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O falecido emir do Kuwait, xeque Nawaf al Ahmad al Sabah, foi sepultado neste domingo (17), após uma cerimônia privada na presença de familiares e de um pequeno grupo de convidados, um dia após sua morte.

Coberto com a bandeira do país, o caixão do emir foi transportado para a mesquita do Kuwait, onde fizeram-se orações e, em seguida, ocorreu o enterro, transmitido pela televisão estatal.

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A presença foi limitada aos membros da família e a algumas pessoas mais próximas, que se despediram do soberano que reinou durante três anos no rico Estado petroleiro.

O novo emir, xeque Mishal al Ahmad al Jaber al Sabah, meio-irmão do falecido, também esteve presente. Ele deve prestar juramento perante o Parlamento na quarta-feira (20).

Durante a cerimônia, alguns parentes se ajoelharam diante do túmulo e recitaram versos do Alcorão.

Na Cidade do Kuwait, grandes painéis digitais exibiam imagens do xeque, falecido aos 86 anos. Após sua morte, as bandeiras foram hasteadas a meio mastro e se declarou 40 dias de luto.

O falecimento do xeque Nawaf e a idade avançada de seu sucessor aumentam as incertezas em um país abalado por divisões, incluindo dentro da família Al Sabah, com troca de acusações de corrupção e conspiração entre alguns de seus membros.

País de 4,5 milhões de habitantes, dos quais 1,3 milhão são kuwaitianos, o Kuwait está mergulhado há vários anos em uma crise profunda entre os poderes Executivo e Legislativo, que bloqueia qualquer tentativa de reforma.

"Não vou me calar": no Kuwait, as mulheres desafiam o conservadorismo da sociedade e a cultura da vergonha para denunciar pela primeira vez o assédio sexual, em uma campanha online lançada por uma famosa blogueira de moda.

Neste país do Golfo rico em petróleo, dezenas de relatos de mulheres assediadas ou agredidas invadiram a conta no Instagram recentemente criada "Lan Asket" ("Não vou me calar").

A blogueira e ex-modelo Ascia Al Faraj, que tem mais de 2,5 milhões de seguidores na rede social, foi a primeira a lançar a campanha com um vídeo explosivo na semana passada.

"Toda vez que eu saio, tem alguém me assediando ou assediando outra mulher na rua", comentou, emocionada, em imagens gravadas depois que um veículo acelerou para "assustá-la" enquanto caminhava até seu carro. "Temos um problema de assédio neste país e estou farta!", gritou.

O vídeo de Ascia Al Faraj desencadeou um movimento nacional em um país até então pouco afetado pela campanha #MeToo, nascida nos Estados Unidos em 2017 e que provocou um tsunami global.

Ativistas, advogadas e estudantes universitárias foram recebidas em programas de rádio e televisão para discutir a questão do assédio.

A embaixada dos Estados Unidos no Kuwait apoiou a campanha e até compartilhou seu emblema: um desenho que retrata três mulheres, uma sem véu, uma usando um hijab e outra com o rosto coberto, com o lema "Não a assedie".

- Inaceitável -

Shayma Shamo, médica de 27 anos - que estudou no exterior e voltou ao Kuwait no ano passado - lançou a plataforma "Lan Asket" após assistir ao vídeo de Ascia Al Faraj.

"Assim que abri a conta, começaram a chegar mensagens de mulheres e meninas que haviam sofrido assédio verbal, físico e sexual", explicou à AFP.

O Kuwait tem uma lei contra o assédio, mas a questão da violência de gênero continua tabu.

Em outro vídeo, Ascia Al Faraj revelou ter recebido "histórias intensas" de imigrantes indianas, paquistanesas e filipinas que trabalhavam no Kuwait.

"As expatriadas aqui são incrivelmente vulneráveis e assediadas em um nível que as mulheres do Kuwait nem imaginam", comentou.

Segundo as ONGs, as mulheres imigrantes, que constituem grande parte da população do rico Estado do Golfo, estão entre as mais vulneráveis, pois muitas delas trabalham em ocupações subordinadas.

Para Rothna Begum, pesquisadora da Human Rights Watch, as mulheres são colocadas em posição de destaque nas poucas ações da polícia. E a vergonha de ligar sua família a esse tipo de coisa costuma silenciar as mulheres.

