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Novos bombardeios foram registrados nesta sexta-feira (18) perto de Stanytsia Luganska, uma cidade no leste da Ucrânia sob controle das forças do governo que lutam contra os separatistas pró-Rússia, constataram jornalistas da AFP no local.

O som das bombas era ouvido na cidade, que foi alvo na quinta-feira (17) de bombardeios dos separatistas. Um deles atingiu uma creche, mas não provocou vítimas.

Os bombardeios aumentam a tensão entre a Rússia e os países ocidentais, que temem uma invasão da Ucrânia por parte de Moscou, que mantém quase 150.000 militares mobilizados na fronteira.

A Ucrânia e vários países ocidentais acusaram a Rússia de buscar um pretexto para invadir o vizinho. Os confrontos cada vez mais intensos entre o exército ucraniano e os separatistas poderiam ser, de acordo com as potências, a desculpa perfeita para o Kremlin.

O secretário Estadual de Saúde de Pernambuco, André Longo, anunciou em coletiva nesta sexta-feira (1°) o início da aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19 para profissionais de saúde e idosos a partir de 60 anos. Segundo o secretário, os municípios já podem traçar as estratégias para vacinação desses públicos a partir desta sexta-feira.

"Os municípios já estão autorizados tão logo cheguem as vacinas. Já podem montar suas estratégias para a vacinação desses trabalhadores. Dessa forma, reforçaremos ainda mais a imunidade de quem está na linha de frente e também do grupo que é mais vulnerável ao vírus", declarou o secretário.

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O profissional de saúde e os idoso devem ter completado o ciclo vacinal há no mínimo seis meses para receber a dose de reforço. 

Em Pernambuco, 46,90% da população já completou o ciclo vacinal. Até o momento, 23.979 pessoas já receberam a dose de reforço. 

Entre esta sexta-feira e o próximo sábado (2), Pernambuco deverá receber mais de 318 mil doses de vacinas contra a Covid-19. São aguardadas 202.410 doses da Pfizer e 115.900 da Astrazeneca.

O infectologista Estevão Portela, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), foi o primeiro brasileiro a receber a vacina AstraZeneca/Oxford em solo nacional. Ele recebeu a primeira dose do imunizante neste sábado (23), na sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, após dois milhões de doses do imunizante chegarem ao Brasil, vindos da Índia. 

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Estevão atua na linha de frente da Covid-19 desde o início da pandemia. Além dele, também foram imunizadas a médica pneumologista Margareth Dalcolmo, do Centro de Referência Professor Helio Fraga, e Sarah Ananda Gomes, médica do Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte; bem como outros sete profissionais da Fiocruz. A vacinação aconteceu durante cerimônia de recepção das vacinas no instituto. 

O perfil oficial da Fiocruz compartilhou o momento da vacinação. Foto: Reprodução/Instagram

No Instagram, foram compartilhados alguns momentos da cerimônia e a médica Margareth Dalcomo deixou um depoimento falando sobre a emoção e importância do momento. “Um momento de esperança, de passar uma mensagem muito positiva para todos que estão nos ouvindo. Haverá de chegar um dia em que nós faremos realmente uma grande celebração quando a Fiocruz iniciar sua linha de produção e nós tivermos vacinado uma grande proporção da população brasileira que é nosso objetivo”. 

 

Os profissionais de saúde que compõem a linha de frente no combate à Covid-19 podem ganhar um monumento no Centro do Recife. O Projeto de Lei Nº 21/2020, de autoria do vereador e presidente da Câmara Municipal, Eduardo Marques (PSB), propõe que esses trabalhadores sejam homenageados por sua atuação durante a pandemia, por meio da construção de um monumento na Rua da Aurora, no bairro de Santo Amaro.

No texto de justificativa do projeto, Eduardo Marques diz que seu objetivo é “prestar justa homenagem àqueles profissionais que lutam noite e dia para que menos cidadãos sofram com as consequências da pandemia da covid-19, vírus letal que assola o planeta neste século”.

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Além de médicos e enfermeiros, o presidente da Câmara também cita como exemplos de homenageados farmacêuticos, biomédicos, socorristas e profissionais de limpeza que atuaram nos hospitais. “São pais, mães, filhos e filhas que dedicaram-se à mais nobre atividade humana, qual seja, salvar vidas”, acrescenta Marques.

O monumento também visa prestigiar aqueles que dão continuidade ao combate ao coronavírus. “Não se sabe quando isso vai passar, mas assim que passar, esses profissionais, seus familiares e os familiares dos que tombaram na luta contra a covid-19 poderão contemplar um monumento em homenagem aos heróis do cotidiano, os profissionais da saúde”, concluiu.

Caso aprovada, a obra deverá conter os nomes dos profissionais que perderam suas vidas no enfrentamento ao coronavírus. A Comissão de Saúde e a Comissão de Finanças e Orçamento já aprovaram o PL. Agora, o projeto espera a análise das demais comissões temáticas da Casa de José Mariano.

