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A TV estatal do Irã relatou que o líder máximo do país, o aiatolá Ali Khamenei, pediu melhores relações com os vizinhos árabes do Golfo do Irã durante um raro encontro com o emir do Kuwait.

A reportagem da TV mostrou o aiatolá dizendo que a segurança regional "depende de boas relações entre todos os países da região". Khamenei tem a palavra final sobre todos os assuntos do Estado.

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Khamenei disse que as diferenças entre os países da região só iria agradar seus inimigos comuns e expressou a esperança de "um novo capítulo" das relações econômicas entre o Irã e o Kuwait.

A TV estatal também disse que os dois países assinaram seis acordos, incluindo um relacionado à segurança, durante a visita de dois dias do emir Xeique Sabah al-Ahmad al-Sabah.

Os países aliados dos EUA estão receosos do aumento da influência iraniana na região e as ambições nucleares de Teerã. Fonte: Associated Press.

Os eleitores do Kuwait votam neste sábado em uma eleição parlamentar que os líderes no país rico em petróleo esperam que irá restaurar alguma estabilidade após anos de confrontos políticos, mas um boicote da oposição sugere mais confrontos.

A votação foi convocada após uma corte invalidar a Câmara de 50 cadeiras eleita em dezembro devido a falhas técnicas na votação. Excepcionalmente, a votação deste sábado ocorre durante o mês sagrado islâmico do Ramadã, quando os muçulmanos jejuam do amanhecer ao anoitecer. As urnas estão programas para fecharem às 14h (de Brasília). Fonte: Associated Press.

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Os voos comerciais entre o Iraque e o Kuwait serão retomados esta semana depois de um hiato de mais de 22 anos, informa nesta segunda-feira o Ministério de Transportes iraquiano em sua página na internet. De acordo com a nota, os voos entre os dois "países irmãos" recomeçarão na quarta-feira.

A conexão aérea entre Iraque e Kuwait foi interrompida no fim de 1990, quando as tropas do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein invadiram o país vizinho.

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A retomada dos voos só foi possível depois de um acordo para encerrar a disputa em relação à indenização que deveria ser paga à companhia aérea kuwaitiana por danos causados pela breve ocupação do Kuwait por forças iraquianas. Bagdá concordou em pagar US$ 500 milhões. As informações são da Associated Press.

A polícia kuwaitiana usou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo para dispersar, este domingo, milhares de manifestantes convocados pela oposição, quatro dos quais foram recebidos pelo emir deste rico país petroleiro do Golfo.

As forças especiais e a polícia isolaram o local escolhido para a concentração, mas os organizadores pediram imediatamente pelo Twitter a seus partidários que se dirijam a Mishref, subúrbio situado 20 km ao sul da cidade.

Milhares de pessoas conseguiram se concentrar em Mishref apesar do fechamento da maioria dos acessos.

Os manifestantes bloquearam rapidamente o tráfego em uma estrada do sul da capital e deram por terminado o protesto depois de uma hora.

"Após ter expressado repúdio a qualquer mudança na Constituição, anunciamos o fim da manifestação", publicaram os organizadores em suas contas no Twitter.

Vários ativistas denunciaram detenções de manifestantes, mas não reportaram feridos.

O emir, xeque Sabah al Ahmad Al Sabaj, se reuniu nas últimas horas de domingo com quatro representantes da oposição, entre eles dois ex-deputados islamitas, no que parece ser uma mediação para sair da crise.

O ex-deputado Mohamad Hayef escreveu no Twitter que o emir lhes disse que aceita qualquer decisão da Corte Constitucional sobre a emenda da lei eleitoral que deu origem à crise.

É a primeira reunião entre o emir e a oposição desde o começo da crise, há algumas semanas.

Horas antes, centenas de agentes das forças especiais e da polícia, apoiados por veículos blindados, se mobilizaram para o local escolhido para a manifestação, bloqueando o acesso.

A oposição tinha convocado seus partidários a não recorrerem à violência, mesmo que as forças de segurança os atacassem.

A oposição tem organizado manifestações para protestar contra uma emenda à lei eleitoral, aprovada em 19 de outubro pelo emir e a qual acusa de favorecer uma manipulação dos resultados das eleições antecipadas, convocadas para 1º de dezembro.

Composta por islamitas, nacionalistas e liberais, a oposição ganhou as eleições parlamentares de fevereiro, mas a corte constitucional anulou o pleito em junho e restabeleceu o antigo Parlamento favorável ao governo.

Os líderes da oposição afirmam que não querem prejudicar a família reinante dos Al Sabaj e na sexta-feira reiteraram sua lealdade ao emir, embora peçam a retirada da polêmica emenda.