"Esses depoimentos publicados são incrivelmente importantes para dar às mulheres do Kuwait uma ideia de como realmente é o assédio e dos terríveis danos que ele causa", disse Rothna Begum à AFP.

A palavra árabe "eib" ("vergonha") é um termo com o qual as mulheres crescem no Oriente Médio.

Ir à delegacia é "eib" e falar sobre assédio é "eib", reclama Shayma Shamo.

Hoje, as mulheres do Kuwait estão superando os limites do conservadorismo em um país que é, sem dúvida, uma exceção no Golfo, devido ao dinamismo de sua sociedade civil.

A atriz Lulu Al Aslawi, uma figura da mídia, revelou que também foi intimidada online por suas fotos de moda.

"As meninas não falam abertamente por medo de serem estigmatizadas", disse ela à AFP. "Mas não vamos parar até que tenhamos superado esse câncer da sociedade".

O emir do Kuwait, o xeque Sabah Al-Ahmad Al-Jaber al-Sabah, de 91 anos, viajou aos Estados Unidos para "continuar seu tratamento médico", depois de passar por uma "cirurgia de sucesso" em seu país, anunciou nesta quinta-feira (23) seu gabinete.

O chefe de Estado deste rico país petrolífero do Golfo, no poder desde 2006, foi hospitalizado no sábado (18) e alguns de seus poderes foram transferidos "temporariamente" ao príncipe herdeiro, o xeque Nawaf Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah.

O emir "deixou o país hoje ao amanhecer para ir aos Estados Unidos para completar seu tratamento médico", informou seu gabinete, citado pela agência oficial Kuna.

Antes, seus colaboradores anunciaram que "por conselho de sua equipe médica e para dar sequência ao tratamento, depois de ser submetido a uma operação com sucesso", o emir viajaria aos Estados Unidos, onde já havia realizou exames médicos em setembro de 2019.

O xeque Sabah, considerado o artífice da política exterior do Kuwait moderno, sofreu vários problemas de saúde nos últimos anos.

Em 2002, teve o apêndice retirado e, em fevereiro de 2000, colocou um marca-passo. Em 2007, operou o trato urinário em um hospital americano.

Considerado um conciliador no Golfo, região envolvida a décadas em embates políticos, o xeque Sabah é um grande aliado de Estados Unidos e Arábia Saudita, mas também mantém boas relações com o rival destes dois países, o Irã.

O Kuwait suspenderá todos os voos comerciais de entrada e saída "a partir desta sexta-feira, até nova ordem", para combater a propagação do novo coronavírus, anunciou hoje a agência oficial de notícias Kuna.

O governo "também proíbe" os cidadãos de ir "a restaurantes, cafés e shopping centers", acrescentou a agência.

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Somente aviões de carga serão permitidos.

"A entrada de cidadãos do Kuwait e de seus familiares mais próximos também será permitida", acrescentou a agência, sem dar mais detalhes.

Uma parte das tropas alemães presentes no Iraque para tarefas de formação será retirada do país, devido à tensão na região, e transferida para Jordânia e Kuwait - informou um porta-voz do Ministério alemão da Defesa à AFP.

O contingente alemão formado por cerca de 30 militares baseados em Bagdá e Taji, ao norte da capital iraquiana, vai ser "reduzido provisoriamente", anunciou a mesma fonte.

Além dos militares instalados perto de Bagdá, a Alemanha estacionou tropas no Curdistão iraquiano para treinar as forças de segurança locais.

No total, a Alemanha conta com 120 militares no Iraque, integrados à coalizão internacional contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI) dirigida pelos Estados Unidos.

O anúncio de retirada parcial do Iraque foi informado pelo Ministério da Defesa à Câmara dos Deputados, que enquadra estritamente as missões militares alemães.

Um casal do Kuwait (Ásia Ocidental) se divorciou após três minutos de casados. Segundo o “Q8 News”, os dois haviam acabado de assinar o contrato de casamento, quando a noiva tropeçou acidentalmente enquanto saía do tribunal. O noivo gritou com ela, chamando-a de “estúpida”.

