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Atual presidente do Conselho Deliberativo do Santa Cruz, Marino Abreu oficializou sua candidatura nas Eleições à presidência do Executivo. O evento aconteceu nessa segunda (24) à noite, em um hotel localizado na Zona Sul do Recife.

Além de Marino, a chapa "Juntos pelo Santa - União, transparência e reconstrução", terá Marcos Benevides como vice. Todos os candidatos têm até o dia 30 de outubro para registrar suas respectivas candidaturas.

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As Eleições na Cobra Coral estão marcadas para o próximo dia 12, na sede social do Arruda. Sem presidente desde a renúncia de Antônio Luiz Neto - Jairo Rocha assumiu interinamente -, o Tricolor tem 1.600 sócios aptos a votar no pleito.

Para ter direito ao voto, os tricolores precisam se regularizar, caso estejam inadimplentes, até o final de outubro.

Confira abaixo as principais propostas de Marino Abreu

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As eleições para a presidência do Executivo no Santa Cruz ganharam mais um capítulo importante. Chefe do Conselho Deliberativo desde 2021, Marino Abreu confirmou sua candidatura ao pleito, que acontece no dia 12 de novembro, na sede social do Arruda. 

A informação foi noticiada anteriormente pelo GE e confirmada pela reportagem do LeiaJá. Ainda não há nomes para a vice-presidência e os demais integrantes da chapa, visto que a empreitada ainda se encontra em estágio inicial. 

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Além de Marino Abreu, outros dois concorrentes tentam assumir o comando do Tricolor: o ex-presidente José Neves e o ex-diretor Albertino dos Anjos. 

O Santa lançou na última sexta-feira (13) o edital de convocação para as eleições e o prazo para a inscrição de chapas vai até o 30 de outubro. 

A relação de Marino Abreu com o Santa Cruz 

Marino Abreu iniciou seu trabalho no Santa Cruz como conselheiro. Eleito junto com o pró-Santa para o Conselho Deliberativo no triênio 2021/2022 e 2023, foi importante na implementação da SAF e no processo de Recuperação Judicial que o clube se encontra. 

Enquanto presidiu o Deliberativo, perdeu seus braços de confiança quando Joaquim Bezerra, em 2022, renunciou ao cargo. Antônio Luiz Neto foi aclamado presidente. 

Marino e Antônio nunca chegaram a um consenso, com troca de farpas de ambos os lados. A sinalização de paz veio quando ALN renunciou ao cargo, no final de setembro, dando lugar ao presidente interino Jairo Rocha. 

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Após a renúncia de Joaquim Bezerra, que deixou a presidência do Santa Cruz, o presidente interino Marino Abreu ainda não falou, mas parece que a política não vai atrapalhar o andamento da transformação do futebol do tricolor em Sociedade Anônima. O clube postou nas redes sociais a 2ª chamada para a votação do projeto.

Todos os sócios do clube estão convocados a participar da reunião que ocorrerá no dia 27 de março. Vale salientar que não há quórum mínimo previsto do documento que chamou a assembleia.

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Confira abaixo:

"Conforme previsto no Estatuto do Santa Cruz Futebol Clube (“Estatuto Social do Clube” e “Clube”, respectivamente), convocamos todos os sócios do Clube a participar da 1ª Reunião Extraordinária do ano de 2022, que ocorrerá no próximo dia 27 de março de 2022, às 08h30, em primeira convocação, com a presença da maioria absoluta dos membros dos sócios e, em segunda convocação, às 9h, com qualquer número, com término previsto às 17h.

A reunião ora convocada se dará em formato presencial, em respeito ao teor do art. 26, § 6º, do Estatuto Social.

Na Ordem do Dia, integram a pauta os seguintes assuntos:

I – a exclusão dos §§1º, 2º e 3º do artigo 1º do Estatuto Social do Clube, bem como a consequente alteração do Estatuto Social do Clube para refletir a referida deliberação;

II - a constituição de uma Sociedade Anônima de Futebol, a qual será regida pela Lei nº 14.193, de 6 de agosto de 2021, pelo seu estatuto social (“Estatuto Social da Companhia”) e, subsidiariamente, pelas disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 e da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, conforme aplicáveis, sob a denominação de Santa Cruz Futebol Clube Sociedade Anônima de Futebol, com sede e foro na Cidade de Recife, no Estado de Pernambuco, localizada na Beberibe, nº 1285, Bairro do Arruda, CEP 52120-000 (“Companhia”);

III – a aprovação do Estatuto Social da Companhia nos termos da Lei nº 14.193, de 6 de agosto de 2021;

IV – a contratação de uma empresa avaliadora como perito contábil (“Empresa Avaliadora”) para fins de elaboração do laudo de avaliação dos bens e direitos do Clube que serão conferidos ao capital social da Companhia (“Laudo de Avaliação”) e a aprovação do Laudo de Avaliação a ser elaborado pela Empresa Avaliadora, nos termos dos artigos 8º e 251 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976;

