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Na última quinta (10), a marca americana de headwear New Era lançou uma coleção inspirada no game de sobrevivência, Free Fire. A linha conta com 14 itens entre bonés e chapéus bucket, que estão disponíveis nas lojas físicas brasileiras, e-commerce e revendedores autorizados.

Ao todo são 11 bonés e três chapéus bucket. O design usa os itens presentes no jogo, como o logo e a clássica comemoração ao final de uma partida: o “Booyah!”, além da estampa camuflada. As cores predominantes na linha são: preto, azul e branco. Os preços variam de R$229, 90 até R$399, 90. 

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O gerente de Marketing da New Era, Christiano Reis falou sobre a colaboração: “Estamos muito animados em apresentar essa coleção para um público extremamente apaixonado. Os fãs de Free Fire merecem uma linha de produtos personalizados e de qualidade para que possam conectar o ambiente virtual com o real. Finalmente chegou esse momento!”. 

O Free Fire está disponível para download na Play Store (Android) e Apple Store (IOS). 

Desfiles de verão resort 2021, de marcas como Dior Homme, JW Anderson e Gucci, colocaram em voga um assunto que vem sido discutido há algumas décadas: a construção da imagem masculina.

Em eras contemporâneas essa questão se faz de uma outra forma: a desconstrução dessa imagem. A Gucci, com sua atmosfera fantasiosa e lúdica, a Palomo Spain, com toda sua teatralidade, e Ludovic de Saint Sernin num viés mais sensual; a discussão de como a construção da masculinidade é efêmera, baseado nas necessidades e no espelhamento social de cada época, se faz a partir de como cada grife representa seu homem ideal.

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"Existe essa ideia de que roupas específicas de homem e mulher são um fenômeno ocidental moderno e não são. A distinção entre masculino e feminino sempre esteve presente na história. As pessoas sempre foram empurradas para algum gênero específico", comenta a estilista Fernanda Faustino.

A moda, se interpretada como bússola cultural, transita por todos os estilos, em todos os lugares, sendo dominante através da subcultura que determina como ela pode ser sugada. Foi assim com o hippie, grunge, punk e agora, a fluidez de gênero.

A androgenia se firmou na década de 1960, através de calças skinny e cabelos compridos, sendo esta considerada por muitos a última revolução de gênero até os anos 2000.

"Grifes como Jean Paul Gaultier, Vivienne Westwood e The Blonds são algumas responsáveis por atribuir essa mistura de gênero pré-definida na nova construção do homem, este sendo mais sensível e até mesmo feminino’’, declarou Faustino.

Cronologicamente, a estilista afirma que a iconografia é um dos principais pontos para idealizar a imagem, que desde sempre sofre uma dicotomia. O momento de luta de gênero (ou contra ele) ganha cada vez mais força, porém se engana aquele que acredita que esta luta é nova.

Quem segue conteúdo de moda no Instagram sempre vê alguém ostentando uma peça feita com a técnica do tie-dye. Com cores expressivas, o estilo que está em alta dominou as vestimentas da comunidade hippie dos anos 1960 e 1970.

Para esclarecer do que se trata: tie-dye significa, literalmente, "amarrar e tingir". A irregularidade da estampa existe há muito tempo em países como Japão, China, Índia e Peru, onde há registros do uso da técnica dos séculos VI ao IX. Cada povo utilizou o processo além de suas bases de tingimento a partir de elementos naturais, como as cascas de cebola.  

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Mas foi graças aos movimentos de contracultura dos Estados Unidos, com aliados como a cantora Janis Joplin (1943-1970), que a estampa, chamada de shibori no Japão e bandhani na Índia, passou a ser mundialmente conhecida, o que explica o motivo do termo em inglês ser o mais utilizado no Ocidente, inclusive no Brasil. Por sua irregularidade e criação por meio de um processo que não permite controle absoluto do resultado, o tie-dye era visto como uma expressão de liberdade. Uma característica forte é o uso de cores intensas que, mescladas de maneira imprevisível, ganham um aspecto psicodélico. 