A jovem se irritou, voltou ao cartório e pediu a anulação do casamento. "Se é assim que ele age logo no começo, é melhor terminar mesmo" e "um casamento sem respeito é fracasso desde o começo”, foram as declarações dadas pela noiva no Twitter.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou mensagem de Natal as tropas norte-americanas localizadas em várias partes do mundo. Da Flórida, onde passa as festividades, Trump falou por meio de vídeo a membros do exército, das forças navais, aéreas, às forças especiais e à guarda costeira que estão no Catar, Kuwait e na baia de Guantanamo, em Cuba.

Ele agradeceu, em nome dos norte-americanos, e afirmou serem "as melhores pessoas na terra". Trump reiterou agradecimentos ainda à Guarda Costeira por ter salvo milhares de vidas durante a temporada de furacões. O presidente norte-americano frisou que "o coração de cada norte-americano" é agradecido pelo trabalho desempenhado por eles e que pede a Deus que olhe por eles e para suas famílias.

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A Fifa anunciou nesta quarta-feira o encerramento da suspensão de dois anos aplicada ao Kuwait. A seleção do país asiático estava impedida de atuar em partidas internacionais depois que a entidade mundial considerou que o governo nacional estava interferindo diretamente na federação kuwaitiana.

O presidente da Fifa, Gianni Infantino, viajou ao Kuwait para averiguar as mudanças no futebol local e considerou que o governo deixou de interferir no futebol. "O parlamento do Kuwait adotou novas leis no esporte", explicou a entidade mundial em comunicado.

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A suspensão havia sido imposta em outubro de 2015, o que fez com que o Kuwait ficasse impossibilitado de disputar as Eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia. Por isso, o país também está fora da Copa da Ásia de 2019, que tem suas Eliminatórias ligadas às da Copa do Mundo.

Se o futebol do Kuwait foi liberado para voltar a disputar partidas internacionais, o país ainda enfrenta suspensões em outros esportes. Os kuwaitianos seguem suspensos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), motivo pelo qual os atletas de lá competiram na Olimpíada do Rio, em 2016, como um time independente.

O Kuwait divulgou que irá expulsar o embaixador da Coreia do Norte no país e outros quatro diplomatas do país. A decisão ocorreu após o emir do Kuwait ter realizado uma viagem aos Estados Unidos em visita ao presidente americano, Donald Trump.

Os EUA vêm colocando pressão sobre seus aliados para cortar todas as relações com a Coreia do Norte em resposta aos testes nucleares lançados pelo país.

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Uma autoridade do Golfo Pérsico confirmou neste domingo que o Kuwait irá expulsar os diplomatas. Fonte: Associated Press.

O Kuwait está reportando um segundo derramamento de petróleo offshore em menos de uma semana.

A Autoridade Pública Ambiental afirmou que o derramamento mais recente, descoberto nesta terça-feira, tem uma milha náutica de comprimento. No início desta semana, as autoridades kuwaitianas trabalhavam para conter um derramamento no sul do país.

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O Kuwait faz fronteira com o Iraque e com a Arábia Saudita e tem reservas de petróleo de mais de 100 milhões de barris, produzindo 2,9 milhões de barris por dia. Fonte: Associated Press.

A Rússia concordou, preliminarmente, em estender um acordo para reduzir sua produção, informou nesta quinta-feira (20) o ministro de Petróleo do Kuwait, Essam al-Marzouq.

Marzouq disse esperar que tanto a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) quanto a Rússia e outros produtores mantenham os esforços de cortar sua produção por mais tempo do que originalmente previsto.

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No fim do ano passado, a Opep e países de fora do grupo, incluindo a Rússia, fecharam pactos para reduzir sua produção em cerca de 1,8 milhão de barris por dia ao longo do primeiro semestre.

Em 25 de maio, a Opep vai se reunir para discutir a possível extensão do acordo para além de junho. Mais cedo, o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid al-Falid, afirmou que alguns integrantes da Opep haviam chegado a um acordo preliminar para prorrogar os cortes na produção, embora não necessariamente por mais seis meses. Fonte: Dow Jones Newswires.

Bombeiros no Kuwait enfrentam um incêndio gerado após um vazamento de petróleo em um poço no norte do país, segundo a estatal Kuwait Oil. A empresa anunciou o vazamento em comunicado divulgado pela agência de notícias estatal do país.

