Tópicos | Mamam no Pátio

Está em cartaz até setembro no Mamam no Pátio a mostra AZORES, do pernambucano Marcio Vilela. A exposição traz uma série de fotos feitas pelo artista em Portugal – onde foi erradicado – e sua residência artística no Recife. AZORES fica aberta ao público de segunda a sexta, das 9h às 17h. A entrada é gratuita.

As imagens feitas por Marcio retratam o verde e suas nuances. Nas fotografias produzidas na Ilha de Açores, em Portugal, é possível observar a exuberância das copas verdes das árvores em meio à neblina, aproveitando o contraste das cores. Para fazer as imagens do Recife, o artista desenvolveu uma pesquisa sobre algumas áreas verdes da cidade, a que denominou de “bolsas”, ou áreas verdes de matas “estranguladas”, e resolveu focar no Parque de Dois Irmãos e no Jardim Botânico do Recife.  

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Em Dois Irmãos, o Marcio desenvolveu uma pesquisa de paisagem utilizando a fotografia de grande formato como suporte. Partes desses estudos de paisagens podem ser visualizadas nas das polaroides feitas por Vilela. No Jardim Botânico, o artista coletou 30 espécies de plantas nativas da Mata Atlântica para a realização de um estudo da cor verde, através da extração da clorofila destas plantas. O resultado pode ser visto no livro de estudo produzido pelo artista, no qual apresenta as diversas tonalidades da cor verde presentes nas espécies.

Serviço

Exposição AZORES

Segunda a sexta | 9h às 17h

Mamam no Pátio (Pátio de São Pedro, Casa 17 – Bairro de São José)

Gratuito

A exposição Memória do Concreto, que começou no dia 28 de fevereiro, foi inspirada na transformação da Alemanha no contexto pós Guerra Fria. A mostra é a primeira exposição de 2013 do Mamam no Pátio, localizado no bairro de Santo Antônio e integra o programa de residências do museu.

Impressionados com o processo de reocupação dos centros urbanos, o casal de artistas alemães Nina Fischer e Maroan El Sani deu início a uma investigação sobre o processo de transição, a memória coletiva desses espaços e o futuro a eles destinados.

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Os artistas trabalham sempre em parceria na efetivação de sua obra artística que é focada principalmente na produção de filmes e vídeos que lidam com temas da contemporaneidade. A exposição segue até o dia 27 de abril.

Serviço

Memória do concreto

Terças e quartas | das 13h às 18h

Mamam no Pátio (Pátio de São Pedro, Casa 17, Santo Antônio)

(81) 3355 6765

Nina Fischer e Maroan el Sani iniciaram o processo de residência artística no MAMAM no Pátio e abrem sua exposição nesta quinta (28), às 18h. Vindos da Alemanha, o casal expõe o projeto A Memória do Concreto, que tem curadoria da brasileira Tereza Arruda e mescla trabalhos já realizados por eles desde 1993.

Inspirado na transformação da Alemanha no momento pós-guerra fria, Memória do Concreto é o resultado de uma investigação sobre a memória coletiva dos espaços que foram reocupados neste momento de transição. Os filmes e vídeos feitos pela dupla tratam de temas da contemporaneidade e foram selecionados para apresentar o trabalho deles, que estão no Brasil pela primeira vez.

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Quem for ao MAMAM no Pátio, localizado no Pátio de São Pedro, nesta terça-feira (30), às 19h, provavelmente irá sentir-se mergulhado num mar de seres míticos e fantásticos, que ganham vida nas paredes do local, graças ao processo criativo que a artista plástica Maíra Ortins vem desenvolvendo. Em residência artística no local desde o dia 8 de outubro, Maíra mostra o resultado de seu projeto de pintura-processo intitulado Al revés.

Diferente de um trabalho de arte urbana como a grafitagem, Al revés, que tem curadoria da cearense Mariana Ratts, expressa, por meio de aquarela na parede, o desdobramento de uma pesquisa desenvolvida por Maíra há cincos, que tem como vertente o mar. "O mar é aquilo que traz as coisas.  É pelo mar que as coisas vêm, mas tambem é pelo mar que as coisas se vão definitivamente e não voltam mais", reflete a artista.

