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Mais um destaque para os recifenses da área de TI foi a aceitação de quatro projetos para o Google Summer of Code (GSoC). Os participantes são alunos do CIn-UFPE e conquistaram vagas entre os 1.212 estudantes do mundo inteiro que estavam na briga. Os estudantes Maílson Menezes, Luís Gabriel Lima, Lucas Lira e Mateus Borges irão desenvolver os projetos submetidos na seleção.

O Google Summer of Code tem a iniciativa de estimular alunos do mundo inteiro no desenvolvimento de plataforma de software livre. Para 2012, 180 organizações irão participar e entre elas estão as renomadas, Mozilla Foundation, Linux e Twitter. Então para participar, os alunos precisam entrar em contato com uma das organizações e enviar a proposta de projeto. Para cada empresa, existem vagas limitadas determinadas pela Google.

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Os projetos são variados e em áreas distintas. Como por exemplo, o aluno do curso de engenharia da computação, Lucas Lira, está trabalhando no projeto que pretende transformar aplicativo de música – Amarok - mais social. A intenção é que o usuário possa compartilhar arquivos, na forma de stream, para amigos que possuam Amarok ou Tomahawk – padrão GNU/Linux em ambiente KDE.

No caso do aluno de ciência da computação, Luís Gabriel Lima, ele pretende deixar o código atual de alguns widgets do ambiente KDE mais concisos e, dessa forma, tornar a manutenção do código uma tarefa mais fácil. Já para Mateus Borges, do mesmo curso, a sua tarefa é analisar bibliotecas de sanitização com a finalidade de encontrar vulnerabilidades e, dessa forma, evitar e prevenir falhas de segurança no sistema. Essa também será uma contribuição para a ferramenta criada pela NASA, Java PathFinder.

Da mesma graduação, o estudante Maílson Menezes, pretende melhorar o leitor de PDF do KDE, Okular. Seu objetivo é renderizar a página dividindo em vários fragmentos localizando os trechos que possuem conteúdo. Isso faz PDFs grandes consumirem menos memória.

Para os alunos, a experiência proporciona um maior crescimento pessoal e profissional, pelo fato de os estudantes estarem constantemente se deparando com desafios. 

O KDE, criado para ser um ambiente de trabalho simples para sistemas baseados em UNIX e voltado ao usuário final, completou 15 anos nesta sexta-feira (14).

A sigla significa K Desktop Environment — originalmente chamada Kool Desktop Environment. O projeto nasceu a partir de uma lista de discussão iniciada pelo engenheiro de software alemão Matthias Ettrich, em 1996, pedindo sugestões e convocando colaboradores para criar uma interface gráfica simples e que utilizasse a biblioteca gráfica Qt.

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Uma de suas queixas sobre as aplicações de desktop da época era que sua namorada não conseguia usá-las, por não serem muito amigáveis.

O lançamento, no entanto, só acontece em 12 de julho de 1998, mas a data da postagem da mensagem é considerada o marco inicial.

Em pouco tempo, o KDE se tornou a GUI mais completa e estável disponível, tornando-se o ambiente padrão para a várias distribuições até o começo da década de 2000, quando outros ambientes gráficos ficaram mais populares, como o GNOME — usado no Ubuntu e Fedora, por exemplo, mas distribuições Linux mais usadas.

Atualmente, Ettrich trabalha para a Nokia no desenvolvimento de interface de usuário do Qt e no ambiente de desenvolvimento integrado do framework. Ele também é conhecido pelo desenvolvimento do aplicativo de edição de texto em código aberto LyX, muito popular entre autores técnicos e cientistas, devido aos seus avançados modos matemáticos.


KDE Plasma 4.7, lançado no final de julho

O KDE encontra-se atualmente na versão 4.7.2 e conta com mais de 1800 colaboradores no alto escalão de desenvolvimento, que diariamente atualizam a ferramenta utilizada por milhões de usuários de várias distribuições Linux.

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