Tópicos | Maria Silva

A futura ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou nesta quinta-feira, 29, que o governo vai criar a Autoridade Climática, uma promessa da campanha petista, em março. "A Autoridade Climática vai ficar para depois, porque o compromisso do presidente é que não haveria acréscimo de cargos, mas o compromisso da criação está estabelecido", afirmou a ambientalista, logo após o presidente diplomado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciar seu retorno à pasta.

De acordo com Marina, a política ambiental será um tema transversal, ou seja, com reflexos em todos os setores do governo. Ela prometeu uma agenda "robusta" com o Ministério da Agricultura, anunciou que a pasta passará a se chamar Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas e confirmou o retorno do serviço florestal brasileiro e da Agência Nacional de Águas ao ministério.

##RECOMENDA##

"Com certeza, controlar o desmatamento em todos os biomas brasileiros é um grande desafio", afirmou Marina Silva há pouco. A futura ministra anunciou o retorno do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e a criação de uma secretaria de bioeconomia. "Vamos precisar estar muito próximos da Embrapa", disse ainda a futura ministra do Meio Ambiente.

A presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, renunciou ao cargo nesta sexta-feira (26). O diretor de Operações Indiretas, Ricardo Ramos, responderá interinamente pela presidência do banco. Ramos é funcionário de carreira da instituição de fomento.

Em comunicado interno distribuído nesta sexta aos funcionários, Maria Silvia informa que toda a diretoria, que chegou ao banco junto com ela há cerca de um ano, seguirá no cargo.

##RECOMENDA##

"Informei pessoalmente ao presidente Michel Temer a minha decisão de deixar a presidência do BNDES", diz Maria Silvia, no início do comunicado interno. Na agenda oficial da diretoria do BNDES, constava reunião com Temer, marcada para 14h30, em Brasília.

Aos funcionários do BNDES, Maria Silvia alegou motivos pessoais para renunciar. "Deixo a presidência do BNDES por razões pessoais, com orgulho de ter feito parte da história dessa instituição tão importante para o desenvolvimento do País", diz o comunicado, fazendo referência à sua passagem anterior pela diretoria do banco, no início dos anos 1990.

Maria Silvia buscou também enaltecer o quase um ano de gestão à frente do BNDES, durante o qual diz ter buscado "olhar para o futuro, estabelecendo novos modelos de negócios e estratégias para o banco, sem descuidar do passado e do presente, sempre tendo em mente preservar e fortalecer a instituição e seu corpo funcional".

O comunicado interno termina desejando boa sorte a todos os funcionários.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando