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A residência artística Práticas Desviantes fecha a sua 4ª edição, neste domingo (02/07), das 8h às 13h, no recém-inaugurado Cais da Vila Vintém, espaço público ao ar livre na cidade do Recife, localizado entre os bairros da Jaqueira e Casa Forte, em área próxima ao Museu Murillo la Greca e abaixo da Ponte do Vintém. O anfiteatro recebe o Circuito Breaking Itinerante (CBI), que faz parte do calendário da Competição Pernambucana de Danças Urbanas.

A iniciativa, realizada pelos projetos Práticas Desviantes e Circuito Breaking Itinerante, conta com o apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva de Inovação Urbana.

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“Nosso principal propósito é estimular o uso social e cultural do novo espaço público do Recife através da arte urbana”, define Rafael FX.

Este ano, o tema da residência artística foi "Alavanca". Durante o encontro, artistas residentes ministraram oficinas abertas à população local. Iniciado em 2018, o projeto tem a curadoria da artista visual pernambucana Ariana Nuala, além do apoio do Museu Murillo La Greca, no bairro Parnamirim (Recife).

“O objetivo foi articular as relações entre arte, população e espaço urbano. A ideia também é de impulsionar a cultura e promover discussões sobre a decolonialidade e o acesso plural à arte na comunidade da Vila Vintém”, destaca Lia Letícia.

 

O Circuito Breaking Itinerante é um projeto do Grupo Hip Hop Olinda (H2O), produzido por Rafael FX e Liuterry, que estão na linha de frente. Com bboys e bgirls, o campeonato visa a preparação estadual para a disputa das Olimpíadas. O circuito se destaca na cena como a única competição de pontos corridos de Pernambuco.

Na temporada 2022, mais de dez etapas foram realizadas. Em 2023, já comporta competidores dos estados de Alagoas, Paraíba e Natal, além do Distrito Federal.

Fundado em 2020 pelos produtores Liuterry e Rafael FX, o Grupo Hip Hop Olinda (H2O) desenvolve projetos culturais e iniciativas sociais no campo da arte-educação. O grupo realiza atividades como o Manual Breaking Virtual, uma plataforma online de tutoriais do breaking com entrevistas dos artistas do mundo inteiro e publicações de artigos e pesquisas sobre a dança breaking.

Além disso, o Hip Hop Olinda promove, regularmente e gratuitamente, aulas de grafite e danças urbanas para crianças e adolescentes da comunidade do Centro Social Urbano (CSU), no bairro de Rio Doce, em Olinda.

Serviço

Circuito Breaking Itinerante - finalização da Residência Práticas Desviantes

Data: 02/07 (domingo)

Local: Cais da Vila Vintém (Localizado entre os bairros da Jaqueira e Casa Forte, em área próxima ao Museu Murillo la Greca e abaixo da Ponte do Vintém)

Horário: 8h às 13h

*Via assessoria de imprensa. 

Entre os onze residentes de todo o Brasil, dois pernambucanos estão morando em um hotel da Zona Boêmia, em Belo Horizonte, convivendo diariamente com as profissionais do sexo. Considerado como uma ocupação, elas vivem sua sexualidade de forma aberta e na “clandestinagem”. Com nomes fictícios, personagens de uma vida real, descobrindo histórias e abrindo através de pesquisas e estudos performáticos, estão desenvolvendo trabalhos itinerantes de reflexão. Inicia-se, assim, a fase de construção do Museu do Sexo das Putas.

O projeto realizado pela Associação das Prostitutas de Minas Gerais, e contemplado pelo Programa Rede Nacional Funarte Artes Visuais 12ª edição, busca pesquisar e transformar, através da arte, a profissão que traz mulheres de todo o país para a prestação de serviços sexuais em Belo Horizonte. Os trabalhos itinerantes contemplam diferentes linguagens e formatos - vídeo, performance, fotografia, grafite, radionovela, do dia 7 a 12 de outubro e podem ser vistos no site do projeto ou no canal Tecnologia a serviço da Orgia. 

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Dois pernambucanos estão participando: o artista visual Bruno Farias e a jornalista e performer Kalor Pacheco, que apresentará nesta terça-feira (11), sua segunda performance, intitulada Modos de fazer sabão. As apresentações podem ser vistas na internet, pois são transmitidas em streaming e pode ser acompanhada de qualquer lugar. Pensando em alcançar um grupo maior de observadores e olheiros, Kalor criou a #tecnologiaaservicodaorgia. "O grande jogo da #tecnologiaaservicodaorgia é que ela alcança tanto o próximo, presencialmente, quanto os meus amigos conterrâneos e de outros lugares do Brasil. Por isso as escolhas das plataformas sexuais, a exemplo do Cam4 da primeira performance, como também o Facebook Live e o Youtube", explicou AO LeiaJá.

