A deputada estadual por São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), usou o Twitter para condenar a carta dos presidenciáveis cobrando um posicionamento do presidente Jair Bolsonaro (PL) em apoio à Ucrânia diante dos ataques russos.
Janaína disse que gostaria de saber o que objetivamente fariam os pré-candidatos à Presidência da República Sérgio Moro (Podemos), João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Felipe d'Avila (Novo) caso estivessem no comando do país durante a atual conjuntura internacional.
##RECOMENDA##“Eu queria saber o que, objetivamente, os candidatos à terceira via fariam de diferente em relação aos ataques a Ucrânia, se fossem Presidentes. Os brasileiros estão recebendo assistência para voltar, os refugiados serão acolhidos, as solicitações de cessar fogo foram feitas”, argumentou a deputada.
“Perante a ONU, as medidas cabíveis receberam apoio. O que fariam os candidatos à terceira via? Enviariam jovens brasileiros para ajudar na defesa da Ucrânia? Declarariam guerra a Rússia? Já pararam para pensar em nossas condições concretas para enfrentar as consequências?”, emendou, questionando.
Na avaliação de Janaína, “todo cidadão é livre para assinar cartinha, mas deveriam parar com politicagem e dizer, para além das frases de efeito, o que exatamente fariam”.
Manifesto
O documento assinado pelos quatro presidenciáveis pede ao governo brasileiro "que se posicione e se una às nações que defendem a soberania" do país do leste europeu.
O manifesto afirma ainda que não há espaço para neutralidade quando os princípios da defesa da paz, da soberania nacional e da legitimidade da ordem internacional são violados. O ataque militar à Ucrânia, diz o comunicado, "coloca em risco a soberania de países que lutaram contra os tiranos por liberdade e inserção na comunidade das nações".