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O Cruzeiro tem vivido o pior momento da sua história. Rebaixada para a segunda divisão no ano passado, equipe mineira ainda tem que lidar com uma grave crise financeira. Nesta segunda-feira (18), para piorar, uma situação no mínimo curiosa foi revelada. Cartões corporativos do clube eram usados com entretenimento adulto. A empresa Kroll, contratada para realizar uma auditoria para ver a situação econômica do clube, encontrou dados que comprovam o fato. 

"Entre as despesas analisadas, despesas pessoais e não condizentes com as atividades performadas pelo Cruzeiro, no valor de BRL 80.777,18, foram pagas com cartões de crédito corporativos emitidos em nome de quatro dirigentes, durante o período em análise. Os estabelecimentos incluíram lojas de eletrônicos, lojas de roupas, clínicas de saúde, bebidas alcoólicas, resorts de luxo e casas noturnas de entretenimento adulto" afirmou o Cruzeiro no relatório da investigação.

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O clube entregou nesta segunda-feira (18) ao Ministério Público o relatório da investigação realizada pela Kroll. "Por conter informações sigilosas e cruciais para as investigações que acontecem no MPMG, o Cruzeiro não poderá divulgar o conteúdo completo neste primeiro momento", informa o clube em seu site oficial.

Membro da recém-encerrada CPI da Petrobras, a deputada Eliziane Gama (Rede-MA) protocolou na tarde desta sexta-feira (23) uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para que a empresa de espionagem Kroll, contratada pela Câmara para investigar 12 personagens da Operação Lava Jato, devolva R$ 1,18 milhão que recebeu.

A empresa, que deveria encontrar ativos dos investigados no exterior, entregou à CPI apenas um relatório com colagens de reportagens e informações sigilosas dos investigados repassadas pela Comissão Parlamentar de Inquérito.

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"É imperioso salientar outros possíveis objetivos escusos que ensejaram a contratação da empresa", diz a parlamentar na representação, salientando que a empresa foi contratada sem licitação pública. No texto, a parlamentar aponta para "a lesividade dos atos das autoridades do Poder Legislativo Federal responsáveis direta ou indiretamente pelo possível prejuízo ao erário".

O trabalho da empresa de espionagem foi mencionado em apenas duas páginas do relatório aprovado na madrugada desta quinta-feira (22) na CPI. A Kroll decidiu não renovar o contrato com a Câmara depois que houve vazamento dos nomes dos investigados, encerrando os trabalhos antes de chegar a qualquer conclusão.

A lista de investigados inclui delatores do esquema de corrupção da Petrobras, como o lobista Julio Camargo, que acusou Cunha de receber propina de US$ 5 milhões em seu depoimento, e até mesmo Stael Fernanda Janene, viúva do deputado José Janene (PP-PR). Além de ex-diretores e ex-gerentes da Petrobras e de empreiteiros, também há o nome do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

A Câmara dos Deputados negocia um novo contrato com a empresa de espionagem Kroll para investigar desvio de dinheiro para o exterior no âmbito do esquema de corrupção apurado pela operação Lava Jato. O primeiro contrato, feito a pedido da CPI da Petrobras, custou R$ 1,18 milhão e será encerrado formalmente nesta quinta-feira (9).

De acordo com o presidente da CPI, Hugo Motta (PMDB-PB), a primeira etapa foi concluída com a apresentação de indícios da existência de ativos no exterior pertencentes a 12 investigados cujos nomes, assim como o contrato, são mantidos sob sigilo. Apenas Motta, o deputado André Moura (PSC-SE), um dos sub-relatores da CPI, e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), têm acesso às informações das investigações. Cunha é um dos alvos da Operação Lava Jato.

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A segunda etapa, que deve durar nove semanas, culminará com a apresentação do relatório final. As negociações a respeito do valor do contrato devem começar nesta quinta.

A CPI da Petrobras estuda a possibilidade de colocar a empresa Kroll Associates, especializada em investigação empresarial, para apurar a existência de US$ 185 milhões ocultos em uma conta em banco em Luxemburgo, na Europa, que pertencia ao ex-deputado federal José Janene (PP-PR) - morto em 2010 - e que foi assumida pelo doleiro Alberto Youssef - peça central da Operação Lava Jato.

A existência da conta foi revelada na tarde de segunda-feira, 11, durante depoimento de Youssef a parlamentares da CPI, em Curitiba. Os deputados da comissão estão na capital paranaense entre segunda e terça-feira, 12, para ouvir 13 presos na Operação Lava.

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"Todo recurso que identificarmos no exterior e que não for declarado ou não consta nos termos de acordo do Ministério Público Federal e da Polícia Federal a própria CPI vai buscar a repatriação desses valores", afirmou o presidente da CPI, deputado Hugo Motta(PMDB-PB).

A CPI suspeita que Youssef pode ter se apropriado dessa conta em Luxemburgo após a morte do ex-líder do PP. A conta era mantida em nome da viúva de Janene, Stael Fernanda.

Em seu depoimento, o doleiro negou categoricamente ter contas não declaradas às autoridades da Lava Jato em sua delação. "As contas que eu tinha a revelar já passei para a Justiça Federal", declarou o doleiro.

Se for comprovado que Youssef escondeu contas ou dinheiro, ele poderá perder os benefícios da delação premiada. O que ele disse na colaboração, no entanto, não perde o valor.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, da Câmara dos Deputados, fechou contrato com a empresa alemã Kroll para investigar e identificar recursos desviados da empresa para contas no exterior.

A informação é da secretaria da CPI e foi confirmada, na noite dessa quinta-feira (26), pelo presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), que havia anunciado a intenção de contratar a empresa no dia 5 de março. O contrato foi feito sem licitação, sob a justificativa do critério de “inexigibilidade”, por se tratar de serviço específico.

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A expectativa é que a empresa descubra e ajude a repatriar os valores desviados da Petrobras pelos ex-funcionários e pessoas envolvidas no esquema de corrupção e pagamento de propina investigado pela Operação Lava Jato.

A Kroll é conhecida por sua atuação na CPI do caso PC Farias, em 1992, que levou à renúncia do então presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB-AL).

A Câmara dos Deputados vai gastar mais de R$ 1 milhão para contratar a empresa inglesa de investigação Kroll. A intenção é rastrear remessas ao exterior fruto do esquema de corrupção da Petrobras. A contratação foi feita sem licitação a pedido do presidente da nova CPI sobre a estatal, Hugo Motta (PMDB-PB).

Segundo ele, caso a Kroll encontre dinheiro em contas fora do País, uma consequência possível é invalidar delações premiadas feitas ao Ministério Público. Isso porque alguns delatores negaram que tinham recursos no exterior e, se ficar comprovado que mentiram, a delação pode ser cancelada. "Encontrando esse dinheiro, pode derrubar delações", afirmou Motta, aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), um dos investigados sob suspeita de receber do esquema. Ele nega.

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A Kroll já foi investigada pela Polícia Federal sob suspeita de ter usado métodos ilegais para espionar rivais da Telecom Itália, que disputavam o controle da Brasil Telecom anos atrás. Antigos funcionários e colaboradores chegaram a ser condenados.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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