De acordo com o comunicado, os bombeiros trabalham para controlar o fogo no local. Um porta-voz da companhia, Saad al-Azmi, foi citado pela agência de notícias, dizendo que trabalhadores também ajudam a controlar o fogo, que começou no fim da terça-feira. Ele não especificou onde ocorreu o vazamento nem disse nada sobre o tamanho do incêndio.

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Al-Azmi afirmou também que o fogo emite uma coluna de fumaça na área, sem dar detalhes. A Autoridade Pública de Meio Ambiente do país confirmou que o gás emitido continha elementos perigosos.

Um pequeno país, o Kuwait é membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e um importante produtor da commodity. O Departamento de Energia dos EUA afirma que o Kuwait produz "cerca de 2,6 milhões de barris" de petróleo ao dia e possui a sexta maior reserva do mundo. Fonte: Associated Press.

O Kuwait planeja aumentar sua produção de petróleo bruto em 150 mil barris por dia até o terceiro trimestre deste ano, apesar da atual queda nos preços da commodity, disse Nabil Bouresli, diretor-gerente de mercado internacional da Kuwait Petroleum Corp.

Nabil Bouresli disse que o Kuwait planeja assinar novos acordos de exportação com um determinadas empresas europeias, a bons preços e em grandes volumes, para apoiar o planejado aumento de produção.

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O Kuwait produz atualmente cerca de 3 milhões de barris de petróleo por dia e os comentários de Bouresli sugerem que o Kuwait está planejando aderir à estratégia da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de aumentar a produção para manter a participação de mercado, apesar dos apelos de outros membros para realizar um corte coordenado, com o intuito de sustentar os preços declinantes do petróleo.

Autoridades da Opep disseram anteriormente que a estratégia da organização está funcionando e que querem esperar até a próxima reunião da organização agendada para junho, quando eles terão uma visão mais clara de como os novos barris de petróleo iraniano estão afetando o mercado agora que as sanções ocidentais se encerraram. O Irã garantiu que aumentaria a produção em um milhão de barris por dia neste ano.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) quer ajuda de produtores que não pertençam ao grupo para estabilizar o mercado da commodity, afirmou nesta terça-feira (26) a principal representante do Kuwait no cartel, Nawal al-Fuzaia.

Segundo Al-Fuzaia, a Opep está "viva e bem", mas não tem condições de estabilizar o mercado sem a cooperação de países que não integram o grupo, como a Rússia. "A Opep está buscando se coordenar com (produtores fora do grupo)", disse ela, durante conferência de energia no Kuwait.

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Al-Fuzaia reconheceu, porém, que uma eventual reunião da Opep sem medidas concretas para impulsionar o mercado poderá pressionar ainda mais os preços do petróleo.

Os preços do petróleo voltaram a operar abaixo de US$ 30 por barril nos negócios de hoje, após a Arábia Saudita reiterar ontem que não vai cortar investimentos, apesar dos atuais preços baixos, reforçando temores de que o excesso de oferta irá persistir por muito mais tempo.

Para Al-Fuzaia, o primeiro semestre do ano será "muito difícil". "Os estoques estão acima da média de cinco anos e isso é difícil, principalmente com a suspensão prevista de operações nas refinarias no segundo trimestre do ano," afirmou.

Al-Fuzaia prevê que as cotações do petróleo continuarão abaixo de US$ 30, mas acredita que a demanda crescerá se a economia melhorar no segundo semestre. "E os preços vão subir", disse.

De qualquer forma, os preços poderão ficar em torno de US$ 40 a US$ 60 por barril até 2020 e começar a avançar depois disso, se o mercado se estabilizar, acrescentou. Fonte: Dow Jones Newswires.

Steven Gerrard, Andrea Pirlo e Xavi Hernandez foram impedidos de jogar uma partida amistosa no Kuwait por causa da suspensão do país do Golfo do futebol internacional. O Kuwait foi suspenso pela Fifa em outubro por causa da interferência governamental no futebol, em um caso que ameaça a participação da seleção do país nas Eliminatórias Asiáticas para a Copa do Mundo de 2018.

A proibição se estende aos jogadores ativos registrados em clubes. Assim, impede a participação deles no amistoso denominado Football Champions Tour e que será disputado na próxima sexta-feira no Kuwait entre um time de estrelas internacionais e uma equipe formada por jogadores do país.

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Os organizadores disseram que Pirlo e Gerrard, que disputam a MLS - a principal liga de futebol dos Estados Unidos -, bem como Xavi, que joga no futebol do Catar, não terão condições de participar do amistoso.

