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O museu Victoria & Albert, em Londres, comprou alguns dos primeiros modelos da arma criada com impressora 3D, a Liberator para exibir em uma exposição. Em nota, o V&A declarou que as peças ficarão em exibição durante o Festival de Design de Londres, que ocorre entre 14 e 22 de setembro. São dois protótipos, um modelo desmontado e uma série de itens de arquivo.

Os valores pela aquisição não foram revelados, mas as armas foram adquiridas com o texano Cody Wilson, que chamou a atenção em maio quando apresentou a Liberator - projeto de sua empresa, a Defense Distributed.

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Depois da criação da Liberator, arma inteiramente construída com o uso de uma impressora 3D, agora é a vez das balas. Um vídeo publicado no Youtube no último domingo (19) mostra o norte-americano, Jeff Heeszel, testando a sua munição impressa fazendo uso de uma arma tradicional para dispará-la.

As balas foram enviadas a Jeff por Tony Griffy, criador do produto, que disse ser mais adepto à ideia de balas impressas utilizadas em pistolas reais do que o contrário. Segundo Griffy, as armas demoram um tempo demasiado longo para serem produzidas e funcionam apenas uma vez.

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O vídeo mostra claramente os altos danos que a munição caseira pode provocar no alvo.

 

Logo após a Defense Distributed, grupo responsável pela criação da primeira arma inteiramente fabricada em uma impressora 3D, ter informado a marca de mais de 100 mil downloads na internet, em apenas dois dias, o episódio ganhou um novo capítulo na última quinta-feira (9).

Segundo o site americano Betabeat, Cody Wilson, criador da arma, informou o recebimento de uma carta do Departamento de Defesa dos Estados Norte-Americanos lhe dizendo para remover da internet os arquivos referentes a criação do projétil para que o fato possa ser revisto pelo departamento.

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Em seu site oficial, o grupo colocou um banner em vermelho com os seguintes dizeres "Arquivos DEFCAD estão sendo removidos do acesso do público a pedido do Departamento de Defesa. Até que haja mais informações, o governo dos Estados Unidos retém o controle da informação."

A carta dizia que a Defense Distributed pode ter liberado informações contrárias a proibição de exportação de informações ou documentos relacionados a instrumentos de defesa, sem prévia autorização do órgão responsável. "Por favor, atente que a disponibilização (oral ou visual) ou transferência de documentos para uma pessoa estrangeira, tanto nos Estados Unidos como fora, é considerada uma exportação", diz a carta.

O criador da Liberator acatou as decisões, mas se mostrou contrário a opinião do governo. "Obedeci imediatamente e retirei os arquivos, mas isso é assunto para algo muito maior do que apenas armas. Implica questões referentes a liberdade na internet", e complementa, "ainda acho que no final saímos vitoriosos, porque os arquivos estão por toda a internet, O Pirate Bay os possuem - pensar que isso pode ser parado de alguma maneira significativa é não compreender sobre o futuro da distribuição tecnológica."

Chamada de Liberator, a construção do projétil pode ser realizada por qualquer pessoa no mundo que possua uma impressora 3D e, segundo dados informados, o Brasil figura em terceiro lugar entre os países que mais realizaram download da pistola, atrás apenas dos Estados Unidos e Espanha.

O grupo afirmou ter recebido 540 mil visitas em apenas dois dias após liberação do arquivo. Seu vídeo de demonstração no youtube já totaliza mais de 3,1 milhões de vizualizações.

A arma tem gerado muita controvérsia levando em consideração a extrema facilidade de acesso. A pistola possui espaço para inserção de um pequeno pino de metal, norma exigida pelo governo americano para que o objeto não fosse passível de liberação em aparelhos detectores de metais, porém, não há como assegurar que todos os seus portadores seguirão a regra, tornando-a uma ameaça ainda maior.

No último final de semana foi divulgada a primeira arma de fogo feita inteiramente através de uma impressora 3D. Produzida em plástico ABS e conhecida como Liberator, a arma foi batizada em homenagem à pistola de um tiro só fabricada pelos Estados Unidos durante a II Guerra Mundial.

O projétil foi criado pelo estudante norte-americano Cody Wilson, de 25 anos, que é também fundador da Defense Distributed, organização sem fins lucrativos especializada na criação de armas de fogo para download na internet. "Você pode imprimir um artigo letal. É meio assustador, mas é isso que nós estamos empenhados em mostrar", disse Cody Wilson à Forbes, que acompanhou de perto a primeira demonstração do produto.

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Para sua construção foi utilizada uma Stratasys Dimension SST, de aproximadamente oito mil dólares. A impressora foi responsável por 15 das 16 peças que compõem a pistola, exceto um pequeno pino de metal, e funciona através da produção de polímeros derretidos que se adéquam ao formato desejado, solidificando-se em objetos precisos.

O download da Liberator já está disponível gratuitamente na internet e a fabricação pode ser realizada por qualquer pessoa que possua uma impressora 3D. Sua recente divulgação gerou comoção no público, já que a arma não necessita de qualquer tipo de registro ou porte obrigatório, além da possibilidade de liberação em aparelhos detectores de metais.

O teste final, realizado no dia 2 de maio em Austin, Texas, fez uso de uma bala calibre .038, também conhecida como 9mm curto.

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