), Brasília (de 0,25% para 0,24%), Rio de Janeiro (de 0,32% para 0,31%) e São Paulo (de 0,12% para 0,07%) houve desaceleração da terceira quadrissemana de junho para a leitura encerrada no último dia 30.

##RECOMENDA##

Recife passou nesta quadrissemana para o campo negativo ao registrar deflação 0,07%, ante alta de 0,11% registrada na divulgação referente à terceira quadrissemana. Porto Alegre ampliou a variação negativa no período, de -0,02% para -0,08%.

Já Belo Horizonte passou de -0,08% na leitura anterior para -0,02% na divulgação desta terça-feira.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) só não apresentou deflação no encerramento de junho por conta da alta do grupo Alimentação, que registrou aumento de 0,74% ante queda de 1,03% em igual mês de 2011. Junho e julho, de acordo com o coordenador do IPC-S, Paulo Picchetti, tradicionalmente apresentam inflação baixa e em 2010 e 2011 o índice registrou deflação nesses meses. No acumulado de 12 meses encerrados em maio, o grupo apresentou variação de 4,20%, enquanto em junho chegou a 6,07%. O IPC-S, divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), encerrou o mês de junho em 0,11%.

De acordo com Picchetti, alguns alimentos in natura apresentaram alta expressiva no semestre com relação a igual período do ano passado. Entre os destaques, o coordenador citou o feijão carioca, com alta de 49,54%, batata (36,87%), cebola (42,35%), manga (42,58%), alface (21,20%) e mamão (19,55%). "Há sempre uma oscilação muito grande nesses itens in natura", afirmou.

##RECOMENDA##

O grupo de preços administrados voltou a acelerar no acumulado de 12 meses, passando de 10,32% em maio para 11,13% em junho. Junto com o grupo alimentação, os administrados devem exercer influência positiva na inflação de julho.

O coordenador do IPC-S explicou que os administrados acompanham a curva do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que, na mesma base de comparação, mostra tendência de alta. "O IGP-M tende a subir nos próximos meses por conta da fraca base de comparação e os preços dos administrados devem subir junto."

A expectativa de Picchetti é de que o IPC-S de julho não apresente grande variação em comparação com junho, ficando em torno de 0,10%.

Automóveis novos e usados fecharam o mês passado como os itens de maior influência de baixa no Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) de junho, divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Pela quarta semana consecutiva, ambos os itens foram os maiores responsáveis pela desaceleração da taxa de inflação, para 0,11% nesta leitura.

Os preços dos automóveis novos passaram de uma queda de 4,26% registrada na terceira quadrissemana de junho para um recuo de 3,96% na leitura divulgada nesta segunda-feira, enquanto os dos usados ampliaram a redução de 2,48% para 2,74% no mesmo período.

##RECOMENDA##

Também contribuíram para a desaceleração do IPC-S em junho - 0,11% ante 0,52% em maio e ante 0,16% na quadrissemana encerrada no último dia 22 - tarifa de eletricidade residencial (de -0,46% na terceira quadrissemana para -0,84% no fechamento do mês passado), computador e periféricos (de -1,95% para -1,97%) e etanol (de -0,69% para -1,26%).

A lista dos itens que exerceram as maiores pressões de alta continuou sendo encabeçada pela tarifa de ônibus urbano e pelas refeições em bares e restaurantes no IPC-S de junho. A primeira teve alta de 1,94%, ante 1,32% na terceira quadrissemana do mês. Com relação à alimentação em bares e restaurantes, o aumento foi de 0,48%, ante alta de 0,59% na mesma base de comparação.

O principal destaque da quarta quadrissemana de junho partiu do grupo Despesas Diversas, que deem 1,48% na terceira quadrissemana do mês passou para 0,48%. Nesta classe de despesas, o cigarro diminuiu sua pressão de alta ao variar de 3,15% para 0,51% no período.

