Tópicos | Lula Cardoso Ayres

Quadros de grandes pintores modernistas fazen parte da mostra Raridades, em exibição pela última vez em 2013 na Ranulpho Galeria, Bairro do Recife. A abertura será no dia 7 de novembro, às 19h, e o espaço vai apresentar 23 obras adquiridas este ano pelo marchand Carlos Ranulpho. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 10h às 12h e das 14h às 18h. A entrada é gratuita.

Vicente do Rego Monteiro, Lula Cardoso Ayres, Cícero Dias e Francisco Brennand estão entre os pintores com trabalhos inclusos na exposição, que traz apenas quadros pouco conhecidos destes e de outros nomes do modernismo. Muitas destas obras figuravam em coleções particulares.

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Entre as peças, fazem parte do conjunto três telas de Lula Cardoso Ayres, sendo uma delas da década de 1920. De Vicente do Rego Monteiro, destaque para um quadro da década de 1960 que mostra um colhedor de cacau. Também faz parte da exposição um par de jarros pintados por Francisco Brennand em 1971, nas cores azul e branco, utilizadas em toda azulejaria portuguesa e brasileira.

Serviço

Abertura da exposição Raridades

7 de novembro | 19h

Ranulpho Galeria (Rua do Bom Jesus, 125 – Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3225 0068

Está aberta ao público a exposição Re-ver, Re-encontrar, Re-fazer do pintor Francisco Villa Chan, em seu ateliê, que fica localizado no bairro da Várzea. Ao todo, são 40 telas inéditas retratando paisagens pernambucanas e pinturas abstratas que seguem expostas até o dia 10 de novembro, das 10h às 17h.

A mostra, que faz parte do projeto O artista em seu atelier, da curadora da mostra, Beth Araruna, tem como destaque a versão da tela Paisagem inacabada, do paisagista pernambucano do século 19 Jerônimo Telles Júnior. Villa Chan é bisneto dele e inspirou-se na tela para desafiar-se a concluir o quadro, completando, assim, a obra do bisavô. 

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Toda a exposição também pode ser conferida através da galeria virtual da Barte Virtual da BArte - Brasil Arte Contemporânea  que leva ao público um conceito democratização da arte. O site também orienta os compradores de arte na escolha de obras de artistas contemporâneos e promove a divulgação dos artistas que fazem parte do seu elenco de exposições em qualquer parte do mundo.

Nascido no Recife em dezembro de 1937, Villa Chan já na infância demonstrava interesse pela natureza e mostrava habilidade artística. Gostava de trabalhos manuais, artesanais, principalmente em madeira, e de desenhar figuras de revistas e jornais. Aos 18 anos viajou para estudar em galerias e museus da Europa por seis meses e aos 20, em 1958, ingressou na Escola de Belas Artes (EBA) de Pernambuco, tendo, entre os professores, Vicente e Fédora do Rego Monteiro, Fernando Barreto e Lula Cardoso Ayres.

Serviço

Exposição Re-ver, Re-encontrar e Re-fazer

Até 10 de novembro l 10h às 17h 

Espaço Villa-Chan (Rua São Francisco de Paula, 371 - Várzea) 

Gratuito

O Instituto Ricardo Brennnand oferece, até o próximo domingo (8), a oportunidade ao público de conferir o trabalho de mais de quinze artistas pernambucanos em sua galeria. As obras fazem parte do acervo do colecionador Ricardo Brennand e são de autorias de artistas como Roberto Ploeg, João Câmara, Lula Cardoso Ayres, Maria Carmem, José Cláudio, Tereza Costa Rêgo e outros.

A mostra temporária faz parte da programação do museu que, segundo informações da assessoria, possui o maior acervo de armas brancas do mundo. Nele também podem ser admiradas telas que retratam o período da dominação holandesa no Brasil. A entrada custa R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira) e dá acesso à pinacoteca, a galeria e ao Castelo São João.