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Os personagens de Maíra transitam entre o real e o imaginário com grande influência da literatura do realismo fantástico latino-americano. Muitos são reproduções de fotografias da Biblioteca Nacional do Congresso Americano, manipuladas pela artista. As criaturas habitam uma civilização perdida, que Maíra denominou de Ilha de Pasárgada, uma referência clara a Manuel Bandeira, com quem ela nutre uma forte ligação refletida em suas obras. Segundo a artista, que é formada em Letras, a ideia de reconstruir uma Pasárgada inexistente é o que permeia seu trabalho.

Para Maíra, o mar tem uma possibilidade gigante de imaginação e criação. Não o mar da praia, mais o mar enquanto oceano, profundo. O desenho do mar em movimento veio ganhando contornos de uma maré que, simbolicamente, engole o espaço gradativamente, deixando-o todo azul, principalmente os olhos dos personagens. "Dentro desse trabalho é como se o mar repousasse sobre os olhos", ressalta.Segundo Maíra, o azul denota a solidão do ponto de vista psicológico. Seus personagens não tem nomes, mas cada um tem uma história , contada no blog onaufragosolitario.wordpress.com, que a artista vem alimentando durante o processo.

O Naufrágio solitário é a história por trás de seu personagem principal, um homem que ocupa uma parede inteira do Mamam. "Quando o personagem vê que a ilha vai se destruir e que só ele vai sobreviver, ele se mata e se mune de dois pacotes de mar, que pra ele significa o sonho. Nessa civilização, o mar pode ser empacotado, ele é quase uma geleia, tem vida própria. O personagem prefere morrer boiando, para fazer de seu corpo uma ilha", explica.

Maíra se debruça na filosofia de que todo corpo é uma ilha. "Por mais que nos cerquemos de pessoas, somos sempre seres solitários, o que temos é o nosso corpo. Mas ao mesmo tempo, eu penso por que guardamos o conceito de ilha como um lugar sagrado, inatingível, por que é que toda ilha tem que ser deserta e dar a ideia de solidão?", questiona. Al revés, que significa às avessas em castelhano, aquilo que ocorre de maneira contrária, ganha vida através do transcorrer do tempo, elemento fundamental para a ação do mar.

Com relação ao processo de residência, Maíra, que é pernambucana mas mora em Fortaleza, fala de como o Recife inspirou seu processo. "Como eu não moro aqui há 15 anos, eu estranho tudo. Nesse contexto do centro da cidade, eu estou vivendo o Recife cru, sem máscara, sem nenhum tipo de encantamento. É o Recife como ele é, e isso tem tudo a ver com meu trabalho".

O MAMAM no Pátio abre as portas para receber, a partir desta segunda-feira (8), o projeto de pintura-processo Al revés, da artista cearense Maíra Ortins. São 23 dias de residência artística em que Maíra povoa as paredes do Mamam com a história de uma ilha imaginária, a Ilha de Pasárgada. Pinturas de criaturas míticas e a representação de cenas cotidianas são sobrepostas pelo desenho do mar em movimento de maré, que, simbolicamente, engole o espaço.

Com curadoria de Mariana Ratts, Al Revés significa esquerdo, às avessas. Todo o processo de composição do trabalho fica registrado diariamente no blog onaufragoslitario.wordpress.com. O passo a passo da residência artística também pode ser acompanhado no Mamam no Pátio, de terça à sexta, das 13h às 18h e aos sábados, das 12h às 17h. A artista, juntamente com a curadora, estará disponíveis  para conversa com o público no dia 27 de outubro, a partir das 15h. O resultado do processo será apresentado no dia 30 de outubro, às 19h.

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Serviço
Al Revés – Maíra Ortins
Mamam no Pátio (Pátio de São Pedro, Casa 17  Santo Antônio)
Início da residência (08)
Horário de Visitação: terça a sexta, das 13h às 18h; sábados, das 12h às 17h
Gratuito
Informações e agendamento:  (81) 3355 6765

Nesta sexta-feira (28), o Mamam no Pátio apresenta a segunda ação performática da exposição Housing, de Gentil Porto Filho. Para esta segunda etapa, o artista convida o ator Vavá Schön-Paulino e o também artista Marcelo Coutinho, que apresentam suas performances ao público.

Em Housing, Gentil funciona como um diretor que instrui seus convidados sem limitá-los. A exposição faz uma crítica às tendências moralistas da arte e revela o potencial destrutivo que ela tem, assim com sua natureza improdutiva, sensível e livre das amarras automáticas e conceituais.

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A primeira parte da performance aconteceu no último dia 14, com Cláudio Lacerda e Joelson Gomes.