Pelo Pinterst, uma das principais plataformas de pesquisa de imagens, é possível exemplificar tal popularidade. A busca por técnicas de tye-dye dobrou. A pesquisa por bleach tie-dye aumentou 13 vezes, enquanto a ice tie-dye aumentou 4,5, como revelou pesquisa do Business of Fashion, site especializado em tendências e mercado de moda.

Especialistas acreditam que o retorno e a demanda pelo estilo está ligado ao momento pandêmico que o mundo enfrenta. "Além de sua extravagância e técnica artesanal, a estampa, da qual não sabemos o resultado até vê-la pronta, carrega em si um ar de rebeldia, liberdade e luta social. Tudo o que estamos enfrentando agora", comentou a estilista e especialista em tendências e desenvolvimento de coleção Fernanda Faustino.

 

Os servidores que atuam na sede do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) que não se utilizarem do uniforme do órgão não podem usar calças jeans rasgadas, shorts, bermudas, roupas com transparências, miniblusas, microssaias, roupas decotadas, trajes de ginástica, calças de moletom e chinelos.

A determinação é do presidente do Instituto, Homero de Giorge Cerqueira, e está formalizada em portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (30).

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A portaria assinada por Cerqueira estende a proibição também aos prestadores de serviço, estagiários, consultores e bolsistas que trabalham na sede do ICMbio.

Está em cartaz até domingo (10) a exposição interativa "5R’s da Moda", no Museu Catavento, na capital paulista. A mostra propõe uma experiência lúdica, interativa e informativa com os R's da sustentabilidade aplicados a moda: repensar, reduzir, reutilizar, reciclar e replicar.

Cada R representa uma área da exposição, e o público poderá refletir sobre questões cotidianas relacionadas ao ato de se vestir, além de entender a relação de suas roupas com os impactos sociais e ambientais no planeta.

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Os convidados podem interagir com as obras e acessar conteúdos informativos sobre os tipos de tecidos mais ecológicos, alternativas de consumo, dicas de vestimenta consciente e upcycling, que consiste em criar algo novo por meio de itens antigos.

A mostra também inclui o "Guia 5R’s da Moda", um material gráfico que resume as dicas e dados.

Serviço

Exposição "5R's da Moda"

Quando: até 10 de novembro das 9h às 17h

Onde: Museu Catavento – Praça Cívica Ulisses Guimarães, s/nº, Parque Dom Pedro II, Centro - SP

Ingressos: R$ 10 (inteira) R$ 5 (meia-entrada)

Informações: (11) 3315-0051 e www.cataventocultural.org.br

 

O início de uma estação também marca o início de novas tendências de moda. Cores, tipos de roupas, formatos… tudo se reinventa e o período é o ideal para reformular o guarda-roupa. Com ajuda dos influenciadores de moda, aos poucos os estilos vão ganhando o gosto das pessoas e se incorporando ao dia a dia.

Como exemplo, podemos citar o estilo dos anos 80, que vai e volta a cada estação, renovado e reformulado. Para ajudar você a entrar na moda neste ano, trouxemos uma lista com as principais tendências para o verão. Confira abaixo e se inspire:

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Pantacourt

Uma nova versão da pantalona, que fez muito sucesso nos anos anteriores, a calça pantacourt é leve e arejada, e o que a diferencia da sua “prima” é seu comprimento, que fica entre a panturrilha e o tornozelo. Muitas blogueiras e celebridades já estão apostando na peça como sucesso no verão 2018.

Fendas

As superfendas estão em alta. Não basta usar um pequeno rasguinho na roupa, tem que ser uma fenda que mostre o que você tem de melhor. Personalidades como Bruna Marquezine e Camila Coutinho investem nesse estilo.

Rendados

Vestidos e macacões rendados estão de volta com tudo. O ar romântico desse tipo de peça vem à tona novamente no verão 2018, trazendo charme e elegância para a estação. A peças podem ser de variadas cores e com rendados mais “grossos” ou mais delicados, a depender de cada gosto.

Maiô asa delta

O o estilo do maiô clássico usado por Pamela Anderson virou moda no verão 2018. Cavadíssimo, é preciso ter muita coragem para usar uma peça tão ousada!

