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SALVADOR - Os médicos vinculados a Prefeitura Muicipal de Salvador (BA) em greve desde último dia 04 deste mês, realizaram assémbleia na noite desta segunda (10), para discutirem os rumos da greve. Na assembléia além de ser deliberada a continuidade da greve, os médicos se manifestaram em relação a precariedade da estrutura municipal de saúde. Segundo relatos, em alguns postos de saúde existe risco de incêndio por conta de sobrecarga no sistema elétrico, salas mofadas, alojamentos insalubres, comida deteriorada e sanitários em más condições de uso.

Em nota para a imprensa, o Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed), diante do quadro apresentado nos relatos dos médicos durante a asembléia, afirmou que "a liminar determinando ao Sindimed o imediato retorno ao trabalho foi definida pela Justiça com base em argumentos falsos da Prefeitura. O desembargador pode ter sido induzido a equívoco, na medida em que confiou nas alegações do prefeito".

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Os profissionais que atuam nas mais diversas unidades de saúde – Caps, UPA, PSF - estão elaborando um relatório sobre os locais de trabalho, que servirá de base para um diagnóstico sobre a estrutura da rede municipal de saúde.

Na presença das vereadoras Fabíola Mansur (PSB) e Aladilce Souza (PCdoB), que integram a Comissão de Saúde da Câmara Municipal, a assembleia definiu que o diagnóstico produzido pelo Sindimed será publicizado através da Comissão, buscando a realização de uma ampla vistoria nas unidades de saúde, com a participação do Ministério Público, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, as entidades médicas, Cremeb e ABM e a imprensa.

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