Quando criou a série, decidiu dar o seu próprio corpo para o trabalho, ao invés de utilizar o corpo dessas mulheres, tão explorados. “Sou jornalista e a minha habilidade em entrevistar, e também em concatenar ideias, me ajudou na pesquisa. Mas ter sido selecionada para o Museu do Sexo das Putas foi abrir uma nova ala de percepção artística, e para isso escolhi a performance”, completa.

Dezenas de hotéis hospedam mulheres todos os dias no Brasil, elas pagam as diárias e podem utilizar os quartos para prestar os seus serviços sexuais. No entanto, facilitar a prostituição é crime, enquanto a atividade é legal, consta na  Classificação Brasileira de Ocupação – CBO.  De acordo com Kalor, “tudo continua a ocorrer numa boa aqui, e as mulheres e seus corpos são o lado mais fraco da corda - daí a importância da arte nesse contexto e o nosso trabalho em torno do Museu do Sexo das Putas.”, completa Kalor.

Por outro lado, Na Calada, realizado pelo artista visual Bruno Faria, faz uma intervenção dos postes da Guaicurus onde se passa à fase de estudos e insere uma gelatina, usada como filtro de iluminação de refletores de cinema, modificando o espaço ao cair da noite. Na Calada tem como interesse estabelecer uma reflexão simbólica em relação à luz vermelha, muito presente em bordéis e garçonniéres , em que sinaliza que naquele espaço há um lugar destinado ao sexo, e no imaginário popular. O artista visual assina também uma publicação intitulada, Guia das Putas, com a colaboração das profissionais do sexo, da rua Guaicurus. Diferente de um tradicional guia de turismo, que elege pontos turísticos e outras dicas da cidade por um jornalista ou profissional de turismo, neste guia os lugares são escolhidos por elas a partir de suas vivências na cidade. “

Em entrevista ao LeiaJá, a jornalista Kalor Pacheco conta como está sendo a experiência.

Como você soube da inscrição para o projeto?

Quando eu me inscrevi no projeto, logo vi, por ser uma proposta da Associação de Prostitutas de Minas Gerais - Aprosmig, que seria um projeto marginal. Não somente por tratar do sexo, mas principalmente por colocar a questão da prostituição como tema principal. Pensei que ia trabalhar principalmente as madrugadas, mas foi chegando aqui que me dei conta de como tudo gira no entorno da Rua Guaicurus, no Centro de Belo Horizonte.

Como pretendem dar voz à essas mulheres através da arte?

Primeiro, que se trata de um museu descolonizado. Não é um museu apenas para elites; é um museu que tem como protagonistas as prostitutas - isso por si só já aproxima o público, que não está habituado com cultura e educação. A arte é crítica também, joga um olhar sensível sobre questões que normalmente passam despercebidas - afinal, quem se importa com as putas?

Qual a importância da rua em que se passa os estudos?

Existe uma casa abandonada na Rua Guaicurus, que a Prefeitura de Belo Horizonte é proprietária, pleiteada pela Aprosmig para ser a sede do Museu das Putas. Enquanto correm os trâmites, optamos por fazer essa exposição itinerante que compreende tanto a rua Guaicurus, epicentro da prostituição, como outros espaços culturais da cidade, a exemplo do Centoequatro e Espanca. 

Tem alguma vivência que te deixou arrepiada, te tocou ou marcou? 

Toda a residência me toca de forma muito particular, afinal sou mulher também. Mas sim, o meu quarto no hotel Styllus. Por ter todo o dia trânsito de muitos homens nos corredores, e as mulheres a espera na porta, os lugares ficam sobrecarregados de energia. Teve uma semana que eu mal conseguia ficar no meu quarto, com uma janela que dava para um fosso, ele era muito escuro. Muitas mulheres aqui utilizam incensos, espadas de São Jorge, canela, sal grosso e até açúcar para espantar os maus espíritos. Quem me ajudou nesse sentido foi a prostituta Marina (nome fictício). Ela me preparou um banho de hortelã para melhorar o meu astral.

Na curiosidade, o que seriam os “maus espíritos” ?

Energeticamente falando, querida. As más vibrações. Tu não sentes quando estás num lugar bom, ou em um ambiente carregado? Aqui também é lugar de muita superstição.

O Centro Cultural Off Broadway de Olinda lançou edital para artistas brasileiros e estrangeiros residirem em sua sede durante janeiro e fevereiro do próximo ano. Os interessados tem até o dia 25 de novembro para apresentar sua candidatura. Um dos objetivos do projeto é fomentar o intercâmbio cultural, ao trazer artistas de todas as áreas para residir numa casa de quatro andares, localizada no Sítio Histórico de Olinda. Os residentes optarão por permanecer no espaço de 1 a 8 semanas, inclusive no período carnavalesco. Artistas de outro estado têm preferência no edital.