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Serviço

Mostra temporária de artistas pernambucanos

Instituto Ricardo Brennand (Alameda Antônio Brennand, s/n – Várzea, Recife)

R$20 (inteira) e R$10 (meia)

Ter à Dom | 13h às 17h

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A Galeria Ranulpho, fundada por Carlos Ranulpho, completou neste mês de março 45 anos de existência. A criação da galeria de arte aconteceu por coincidência, pois o marchand não tinha a ideia proposital de trabalhar com arte. Ranulpho, filho de desenhista e caricaturista, conviveu com o mundo da arte desde cedo. Inicialmente, trabalhou com joias, atividade com a qual obteve sucesso.

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Ligada ao comércio, a profissão se tornou seu meio de sobrevivência em uma época difícil:"Comecei a vida muito cedo, exatamente por meu pai ser de origem modesta, não tinha grandes recursos financeiros e eu precisava ajudar a família e comecei a trabalhar com 15 anos. O início de vida foi muito duro.", lembra Ranupho.

Na década de 1960, Carlos abriu uma galeria de joias na rua da Aurora, próximo ao Cinema São Luiz. A galeria recebeu a visita de Aldemir Martins, que tinha um atelier em São Paulo e trabalha com pintura, gravura, tapeçaria e outros. Martins propôs a Ranulpho expor alguns desenhos de joias que ainda não tinham repercussão na galeria, despertando o início de uma virada na história de Ranulpho e de sua galeria.

A primeira exposição, ainda que não tivesse nem convite, nem catálogo, foi um sucesso. As joias comercializadas por Ranulpho e os quadros pintados pelo artista Aldemir Martins, dedicados à exposição, chamaram a atenção dos jornais locais. Carlos Ranulpho percebeu que Recife comportava uma galeria para expor obras de vários artistas, algo inexistente na época. "Me chamou atenção que Recife comportava uma galeria para eu trabalhar com obras de arte. Algumas pessoas na época expunham trabalhos em movelarias. Haviam algumas movelarias na rua Imperatriz", conta Ranulpho.

Artistas de outros Estados foram convidados para expor na época, pois artistas locais não acreditavam ainda na proposta da galeria. Os artistas recifenses, segundo Ranulpho, conheciam os aristas de fora através de revistas e jornais que eram divulgados na capital pernambucana. Após um período, artistas locais despertaram para expor obras na galeria. O marchand, então abandonou as joias e ficou apenas com o comércio dos quadros.

A Galeria Ranulpho, que atualmente funciona no bairro do Recife Antigo, anteriormente funcionou em uma casa grande localizada no bairro de Boa Viagem, a qual permaneceu durante vinte anos, mas que com o tempo não comportou as obras expostas. Neste mesmo período, a galeria possuia uma filial em São Paulo. Seu público é generalizado, do exterior e de vários estados do Brasil, amantes da arte. A maioria dos quadros é de artistas conhecidos.

A galeria, ao longo dos anos, fidelizou gerações. Filhos de clientes que compravam na galeria, a procuram nos dias atuais. "Hoje eu tenho uma geração nova de pessoas que compram quadros, geralmente são filhos de cilentes meus, que já foram clientes meus anteriormente.” declara o marchand.

A comemoraçao dos 45 anos da galeria foi marcado pelo lançamento do livro sobre Vicente do Rego Monteiro, Vicente do Rego Monteiro: olhar sobre a década de 1960, amigo de Ranulpho e artista consagrado. A galeria expôs, ao longo desses 45 anos, obras de artistas como Cícero Dias, Lula Cardoso Ayres, Reynaldo Fonseca, Virgolino (que pintava com exclusividade para a galeria), Brennand e muitos outros.

 

A galeria Ranulpho, no Bairro do Recife, inicia na quarta-feira (12), às 19hs, a exposição Retrospectiva. No qual disponibiliza para os colecionadores todo o seu acervo de arte.

Obras de grandes artistas plásticos como Lula Cardoso Ayres, João Câmara, Mário Nunes e Reynaldo Fonseca, entre outros. Estão à venda para os amantes da arte até o dia 27 de dezembro. 


Serviço:

Exposição Retrospectiva
Ranulpho (Rua do Bom Jesus, 125 – Bairro do Recife- PE) 
De 12 a 27 de dezembro 
Segunda à sexta-feira, das 10 às 12h e das 14 às 18h.

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