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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou neste domingo (3) que haja contradição no governo em relação aos combustíveis fósseis e afirmou que o Brasil jamais entrará na Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep).

Em seu discurso de abertura na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-28), na sexta-feira, Lula defendeu a redução da dependência dos combustíveis fósseis. Ao mesmo tempo, o governo aceitou ingressar no grupo Opep+, criado pelo bloco petroleiro. O descompasso entre o discurso e a prática do governo gerou questionamentos de ambientalistas durante a conferência.

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Lula concedeu uma entrevista coletiva neste domingo, antes de deixar Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com destino à Alemanha. Na ocasião, o presidente voltou a minimizar a entrada do Brasil na Opep+, dizendo que o país tentará levar ao grupo a discussão sobre a ampliação de combustíveis renováveis.

"Não há nenhuma contradição, não há nada. O Brasil não será membro efetivo da Opep nunca porque nós não queremos. Agora, o que nós queremos é influenciar", disse.

Lula concedeu uma entrevista coletiva neste domingo, antes de deixar Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com destino à Alemanha. Na ocasião, o presidente voltou a minimizar a entrada do Brasil na Opep+, dizendo que o país tentará levar ao grupo a discussão sobre a ampliação de combustíveis renováveis.

"Não há nenhuma contradição, não há nada. O Brasil não será membro efetivo da Opep nunca porque nós não queremos. Agora, o que nós queremos é influenciar", disse.

O presidente disse ainda que o dinheiro do petróleo pode ajudar a financiar a ampliação de outras fontes de energia, como o etanol, biodiesel, hidrogênio verde, energia solar e eólica.

"É verdade que nós precisamos diminuir o combustível fóssil, mas é verdade que nós precisamos criar alternativas. Então, antes de você acabar, por sectarismo, você precisa oferecer à humanidade opção", opinou.

De acordo com cientistas especializados na área de mudanças climáticas, a eliminação do uso de combustíveis fósseis é fundamental para frear o aquecimento global. Apesar disso, as Cúpulas da ONU nunca fixaram decisões robustas sobre o tema.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou neste sábado, 2, que o Brasil vai participar do grupo Opep+, mas não vai "apitar nada" nas decisões do bloco formulado pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep). Ele argumentou que a participação brasileira no grupo é importante para convencer países produtores de petróleo a reduzirem a exploração de combustíveis fósseis.

Lula participou de um encontro com a sociedade civil durante a Cúpula do Clima da ONU, COP-28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Durante a reunião, representantes de organizações não governamentais defenderam postura enfática contra os combustíveis fósseis e cobraram a demarcação de terras indígenas conforme prometido pelo governo.

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"Muita gente ficou assustada com a ideia de que o Brasil ia participar da Opep. O Brasil não vai participar da Opep, vai participar da Opep+", disse o presidente, comparando com sua participação no G7, que reúne as sete democracias mais poderosas do mundo:

"Eu vou lá, escuto, só falo depois que eles tomarem a decisão e venho embora. Não apito nada. A Opep+ eu acho importante a gente participar, porque a gente precisa convencer os países que produzem petróleo que eles precisam se preparar para reduzirem os combustíveis fósseis", disse.

Lula afirmou que é preciso utilizar o dinheiro gerado pelo lucro do petróleo para desenvolver tecnologias de produção de energias renováveis. Lula argumentou que para obter o objetivo de reduzir os usos de combustíveis fósseis é preciso passar por interesses de vários países e desenvolver alternativas. "Porque se a gente não criar alternativa, a gente não vai poder dizer que vai acabar com os combustíveis fósseis."

"Acabar com os combustíveis fósseis é um desejo. Chegar lá é uma guerra, uma luta", afirmou o presidente.

Segundo Lula, o Brasil será o "carro-chefe" da transição energética. Ele afirmou que o Brasil tem feito sua parte e por isso poderá cobrar outros países.

A expectativa é de que Lula tenha pelo menos quatro reuniões bilaterais ao longo do dia, uma delas com o presidente da França, Emmanuel Macron. Além das bilaterais, Lula participa de uma reunião do G-77+China, que reúne os países em desenvolvimento, sobre mudança do clima. O presidente também estará em um evento sobre florestas, que tem sido a grande pauta do Brasil nesta COP.

Na última sexta-feira, em discurso na sessão de abertura da COP-28, Lula defendeu que os países reduzam sua dependência dos combustíveis fósseis e cobrou países ricos para que financiem medidas de adaptação à mudança do clima nos países em desenvolvimento. O presidente tem cumprido uma intensa agenda na cúpula, com encontros bilaterais e participação em plenárias.

"O balanço geral (do Acordo de Paris) está dizendo que o que foi feito até agora é insuficiente, mas é insuficiente da parte de quem? Precisamos acelerar a parte de quem ainda nao está fazendo", disse a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em direções mistas nesta segunda-feira, 20, em que o fator de maior impacto sobre os preços foi a expectativa de que o grupo formado pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (Opep) com aliados, conhecido como Opep+, estenda a duração do seu acordo de cortes de produção para além de junho, que é o atual mês de expiração.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI para entrega em junho fechou em alta de 0,54%, cotado a US$ 63,10. Já na Intercontinental Exchange (ICE), o barril do Brent para julho registrou recuo de 0,33%, para US$ 71,97.

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Durante a madrugada desta segunda-feira, ambos os contratos mais líquidos do óleo bruto operavam em alta, reagindo às sinalizações por representantes dos países que integram o Opep+ de que renovariam o seu trato para respeitar cotas individuais máximas de produção, estendendo o entendimento segundo semestre adentro.

A Capital Economics adverte, contudo, a não dar a decisão de prolongar o entendimento como certa, uma vez que tensões geopolíticas emanadas dos Estados Unidos rumo ao Irã e à Venezuela aumenta a "complexidade enfrentada pela Opep ao fazer o seu próximo movimento".

O economista assistente de commodities da consultoria britânica Kieran Clancy pondera que, "enquanto certamente é possível que os cortes sejam estendidos de alguma forma na próxima reunião da Opep, pensamos ser improvável que haja muita justificativa para manter a cota de produção total no nível atual".

Os contratos futuros de petróleo fecharam com ganhos nesta segunda-feira, 4. A commodity foi apoiada por sinais de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, como a Rússia, devem continuar a cortar a produção, enquanto no lado da demanda um acordo comercial entre Estados Unidos e China estaria mais perto de se materializar, o que tenderia a apoiar as compras do óleo.

O petróleo WTI para abril fechou em alta de 1,42%, a US$ 56,59 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio teve ganho de 0,92%, a US$ 65,67 o barril, na ICE.

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O ministro da Energia russo, Alexander Novak, afirmou que seu país pretende acelerar cortes na produção de petróleo em março, em cumprimento ao patamar combinado com a Opep. O cartel lidera uma iniciativa com aliados para reduzir as exportações, a fim de apoiar os preços.

Além disso, houve relatos de que está perto a conclusão de um acordo comercial entre EUA e China. No domingo, o jornal Wall Street Journal reportou que as duas partes estariam "no estágio final" das negociações pelo acordo.

O petróleo chegou a mostrar mais força em meio ao noticiário, contudo diminuiu os ganhos após a piora nas bolsas de Nova York. O mercado acionário foi influenciado pela notícia de que o Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes dos EUA abriu nova investigação sobre obstrução de Justiça, corrupção e abuso de poder contra o presidente Donald Trump, suas empresas e a Casa Branca. Em meio à piora nas ações, os contratos do petróleo reduziram ganhos.

Segundo o Commerzbank, sanções dos EUA ainda resultaram em queda involuntária na produção de petróleo da Venezuela e do Irã. O banco alemão disse ainda que a Argélia pode ter recuos inesperados da produção no futuro próximo, em momento de instabilidade política, enquanto na vizinha Líbia também há problemas na oferta. (Com informações da Dow Jones Newswires)

O Catar decidiu se retirar da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), a partir de 1º de janeiro, para que possa se concentrar em planos de ampliar sua produção de gás natural.

O anúncio da retirada foi feito hoje pelo ministro de Energia do país, Saad Sherida al-Kaabi, durante coletiva de imprensa em Doha e confirmado no Twitter oficial da Qatar Petroleum, estatal responsável por atividades de petróleo e gás no Catar.

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Segundo al-Kaabi, a Opep já foi informada da decisão e o objetivo do Catar é impulsionar sua produção anual de gás de 77 milhões de toneladas para 110 milhões de toneladas nos próximos anos. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 2, revertendo as quedas que levaram a commodity a atingir o menor nível em seis semanas, em meio a sinais de que a oferta do óleo pode diminuir.

Na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, o barril do Brent para outubro avançou para US$ 73,45 (+1,46%). Já na bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o barril do WTI para setembro ganhou 1,92%, para US$ 68,96.

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Os preços do petróleo vinham sendo pressionados nas últimas semanas, seguindo a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de aumentar a produção e após comentários do presidente americano, Donald Trump, indicando que poderia se encontrar com o líder do Irã, Hassan Rouhani.

A commodity reverteu as perdas, no entanto, e avançou nesta quinta, após o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) informar a quarta-feira, 1, que a produção média diária nos Estados Unidos recuou de 11 milhões uma semana antes para 10,9 milhões de barris na última semana. Além disso, houve uma redução de 1,338 milhão de barris no volume da commodity estocado em Cushing, para 22,393 milhões.

Informações de que o governo dos Estados Unidos propõe congelar as regras de eficiências de combustível para carros e caminhões leves em 2020, uma medida que relaxaria regras para montadoras e aumentaria o consumo de petróleo no país, também se refletiram nos preços da commodity.

Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta sexta-feira, 27, com o barril do tipo Brent ultrapassando a marca de US$ 60 pela primeira vez desde julho de 2015. A alta foi provocada por especulações a respeito da possibilidade de extensão do acordo de corte na produção dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

O petróleo WTI para dezembro, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), fechou em alta de 2,39%, a US$ 53,90 por barril. Já o Brent para janeiro, que se tornou o contrato mais líquido nesta sexta-feira, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 1,84% e fechou a US$ 60,13 por barril.

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Segundo a Capital Economics, um comentário do príncipe da Arábia Saudita favorável à continuidade do corte na produção da Opep durante todo o ano de 2018 estimulou o mercado. A redução, a princípio, vigora até março de 2018 e, caso se estenda, o mercado vislumbra um equilíbrio da oferta e demanda.

Além disso, nesta sexta-feira, uma conferência sobre óleo e gás que contou com a presença de diretores executivos de algumas das maiores empresas de energia rendeu especulações de que a Opep esteja inclinada e estender o corte na produção, anunciado em novembro do ano passado.

A próxima reunião da Opep está marcada para o dia 30 de novembro, em Viena.

Hoje também foi anunciada a atualização da contagem de poços e plataformas de petróleo em atividade nos Estados Unidos, que subiu apenas 1 em relação à semana passada, de acordo com a consultoria Baker Hughes. O dado fez o petróleo desacelerar um pouco, mas o fôlego logo foi retomado.

Os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) aumentaram a produção em abril, a despeito das negociações do cartel para expandir os cortes de produção.

Em seu relatório mensal, o grupo afirmou que a produção avançou 336 mil barris por dia, para uma média de 32,14 milhões de barris por dia.

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A alta ocorreu por causa da forte expansão da produção na Líbia, Nigéria e Iraque. Na contramão, a exploração diminuiu na Venezuela, em Angola, no Gabão e nos Emirados Árabes Unidos.

A Arábia Saudita, que advoga pelo corte de oferta pelo cartel, expandiu sua exploração em 2,3 mil barris por dia (bdp) em maio, para 9,940 milhões de bpd. No entanto, o governo de Riad diz que a produção recuou 66,2 mil bpd, para 9,880 milhões de bpd.

A organização manteve a previsão para alta da demanda mundial de petróleo em 2017 em 1,27 milhões de bpd.

Por sua vez, a Opep estima ainda que a produção de países de fora do cartel possa subir 840 mil bpd este ano, 110 mil bpd a menos que a estimativa anterior. Este recuo ocorreu por causa de previsão de menor produção na Rússia.

O Iraque vai contribuir com o acordo negociado dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) cortando sua produção, afirmou o primeiro-ministro do país, Haider Al-Abadi.

Em entrevista à Associated Press, Al-Abadi afirmou que os preços atuais não são sustentáveis para os países produtores.

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Os comentários do dirigente podem ser críticos, uma vez que o Iraque, bem como o vizinho Irã, se mostram relutantes em concordar com os cortes, se tornando um dos principais obstáculos para o acordo que deve ser decidido amanhã, em Viena.

Al-Abadi afirmou que a Opep deve anunciar uma redução de 900 mil barris por dia (bpd) a 1,2 milhão de bpd - um corte de entre 2,7% e 3,6% dos níveis de produção registrados em outubro. Segundo ele, isto seria o suficiente para elevar os preços.

"Sim, iremos assumir nossa parcela e concordamos com isso", disse à AP.

Segundo Kenneth Medlock, diretor do centro de estudos sobre energia da Rice University, caso o Iraque corte sua própria produção, ele ganha poder para influenciar outros membros relutantes a apoiar o acordo. O tamanho do corte sugerido por Al-Abadi seria suficiente para elevar os preços, acrescentou. Fonte: Associated Press.

Representantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reunidos nesta terça-feira discutem um plano que redundaria no corte de 4,5% da produção dos países membros, disseram pessoas próximas às negociações.

Se confirmada, a meta seria superior a que vem sido ventilada pelo cartel, entre 2% e 4%. No entanto, essas mesmas pessoas afirmaram que o Iraque e o Irã ainda estão relutantes em concordar com um corte dessa magnitude.

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A proposta final deve ser votada no próximo dia 30, em Viena. Fonte: Dow Jones Newswires.

Apesar da euforia dos mercados com o primeiro acordo do cartel de petróleo desde 2008 para estancar a baixa dos preços internacionais da commodity, alguns analistas do mercado financeiro europeu começaram a colocar dúvidas na manhã de hoje sobre o futuro do pacto. A primeira reação, todos confirmam até agora, é de alta dos preços não só por causa do corte da produção em si, mas pela primeira sinalização dada de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) se dispôs a ser mais atuante e seus membros decidiram fazer um acordo visando ao benefício geral para o cartel.

Ontem, a organização informou que vai reduzir a produção de 33,2 milhões de barris por dia para um intervalo entre 32,5 milhões e 33 milhões diários. Após a notícia, os contratos dispararam mais de 5%, atingindo a maior valorização diária desde abril. Agora pela manhã, a tendência é de leve baixa tanto na Nymex quanto na Ice num movimento de realização de lucros. Mesmo assim, os preços ainda estão acima dos US$ 45,00, o barril. Para alguns especialistas, sem um acordo da Opep, a tendência era de os preços atingirem US$ 40,00 ou até furarem esse patamar.

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Para a equipe do Goldman Sachs, por exemplo, apesar de um impacto inicial positivo de sustentação de preços, o acordo não muda de forma relevante as perspectivas em torno do abastecimento. Em nota a investidores, a instituição informou a revisão das projeções para o WTI em US$ 43,00 o barril no fim deste ano e em US$ 53,00 no encerramento de 2017. Nesta semana, o banco de investimentos havia cortado sua estimativa para o fim do ano, que estava em US$ 50,00 o barril. No caso do Société Générale, a previsão também foi mantida no caso do Brent em US$ 50,00 no quarto trimestre de 2016 e em US$ 60,00 o barril um ano depois.

Mesmo que não afetasse os preços, a primeira avaliação dos economistas sobre o acordo foi a de que, pela primeira vez em dois anos, a Opep e a Arábia Saudita voltaram a apresentar alguma iniciativa no lugar de apenas ficar observando a queda dos preços passivamente. O lado bom dessa análise é a de que ajustes adicionais podem ser feitos daqui para frente e que incertezas criadas nesse mercado por países como Irã, Nigéria e Líbia, por exemplo, podem ser mais facilmente resolvidas.

O Broadcast teve acesso a uma análise interna de uma instituição que chama a atenção para o fato de o acordo excluir os iranianos. Com isso, o corte promovido pelos demais membros da Opep tem de ser maior para atingir a faixa determinada ontem. Além disso, lembrou, a Rússia não se comprometeu com quaisquer cortes. (Célia Froufe, correspondente - celia.froufe@estadao.com)

O representante da Líbia na Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Mohamed Oun, afirmou hoje que o país não vai congelar a produção da commodity, pelo menos até chegar ao nível de produção da era Kadafi.

A maior parte dos portos de exportação de petróleo da Líbia recentemente mudou de mãos após um conflito violento na semana passada, e agora está sob controle de um líder da milícia. De acordo com os oficiais do setor petroleiro, esse líder estaria disposto a permitir que o petróleo do país seja exportado livremente.

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De acordo com Oun, o plano é elevar a produção para 1 milhão de barris por dia até o fim do ano. Durante a era Kadafi, encerrada em 2011 com a destituição e morte do ditador, a Líbia produzia 1,6 milhão de barris por dia.

"Definitivamente nós não vamos entrar num acordo de congelamento sem antes chegar aos níveis anteriores", disse Oun em entrevista. Fonte: Dow Jones Newswires.

A reunião dos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de outros produtores na Argélia, no mês que vem, pode discutir possíveis ações para estabilizar o mercado de petróleo, afirmou hoje o ministro de Energia da Arábia Saudita, Khalid Al-Falih.

"Existe uma oportunidade para a Opep e outros grandes exportadores de se encontrarem e discutirem a situação de mercado, incluindo possíveis ações para estabilizá-lo", disse.

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"Nós, da Arábia Saudita, acompanhamos de perto o mercado e, se houver a necessidade de agir para ajudar no reequilíbrio, então o faremos em cooperação com outros membros e não membros da Opep", disse.

No início da semana, o atual presidente da Opep e ministro de energia do Qatar, Mohammed bin Saleh Al-Sada, afirmou que o cartel irá se reunir no próximo mês em Argel, para discutir formas de estabilizar o mercado. Em junho, a reunião do grupo terminou sem um acordo efetivo para limitar a produção.

Para o saudita, o mercado de petróleo está se reequilibrando, mas o processo deve demorar a se refletir nos estoques de bruto e destilados. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) elevou ligeiramente a previsão para a produção da commodity no Brasil em 2016. Relatório mensal divulgado na quarta-feira (10) elevou em 10 mil barris diários de petróleo (BPD) a expectativa de produção média brasileira, para média de 3,11 milhões de barris. Para 2017, a entidade prevê aumento expressivo de 260 mil barris diários no Brasil - o maior volume entre todos os países produtores de fora do cartel.

O documento mensal divulgado em Viena cita que a expectativa para a produção brasileira neste ano foi ajustada ligeiramente diante da melhora da produção recente. "A produção aumentou em junho seguindo a recuperação vista em maio, principalmente devido ao campo de Lula", cita a Opep. No mês, a Petrobras anunciou produção de 2,53 milhões de BPD, com aumento de 40 mil barris na comparação com maio.

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Para 2017, o cenário é mais otimista. A entidade prevê que a produção média do Brasil deve crescer 260 mil barris diários, para média de 3,37 milhões. Esse aumento será gerado pelo início de funcionamento de sete novas plataformas, sendo três no Campo de Lula, uma em Lapa e outra na área de Libra.

Com o desempenho projetado no próximo ano, o Brasil deverá ser o país que mais aumentará a produção fora do cartel. Com os 260 mil barris extras, a produção brasileira de petróleo crescerá quase o dobro do Canadá, o segundo da lista com 150 mil barris diários. Em seguida, aparecem Congo (aumento da produção de 50 mil barris diários), pequenos produtos da África (50 mil barris) e Malásia (40 mil barris). Por outro lado, EUA, México, China, Colômbia, Azerbaijão, Rússia, Vietnã, Casaquistão, Noruega e Reino Unido devem reduzir a produção no próximo ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) começaram a marcar posições, antes da reunião desta quinta-feira de autoridades de países do grupo. Segundo os integrantes da Opep, o mercado de petróleo caminha para um equilíbrio e não há necessidade de se fechar qualquer acordo sobre a produção.

Antes da reunião em Viena analistas já apontavam que era difícil haver um acordo para controlar a oferta no mercado. Os membros que têm chegado a Viena e se pronunciado reforçam essa visão.

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A alta recente nos preços reflete o fato de que a decisão da Opep de não impor cortes na produção tem levado o mercado mais próximo de um equilíbrio global entre oferta e demanda, afirmou o ministro da Energia dos Emirados Árabes, Suhail bin Mohammed al-Mazrouei, nesta terça-feira. "A oferta e a demanda estão trabalhando e esta é a essência desta política", afirmou ele a repórteres em Viena. "Desde o início do ano até agora, o mercado tem se corrigido para cima. Este é o ano da correção."

Os preços da commodity quase dobraram, desde que atingiram mínimas em mais de dez anos no início de 2016. Vários problemas na produção e a queda na oferta dos EUA colaboraram para tirar barris do mercado, o que reduziu o desequilíbrio entre oferta e demanda.