E aí, em qual look você vai apostar no verão? 

Publicado originalmente em uninassau.edu.br

As inscrições para os cursos do programa Qualifica Recife, oferecidos pela prefeitura da capital pernambucana, iniciam nesta segunda-feira (8). No total, serão oferecidas 2.875 vagas em 52 cursos, nas áreas de administração, informática, indústria, vestuário, construção civil, beleza, alimentação, artes e idiomas. As inscrições começam às 14h do dia 8 e devem ser feitas pelo site até as 23h59 da quarta-feira (10). 

O resultado será divulgado no dia 12 e as matrículas acontecem entre os dias 18 e 19. As aulas terão início no dia 22 de janeiro e acontecerão nas 16 escolas profissionalizantes gerenciadas pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Recife. O candidato tem que ser residente na cidade do Recife por no mínimo três anos, atender aos critérios de idade e escolaridade mínimas definidas para cada curso, não estar matriculado nas escolas profissionalizantes da PCR e não ter abandonado o curso sem justificativa nos últimos seis meses. 

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Quem quiser participar da seleção para o preenchimento das vagas e não tiver acesso à Internet poderá usar os computadores da Gerência-geral de Qualificação Profissional, no térreo da PCR, e nas Salas do Empreendedor situadas no Compaz Eduardo Campos (no Alto Santa Terezinha) e no Compaz Ariano Suassuna (no Cordeiro). 

CURSOS - Entre as opções oferecidas estão Artes Serigráficas; Atendente Administrativo; Bombeiro Hidráulico (Encanador); Mecânico de Bicicleta; Cabeleireiro; Inglês; Espanhol; Doces, Salgados e Tortas Finas; Confeitaria; Garçom; Informática Básica; Corte e Costura; Cuidador de Idosos; Recepção em Serviços Turísticos e em Hotelaria; Técnicas Massoterapêuticas; e Maquiagem e Penteado. Cada candidato só poderá se inscrever para um curso.

 

Tendências vêm, tendências vão. Assim é o mundo da moda. Uma novidade dos anos 80, de repente, pode tornar a ser novidade mais de 30 anos depois com a retomada de um estilo específico de tecido, corte ou estampa. Os babados se enquadram na categoria de modelagem que já foi e agora volta a ser sucesso no guarda roupa do público feminino.

Na edição desta semana do Na Social você confere o porquê dos babados estarem chamando tanta atenção e ainda fica por dentro de dicas para montar looks perfeitos fazendo uso da modelagem especial.

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O Na Social é publicado semanalmente no Portal LeiaJá. Assista ao programa completo no vídeo abaixo:

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Aos 27 anos, a cantora pernambucana Isadora Melo se destaca na música brasileira contemporânea. Seu disco de estreia, Vestuário, será lançado no próximo dia 20 de outubro com um show gratuito no Teatro Santa Isabel, às 20h. O álbum também estará disponível em versão física nas lojas do ramo e em todas as plataformas de streaming. 

Isadora Melo já participou de vários discos de artistas da cena recifense, além de ser reconhecida por fazer parte da série Amorteamo, da Rede Globo, e do musical Gabriela, dirigido por João Falcão. Seu último lançamento foi o EP Isadora Melo, em 2014. O novo álbum conta com a participação de outros músicos de destaque nacional como Jaques Morelenbaum e Zé Manoel, além de artistas respeitados na cena pernambucana como Rafael Marques (Arabiando e Saracotia), Julio Cesar (Arabiando), Walter Areia (ex-Mundo Livre S/A e Areia e Grupo de Música Aberta) e Juliano Holanda, Orquestra Contemporânea de Olinda, responsável pela produção do disco.

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Serviço

Lançamento do álbum Vestuário de Isadora Melo

Quinta-feira (20) | 20h

Teatro Santa Isabel (Recife) 

Gratuito


Em alta nos anos 60 e 70, o tricô é pedida certa no próximo verão. E pegando carona nessa onda, a renda também surge como tendência para a estação que se aproxima. Pensando nisso, o Na Social desta semana traz tudo sobre essas peças, como combiná-las e montagem de looks para dia e noite.

