O Papa teve nesta terça-feira (28) uma esperada reunião com a líder birmanesa Aung San Suu Kyi, em que grupos de defesa dos direitos humanos desejavam que Francisco aludisse à crise da minoria muçulmana rohingya.
O pontífice e a líder do país se encontraram no palácio presidencial, na capital Naypyidaw, para uma reunião de 45 minutos previsivelmente centrada no destino dos 620.000 rohinygas que refugiaram em Bangladesh, fugindo da repressão do exército birmanês.
Poucos dias após o início da violência contra essa comunidade muçulmana, em agosto, o Papa expressou "toda a sua proximidade", ao se referir aos seus "irmãos rohingyas".
"Todos nós pedimos ao Senhor que os salve e que inspire homens e mulheres de boa vontade a ajudá-los a ter todos os seus direitos respeitados", acrescentou.
Diante de milhares de fiéis reunidos em Roma, em fevereiro, já havia falado de "pessoas boas e pacíficas" que "sofrem há anos" e denunciou o tratamento que lhes é reservado: "tortura e morte devido às suas tradições e fé".