Também houve desaceleração nos grupos Habitação (de 0,13% para 0,06%), Vestuário (de 0,22% para 0,06%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,53% para 0,38%).

O grupo Transportes reduziu a queda na quarta quadrissemana do mês passado, ante a anterior, de -0,81% para -0,73%. Já no grupo Educação, Leitura e Recreação, os preços caíram mais (de -0,06% para -0,10%).

Alimentação registrou aceleração de preços (de 0,67% para 0,74%) e Comunicação deixou o campo negativo (de -0,02% para 0,00%).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,28% na segunda quadrissemana de junho, informou na manhã desta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na quadrissemana anterior, encerrada em 7 de junho, a alta dos preços chegou a 0,43%.

Este foi o menor resultado desde a quarta quadrissemana de fevereiro de 2012, quando o índice registrou alta de 0,24%.

##RECOMENDA##

Das oito classes de despesas que compõem o IPC-S, sete apresentaram decréscimo em suas taxas de variação na comparação com a leitura anterior.

A principal contribuição para a trajetória do indicador veio do grupo Transportes, que saiu de um recuo de 0,39% para uma queda mais acentuada, de 0,65%. Já o grupo Comunicação diminuiu o ritmo de baixa de -0,18% para -0,06%.

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve nesta segunda-feira a expectativa de que a inflação medida pelo indicador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) encerrará o mês de junho no nível de 0,10%. Em entrevista à Agência Estado, ele disse que o grupo Alimentação evitou uma taxa menor na primeira quadrissemana do mês, mas ressaltou que a trajetória prevista para o índice geral é de desaceleração contínua até o final de junho.

Nesta segunda-feira, a FGV divulgou que o IPC-S registrou taxa de 0,43% na primeira quadrissemana do mês. O resultado foi 0,09 ponto porcentual inferior ao do fechamento de maio, de 0,52%. De acordo com a instituição, sete dos oito grupo pesquisados tiveram variações menores, com destaque para o grupo Transportes, que, puxado pela queda nos preços dos automóveis, recuou 0,39% contra baixa anterior de 0,11%.

##RECOMENDA##

O grupo Alimentação, por sua vez, foi a exceção entre as demais classes de despesas, passando de uma elevação de 0,61%, no final de maio, para um avanço de 0,76% na primeira leitura de junho. "A desaceleração no IPC-S poderia ser até maior, não fosse um repique de preços visto em alguns itens in natura", comentou Picchetti, referindo-se especialmente às altas do tomate (27,18%) e da cebola (17,92%).

O coordenador do IPC-S ressaltou, no entanto, que as correntes de aceleração de preços dentro do indicador da FGV são menos representativas do que as que seguem no sentido contrário. Conforme os cálculos de Picchetti, somente as quedas mais intensas nos preços dos automóveis já representaram juntas 0,05 ponto porcentual da desaceleração geral da inflação entre o final de maio e o começo de junho, de 0,09 ponto porcentual.

De acordo com a FGV, a queda no preço médio do automóvel novo passou de 0,90% para 2,08% no período e liderou o ranking de pressões de baixas do IPC-S. O recuo no valor do automóvel usado, por sua vez, passou de 0,69% para 1,36% e ficou na vice-liderança. Picchetti chamou atenção também para outro item que reflete a redução de impostos do governo para incentivar a indústria e a economia nacional: a máquina de lavar roupas mostrou declínio de 1,21% contra alta anterior de 0,62%.

Para o coordenador, a manutenção da previsão continua amparada em fortes fatores que vêm integrando o cenário de junho: a sazonalidade favorável que marca tradicionalmente o mês atual; os incentivos fiscais do governo com o consequente barateamento de preços de itens; e as incertezas da crise externa, que vêm influenciando o preço das commodities para baixo.

"A tendência, sem dúvida, é de redução na taxa do IPC-S em junho", afirmou Picchetti. "O cenário traçado é consistente com uma trajetória de queda na inflação", acrescentou.