Confira também, nesta edição, uma série de dicas de lanches saudáveis para enfrentar as longas jornadas de trabalho do dia a dia sem precisar recorrer às frituras e bombas calóricas, que, aliás, não combinam nada com o clima do verão.

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Veja os detalhes no vídeo abaixo. O Na Social é apresentado por Fernanda Gomes e é publicado toda semana no Portal LeiaJá.

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O programa Na Social desta semana fala sobre o conceito fashionista do momento, que é a moda Boho. Essa tendência traz um mix de vários estilos, com um toque de personalidade e romantismo. Tecidos leves e estampados, calças pantatalonas, kimonos e muitos acessórios dão vida ao estilo que é bastante inspirado na moda hippie dos anos 70.

Ainda nesta edição, confira como montar um guarda roupa masculino com peças chaves para ter looks versáteis e modernos. O Na Social é apresentado por Fernanda Gomes e toda semana você confere um novo programa, aqui no Portal LeiaJá.  

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O Classificação Livre desta semana destaca um estilo que ditou moda nos anos 80 e que agora voltou como coqueluche no mundo das famosidades: os croppeds. Confira o que mudou na tendência, no intervalo de quase três décadas, e como realizar combinações perfeitas com as blusas croppeds.

Esta edição também traz tudo sobre sobre uma exposição que remonta a obra de um dos principais artistas do Brasil: Cândido Portinari.

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O programa Classificação Livre é apresentado pela jornalista Areli Quirino e vai ao ar todas as quartas-feiras pelo Portal LeiaJá.

Confira a edição completa no vídeo abaixo:

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Do dia 29 a 31 de julho os empresários do Polo de Confecções de Pernambuco poderão entrar em contato com seu público-alvo na Rodada de Negócios do Agreste. O evento chega a sua 9ª edição este ano e tem como objetivo ser um divulgador e propulsor de negócios entre as duas partes. A 9ª Rodada de Negócios do Agreste Pernambucano acontecerá pela segunda vez no Hotel Canariu's de Gravatá.

Serão 120 marcas participantes, que, de acordo com a organização do evento, representam o que há de melhor em termos de produção de vestuário de qualidade na região. Terão marcas de Toritama, Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru, entre outros municípios de Pernambuco, que é um dos principais destinos de confecção varejista do País.

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A edição anterior conseguiu vender mais de um milhão de peças e movimentar R$ 25 milhões em negócios. Para esta nona edição, a expectativa é um acréscimo de 20% sobre esse valor.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) está com inscrições abertas para cursos nas áreas de alimentos, bebidas, metalmecânica, têxtil e vestuário. De acordo com a instituição, são 13 turmas, cada uma com 20 vagas disponíveis para aulas nos turnos da tarde e noite.

Segundo o Senai, o investimento nos cursos varia de R$ 250 a R$ 624, a depender da capacitação almejada. Para participar das qualificações, os alunos precisam ter idade mínima de 16 anos, além de ensino fundamental completo.

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Informações sobre as inscrições podem ser conseguidas pelo telefone 0800-600-9606. A unidade do Senai fica na Rodovia BR 101 Norte, Km 52,3 , no bairro de Paratibe. 

O varejo de vestuário vive um período ruim e executivos reconhecem que 2015 não deve trazer grande fôlego para as vendas. É justamente neste momento, porém, que algumas das grandes companhias sentem necessidade de investir. Quem tem recursos, deve gastar fortemente para abrir lojas e ganhar mercado, principalmente às custas de concorrentes menores e menos preparados. Já outras empresas que não estão tão bem posicionadas estão restringindo investimentos e se reestruturando.

"Para o setor como um todo, 2015 não deve ser um ano bom", diz Flávio Rocha, presidente da Riachuelo. "Diante da crise, porém, a fatia de mercado das cinco maiores redes está crescendo, trata-se de um processo de consolidação", resume.

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Junto com a Lojas Renner, a Riachuelo mantém para 2015 planos ambiciosos de investimentos em novas lojas. São 45 novos pontos de venda previstos por Rocha, ritmo de expansão igual ao de 2014. Na Renner, também estão mantidos os planos de expansão até 2021, com abertura de 408 unidades até lá. Outra concorrente entre as líderes, a C&A vem mantendo um ritmo de abertura de 25 a 30 lojas novas por ano, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o vice-presidente de vendas, Paulo Corrêa.