V – a aprovação para a subscrição e integralização do capital social inicial da Companhia, em bens e/ou direitos, que será representado por ações ordinárias de classe A, todas nominativas e sem valor nominal, a serem integralmente detidas pelo Clube e integralizadas, pelo Clube, mediante a conferência dos seguintes bens e direitos de propriedade do Clube: (i) os direitos federativos, econômicos e desportivos, inclusive mecanismos de solidariedade, de atletas profissionais e das divisões de base do Clube, (ii) o direito de uso das marcas de propriedade do Clube e (iii) o direito de uso das instalações esportivas do Clube;

VI – a convocação, pelo Presidente Executivo do Clube, em caráter extraordinário, de Assembleia Geral de Sócios com a finalidade de antecipar o seu mandato vigente e convocar novas eleições para o preenchimento de cargos do Poder Executivo, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, mantidas no que for possível as disposições concernentes à assembleia geral ordinária (art. 24 e seguintes) previstas no Estatuto Social;

VII - a autorização para que os administradores do Clube pratiquem todos os atos necessários para implementação das deliberações aprovadas na assembleia geral, incluindo, mas sem limitação, a assinatura de todos os documentos necessários à efetivação das respectivas deliberações".

Confira o documento completo de autorização para criação da SAF e o estatuto do clube.

A escalada de violência de uma facção organizadam durante a pior temporada da história do Santa Cruz, também foi tema da entrevista coletiva concedida pelo agora presidente do clube, Marino Abreu, nesta quinta-feira (21), no Arruda. 

--> "Joaquim precisasa sair do furacão", diz Marino Abreu

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Diretores deixando o cargo por ameaças, ataques ao escritório de advocacia do então vice-presidente, André Frutuoso, e por último uma invasão em campo após a eliminação na Copa do Nordeste que resultou em danos materiais. Ainda na Arena de Pernambuco foi registrada uma agressão a uma conselheira do clube.

Logo na chegada ao Arruda, para a coletiva, nossa equipe notou a presença de vários membros da organizada no local, causando um clima hostil. As portas do auditório precisaram inclusive ser trancadas. Diante disso, o novo presidente admitiu o temor de represálias.

“Não vou dizer para você que não estou com medo, a gente fica receoso, ninguém quer ser agredido”, disse Marino. Mas em relação a atitudes práticas que o clube poderia tomar para evitar novas cenas como as citadas na matéria, ele passou a responsabilidade ao estado e disse que isso se trata de segurança pública e não de uma obrigação do Santa Cruz.

“Infelizmente não tem como controlar a cidade do Recife, isso é mais uma questão de segurança pública do que o clube pode tomar uma ação efetiva que consiga impedir. A questão do escritório do André Frutuoso não foi no clube, não foi aqui dentro, a questão da invasão do gramado a gente tinha segurança no campo todinho, mas quando vem uma multidão eles só param com policia”, justificou.

"O segurança não tem arma, não tem equipamento de dispersão, a polícia quando tem algo desse tipo joga um spray de pimenta e encerra”, completou. Segundo ele, cabe ao clube pleitear junto às autoridades para que dê segurança não só ao Santa Cruz mas "à população como um todo”. 

Em coletiva de imprensa realizada no auditório do Arruda, nesta quinta-feira (21), o novo presidente interino do Santa Cruz, Marino Abreu, falou da expectativa no comando do clube e disse que o foco agora é a "paz". Provisoriamente, Marino vai comandar o clube por 30 dias.

"Meu trabalho nos 30 dias é dar um pouco de paz ao clube, a gente precisa de paz, mas isso não quer dizer que você não pode divergir de opinião. Paz é tranquilidade para trabalhar, tranquilidade para todo os funcionários do clube trabalhar sem medo. A gente perde muito tempo discutindo politíca e esquece de discutir o clube". 

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Aos 32 anos, ele disse que "não esperava por isso" e lembrou que era o quarto na linha sucessória. Mas com Mário Godoy se afastando do cargo de presidente do conselho deliberativo (Marino era o vice) e com o vice executivo André Frutuoso repetindo o movimento, a "missão" acabou ficando com ele. 

"Meus 30 dias à frente do clube têm como a principal missão, tranquilizar", disse. "Joaquim precisava sair do olho do furacão", justificou. Eleito em fevereiro, Joaquim Barbosa se licenciou do cargo de presidente, por um mês, a partir desta quinta-feira.

"Santa Cruz chama a gente atende, não vou correr, estou aqui, estou na politíca do clube dentro do conselho há cinco anos e venho trabalhando internamente pelo clube", afirmou Marino. "É um trabalho dificíl, não é um fardo leve, mas é um fardo que me dá orgulho. Nunca imaginei nem nos meus melhores sonhos que fosse representar meu clube de coração", ressaltou. 

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