Um estudo liderado pelo médico pernambucano Carlos Brito, professor na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), documenta os primeiros dois casos de reinfecção de Covid-19 no Recife. Trata-se de dois médicos da linha de frente do combate à doença na capital. O estudo 'Segundo episódio de Covid-19 em profissionais de saúde: relato de dois casos', em tradução livre, foi publicado na quinta-feira (1º) na revista científica International Medical Case Reports Journal.

O primeiro registro é de um homem de 40 anos que apresentou febre e sintomas respiratórios em 10 de abril. Ele fez o teste RT-PCR, que confirmou a infecção de Covid-19. O médico se recuperou em cinco dias, mas voltou a apresentar os sintomas, com acréscimo de perda de olfato e paladar alterado, após 44 dias. Um novo teste RT-PCR feito dois dias depois apresentou um novo resultado positivo. Segundo a pesquisa, ele trabalhava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e em um hospital de referência para pacientes com Covid-19.

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O segundo caso é de uma médica de 44 anos que trabalhava em uma unidade de referência para Covid-19. Ela teve sintomas da doença em 30 de abril, tendo confirmado a doença em exame de RT-PCR. Ela se recuperou após seis dias. Em 24 de maio, a paciente apresentou febre, tosse e dor de garganta, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dor muscular e diarreia, além de perda de olfato e alteração do paladar. Um novo teste deu positivo para Covid-19.

Os dois médicos não possuíam comorbidades. Até o caso ser registrado pelos pesquisadores, a mulher ainda não havia se recuperado da perda de olfato e da alteração do paladar, mesmo passados mais de 60 dias.

Após o primeiro caso, o homem passou por teste sorológico, que deu negativo, indicando que ele não produziu anticorpos para evitar a segunda ocorrência. Após a provável reinfecção, os anticorpos foram detectados.

"Casos de profissionais médicos com suspeita de reinfecção têm sido relatados, e essa infecção pode estar relacionada a um risco aumentado devido a repetidas exposições a pacientes infectados", diz o estudo. Segundo os pesquisadores, o fato de os pacientes apresentarem sintomas na segunda onda indica não apenas a persistência de partículas virais, mas a presença do vírus. Outro fator que reforça a tese é a presença de perda de olfato e alteração do paladar.

Através do projeto “Carta de Agradecimento: A Gratidão em forma de palavras”, 110 estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Professora Amarina Simões, localizada em Paulista, Região Metropolitana do Recife (RMR), demonstraram gratidão a profissionais de saúde que estão na linha de frente de combate ao novo Coronavírus (SARS-CoV-2). Os estudantes enviaram cartas.

A ideia foi da professora de português Rebeca Abreu e do gestor escolar Carlos Alberto Miranda, e surgiu durante uma aula em que a professora falava sobre gêneros textuais. “Os adolescentes não têm esse hábito de escrever carta, uma comunicação que a cada dia mais está em desuso. E atrelado a essa necessidade vem a nossa gratidão aos profissionais que estão arriscando suas vidas para conter os efeitos da pandemia”, detalhou Carlos, acrescentando que as cartas foram escritas à mão antes de passar por correção e serem digitadas.

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“Esse foi um dos melhores momentos que já vivenciei como educador, porque despertamos nos alunos o ato de agradecer, que é tão esquecido nos dias de hoje, e abrir os olhos deles sobre a gravidade do momento em que estamos passando, que o vírus circula entre nós e que nós devemos levar a sério os cuidados com o outro”, disse o gestor. 

A tia da estudante Kethily Rodrigues, de 15 anos, passou dois meses internada após contrair Covid-19. Na atividade que propôs a escrita das cartas, a jovem quis agradecer o carinho e cuidado recebido pela tia. “Ela agora está bem, está em casa, mas tive muito medo de perdê-la. E quando a professora me falou do projeto, aproveitei a oportunidade para colocar todo o meu sentimento ali. Eu tenho muita admiração pela área da saúde. Quero ser fisioterapeuta e um dia salvar vidas como eles”, disse a estudante. 

Responsável pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital das Clínicas, a enfermeira Andreza Cavalcanti leu mensagens de vários estudantes e afirmou que não tem como não se sentir emocionada. “O que me chamou a atenção da gente foi a sensibilidade dos professores de pensar nessa dinâmica e do empenho dos mais de 100 estudantes que escreveram para a gente. Todas as cartas chegaram envelopadas, higienizadas com todo o carinho nas nossas mãos. Não tem como um profissional que está na linha de frente, cheio de medos e incertezas, não se emocionar com mensagens encorajadoras e de carinho”, declarou ela. 

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Dentre os vários profissionais que estão na linha de frente do enfrentamento à pandemia do novo coronavírus, estão também, os bancários. Parte da categoria continua trabalhando de forma presencial, atendendo à população sobretudo no que diz respeito ao recebimento do auxílio emergencial do governo, tão procurado e necessário nesses tempos em que milhares de pessoas estão desempregadas. Para homenagear a classe, a sambista pernambucana Karynna Spinelli, que tem como segunda profissão a rotina de um banco, brindou os colegas com uma surpresa cheia de música.