Os automóveis novos e usados foram os itens que mais influenciaram a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) na primeira quadrissemana de junho (0,43%) ante o fechamento de maio (0,52%). Na passagem do fim do mês passado para a primeira quadrissemana deste mês, o preço do automóvel novo reforçou a queda de 0,90% para 2,08%. O automóvel usado, que havia mostrado queda de 0,69% no preço no dia 31 de maio, registrou recuo de 1,36% na primeira leitura de junho. Os números foram divulgados na manhã desta segunda-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Esses dois itens levaram o grupo Transportes a aprofundar a queda de 0,11% no fim de maio para 0,39% na leitura divulgada nesta segunda-feira.

##RECOMENDA##

Também contribuíram para a desaceleração do IPC-S mamão papaia (de -20,01% para -15,56%), computador e periféricos (de -0,78% para -1,63%) e gasolina (de -0,32% para -0,35%).

Além de Transportes, apresentaram decréscimos em suas taxas os grupos Habitação (de 0,55% para 0,44%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,70% para 0,54%), Vestuário (de 0,93% para 0,65%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,23% para 0,14%), Despesas Diversas (de 3,73% para 3,63%) e Comunicação (de -0,13% para -0,18%).

O grupo Alimentação foi o único a apresentar aceleração de preços na primeira quadrissemana de junho na comparação com o fechamento de maio - de 0,61% para 0,76%. Dentro desta classe de despesas, o destaque foi o item hortaliças e legumes, cuja taxa saltou de 6,26% para 10,23% no período.

O cigarro apareceu novamente entre os itens que exerceram pressão de alta do IPC-S, apesar de apresentar desaceleração de 9,19% em maio para 8,51% agora. Também foram citados pela FGV o tomate, cuja alta passou de 14,57% para 27,18%, refeições em bares e restaurantes (de 0,67% para 0,72%), taxa de água e esgoto residencial (de 1,94% para 1,89%) e aluguel residencial (de 0,67% para 0,70%).

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,43% na primeira quadrissemana de junho, ante taxa de 0,52% registrada no período anterior, encerrado em 31 de maio, informou na manhã desta segunda-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Das oito classes de despesas componentes do IPC-S, sete apresentaram desaceleração em suas taxas na comparação com a leitura anterior.

A principal contribuição para a trajetória do indicador divulgado nesta segunda-feira veio do grupo Transportes, que saiu de um recuo de 0,11% para uma queda de 0,39% nesta leitura. O grupo Alimentação foi o único que apresentou aceleração de preços, ao passar de alta de 0,61% no fechamento de maio para 0,76% na primeira quadrissemana deste mês.

##RECOMENDA##

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) fechou o mês de maio em aceleração em quatro das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice ficou em 0,52% em maio, mesmo valor apurado em abril e 0,2 ponto porcentual acima do registrado na terceira quadrissemana do mês.

As cidades brasileiras que registraram inflação mais forte na leitura do último dia de maio ante o dia 22 do mesmo mês foram Salvador (de 0,83% para 1,01%), Recife (de 0,80% para 0,86%), Rio de Janeiro (de 0,40% para 0,46%) e São Paulo (de 0,41% para 0,43%).

##RECOMENDA##

Já em Brasília (de 0,41% para 0,40%), Belo Horizonte (de 0,48% para 0,39%) e Porto Alegre (de 0,46% para 0,40%) houve desaceleração de preços no fim de maio ante a terceira quadrissemana do mês. A próxima divulgação dos resultados regionais do IPC-S ocorrerá no dia 11.

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) perdeu força em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) na terceira quadrissemana de maio. Considerando todas as capitais, o IPC-S subiu 0,50% na sondagem terminada em 22 de maio. O índice ficou 0,05 ponto porcentual abaixo do verificado na apuração anterior, feita até o dia 15 deste mês, que ficara em 0,55%.