"Tal princípio, naturalmente, também precisam ser seguidos em todos os níveis esportivos envolvendo o futebol no território do Estado do Kuwait", disse Markus Kattner, secretário-geral em atividade da Fifa.

O jogo promete reunir outros grandes nomes do futebol, casos de Ronaldinho Gaúcho, que deixou o Fluminense no fim de setembro, está sem clube, mas garante que seguirá atuando profissionalmente, Paul Scholes, Carles Puyol, Luis Figo, Deco e Andriy Shevchenko, todos esses já aposentados.

O Comitê Olímpico Internacional também suspendeu o Kuwait, o que impedirá a participação dos seus atletas nos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio, caso o impasse não seja solucionado.

O governador Paulo Câmara (PSB) se reúne, nesta quinta-feira (1º), com membros do Conselho dos Embaixadores Árabes no Brasil. O encontro, fechado para a imprensa, será no Palácio do Campo das Princesas, às 17h. Esta será a primeira vez que o Conselho fará uma visita oficial a Pernambuco. 

De acordo com a assessoria de imprensa da gestão estadual, a pauta da visita protocolar vai girar em torno da formatação de parcerias nas áreas de negócios e turismo.

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Com permanência no Estado até o próximo domingo (4), a agenda oficial do grupo também contemplará uma visita ao Complexo Industrial Portuário de Suape e ao Estaleiro Atlântico Sul, nesta sexta-feira (2). 

A comitiva reúne embaixadores da Palestina, Omã, Qatar, Marrocos, Tunísia, Iraque, Kuwait, Líbia, Mauritânia e Sudão; além de representantes da Câmara de Comércio Árabe Brasileira e da Liga Árabe.

O papa enviou suas condolências a França, Tunísia e Kuwait após os atentados de sexta-feira e condenou "mais uma vez a violência" e "pediu a Deus que conceda o dom da paz" - informou neste domingo o Vaticano.

Francisco expressou em uma mensagem dirigida à França "sua profunda empatia às pessoas afetadas e a suas famílias, pedindo ao senhor que lhes console nesta provação".

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No comunicado, o pontífice condenou os ataques, que deixaram um morto na França, 26 vítimas no Kuwait e 38 na Tunísia.

O papa "condena novamente a violência que gera tanto sofrimento e pede ao Senhor o dom da paz, invocando a bênção divina para as famílias das vítimas", informou o Vaticano.

Em outro comunicado separado, destinado ao povo tunisiano, o papa afirmou estar com suas orações "junto às famílias em luto" e em uma carta aos kuwaitianos, expressou que o povo não deve perder a força frente ao diabo.

O secretário de Defesa norte-americano Ash Carter convocou uma reunião extraordinária nesta segunda-feira, seis dias após ter assumido o cargo, para discutir os aspectos mais importantes da geralmente criticada estratégia de combate do governo ao grupo Estado Islâmico e para investigar suas falhas e fraquezas. O encontro acontece em Campo Arifjan, no Kuwait.

Carter disse que reuniu uma série de generais norte-americanos, diplomatas e oficiais de inteligência não apenas para ouvir sobre os progressos mais recentes no campo de batalha, mas também para entender melhor os fundamentos intelectuais da estratégia do presidente Barack Obama para combater o Estado Islâmico, o que inclui as formas como a força militar deve ser combinada com medidas políticas e econômicas para reverter os ganhos obtidos pelo grupo e, por fim, derrotá-lo.

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Durante uma breve sessão de fotos no início do encontro, Carter disse que precisa entender melhor a abordagem do governo ao que ele chamou de problema "muito complicado", representado pelo grupo extremista. "É um problema que tem uma dimensão militar importante, mas não se trata puramente de um problema militar, trata-se de um problema político-militar."

Ao redor da enorme mesa estavam cerca de 25 graduados oficiais, dentre eles o general Lloyd Austin, chefe do Comando Militar Central; os enviados presidenciais John Allen e Brett McGurk; os comandantes das forças norte-americanas na Europa e na África e embaixadores dos Estados Unidos na Jordânia, Kuwait, Arábia Saudita, Egito e outros países árabes, com participação na luta contra o Estado Islâmico.

