Tópicos | Íris Rezende

O ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende morreu na madrugada desta terça-feira (9) aos 87 anos. Internado desde agosto por conta de um Acidente Vascular Cerebral (AVC), o político estava no Hospital Vila Nova Star, de São Paulo. O velório será realizado no Palácio das Esmeraldas e o sepultamento, no Cemitério Santana, em Goiânia, a partir das 17h.

No dia 6 de agosto, Rezende passou por uma cirurgia no Instituto de Neurologia de Goiânia após ser constatado um quadro de AVC hemorrágico. Em seguida, ficou internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ele chegou a ser extubado, quatro dias depois, após apresentar melhora clínica.

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No último final de semana, sua mulher, Iris Araújo, desmentiu rumores sobre a morte do político, afirmando que ele havia sido intubado novamente após um quadro de pneumonia. "Vamos continuar orando e torcendo pela sua recuperação. Estou postando aqui de dentro da UTI. Está sedado e não procedem as notícias do seu falecimento", escreveu nas redes sociais.

Nascido em Cristianópolis - cidade natal também da cantora Marília Mendonça, que morreu na última sexta após um acidente de avião -, Rezende iniciou na carreira política aos 16 anos pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

De lá para cá, foi prefeito, deputado estadual, governador por dois mandatos, senador da República, ministro da Agricultura no governo José Sarney e da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso. O último cargo político foi como prefeito de Goiânia de 2016 a 2020 pelo Movimento Democrático Brasileiro (MDB).

O ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Neurológico de Goiânia. Segundo boletim médico deste sábado (7), o paciente está intubado e em estado crítico. Ontem (6), o político, de 87 anos, passou por uma cirurgia cerebral para drenar um sangramento na região temporal. A informação foi confirmada em tempo real pelo atual governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), que acompanha a evolução do quadro de saúde ao lado da filha de Rezende, Ana Paula. Segundo o governador, a hemorragia seria pelo uso de anticoagulantes.

Iris fez tomografias e os exames indicaram que as funções dos órgãos estão normais. Apesar de não apresentar complicações, ainda não há previsão de alta. O ex-prefeito precisou ser internado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico. Ele passou por uma operação que durou quase quatro horas e foi bem-sucedida.

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O AVC hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso cerebral. Segundo o boletim, a tomografia mostrou que ele estava com uma hemorragia enorme no lobo temporal direito e, como ele fazia uso de anticoagulantes, a equipe decidiu pela cirurgia de urgência.

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O compromisso dos candidatos à Prefeitura de Goiânia, Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB), de não jogar "santinhos" nas ruas vizinhas ou frontais aos colégios eleitorais, está sendo cumprido. E o dia amanheceu sem sujeiras nas ruas.

No primeiro turno, as cidades de Goiás foram inundadas por 70 toneladas de "santinhos", de acordo com levantamento da Prefeitura de Goiânia, lançados nas ruas e calçadas.

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Boa parte do resultado atual deve-se a compromisso junto ao Ministério Público (MPGO) dos candidatos Iris Rezende (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB) de "não jogar santinhos nas ruas". Sob pena de responder à justiça por crime eleitoral, penas de prisão que variam de seis meses a um ano, e multa de R$ 15.600,00.

Relatório da Polícia Federal aponta um auxiliar do ex-governador Íris Rezende (PMDB-GO) como beneficiário de depósitos da organização do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O documento diz que R$ 2 milhões teriam sido remetidos no início deste ano para Sodino Vieira de Carvalho, coordenador-geral da campanha do peemedebista ao Governo de Goiás em 2010.

De acordo com a PF, as remessas integram um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas operado por Gleyb Ferreira da Cruz, um dos assessores próximos a Cachoeira. Por esse esquema, interessados em transferir recursos para o Brasil fariam depósitos bancários para a organização no exterior. No País, aliados do contraventor repassavam os valores aos destinatários, usando contas em nome de empresas e pessoas da quadrilha.

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As operações foram descobertas a partir da análise de e-mails nos quais Gleyb discute os repasses. Em algumas das mensagens, de fevereiro deste ano, o ex-jogador de futebol Alex Antônio Trindade indica a Gleyb contas de Sodino e três de seus filhos para os depósitos. Numa conversa do ex-jogador, interceptada pela PF, o candidato à Prefeitura de São Paulo, Celso Russomanno (PRB), é citado como dono de "sete milhões" a serem transferidos por meio do esquema. Parlamentares vão tentar convocar Russomanno e Trindade para prestar esclarecimentos à CPI.

Ex-prefeito de Quirinópolis (GO) e ex-conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás, Sodino é braço direito de Íris Rezende e seu fiel doador de campanhas. Em 2010, contribuiu com quase R$ 38.600 para o peemedebista. Em 2004, foram R$ 31 mil.

Como O Estado de S.Paulo mostrou ontem, uma das empresas usadas no esquema de transferências operado por Gleyb, a Miranda e Silva Construções, recebeu R$ 10,9 milhões da Delta Construções e fez depósitos a uma assessora da primeira-dama de Palmas, a deputada estadual Solange Duailibe, casada com o prefeito Raul Filho (PT).

Sodino diz que os depósitos indicados nos e-mails nunca foram feitos e não têm relação com sua atividade política. Segundo ele, Trindade negociou a compra de um sítio de sua propriedade, prometendo pagar os R$ 2 milhões acertados em 23 de fevereiro deste ano. Contudo, a transação, registrada em contrato, não se concretizou, pois o comprador não chegou a fazer os pagamentos. "Isso não tem nada a ver com o Íris ou com campanha."

O ex-governador afirmou que não houve nenhuma negociação com o grupo de Cachoeira. "O Sodino foi vítima", informou. Localizado pela reportagem, Trindade confirmou a negociação para a compra do sítio. Alegou que pagaria a propriedade com a venda de letras do Tesouro Nacional no exterior. Por isso, repassou as contas de Sodino a Gleyb, que diz ser seu amigo. Contudo, não conseguiu vender os títulos. "Não conheço Cachoeira e nem sabia que Sodino era político."

O ex-jogador alegou ainda que foi procurado por um negociante de títulos de São Paulo, chamado Fábio, interessado em fazer transferências para o Brasil, e o indicou a Gleyb. Numa conversa entre os três, por conferência, Fábio citou o candidato. "Nem conheço o Russomanno", disse, acrescentando que não sabe o sobrenome ou os contatos de Fábio. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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