O IPC-S desacelerou em Brasília, de 0,48% para 0,41%; em Belo Horizonte, de 0,62% para 0,48%; no Rio de Janeiro, de 0,57% para 0,40%; em Porto Alegre, de 0,57% para 0,46%; e em São Paulo, de 0,43% para 0,41%. Em Salvador, houve aceleração de 0,68% para 0,83% e, no Recife, de 0,74% para 0,80% na terceira quadrissemana deste mês.

##RECOMENDA##

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,50% na terceira quadrissemana de maio, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Na quadrissemana anterior, encerrada no dia 15, o indicador ficou em 0,55%. Das oito classes de despesas que compõem o IPC-S, sete apresentaram desaceleração em suas taxas na comparação com a leitura anterior.

A principal contribuição para a perda de força do indicador divulgado nesta quarta-feira foi do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, que passou de 1,04% na segunda quadrissemana para 0,81% na terceira. Já o grupo Habitação acelerou o ritmo de alta para 0,49%, de 0,47% no período anterior.

##RECOMENDA##

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) ficou em 0,52% no fechamento em abril, ante 0,60% no fechamento do mês de março, informou nesta quarta-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado ficou abaixo do piso das previsões de 20 analistas consultados pelo AE Projeções, que oscilavam entre 0,54% e 0,62%. A mediana das previsões era de 0,55%.

O resultado também apontou desaceleração ante o resultado da terceira quadrissemana de abril, que era de 0,57%. Neste levantamento, cinco das oito classes de despesa que compõem o índice apresentaram arrefecimento da alta em relação à terceira quadrissemana de abril. Os principais destaques ficaram com os grupos Vestuário (1,05% para 0,55%) e Alimentação (0,53% para 0,38%).

##RECOMENDA##

Com o resultado de abril, o indicador acumula alta de 2,19% no ano e de 5,05%, nos últimos 12 meses.

De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), os grupos Vestuário e Alimentação foram destaque no resultado do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) no fechamento de abril, que ficou em 0,52%, ante 0,57% na terceira quadrissemana. Em março, o índice foi de 0,60%. Entre as oito classes de despesa que compõem o indicador, houve queda da inflação em cinco.

Entre a terceira e a quarta quadrissemanas, o grupo Vestuário passou de 1,05% para 0,55%, trajetória puxada por Roupas (de 1,24% para 0,65%), enquanto no grupo Alimentação (de 0,53% para 0,38%) chamou a atenção a deflação de 1,47% em Frutas, ante alta de preços de 0,31% na leitura anterior.

##RECOMENDA##

Outros grupos que registraram inflação menor no período foram o de Educação, Leitura e Recreação (de 0,29% para 0,09%), com a ampliação da deflação de Passagens Aéreas (de -3,97% para -7,22%); Habitação (de 0,49% para 0,42%), com desempenho mais uma vez puxado pela desaceleração da alta do item Empregada Doméstica (de 0,99% para 0,57%); e Transportes (de 0,36% para 0,33%), graças à queda da inflação em Serviço de Reparo de Automóvel (de 1,65% para 1,26%).

No sentido oposto, a inflação de Despesas Diversas (de 2,42% para 3,50%) avançou, pressionada por Cigarros (de 6,46% para 9,66%), assim como também acelerou a de Saúde e Cuidados Pessoais, mas nesse caso influenciada por Medicamentos em Geral (de 1,09% para 1,92%). O grupo Comunicação (de 0,07% para 0,08%) teve aumento marginal, com destaque para Tarifa de Telefone Residencial (de 0,06% para 0,13%).

O item Cigarros (9,66%) liderou o ranking das influências positivas para o IPC-S do fechamento do mês, seguido por Refeições em Bares e Restaurantes (0,58%) e Aluguel Residencial (0,54%). Em contrapartida, Passagem Aérea (-7,22%), Banana Prata (-6,18%) e Automóvel Usado (-0,66%) foram as maiores influências negativas do indicador.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando