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Um ataque com faca em um jardim de infância deixou seis mortos e um ferido nesta segunda-feira (10) em Lianjiang, sul da China, anunciaram as autoridades locais.

Entre as sete vítimas estão "um professor, dois pais e três estudantes", afirmou uma porta-voz do governo municipal, que confirmou a detenção de um suspeito.

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As autoridades não divulgaram as identidades e as idades das vítimas.

O suspeito detido tem 25 anos, informou a polícia local em um comunicado, que identifica o agressor como apenas como Wu.

"O incidente foi um esfaqueamento, um ataque intencional", declarou uma fonte da polícia de Lianjiang.

O ataque aconteceu às 7h40 locais na cidade de Lianjiang, na província de Guangdong, de acordo com a emissora estatal China News Network.

Um vídeo publicado pelo Sanxiang Metropolis Daily, jornal governamental da província vizinha de Hunan, mostra um homem alto e magro, com as mãos algemadas nas costas, empurrado por policiais para uma viatura.

Outros vídeos gravados por cidadãos comuns e que afirmavam mostrar a cena do crime foram rapidamente apagados das redes sociais chinesas, Douyin (nome local do Tiktok) e Weibo (equivalente ao Twitter).

A China proíbe a posse de armas de fogo, mas os ataques com faca aumentaram nos últimos anos em todo país.

De modo geral, os índices de violência estão em alta na China, a segunda maior economia do mundo, onde a diferença entre pobres e ricos é cada vez maior.

Os ataques recentes contra escolas levaram as autoridades a a reforçar a segurança nas proximidades dos centros de ensino.

Em agosto de 2022, um ataque com faca em um jardim de infância na província de Jiangxi (sudoeste) deixou três mortos e seis feridos.

Em abril de 2021, um homem com uma faca atacou um jardim de infância em Beiliu, sul do país e matou duas pessoas. Dezesseis pessoas ficaram feridas.

Em abril de 2018, um homem de 28 anos matou nove estudantes do Ensino Médio em um colégio na província de Shaanxi (norte). O agressor, condenado à morte e executado poucos meses depois, afirmou que agiu por vingança depois de ter sido alvo de bullying quando era aluno no mesmo local.

Em janeiro de 2017, um homem armado com uma faca de cozinha feriu 11 crianças em um jardim de infância na região autônoma de Guangxi, no sul do país.

Em maio de 2010, também com uma grande faca de cozinha, um homem de 48 anos matou sete crianças e dois adultos em uma escola do norte da China.

O ataque aconteceu após quatro agressões similares, com o uso de facas ou martelos, executadas por pessoas que afirmaram que estavam frustradas com a vida profissional ou sentimental.

Três pessoas morreram e seis ficaram feridas em um ataque nesta quarta-feira (3) em um jardim de infância no sudeste da China, informou a polícia local.

"Um criminoso armado, com uma máscara, invadiu um jardim de infância privado na província de Jiangxi pouco depois das 10h" (locais), afirma a polícia em um comunicado. O suspeito de 48 anos continua foragido.

"As forças de segurança estão fazendo todo o possível para capturar o suspeito", acrescenta o texto.

Um vídeo divulgado pelo jornal estatal Beijing Daily mostra um policial carregando uma criança para uma ambulância.

As idades das vítimas não foram divulgadas.

As autoridades não informaram a arma utilizada no ataque, mas os autores deste tipo de crime geralmente usam facas.

Grandes crimes violentos são raros na China, país que tem restrições severas sobre o porte de armas. Mas nos últimos anos foram registrados vários ataques com faca.

Algumas ações são direcionadas contra menores de idade e acontecem a cada ano em todo o país.

Geralmente são cometidos por pessoas que desejam se vingar da sociedade ou tem rancor da escola em questão.

Em junho de 2021, um homem armado com uma faca matou seis pessoas e feriu 14 nas ruas de Anqing, leste da China.

Um indivíduo com uma faca atacou em abril do ano passado um jardim de infância em Beiliu, sul do país. Ele matou duas crianças e feriu 16 pessoas.

Em 2018, um homem que esfaqueou e matou nove crianças e feriu outras 11 no norte do país foi condenado à morte.

Funcionários de uma escola em Michigan, no centro-oeste dos Estados Unidos, precisaram tomar medidas disciplinares depois que um aluno do jardim de infância levou uma bebida alcoólica pré-misturada, à base de tequila, e compartilhou com outros quatro colegas de classe. O caso aconteceu na Grand River Academy, uma instituição particular em Livonia, no condado de Wayne, na última quinta-feira (14).  

No dia do incidente, o diretor da escola enviou uma carta abordando o caso à comunidade escolar. "Um aluno trouxe uma bebida alcoólica pré-misturada para a escola, que foi compartilhada com alguns outros alunos", afirma trecho de uma carta assinada pelo diretor, ressaltando que "a segurança e o bem-estar de nossa comunidade escolar continuam sendo uma prioridade", de acordo com a WDIV TV, afiliada local da emissora NBC. "Ao saber disso, a liderança da escola seguiu os protocolos médicos adequados e os pais dos alunos envolvidos foram contatados imediatamente". 

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Alexis Smith, mãe de uma aluna de cinco anos matriculada na Grand River Academy, relatou que foi contatada pela escola sobre o incidente na manhã da quinta-feira (14). Durante a ligação, ela foi informada de que um aluno levou uma garrafa de tequila Jose Cuervo para a escola e sua filha era uma das quatro colegas com quem a bebida foi compartilhada. “Perguntei a ela, tipo, 'Minha filha está bem?'. A professora disse: 'Ela está bem aqui e parece bem'. E então eu disse: 'Ok, bem, quanto ela bebeu?', mas a escola não soube me responder."

Outros pais relataram que a embalagem era parecida com a de uma limonada comum e podia ser confundida com uma bebida para crianças.

Os funcionários da escola notaram rapidamente a bebida e consultaram profissionais médicos para fazer o controle de intoxicação. Logo após, os pais dos estudantes envolvidos foram procurados. Os alunos passam bem.

Ainda de acordo com a escola, medidas disciplinares serão tomadas de acordo com o Código de Conduta do Estudante. "As leis de privacidade dos alunos me impedem de compartilhar detalhes específicos. O que posso compartilhar é que a segurança e o bem-estar de nossa comunidade escolar continuam sendo uma prioridade, e é por isso que abordamos a situação imediatamente”, disse a carta. 

 

Um atentado deixou 16 crianças e dois adultos feridos em um jardim de infância na China, nesta quarta-feira (28). Um homem invadiu a escola e atacou crianças e funcionários, deixando pelo menos duas vítimas em estado grave. O suspeito, de 24 anos, foi detido logo depois.

Segundo a TV estatal chinesa, no momento, as cidades de Yulin e Beiliu estão organizando forças para tratar os feridos. Os órgãos de segurança pública ainda investigam o que motivou o ataque.

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Um vídeo, que circula nas redes sociais, mostra várias crianças com sangramento na cabeça e manchas de sangue no corpo em um parquinho infantil.

Um homem de cerca de 60 anos cometeu suicídio nesta quinta-feira (16), com um tiro, na frente de uma dúzia de crianças, na entrada de um jardim de infância, em Paris. O homem entrou na escola em um bairro nobre da capital francesa, perto da Torre Eiffel, às 11h30 local (6h30 no horário de Brasília), segundo o reitor de Paris, François Weil, que indicou que dois adultos tentaram impedir o suicídio sem sucesso.

As crianças que presenciaram a morte, todas com seis anos, foram atendidas por psicólogos. Os outros alunos foram mandados para casa. Segundo uma fonte próxima à investigação, o homem não entrou pela entrada principal do estabelecimento, mas por um edifício ao lado.

Com uma escopeta e alguns papéis na mão, o homem, muito agitado, conseguiu se desvencilhar das pessoas que tentavam pará-lo antes de colocar a arma em seu queixo e atirar. A polícia ainda não descobriu a identidade e nem as razões que o levaram a agir neste local.

O jardim de infância, um estabelecimento privado católico sob contrato com o Estado, faz parte de um complexo escolar que inclui uma escola primária e uma de ensino médio, a dois passos da Torre Eiffel. No início dessa tarde, o corpo do homem continuava no local.

A mãe de um dos alunos da instituição expressou sua indignação pela "falta de medidas de segurança" e lamentou o fato de apenas uma "senhora" tomar conta da entrada da escola. "Precisamos esperar que haja sangue para que tomem medidas de segurança", acrescentou, visivelmente agitada.

O prefeito de Paris, Bertrand Delanoë, expressou "grande comoção" em um comunicado, afirmando seu "inteiro apoio a todos os pequenos parisienses presentes no local" e a seus pais, antes de ir para o local do suicídio.

O ministro da Educação, Vincent Peillon, desistiu de uma viagem a Bruxelas e também foi para o jardim de infância no início desta tarde. Vários políticos de Paris, de todas as correntes políticas, também expressaram solidariedade.

Este suicídio acontece 20 anos depois de uma tomada de reféns em uma escola maternal de Neuilly-sur-Seine, perto de Paris. Em 15 de maio de 1993, um homem armado de um revólver e explosivos, que exigia 100 milhões de francos (15 milhões de euros), manteve como reféns durante dois dias as crianças de uma turma antes de ser morto em um ataque da polícia.

O ex-presidente Nicolas Sarkozy, na época presidente de Neuilly-sur-Seine e ministro do Orçamento, tentou negociar a libertação das crianças.

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