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Nesta terça-feira (15), a Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional realizará uma audiência pública. A intenção é debater os resultados atingidos pelo Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários, o Sistema Arcu-Sul. Além disso, a comissão quer discutir a metodologia atual usada para a avaliação/reconhecimento de diploma oriundo de universidade estrangeira. A audiência ocorrerá no Plenário, às 14h30. 

O responsável pela iniciativa é o deputado Francisco Praciano (PT-AM). De acordo com a Agência Câmara de Notícias, Praciano explica que o Sistema Arcu-Sul foi criado a partir de acordo assinado em 30 de junho de 2008 pelos países integrantes do Mercosul. Sendo assim, o deputado entende que os ministérios brasileiros precisam possuir uma avaliação. “Depois de quatro anos da assinatura do acordo, entendemos que os ministérios brasileiros diretamente envolvidos na sua efetivação já devem ter uma avaliação sobre a consecução dos objetivos previstos”, comenta o deputado.



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Uma audiência pública será realizada pela Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional, com o objetivo de debater os resultados já alcançados pelo Sistema de Acreditação Regional de Cursos Universitários (Sistema Arcu-Sul). Outra intenção do ato é informar aos parlamentares sobre a atual metodologia empregada para a avaliação/reconhecimento do diploma obtido em universidade estrangeira e, em especial, sobre a avaliação/reconhecimento dos diplomas de medicina. De acordo com a Agência Câmara de Notícias, a data do encontro ainda não foi definida.

Segundo a agência, no ano de 2008, os países da Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, além da Bolívia e do Chile, assinaram o Acordo sobre a implementação do Sistema de Acreditação de Cursos Universitários para o reconhecimento regional da qualidade acadêmica dos respectivos diplomas no Mercosul e Estados Associados.

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O deputado Francisco Praciano (PT-AM) foi o mentor da audiência, e de acordo com ele,  o sistema de certificação de qualidade de cursos universitários no Mercosul pretende definir critérios regionais de qualidade na educação. Além disso, a ação quer desenvolver capacidades institucionais de cada país, com o intuito da avaliá-las.

Por meio da comissão, o deputado acredita que a qualidade dos cursos será garantida, conforme os acordos da reunião. “Um dos objetivos é garantir a qualidade dos cursos de graduação acreditados, conforme os critérios estabelecidos de comum acordo” disse Praciano.

O político também exalta o motivo da preocupação com a graduação de medicina. “O destaque que fazemos quanto à avaliação/reconhecimento dos diplomas estrangeiros de profissionais da Medicina justifica-se pelo fato de ela ser a mais polêmica, justamente por gerar reflexos sobre o bem mais importante de qualquer ser humano, que é a vida”, frisa o deputado.

Saiba mais – Existe o Projeto de Lei 1981/11,, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), estabelece critérios para a admissão de títulos de outros países do Mercosul para o exercício de atividades de docência e pesquisa em instituições de ensino superior do Brasil. De acordo com a agência, a proposta está tramitando em caráter finalizador.

A escalada da tensão comercial entre Brasil e Argentina já preocupa os empresários argentinos. Com a memória ainda fresca sobre as consequências do bloqueio que a indústria automobilística sofreu, no ano passado, com centenas de veículos argentinos parados na fronteira, o presidente da Fiat Argentina, Cristiano Rattazzi, apelou para o resgate do espírito do Mercosul. Em entrevista à Agência Estado, Rattazzi opinou que os dois países "precisam limar qualquer tipo de aspereza e resgatar o espírito inicial do Mercosul".

Segundo o executivo, Brasil e Argentina devem usar ferramentas que permitam "a integração total da região para conquistar outros mercados e fazer acordos de comércio com outros países, em vez de ficar neste mercado fechado".

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Já o presidente da União Industrial da Argentina (UIA), José Ignácio de Mendiguren, adotou um discurso mais alinhado à Casa Rosada. Ao comentar as declarações do ministro brasileiro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Fernando Pimentel, de que a "Argentina é um problema permanente", Mendiguren afirmou que "o Brasil já tem mais de 80 meses de uma balança comercial brutalmente favorável com a Argentina e os números não justificam este tipo de reclamação". Em entrevista a uma rádio local, Mendiguren ressaltou que "as exportações do Brasil para a Argentina cresceram acima de 25% no último ano".

Outro empresário comentou que o problema da Argentina é grave porque o país perdeu a competitividade com o Brasil. "O real se desvalorizou uns 20% e o peso, só 8%. Hoje a Argentina não tem a competitividade que tinha antes com o Brasil." A situação macro é muito diferente que a de um ano atrás, por exemplo", disse.

Ele alertou que o cerco contra as importações brasileiras vai gerar graves problemas para as pequenas empresas. "Os bens de consumo já estão faltando e os bens intermédios também. As empresas grandes podem conseguir negociar a liberação das importações dos insumos que necessitam para manter suas produções, mas as pequenas já têm maiores dificuldades para isso", comentou.

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