A justificativa para esses investimentos é explicada pela constatação de que o mercado de vestuário no Brasil ainda não tem um dono, como comenta o diretor Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), Marcelo Prado. "Não existe uma ou duas empresas dominantes, então há espaço para uma consolidação semelhante à vivida pelo varejo de supermercados", diz. Durante evento em Porto Alegre, o presidente da Renner, José Galló, defendeu tese semelhante. "Vai haver um mercado mais restrito e quem não conseguir apresentar diferenciais competitivos corre o risco de sair", disse.

Além de inauguração de lojas novas, investimentos pesados em logística tem sido constantes entre os grandes do setor. Fusões e aquisições também devem contribuir para essa consolidação, diz Prado. Em 2014, a união da Restoque, dona da Le Lis Blanc, com a Dudalina, veio para reforçar essa visão.

A pressão por crescer vem ainda da procura de grandes redes internacionais por um espaço no mercado brasileiro. Mesmo passando por ajustes, varejistas como GAP e Forever 21 fazem planos de crescer no País. Ainda assim, é entre redes já bem estabelecidas no Brasil que a competição é mais forte, comentou o diretor de Vendas da Marisa Lojas, Arquimedes Salles. "Estamos vendo alguns concorrentes nacionais expandindo para regiões onde eles antes não tinham loja, como o interior de São Paulo", declarou. "Isso num primeiro momento causa um certo impacto negativo para a gente", reconheceu.

A Marisa vive um momento diferente das três principais concorrentes. A empresa vai reduzir investimentos em 2015 porque precisa ajustar suas operações. Depois de anos de investimentos em lojas novas, a percepção interna, segundo os próprios executivos, é de que a companhia está "inchada" e precisa cortar custos.

Outra empresa que decidiu revisar seus planos de expansão é a Cia. Hering. A empresa irá abrir menos lojas do que as 75 que se comprometeu a inaugurar em 2014. Reformas, soluções internas nas lojas já existentes e melhoria no relacionamento com franqueados serão o foco.

Vendas

As perspectivas para vendas no setor são pouco otimistas diante da constatação de que os consumidores tem reduzido sua intenção de gastar. "Vemos o ano de 2015 sem grandes expectativas e acreditamos que o consumo deve crescer pouco", disse Frederico Oldani, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da Cia. Hering.

Ainda assim, existe uma expectativa de melhora ante os números de 2014. A previsão do IEMI é de que o varejo de vestuário cresça 3,1% em volume em 2015. O indicador é melhor que a previsão de 2014, de 1,5%, ano impactado pelos feriados relacionados a Copa do Mundo que reduziu o fluxo de clientes nas lojas.

Curiosamente, a expectativa em torno de que a nova equipe econômica reduza incentivos ao consumo pode favorecer o setor. Para o diretor executivo da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex), Sidnei Abreu, as redes de vestuário tendem a ser beneficiadas caso haja mudanças nos incentivos que hoje existem para o consumo de bens duráveis porque a renda disponível do consumidor deixaria de ir para móveis e eletrodomésticos.

Há pouca clareza sobre qual deve ser a política da nova equipe a respeito do IPI reduzido para algumas categorias. Em evento com varejistas em dezembro, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, disse que algumas alíquotas do tributo negociadas como "permanentes" para alguns produtos, como materiais de construção civil e máquina de lavar automática, vão continuar. Já para os móveis, há uma expectativa de alta do imposto, conforme afirmou também em dezembro a presidente do Magazine Luiza, Luiza Helena Trajano.

O Serviço Social da Indústria (Sesi) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) estão oferecendo 775 vagas gratuitas para o programa Educação Básica e Educação Profissional (Ebep), que permite ao aluno concluir o ensino médio já com um certificado técnico. O edital será publicado na próxima segunda-feira (17).

Para concorrer a uma das oportunidades, os interessados podem fazer a inscrição a partir da próxima segunda-feira, até o dia 10 de dezembro. As candidaturas devem ser realizadas em uma das unidades do Sesi, entre elas estão as de Casa Amarela, Ibura, Cabo e Paratibe, no Recife e Região Metropolitana; Caruaru, no Agreste; Escada e Goiana, na Zona da Mata; e Araripina e Petrolina, no Sertão do Estado. Os endereços estão disponíveis no site do Sesi.

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Administração, eletromecânica, eletrônica, eletrotécnica, fab. mecânica, informática, logística, manutenção automotiva, mecânica, química, rede de computadores, refrigeração e climatização, segurança do trabalho e vestuário são alguns dos cursos oferecidos. No ato da inscrição, o candidato deve conferir, no edital, a disponibilidade do curso na unidade escolhida.

A prova, que será aplicada no dia 21 de dezembro, das 14h às 17h, contém 20 questões de português e 20 de matemática. O gabarito definitivo será divulgado no dia 23, também de dezembro, já o resultado final estará disponível a partir de 5 de janeiro, nos sites das instituições. 

Com informações da assessoria de imprensa

A Companhia Hering fez no fim do primeiro semestre uma verdadeira limpeza nos estoques de toda da rede de lojas da sua principal marca. Apesar do impacto negativo nos resultados, o movimento abriu espaço para que entrasse em ação um plano que mexeu com o coração da empresa: as peças básicas. A companhia começa a vender nas lojas uma nova coleção de básicos, definida como mais "sofisticada" pelo diretor da marca Hering e Hering for you, Luís Bueno. Ele afirma que a expectativa é de que a inovação seja mais frequente neste nicho de produtos.

A renovação da linha de básicos é parte de um plano para resgatar as vendas da Hering Store, a principal bandeira de varejo da empresa, que ainda é dona da PUC e da dzarm. Produtos como camisetas sem estampa, que são os de preço mais baixo na loja, ganham cara nova. Ao mesmo tempo, a coleção de verão aumentou a oferta de outros produtos de preço mais alto e com informação de moda.

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De acordo com Bueno, a nova coleção já foi bem recebida por franqueados e lojistas multimarcas. A renovação aumentou e 54% dos produtos femininos e 35% dos masculinos são itens novos. "Há muito tempo nossos básicos estavam sem reformulação", diz Bueno, "mas a modelagem evolui com a moda e a regata de hoje não é a regata de dez anos atrás", completa.

A expectativa da Cia Hering é de que a nova coleção ajude a melhorar os resultados de vendas daqui para a frente. Nos dez últimos trimestres, a companhia reportou sete vezes queda nas vendas da Hering Store no critério mesmas lojas, que considera apenas unidades abertas há mais de um ano. "O cenário econômico ainda é desafiador e, olhando para a frente, ainda devemos ter pressão nos resultados operacionais, mas esperamos ver uma melhora gradual nos próximos trimestres", disse durante teleconferência no último mês o diretor de Relações com Investidores, Frederico Oldani.

Para recriar os básicos, a Cia Hering aumentou a oferta de modelagens diferentes de camisetas, passou a ofertar novos tecidos, lavagens e malhas e também criou novas peças, como regatas femininas com renda. "Viajamos para ver o que as pessoas usam nas metrópoles brasileiras e pesquisamos tendências internacionais; o básico não é sinônimo de simplicidade", diz o diretor da marca Hering.

A estratégia da Cia Hering de tentar tornar mais atraentes os produtos que estão nos chamados "preços de entrada" está em linha com outros movimentos no varejo de vestuário. Com o consumidor mais cauteloso e sensível a preço, as companhias trabalham para conquistar o cliente que busca produtos mais baratos.

Em sua teleconferência de resultados na última semana, a Riachuelo considerou que há espaço para aumentar a oferta de peças com tendência de moda também nos níveis de preço mais baixo. "Repassar custo a preço vai ser algo cada vez mais difícil e o que vamos procurar fazer é mudar o mix, trazer produto com mais moda e preço competitivo para melhorar a margem", comentou o diretor Financeiro da Guararapes, Tulio Queiroz. Num movimento diferente do da Cia Hering, mas também justificado pela maior sensibilidade do consumidor, a Marisa Lojas afirmou que pode aumentar a oferta de produtos de preço menor.

As mudanças trazidas na coleção de verão da Cia Hering tem sido aguardadas pelo mercado. "Será crucial monitorar a performance da coleção (...) mas continuamos a acreditar que a visibilidade é baixa e que medidas mais drásticas podem ser necessárias", afirmou em relatório sobre o resultado do segundo trimestre da empresa o Credit Suisse. "Olhando para a frente, continuamos a acreditar que a administração ainda tem um desafio enorme para recuperar as vendas mesmas lojas e isso vai exigir muito tempo e uma execução muito forte", disse relatório da Brasil Plural.

A partir desta quarta-feira (23), Caruaru sediará a 7ª Rodada de Negócios do Agreste Pernambucano. O evento ocorre até o dia 25 de julho, das 9h às 19h, no Shopping Difusora e apresentará 130 marcas dos segmentos: Jeanswear, Surfwear, Moda Feminina, Infantil e Lingerie.

Nesta edição é esperado um crescimento de 20% no número de vendas em relação à edição anterior, quando foram vendidas mais de um milhão de peças. Além disto, este ano será lançado o primeiro número da Revista Round, que traz um catálogo com as novas coleções das principais marcas do evento.

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Sustentabilidade – Todos os pontos de energia utilizados pelos participantes da Rodada terão energia limpa. A matéria será gerada por ciclista que circularão em bicicletas geradoras de energia durante o evento.

Serviço:

7ª Rodada de Negócios do Agreste
Data: 23 a 25 de Julho de 2014
Horário: 9h às 19h
Local: Shopping Difusora – Caruaru (PE)

Mesmo pressionado por custos maiores, o setor de roupas e acessórios vem surpreendendo analistas nos últimos dois anos ao sustentar uma inflação abaixo da taxa oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O encarecimento do crédito, devido ao aumento do juro básico, a desaceleração da renda e da atividade econômica, além do choque dos alimentos este ano, são apontados por economistas ouvidos pelo Broadcast como alguns dos limitadores do poder de compra dos consumidores de bens considerados menos importantes, como é o caso de Vestuário. Neste cenário, algumas famílias já inseguras em relação à economia brasileira estariam preferindo gastar suas economias com itens de extrema relevância, como alimentação, e também honrando seus compromissos com o financiamento imobiliário, citaram os analistas.

A despeito da aceleração da inflação do grupo Vestuário no IPCA-15 de maio, que é o dado mais recente divulgado, os profissionais ressaltam que o avanço segue abaixo do verificado em meses de maio de anos passados. Dados compilados pelo economista Étore Sanchez, da LCA, mostram que, de 2012 para cá, a classe de despesa de Vestuário teve altas aquém das apuradas entre 2006 e 2011, que ficaram mais próximas a 1,00%, com exceção de 2007 (0,64%) no âmbito do IPCA-15. "Apesar da sazonalidade favorecer o avanço nesta época do ano, a curva do grupo vem rodando a níveis inferiores aos da inflação oficial nos últimos anos" afirmou.

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Para todos os entrevistados, o conjunto de preços de Vestuário deve fechar 2014 com alta mais próxima de 5,00%, enquanto a previsão para o IPCA fechado deste ano está acima de 6,00%. A economista Adriana Molinari, da Tendências Consultoria Integrada, ressalta que, embora os custos do setor de Vestuário tenham aumentado, a inflação deste conjunto de preços segue abaixo do IPCA. Ela lembra que, enquanto em 2011 a categoria fechou com elevação de 8,26% ante 6,50% do indicador oficial naquele ano, à frente a situação inverteu. A partir de 2012, a taxa do grupo diminuiu para 5,80% contra 5,84% do IPCA fechado, e ficou em 5,37% em 2013 (de 5,91% do IPCA). "Nos últimos anos, a inflação de Vestuário vem surpreendendo para baixo, a despeito do aumento de custos do setor", observou.