Carter chamou o grupo de "time América". A reunião é altamente incomum para um chefe do Pentágono em início de mandato. Em vez de ir para o Iraque e conversar com os comandantes lá, Carter disse que queria uma olhar mais amplo e profundo do Estado Islâmico, em parte porque é novo no cargo.

Dentre outros importantes participantes estavam o general do Exército Joseph L. Votel, comandante do Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos, e o tenente-general Michael Nagata, chefe do programa que treina e equipa uma força rebelde moderada na Síria. Vários dos principais auxiliares de Carter no Pentágono também participaram do encontro.

Em declarações para as tropas em Campo Arifjan, antes do início da conferência, Carter disse que a chave para o sucesso contra o Estado Islâmico é garantir que os países ameaçados pelo grupo possam preservar os ganhos obtidos pela campanha militar, liderada pelos Estados Unidos. Fonte: Associated Press.

Mais de 4.000 soldados norte-americanos com base em Fort Carson, Colorado, estão se dirigindo para o Kuwait, onde vão assumir uma das maiores forças terrestres dos Estados Unidos na região depois que o presidente Barack Obama pediu ao Congresso para autorizar uma ação militar contra os militantes do Estado Islâmico.

Obama descartou as operações de combate terrestre em larga escala, semelhantes às realizadas no Iraque e Afeganistão, mas solicitou a opção de usar a força militar contra os combatentes Estado Islâmico por três anos. O combate pode ser ampliado para "qualquer entidade sucessora intimamente relacionada" ao grupo extremista Estado Islâmico, que domina partes do Iraque e da Síria, impôs uma forma extrema da lei islâmica, e matou reféns, incluindo vários americanos.

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O exército norte-americano tem mantido uma brigada no Kuwait desde o fim da guerra no Iraque, em

2011. Esses soldados têm trabalhado para treinar tropas locais de todo o Oriente Médio. Na mais recente movimentação de tropas para o Kuwait, uma equipe de combate de Fort Carson realizou uma missão de treinamento com os aliados, incluindo a Jordânia e os Emirados Árabes Unidos, que se juntaram à coalizão contra os combatentes do Estado Islâmico.

A unidade que viaja ao Kuwait agora é a força mais pesada de Fort Carson, armada com tanques e veículos de combate Bradley. Muitos de seus soldados são veteranos de uma ou mais brigadas de combate no Iraque. O grupo treinou mais de um ano para a missão Kuwait. O regime de treinamento da brigada preparou soldados para uma série de missões, de ajuda humanitária a combate diretos e sem descanso, afirmou o comandante da brigada, coronel Greg Sierra.

Ele disse aos soldados e suas famílias que se a brigada entrar em conflito com combatentes do Estado islâmico, não restará dúvida dobre o resultado. "No final, se entrarmos em luta, ganharemos de forma decisiva", disse.

Fonte: Associated Press

A Austrália fez a festa da torcida local e estreou com vitória na Copa da Ásia, nesta sexta-feira. Sediando o torneio pela primeira vez, a seleção contou com o apoio da torcida para superar um início ruim e golear o Kuwait de virada, por 4 a 1, em Melbourne, na partida solitária deste dia de abertura da competição.

Com o resultado, os australianos largam na liderança do Grupo A. Esta é a terceira participação da seleção no torneio, já que ela integra a confederação asiática desde 2006. Além dos donos da casa e do Kuwait, que já começa na lanterna, a chave A conta ainda com Coreia do Sul e Omã, que se enfrentam no sábado.

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Apesar do placar, a Austrália levou um grande susto logo no início do jogo. Aos sete minutos, Hussain Ali aproveitou escanteio da esquerda para abrir o placar para o Kuwait e calar o estádio. A resposta saiu somente aos 32, quando o veterano Tim Cahill aproveitou ótima jogada pela direita e tocou para o gol. A virada veio ainda no primeiro tempo, aos 43, com Massimo Luongo.

Mesmo com a liderança, os australianos não diminuíram o ritmo da segunda etapa e bombardearam o gol adversário. O terceiro, no entanto, só sairia em pênalti cobrado por Jedinak, aos 18. A pressão seguiu e os donos da casa ainda conseguiram transformar a vitória em goleada nos acréscimos. Um dos destaques do jogo, James Troisi aproveitou jogada confusa na área para encher o pé e selar o resultado.

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