Outro fator que trabalha contra qualquer acordo potencial é a tensão entre a Arábia Saudita, maior produtor do grupo, e o Irã, que tem buscado nos últimos meses elevar sua produção, após se livrar de sanções internacionais. Sem a participação de Teerã, os sauditas sinalizaram que não apoiariam nenhum acordo.

O ministro do Petróleo iraniano, Bijan Zanganeh, disse que o fato de que o Irã tenha dobrado suas exportações de petróleo desde a última reunião da Opep não prejudicou os preços, já que esse montante "tem sido absorvido no mercado", segundo a agência estatal Shana, do Ministério do Petróleo do país.

No longo prazo, a Arábia Saudita poderia ainda estar aberta a alguma ação coordenada da Opep para estabilizar o mercado, segundo uma graduada autoridade do Golfo Pérsico.

A pressa para que se acelere a tomada de alguma medida vem das economias mais prejudicadas da Opep. Um desses países é a Nigéria. O ministro do Petróleo do país, Emmanuel Ibe Kachikwu, disse que a questão para o grupo é se deseja acelerar a recuperação ou deixar o mercado se equilibrar sozinho. Kachikwu admitiu, porém, que não deve ser decidido nada nesta quinta-feira.

A produção da Opep aumentou em maio, apesar de uma série de problemas, para 32,6 milhões de barris por dia, ou cerca de 50 mil barris por dia a mais que em abril, disse nesta quarta-feira a consultoria JBC Energy.

Os problemas na Nigéria por causa de ataques de grupos militantes, contiveram a produção no mês passado do país para cerca de 1,5 milhão de barris por dia. Houve, porém, problemas na produção também no Canadá - que não faz parte da Opep -, que compensaram o avanço no Iraque e no Kuwait.

A JBC prevê que a produção iraniana esteja crescendo 30 mil barris por dia na comparação mensal. Na Venezuela, a crise ainda não surtiu um efeito forte na produção.

O ministro do Petróleo venezuelano, Eulogio del Pino, ainda se mostrou esperançoso sobre a chance de um acordo em Viena. Segundo ele, há no mercado um congelamento na oferta, com a falta de investimento e problemas na produção que ajudam a contê-la. "Nós estamos todos aqui porque precisamos conversar", afirmou.

A autoridade contestou as alegações de que a Venezuela corre o risco de um default. Segundo ele, o país é um fornecedor confiável. "O que ocorre neste momento é uma guerra de informação", disse. Além disso, o ministro disse que a Venezuela nomeou seu próprio candidato para ser o próximo secretário-geral da Opep, mas a sugestão precisa ser discutida com os demais membros. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) informou que seus Estados-membros exploraram menos em fevereiro, em meio aos esforços dos grandes produtores em negociar um acordo que coloque limites na produção e eleve os preços da commodity.

Em fevereiro, a produção dos países-membros da Opep caiu para em cerca de 175 mil barris por dia (BPD), para 32,28 milhões de barris de BPD. A queda foi puxada por recuos na exploração no Iraque, na Nigéria e nos Emirados Árabes Unidos. As informações constam no relatório mensal da organização.

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Houve queda também na exploração da Arábia Saudita. O país disse ao cartel que sua produção caiu de 10,23 milhões de BPD em janeiro para 10,22 milhões de BPD em fevereiro. No entanto, fontes secundárias da Opep disseram que a produção do país foi de 10,143 milhões de BPD.

Por sua vez, a produção do Irã, baseada em fontes secundárias como analistas e executivos da indústria, subiu 187,8 mil barris por dia, para 3,132 milhões de BPD.

A Opep informou ainda que a demanda por petróleo do cartel ficou em 31,5 milhões BPD neste ano, abaixo, portanto, da produção atual.

Já a oferta global de petróleo caiu 210 mil BPD em fevereiro, para a média de 92,73 milhões de BPD.

A produção de países de fora do cartel também caiu em fevereiro, em 40 mil BPD. A Opep estima que, ao longo de 2016, o recuo dessa exploração seja de 700 mil barris, para a média de 56,39 milhões de BPD.

A Opep disse ainda que a demanda mundial de petróleo, que viu um crescimento espetacular no ano passado, vai avançar em 1,25 milhão de BPD em 2016.

O relatório vem ao mesmo tempo que os preços do petróleo experimentam uma recuperação.