Além de sambista, Karynna também trabalha como gerente de banco, e em tempos de pandemia, em que muitos de seus colegas continuam com suas funções de atendimento ao público, a artista decidiu levar uma palavra de apoio a eles em forma de canção. A idealizadora do Clube do Samba do Recife foi até uma agência localizada no Recife, para tocar e cantar uma versão de Smile, canção que fala de esperança e otimismo. 

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O momento foi compartilhado pela própria cantora em suas redes sociais. Na legenda, ela falou sobre o trabalho da categoria: “Bancária com Muito Orgulho. Homenagem carinhosa a todes funcionaries que estão na linha de frente atendendo a população neste momento difícil de Pandemia. Gratidão , pessoal “.

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As médicas participantes do último Big Brother Brasil, Marcela McGowan e Thelma Assis estãos endo cobradas, por parte do público, para somarem forças atuando na linha de frente da luta contra o coronavírus. Porém, as duas divergem quanto à sua ida para o ‘front’. Enquanto Thelminha já descartou a possibilidade, Marcela diz que o fará sem alarde. 

Thelminha, a vencedora do BBB 20, não pensa em voltar aos hospitais por enquanto. Ela já disse, em entrevista recente, que não se sente preparada para a linha de frente e que, por enquanto, vai se dedicar apenas às campanhas de conscientização pela internet. 

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Já Marcela, ao contrário da campeã, pensa em prestar seus serviços à causa. As cobranças, no entanto, parecem incomodar um pouco a doutora e ela garantiu, através de seu perfil no Twitter, que voltará ao trabalho sem alarde. “O curioso caso das pessoas que me mandam ir ‘pra linha de frente’ sendo que há mais de duas semanas tô estruturando uma maneira de fazer isso sem causar nenhum sensacionalismo ou tumulto. Cês acham que eu vou meter tipo uma ‘selfie’ no hospital? Me poupem”. 

A secretária Estadual da Saúde de Pernambuco (SES-PE) anunciou nesta quarta-feira (29) a criação de um teleatendimento com psiquiatras e psicólogos para dar suporte emocional aos profissionais que vivem o stress diário na linha de frente do combate ao coronavírus. Segundo a SES-PE, a ação também vai atingir familiares de servidores.

O programa Acolhe SES terá início a partir desta quinta-feira (30). O secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou a ação. “Sabendo do stress, das angústias, do medo vigente em alguns profissionais de saúde, nós vamos montar uma central de teleatendimento voltada para os que estão na linha de frente e também seus familiares e servidores que estão doentes pela Covid-19. A intenção é ajudar nos momentos de sofrimento, conflito emocional e ansiedade”, explicou.

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O atendimento será gratuito através do 08000814100 das 7h às 19h de segunda à sábado. Cerca de 40 profissionais estão envolvidos no projeto.  “Essa central contará com equipe formada por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais, sanitaristas terapeutas ocupacionais, enfermeiros, residentes em saúde mental e saúde da família”, ressaltou.

 

Pré-candidato a governador de Pernambuco, o senador Armando Monteiro (PTB) afirmou, nesta quarta-feira (27), que se fosse o gestor estadual atuaria na “linha de frente do combate à violência”. Segundo o petebista, os índices violentos crescem por falta de “atitude política” do governador Paulo Câmara (PSB) diante do setor, o contrário do que foi feito pelo ex-governador Eduardo Campos em 2007.

"O próprio PSB nos forneceu em um período distinto uma política adequada. Eduardo quando assumiu em 2007 encontrou o quadro de segurança pública deteriorado, foi para linha de frente, assumiu riscos com o Pacto Pela Vida, não se escondeu, não se omitiu e colheu resultados", observou em entrevista a uma rádio local. “[Com o quadro atual] de certo o governador se afasta e essa agenda vai se desgastando. Não se viu o governante nessa agenda, faltou atitude política”, acrescentou.

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Caso fosse o governador de Pernambuco, Armando declarou que “iria para linha de frente, assumiria a responsabilidade, exigiria do aparelho de segurança de Pernambuco, iria cobrar e investir na inteligência”. “Somente agora, que você vê a proximidade das eleições, temos um grande ativismo governamental. Não quero me apresentar como sendo melhor do que ninguém, mas é preciso atitude do governante”, cravou.

Durante a entrevista, o senador também comentou sobre as articulações do movimento ‘Pernambuco quer mudar’ - liderado por nomes como o dele, do ex-governador João Lyra Neto (PSDB), do senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB) e do ministro Mendonça Filho (DEM).

“Estamos construindo esta frente juntando forças e com o sentido de ninguém se colocar acima de ninguém. Não estou mais credenciado por já estar no campo da oposição. Quem reunir melhores condições para liderar este projeto terá o nosso apoio, mas meu nome está à disposição dessas forças”, salientou.

Armando Monteiro disse ainda que “o sistema do PSB está se esgotando”. “Pretendo oferecer a Pernambuco um projeto novo. Pernambuco perdeu o protagonismo, perdeu força, tem problemas em áreas sensíveis de segurança, um grande número de obras descontinuadas e perdeu voz no cenário nacional", analisou.

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