A guarda costeira da Arábia Saudita prendeu um grupo de 15 iranianos que tentavam entrar por mar, na fronteira com o Kuwait, informou o porta-voz da Guarda Costeira, coronel Khaled al-Arqubi, em comunicado.

"O barco é iraniano e o homem que o pilotava é iraniano", citou. Segundo o porta-voz, o ministro do Interior, príncipe Ahmed bin Abdul Aziz, citou, neste sábado, que os capturados estavam sendo interrogados.

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"Durante o questionamento, eles disseram que chegaram com o objetivo de trabalhar. Eles queriam ir para o Kuwait, mas o piloto os levou para o território saudita", disse. As informações são da Dow Jones.

O emir do Kuwait, xeque Sabah al-Ahmad, emitiu um decreto neste domingo dissolvendo o Parlamento, formado em 2009, pouco mais de três meses depois de o legislativo ter sido restabelecido por um tribunal constitucional. O decreto foi anunciado pela televisão estatal kuwaitiana.

A dissolução do Parlamento é a principal exigência da oposição e a ação abre caminho para novas eleições, o segundo pleito deste ano, o que pode encerrar um impasse político que já dura meses. A medida foi tomada após uma fracassada tentativa do governo, no mês passado, de derrubar uma lei eleitoral distrital que parece favorecer a oposição. Novas eleições devem ser realizadas no prazo de 60 dias.

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O Kuwait é um dos aliados militares mais estratégicos dos Estados Unidos e sua importância aumentou ainda mais depois de Washington ter retirado suas tropas do Iraque, em dezembro. O país é agora um centro para a distribuição de tropas norte-americanas na região do Golfo Pérsico, onde os Estados Unidos e seus aliados árabes tentam conter a escalada militar do Irã.

Há meses o país está num limbo político. O governo tentou contestar o sistema de votação usado nas eleições de fevereiro, que deram aos islamitas e seus aliados o controle de 50 cadeiras no Parlamento. Um legislativo tampão, composto por deputados eleitos em 2009, tomou posse em junho, mas nunca realizou uma sessão sequer.

Líderes opositores pediram que o emir encerrasse o impasse e convocasse novas eleições. O Kuwait tem um dos Parlamentos mais ativos do Golfo, que costuma entrar em confronto com o governo por causa de suas políticas e acusações de corrupção. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

A polícia da Sérvia revelou neste domingo que o técnico da seleção do Kuwait, o sérvio Goran Tufegdzic foi baleado numa briga entre vizinhos e está internado em estado grave em um hospital da capital do país, Belgrado.

De acordo a polícia da localidade de Pozarevac, no centro da Sérvia, Tufegdzic foi baleado na sexta-feira por um vizinho seu durante uma discussão a respeito de um lote de terra. O tiro acertou o peito do treinador, que foi levado em estado grave para um hospital em Belgrado.

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Tufegdzic trabalha no Oriente Médio há uma década e chegou ao cargo de técnico da seleção principal do Kuwait em 2009. Logo levou o time ao título da Copa do Golfo de 2010, vencendo a Arábia Saudita na final. No ano passado, porém, a equipe foi mal na Copa da Ásia, perdendo seus três jogos da primeira fase.

O Kuwait não tem mais chances de estar na Copa do Mundo de 2014, no Brasil. Depois de passar pelas duas primeiras fases, a equipe parou na terceira. Estava no Grupo B, com Coreia do Sul, Líbano e Emirados Árabes Unidos, mas terminou em terceiro da chave e só os dois primeiros avançavam.

O jornal Al-Qabas, ligado ao governo do Kuwait, informou hoje a morte do Sheik Saud Al Nasser Al Sabah, que foi embaixador dos Estados Unidos durante a invasão ao Iraque em 1990. O ex-diplomata de 68 anos morreu no sábado. Em comunicado divulgado neste domingo, o ex-presidente dos Estados Unidos George H. W. Bush chamou Nasser de "parceiro de confiança" durante a guerra liderada pelos Estados Unidos em 1991, que expulsou as forças de Saddam Hussein do Kuwait.

O ex-embaixador e membro da família real do Kuwait era uma liderança que alertava por ajuda internacional durante a ocupação do Iraque. Mas ele teve de defender suas táticas quando foi revelado que sua filha Nayirah afirmou a legisladores dos Estados Unidos que testemunhou soldados iraquianos arrancando bebês recém-nascidos de incubadoras. Entretanto, diversos grupos de direitos humanos depois questionaram esse relato, que ajudou a estimular a opinião pública norte-americana em favor da guerra. As informações são da Associates Press.

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