Por ser um setor de bens comercializáveis cujos itens oscilam conforme o comportamento do dólar em relação ao real, Adriana ressalta que mesmo com a depreciação cambial dos anos anteriores e por ser um segmento intensivo em mão de obra, o que acaba por pressionar custos, ainda assim parece não haver espaço para repasse de preços. No atual cenário de aumento no endividamento das famílias, uma das hipóteses levantadas pela economista da Tendências está na de que bens que não são de primeira necessidade estão cedendo lugar a outros de maior relevância. "Pode ser que esses bens que não são de primeira necessidade - ainda que tenham peso relevante no IPCA (caso de Vestuário) - acabem perdendo um espaço maior na cesta de consumo, com consumidores dando preferência para pagar parcelas de outros itens e direcionado a renda para gastos nos supermercados", avaliou.

No comércio varejista, Adriana também destaca que a situação não está de vento em popa. Entre janeiro e março deste ano, as vendas de tecidos, vestuário e calçados apresentaram recuos de 1,1%, de 0,7% e 0,8%, respectivamente, conforme a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Ainda que a renda continue elevada, o comprometimento é maior, o que acaba por enfraquecer a demanda no setor", explicou a economista, que segue apostando em taxas menores para o grupo Vestuário no final de 2014, de 4,37%, ante estimativa de 6,30% para o IPCA fechado do ano.

A combinação de renda em desaceleração e crédito mais caro pode justificar o comportamento destoante entre a inflação de roupas e acessórios e a do índice oficial, na avaliação do economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal. "Como as duas coisas vêm ficando mais apertadas nos últimos dois anos, pode ser uma das explicações", disse.

Souza Leal ainda se arrisca ao cogitar uma alteração no perfil dos consumidores para justificar esse certo esfriamento do varejo. Em sua visão, o aumento na participação de brasileiros em crédito imobiliário seria a explicação.

Comprometidos em pagar a parcela da casa própria, muitos consumidores adotariam uma postura mais cautelosa na hora de gastar com artigos de Vestuário afim de não deixar de honrar seus compromissos financeiros considerados mais importantes. "Uma parcela cada vez mais relevante do rendimento está sendo direcionado para o segmento imobiliário. É um crédito de longo prazo e que será a última dívida que o consumidor deixará de pagar", explicou.

De acordo com dados de abril do Banco Central (BC), um dos motivos para a diminuição na velocidade de expansão das concessões de crédito para pessoas físicas foi o crédito imobiliário. "O ritmo de moderação no crédito direcionado para pessoas físicas é lento, devido ao financiamento imobiliário, que continua crescendo a taxas mensais expressivas", disse, na ocasião, o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel.

Outro ponto mencionado pelo economista do Banco ABC Brasil são os choques agrícolas de 2013 e deste ano, que estariam inibindo um avanço maior da inflação de artigos de Vestuário. "Tivemos dois choques de oferta. Obviamente quando eleva o consumo com alimentação, o consumidor tende a reduzir os gastos com bens menos importantes, o que acaba batendo na parte de Vestuário", analisou Souza Leal, para quem esta classe de despesa deve fechar o ano com alta de cerca de 5,00%, sendo maior que a expectativa de 6,30% para o IPCA fechado de 2014.

Programar para Domingo! A Secretaria da Mulher do Recife promoverá, a partir dessa segunda-feira (17), aulas do curso 'Artesãs Tecendo Cidadania', que beneficiará 150 mulheres. A formação, que tem como objetivo incentivar o empreendedorismo possui três módulos, com duração de dois meses. As participantes foram selecionadas por Região Político Administrativa (RPA), e o curso acontece em dois turnos, um pela manhã às 8h e o outro a tarde às 14h.

 

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A iniciativa faz parte do programa Mulher, Trabalho & Renda que visa lançar as recifenses ao mercado de trabalho. Dividido em três módulos, os temas abordados serão gênero, raça/etnia e mundo do trabalho, empreendedorismo, artesanato manual, especialização em acessórios, vestuário e decoração. A ação será executada pela Federação dos Círculos operários de Pernambuco (Fecope). Para o programa, foram investidos mais de R$ 142 mil, com recursos do município e do governo federal. A seleção foi feita através das rodas diálogo nas comunidades, em junho de 2013. 

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