Serviço
Housing, de Gentil Porto Filho – Ação com Vavá Schön-Paulino e Marcelo Coutinho
Sexta-feira (28), 19h30
Visitação: Terça a sexta, 13h às 18h / Sábado, 12h às 17h
Mamam no Pátio (Pátio de São Pedro, Bairro de São José)
Informações: (81) 3355-6765

Durante o mês de setembro o Mamam no Pátio recebe Gentil Porto Filho como artista residente. Gentil apresenta, em dois momentos, Housing, que mescla instalação e performance. Dividida em dois momentos, as ações contam com participação de bailarinos e artistas visuais.

Nesta sexta-feira (14), o primeiro momento consiste na abertura da instalação e nas ações do bailarino Cláudio Lacerda e do artista visual Joelson Gomes. No segundo momento, no dia 28, o ator Vavá Schön-Paulino e o artista Marcelo Coutinho são os convidados que realizam suas performances.

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Gentil Porto Filho funciona neste trabalho como um diretor teatral e instrui seus convidados, sem limitar sua criatividade e liberdade. Em Housing o artista procura revelar o potencial destrutivo da arte, sua natureza improdutiva, sensível, livro e sem amarras automáticas ou conceituais.

Serviço
Housing de Gentil Porto Filho
Sexta-feira (14), 19h30 – Ação com Cláudio Lacerda e Joelson Gomes
Sexta-feira (28), 19h30 – Ação com Vavá Schön-Paulino e Marcelo Coutinho
Visitação: Terça a sexta, 13h às 18h / Sábado, 12h às 17h
Informações: (81) 3355-6765

Compensado plástico, concreto e cimento são alguns dos materiais usados por Rodrigo Sassi para montar sua nova exposição, Ponto Pra Fuga, em cartaz no Mamam no Pátio. Durante o processo de construção das obras, Sassi reaproveita estes materiais para trazer ao ateliê uma estética urbana, que passeia entre a escultura e a instalação.

O artista está no Recife desde o início de junho em residência no museu, e a exposição é fruto da observação e imersão de Sassi na cidade. Ele deu início a sua carreira explorando o grafite e, posteriormente, estudou artes plásticas. A ideia deste trabalho surgiu após uma temporada em Londres e agora o artista explora o universo da estética urbana, visitada em alguns de seus trabalhos anteriores.

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Ponto Pra Fuga fica em cartaz até o dia 25 de agosto, no Mamam do Pátio de São Pedro.

Serviço
Exposição "Ponto pra Fuga" de Rodrigo Sassi
Abertura: 29 de junho, às 18h
Visitação até 25 de agosto: Terça à sexta, 13h às 17h / Sábado, 12h às 17h
Mamam no Pátio (Pátio de São Pedro, 17 São José)
Informações: (81) 3355 6575

A unidade avançada do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães - MAMAM, localizada no Pátio de São Pedro, no bairro de São José, abriga a exposição “Clemens”, até o dia 30 de março. A mostra é um mergulho autobiográfico do artista na própria história e recordações, abordando as relações entre identidade, sociedade e as experiências pessoais.

Uma das obras expostas é a série de fotografias Look-alikes, em que Clemens registrou pessoas aleatórias em diversas partes do mundo e encontrou algumas bem parecidas fisicamente sem nenhuma conexão entre elas. Outra é totalmente autobiográfica: Clemens foi médico e fez um intercâmbio no Recife, trabalhando na Maternidade da Encruzilhada. Uma das crianças que ajudou a nascer foi batizada com seu nome e o artista passou um ano tentando entrar em contato com o menino - hoje com 14 anos - e com sua família, até conseguir encontrá-lo, em janeiro de 2012. Todo o processo virou um vídeo homônimo.

Clemens Krauss estudou Belas Artes em Berlim e Londres e produz obras em diversos formatos e suportes, como vídeos, fotografias, pinturas e performances. O artista já expôs suas obras em cidades como Berlim e Frankfurt (Alemanha), Sydney (Austrália), Los Angeles (Estados Unidos), São Paulo e Rio de Janeiro.

Serviço
"Clemens"
Quando: De segunda a sexta, das 9h às 17h (até 30 de março)
Onde: MAMAM no Pátio (Pátio de São Pedro, casa 17, São José)
Entrada gratuita
Informações: 81 3355-6765 | 3355-6764

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