Aulas de yoga, teatro de mamulengos, dança popular, flamenco fazem parte da programação. Além disso, os escolhidos poderão realizar  ensaios, desenvolvimentos de trabalhos, performances e oferecer curso, oficina, palestra ou outra atividade ao público. Ao serem qualificados, os artistas devem pagar uma taxa de estadia segundo o período escolhido. Brasileiros têm valores diferenciados.

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Os interessados podem acessar o edital e a ficha de inscrição no link. Dúvidas podem ser sanados pelo e-mail offolinda@gmail.com ou pelos telefones (81) 3079 4079 e 9472 8789.

 

 

Depois de dois meses de residência artística em Portugal, o espetáculo Para Josefina volta a capital pernambucana nesta quinta (1), no Teatro Hermilo Borba Filho, e fica em cartaz até o dia 18 de agosto. A peça faz uma homenagem à consagrada e saudosa pianista pernambucana Josefina Aguiar, falecida em junho de 2005, a partir das impressões de sua neta, a diretora e bailarina Bárbara Aguiar, que declara seu amor à avó em criação que traz como ponto de partida a fusão entre a dança contemporânea e o popping (um estilo do universo hip hop). 

Com trilha sonora executada pela própria Josefina, as várias faces desta artista são reveladas, de personalidade irrequieta e irônica; de uma pianista que, no despertar do seu talento, percebeu o corpo como parte do seu instrumento musical. 

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Os ingressos custam R$ 10, à venda na bilheteria do Teatro Hermilo Borba Filho – localizado no Bairro do Recife. 

Serviço

Espetáculo Para Josefina

De 1º a 18 de agosto 

De quinta a sábado l 20h - aos domingos l 16h

Teatro Hermilo Borba Filho (Av. Cais do Apolo, s/n – Bairro do Recife)

R$ 10 (preço único)

(81) 3355 3321 

O ator-dançarino Lineu Gabriel estreia no Recife com seu o solo de dança contemporânea Tu sois de onde?, neste sábado (26), às 21h, no Teatro Apolo. A apresentação faz parte do festival Janeiro de Grandes Espetáculos e retrata as experiências vividas de Lineu após sua residência artística no Maracatu de Baque Solto Leão de Ouro, em Condado.

Pesquisador das manifestações tradicionais da Zona da Mata Norte de Pernambuco, Lineu aborda suas identidades e migrações na pergunta-título Tu sois de onde? que originou o nome do espetáculo.



Serviço

Tu sois de onde?
Sábado (26), às 21h
Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121 - Bairro do Recife)
A partir dos 12 anos
Preço:R$ 20 e R$ 10
Informações: 3355.3321 - 3355.3319



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Quem for ao MAMAM no Pátio, localizado no Pátio de São Pedro, nesta terça-feira (30), às 19h, provavelmente irá sentir-se mergulhado num mar de seres míticos e fantásticos, que ganham vida nas paredes do local, graças ao processo criativo que a artista plástica Maíra Ortins vem desenvolvendo. Em residência artística no local desde o dia 8 de outubro, Maíra mostra o resultado de seu projeto de pintura-processo intitulado Al revés.

Diferente de um trabalho de arte urbana como a grafitagem, Al revés, que tem curadoria da cearense Mariana Ratts, expressa, por meio de aquarela na parede, o desdobramento de uma pesquisa desenvolvida por Maíra há cincos, que tem como vertente o mar. "O mar é aquilo que traz as coisas.  É pelo mar que as coisas vêm, mas tambem é pelo mar que as coisas se vão definitivamente e não voltam mais", reflete a artista.

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Os personagens de Maíra transitam entre o real e o imaginário com grande influência da literatura do realismo fantástico latino-americano. Muitos são reproduções de fotografias da Biblioteca Nacional do Congresso Americano, manipuladas pela artista. As criaturas habitam uma civilização perdida, que Maíra denominou de Ilha de Pasárgada, uma referência clara a Manuel Bandeira, com quem ela nutre uma forte ligação refletida em suas obras. Segundo a artista, que é formada em Letras, a ideia de reconstruir uma Pasárgada inexistente é o que permeia seu trabalho.

Para Maíra, o mar tem uma possibilidade gigante de imaginação e criação. Não o mar da praia, mais o mar enquanto oceano, profundo. O desenho do mar em movimento veio ganhando contornos de uma maré que, simbolicamente, engole o espaço gradativamente, deixando-o todo azul, principalmente os olhos dos personagens. "Dentro desse trabalho é como se o mar repousasse sobre os olhos", ressalta.Segundo Maíra, o azul denota a solidão do ponto de vista psicológico. Seus personagens não tem nomes, mas cada um tem uma história , contada no blog onaufragosolitario.wordpress.com, que a artista vem alimentando durante o processo.

O Naufrágio solitário é a história por trás de seu personagem principal, um homem que ocupa uma parede inteira do Mamam. "Quando o personagem vê que a ilha vai se destruir e que só ele vai sobreviver, ele se mata e se mune de dois pacotes de mar, que pra ele significa o sonho. Nessa civilização, o mar pode ser empacotado, ele é quase uma geleia, tem vida própria. O personagem prefere morrer boiando, para fazer de seu corpo uma ilha", explica.

Maíra se debruça na filosofia de que todo corpo é uma ilha. "Por mais que nos cerquemos de pessoas, somos sempre seres solitários, o que temos é o nosso corpo. Mas ao mesmo tempo, eu penso por que guardamos o conceito de ilha como um lugar sagrado, inatingível, por que é que toda ilha tem que ser deserta e dar a ideia de solidão?", questiona. Al revés, que significa às avessas em castelhano, aquilo que ocorre de maneira contrária, ganha vida através do transcorrer do tempo, elemento fundamental para a ação do mar.

Com relação ao processo de residência, Maíra, que é pernambucana mas mora em Fortaleza, fala de como o Recife inspirou seu processo. "Como eu não moro aqui há 15 anos, eu estranho tudo. Nesse contexto do centro da cidade, eu estou vivendo o Recife cru, sem máscara, sem nenhum tipo de encantamento. É o Recife como ele é, e isso tem tudo a ver com meu trabalho".

O coletivo pernambucano Branco do Olho acaba de ser selecionado para a Residência Artística da 17ª Bienal Internacional de Cerveira/Portugal. Para comemorar a conquista, o grupo realiza nesta sexta-feira (5) uma exposição e festa, intitulada 'De MalaECuia' e aberta ao público.

A mostra que será apresentada ao público é uma prévia com preços mais acessíveis do que será produzido pelo coletivo durante a residência. O evento é composto ainda por um brechó, música, exibições de vídeos e uma exposição do artista italiano Massimo Pompeo. A ideia do evento é arrecadar fundos para ajudar na ida do grupo ao exterior.

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O coletivo é o único nome pernambucano entre os 24 selecionados para participar desta residência, que, além do Brasil, reúne trabalhos do Japão, Colômbia, Itália, Espanha e Portugal. Atualmente, O Branco do Olho é formado por Rodrigo Cabral, Braz Marinho, Bruno Monteiro, Charles Douglas, Daniel Santiago, Eduardo Romero, Izidoro Cavalcanti, Luciana Padilha e Marcela Camelo.

O trabalho que será desenvolvido em Portugal mistura performances, desenhos, esculturas, vídeos, pinturas e intervenções urbanas, tendo como ponto de partida a cidade de Vila Nova de Cerveira.

Serviço
De MalaEcuia
Sexta-feira (5), 21h
Ateliê Branco do Olho (Rua do Lima, 138 - Santo Amaro)
Gratuito

A cultura nordestina como mote para uma exposição. Adeptos da residência artística, espécie de intercâmbio criativo bastante comum na área das artes plásticas e visuais em geral, a mostra "Tudo bem" é fruto desta prática e aparece, a partir deste sábado, na Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu, Zona Sul do Recife), às 14h, ao público recifense. A exposição é gratuita e segue em cartaz até o dia 12 de agosto.

Os "aventurados" da vez foram os artistas franceses Michel Gerson, Béatrice Dacher e Laurent Moriceau, que mergulharam no universo simbólico dos rituais do cotidiano e nas memórias conscientes e inconscientes que permeiam a identidade brasileira - trazem, inclusive, referências das obras do sociólogo Gilberto Freyre “Terras do açúcar” (1956) e “Senhores e escravos” (1952), que foram editados na França.

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As obras mesclam traços da cultura indígena, africana e portuguesa, que serviram de base para a constituição da identidade cultural desta região. Além dessas referências mais "intimistas", pode-se ver também, no trabalho “Anywhere, anyone, anytime” ("Em qualquer lugar, com qualquer pessoa, em qualquer hora", em livre tradução do inglês), do artista Laurent Moriceau, uma referência às redes sociais, espaço na Web em que pessoas costumam se conhecer, projetar uns aos outros e se difundir em uma nova forma de relação interpessoal.

Serviço
Exposição “Tudo bem” – Obras de Michel Gerson, Béatrice Dacher e Laurent Moriceau
Abertura: Sábado (4), a partir das 14h
Visitações: De quarta a sexta, das 12h às 20h (das 10h às 12h, reservado para visitas agendadas); sábados e domingos, das 10h às 20h
Local: Galeria Janete Costa (Parque Dona Lindu, Avenida Boa Viagem)
Informações: 81 3355-9832

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