Depois de cair para menos de US$ 30, o menor nível desde 2003, os preços do barril recuperaram o nível de US$ 40, depois que os ministros de Energia da Arábia Saudita e Rússia - os dois maiores exportadores da commodity - concordaram em congelar a produção nos níveis de janeiro caso todos os membros façam isso. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) não deve cortar sua produção da commodity, pelo menos não antes da próxima reunião programada do grupo, em junho, e talvez mesmo nem depois disso, afirmou a corretora PVM em nota. O melhor a se esperar seria um congelamento da produção nos níveis de janeiro, níveis que para a Opep e para a Rússia seriam próximos de recordes, diz ela.

A PVM afirmou também que uma informação importante que o mercado ainda não tem é qual dado de produção de janeiro pode ser usado para estabelecer a base para qualquer produção da Opep e se a recusa do Irã em participar é um fato que impede um acordo, à luz das sugestões de que o governo de Teerã poderia ser excluído da iniciativa, já que o país aumenta gradualmente suas exportações, após a retirada de sanções internacionais contra.

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Na avaliação do J.P. Morgan, sem os iranianos, um acordo coordenado entre os grandes produtores para congelar a produção seria "precário". Em relatório, o banco diz que o congelamento defendido por Arábia Saudita e Rússia é "raso", porque o nível de produção neste mês foi historicamente alto. Segundo o J.P. Morgan, a produção da Arábia Saudita poderia ser limitada em 10,2 milhões de barris e o país pode gradualmente elevar sua oferta de gás natural, o que levaria à manutenção dos níveis de exportação do país.

A produção de petróleo da Rússia deve aumentar 1,9% neste ano, afirmou o vice-ministro de Energia do país, Kirill Molodtsov. "Nossa produção tende a crescer e nós podemos manter essa tendência", disse a autoridade, segundo informações de agências de notícias russas.

Molodtsov afirmou que a Rússia concordou com membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) em congelar a produção nos níveis de janeiro e acrescentou que, até 11 de janeiro, a produção russa havia subido 1,9%. O vice-ministro não especificou sobre que período de comparação estava falando.

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Rússia, Arábia Saudita, Catar e Venezuela concordaram nesta semana em não aumentar a produção de petróleo além dos níveis de janeiro, desde que outros países produtores façam o mesmo. Essa é a primeira tentativa de um esforço coordenado nos últimos anos para tentar conter a queda dos preços do petróleo. Fonte: Dow Jones Newswires.

Fontes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) afirmaram nesta terça-feira que a maioria de seus membros não apoia a realização de uma reunião emergencial antes da já prevista para junho. As especulações sobre um eventual encontro antecipado ganharam impulso nos últimos dias, com várias autoridades russas dizendo publicamente que o país estava disposto a conversar sobre coordenar a produção com o grupo.

A Venezuela circulou a proposta de uma reunião emergencial do grupo de 13 membros já neste mês, mas recebeu apoio apenas da Argélia, da Nigéria e do Equador. Todos os membros da Opep precisam dar seu aval para ocorrer uma reunião de emergência.

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"Até esta manhã, o número de países exigido para uma reunião de emergência não havia sido alcançado", disse um delegado da Opep. Outra fonte da entidade disse que a maioria dos membros não vê a necessidade de se reunir, enquanto não houver um consenso sobre as medidas a se adotar.

Os preços do petróleo haviam sido impulsionados nos últimos dias pelas declarações sobre a possibilidade de coordenação entre a Rússia - um dos maiores produtores globais - e a Opep, que controla mais de um terço da oferta global da commodity. A redução da esperança dessa coordenação para um corte na oferta, porém, já voltou a pressionar os preços. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e as nações produtoras que não integram o organismo estão próximos de um acordo que estabilize o preço do petróleo, anunciou neste sábado (30) o presidente venezuelano, Nicolás Maduro. "Estamos muito próximos de um acordo", revelou à imprensa, em Caracas.

As declarações coincidem com a visita do ministro venezuelano do Petróleo, Eulogio del Pino, à Rússia, Qatar, Irã e Arábia Saudita, para promover um "preço justo" do petróleo, que, segundo a Venezuela, deverá ser de 70 dólares o barril.

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De acordo com o ministro, "são quatro países" com os quais a Venezuela quis se reunir como parte da proposta formal feita às nações da Opep e não Opep para definir "um mecanismo de conciliação, necessário entre todos os produtores". O petróleo é a principal fonte de receita da Venezuela, país onde foi declarada uma "emergência econômica".

Da Agência Lusa

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