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Um funcionário da Justiça francesa disse nesta sexta-feira, 5, que o presidente da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), Meng Hongwei, foi dado como desaparecido depois de viajar para a China, país onde nasceu.

O funcionário falou sob a condição de anonimato, por não ter autorização para comentar uma investigação em andamento. Segundo a fonte, a mulher de Meng disse que não tem notícias do marido desde o fim de setembro, quando ele viajou para Lyon, na França, onde fica a sede da Interpol. Meng chegou à China depois disso, mas não houve notícias suas desde então.

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Ainda não se sabe o motivo pelo qual a mulher de Meng esperou até agora para relatar seu desaparecimento.

A Interpol emitiu um comunicado, afirmando estar ciente do caso, mas sem fornecer detalhes. "Essa é uma questão para as autoridades competentes da França e da China", disse o texto. Autoridades francesas iniciaram uma investigação.

Meng tem 64 anos e foi eleito presidente da organização em 2016, para um mandato que vai até 2020. Ele ocupou diversos cargos dentro do establishment de segurança na China e foi vice-ministro de segurança pública.

Como presidente da Interpol, ele lidera o comitê executivo da organização. A administração cotidiana é realizada pelo secretário-geral, Jurgen Stock. (AP)

A França anunciou nesta sexta-feira (5) que abriu uma investigação sobre o desaparecimento na China do presidente da Interpol, Meng Hongwei, de 64 anos. Hongwei é chinês, mas reside em Lyon, na França, e desde o dia 29 de setembro não entra em contato com a família, que denunciou o sumiço.

Ele estava em viagem pelo seu país natal e é ex-dirigente do Partido Comunista Chinês. Antes de ser eleito à direção da Interpol, em 2016, Meng Hongwei foi vice-ministro na China, responsável pela segurança pública.

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A sua nomeação à Interpol chegou a ser criticada por entidades de direitos humanos. Seu mandato termina em 2020. 

Da Ansa

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