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Multicampeão da natação, Michael Phelps aplaudiu de pé a nova sensação Leon Marchand, de apenas 21 anos, neste domingo. O francês arrancou vibrações de uma das principais lendas do esporte ao bater o recorde mundial dos 400m medley no Mundial de Esportes Aquáticos em Fukuoka, no Japão. Ele cravou o tempo de 4min02s50.

Phelps acompanhou o evento por ser comentarista de uma emissora americana, mas não se conteve com a grande atuação do francês. O ex-nadador foi superado em mais de um segundo. O recorde vinha desde 2008, quando conseguiu a marca de 4min03s84, na Olimpíada de Pequim.

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"Fantástico está aqui e é muito louco conseguir bater este recorde. Estou sem palavras", afirmou o francês, claramente emocionado com o feito.

BRASIL NA PISCINA!

O Brasil também esteve presente no Mundial de Esportes Aquáticos. Nos 400m livre, Guilherme Costa ficou em quarto lugar com 3min43s58, muito perto do seu recorde sul-americano. A medalha de ouro foi conquistada pelo australiano Samuel Short com 3min40s68. O tunisiano Ahmed Hafnaoui, com 3min40s70, foi prata, seguido pelo alemão Lukas Martens, com 3min42s20.

O brasileiro, no entanto, ficou frustrado com o desempenho. "Eu sei que posso bem mais que isso, de manhã (eliminatórias) nadei fácil, esperava ir bem melhor agora na parte da tarde. Não sei o que aconteceu, tentei crescer no meio da prova. Eu geralmente abro muito bem e fecho muito bem. Mas dei mole ali no meio, que é o que preciso treinar mais. Não é de tudo ruim, quarto melhor do mundo, mas sei que eu podia mais", disse.

O segundo brasileiro a cair na piscina foi Jogão Gomes, de 37 anos. O veterano não conseguiu avançar às finais e conseguiu apenas o 13º melhor tempo na classificatória ao cravar a marca de 1min00s04. Mesmo assim, mostrou otimismo com seu retorno aos 100 metros peito.

"Agradecer a oportunidade de estar aqui competindo com os melhores do mundo. Eu nadava essa prova muito fácil e parece que desaprendi. Errei alguns ajustes. Vou corrigir para as próximas competições. A confiança está voltando. Eu sou um garoto, estou reaprendendo a nadar nessa prova. O João voltou, virar a página e ir para minha especialidade, que é os 50m", afirmou.

No revezamento 4x100m livre, o Brasil terminou em sexto com o tempo de 3min12s71. O ouro ficou com a Austrália com 3min10s16. A Itália foi prata com 3min10s46, e os Estados Unidos foram bronze com 3min10s81. A equipe brasileira foi formada por Marcelo Chierighini, Guilherme Caribé, Vitor Alcará e Felipe Ribeiro.

Um levantamento realizado dois dias após o incêndio que destruiu as obras-primas Samba (1925), de Di Cavalcanti, e Floresta Tropical (1938), de Guignard, na noite de segunda-feira, em Copacabana, zona sul do Rio, constatou que praticamente todo o acervo do marchand e colecionador Jean Boghici poderá ser recuperado.

Um restaurador esteve na cobertura duplex do colecionador e constatou que muito do que se imaginava perdido está em boas condições de restauração. Algumas obras estavam protegidas por vidros e outras foram danificadas somente por fuligem. Nos próximos meses, parte do acervo de Boghici estará em exposição na mostra O Colecionador, exposição inaugural do Museu de Arte do Rio (MAR). "O que temos de concreto é que, das 150 peças selecionadas, vamos substituir não mais do que 10% delas", afirmou Leonel Kaz, o curador.

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Além das obras de Di Cavalcanti e Guignard, outros três quadros também foram perdidos: A mulher e o Galgo (1925), de Vicente do Rego Monteiro, O Leitor (1914), de Lasar Segall, e uma pintura de Joaquín Torres García, de 1931. Não é a primeira vez que as obras do artista uruguaio se perdem em um incêndio na cidade. Em 1978, quando quase mil obras foram consumidas pelo fogo no Museu de Arte Moderna do Rio, todos os 80 itens presentes na mostra retrospectiva do construtivismo de Torres García foram destruídos.

Um incêndio no apartamento do colecionador de arte romeno Jean Boghici, iniciado por volta das 18h desta segunda-feira, em Copacabana, zona sul do Rio, atingiu uma das mais importantes coleções particulares de quadros de artistas brasileiros no País.

O acervo fica no 12º andar de um dúplex localizado na Rua Barata Ribeiro, onde mora Boghici, ex-dono da Galeria Relevo. De acordo com testemunhas e com a própria mulher do marchand, as chamas teriam começado no ar-condicionado e se espalhado pelo apartamento. Suspeita-se que tenha havido um curto-circuito.

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Borghi e a mulher conseguiram escapar sem ferimentos, mas os bombeiros demoraram cerca de duas horas para controlar o incêndio. O acesso ao apartamento foi bloqueado e moradores do nono andar em diante tiveram que permanecer fora de casa durante o combate às chamas.

Borghi chegou a voltar ao apartamento durante a madrugada, mas os bombeiros consideraram que ainda não era possível entrar. O número de obras afetadas ainda não foi estimado. "Ele ficou triste realmente, porque não sabe a extensão dos danos nos quadros. Inclusive havia obras que iam participar de uma exposição", disse Paulo Henrique Vilela, amigo da família.

O caso já foi registrado no 1º DP (Copacabana), e está sendo investigado, informou a Polícia Civil. Peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) realizaram perícia na noite de segunda-feira no imóvel e a filha dos donos do apartamento prestou depoimento. Ela disse acreditar que, de fato, o incêndio tenha sido causado por um curto-circuito em um aparelho de ar-condicionado. O delegado titular Márcio Mendonça aguarda o resultado do laudo pericial para saber se o incêndio foi criminoso ou acidental. O documento deve sair em 15 dias.

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