Tópicos | Michael Bloomberg

O magnata da mídia americano Michael Bloomberg anunciou nesta quarta-feira que deixou a corrida democrata à Casa Branca e declarou apoio a Joe Biden, depois de ter sido desprezado pelos eleitores na Superterça.

"Três meses atrás, entrei na corrida para derrotar o presidente Donald Trump. Hoje, estou saindo da corrida pelo mesmo motivo: derrotar Donald Trump - porque é claro para mim que permanecer nessa situação dificultaria a realização desse objetivo", disse ele em comunicado.

O bilionário, ex-prefeito de Nova York, gastou centenas de milhões de dólares em sua corrida presidencial, mas não conseguiu vencer nenhum dos 14 estados que votaram na Superterça - o dia mais importante das primárias do Partido Democrata.

O bilionário ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg suspendeu sua campanha nas primárias democratas nesta quarta-feira (4) e decidiu apoiar o vice-presidente Joe Biden.

Após ter gastado mais de meio bilhão de dólares em anúncios para a "Superterça", Bloomberg venceu apenas na Samoa Americana, que distribui seis delegados, e não ficou perto de ganhar em nenhum dos 14 estados que estavam em jogo.

##RECOMENDA##

"A matemática dos delegados se tornou virtualmente impossível", disse o ex-prefeito, que apostava em sua gestão em Nova York e em sua fortuna para obter a indicação democrata. "Sempre disse que a derrota de Trump começa com a união em torno do candidato que tiver as melhores chances. Está claro que esse candidato é meu amigo Joe Biden", declarou.

Bloomberg chegou a ameaçar a liderança do ex-vice-presidente entre os moderados nas pesquisas, mas estagnou após ter sido massacrado no primeiro debate do qual participou, em 19 de fevereiro. O bilionário foi alvo de críticas de todos os adversários, especialmente sobre a suposta tentativa de "comprar" a Presidência, sobre os acordos para silenciar casos de assédio e sexismo em sua empresa e sobre as políticas racistas da polícia de Nova York em sua gestão.

Segundo a estimativa do jornal The New York Times, Bloomberg alcançou apenas 12 delegados, contra 404 de Biden e 340 do senador social-democrata Bernie Sanders - os delegados da "Superterça" ainda não foram totalmente alocados.

A disputa democrata se restringe a Biden e Sanders, embora outras duas candidatas continuem nas primárias: a senadora progressista Elizabeth Warren, que avalia suspender sua campanha, e a congressista Tulsi Gabbard.

Da Ansa

O ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg recebeu na quarta-feira (19) à noite uma série de ataques no primeiro debate democrata em que participou, o mais virulento da campanha para escolher quem disputará a presidência dos Estados Unidos contra Donald Trump em novembro.

Antes dos "caucus" (assembleias cidadãs) de sábado no estado de Nevada, o terceiro estado a celebrar a votação interna partidária, o encontro de Las Vegas foi o mais polêmico dos nove organizados até agora, no momento em que o esquerdista Bernie Sanders é apontado como o favorito entre os oito aspirantes na disputa.

Bloomberg, que investiu uma quantia astronômica em publicidade e conseguiu alcançar o terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto dos democratas em apenas três meses, foi chamado de "bilionário arrogante" e questionado por "comentários sexistas" e "políticas racistas".

Sanders, que venceu as primárias em New Hampshire e ficou em segundo lugar em Iowa, também foi alvo de críticas, em particular por seu plano de saúde universal, ma também por seu estilo de liderança e por suas propostas econômicas.

"Não acredito que exista qualquer possibilidade de que o senador vença o presidente Trump", disse Bloomberg. Mas Sanders não ficou para trás nas alfinetadas.

"Mike Bloomberg possui mais riqueza que 125 milhões de americanos", afirmou o senador. "Isto é imoral". Com uma fortuna avaliada em 64,2 bilhões de dólares, o empresário é considerado a oitava pessoa mais rica do mundo, de acordo com os dados atualizados da revista Forbes.

- "Capitalimo" vs "comunismo" -

Uma troca de farpas aconteceu quando Bloomberg questionou os planos para a economia de Sanders, que se define como um "socialista democrático".

"Não vamos tirar o capitalismo. Outros países tentaram. Se chamou comunismo e simplesmente não funcionou", disse, uma menção que Sanders chamou de "golpe baixo"

Sanders lidera a disputa com 32% de apoio, à frente do ex-vice-presidente de Barack Obama, o moderado Joe Biden, com 16%, e de Bloomberg, com 14%, de acordo com uma pesquisa Washington Post-ABC News publicada na quarta-feira.

A senadora progressista Elizabeth Warren (12%) aparece em quarto lugar, seguida por outros dois centristas: o ex-prefeito Pete Buttigieg (8%) e a senadora Amy Klobuchar (7%).

"Não deveríamos ter que escolher entre um candidato que deseja queimar este partido e outro que deseja comprar este partido", disse Buttigieg, que venceu o caucus de Iowa e ficou em segundo lugar em New Hampshire.

"Devemos escolher alguém que na realidade seja democrata", acrescentou, em uma crítica ao independente Sanders e também a Bloomberg, que era democrata antes de se candidatar a prefeito como republicano e depois como independente, antes de retornar ao Partido Democrata em 2018.

Em uma estratégia incomum, Bloomberg decidiu não participar das primeiras quatro etapas das primárias: Iowa, New Hampshire, Nevada no próximo sábado e Carolina do Sul em 29 de fevereiro. Ele se concentra na "Super Terça" de 3 de março, quando 14 estados organizam suas votações e decidem um terço da maioria dos delegados (1.991) necessários para definir o candidato do partido, que será oficializado na convenção democrata de julho.

- "Grande risco" -

Bloomberg, que se perfila como um sólido postulante para enfrentar Trump, outro magnata septuagenário branco, nova-iorquino como ele, também foi criticado por Warren.

"Entendam isto: os democratas correm um grande risco se apenas substituirmos um bilionário arrogante por outro", advertiu, ao equiparar Bloomberg a Trump e lembrar que o ex-prefeito.

"Os democratas não vão ganhar se tivermos um candidato que tem um histórico de esconder suas declarações fiscais, de assediar mulheres e de apoiar políticas racistas ", acrescentou.

Durante sua gestão em Nova York, Bloomberg implementou uma política de detenções e ações arbitrária ("stop-and-frisk"), que segundo os críticos afetou muito mais os negros e latinos. O pré-candidato já pediu desculpas.

"Saiu de controle", afirmou na quarta-feira em Las Vegas, ao admitir que o tema "realmente provoca vergonha".

Apesar de permanecer na defensiva em vários momentos, Bloomberg manteve a compostura e se apresentou como alguém com capacidade de vencer Trump e governar o país.

Em um comício no Arizona, Trump ironizou Bloomberg, a quem chama de "Mini Mike" em referência a sua altura. "Escutei que está sendo atacado esta noite", disse.

E depois de criticar o "Louco Bernie" como eventual adversário, completou: "Não importa quem diabos será porque vamos vencer", enquanto a multidão gritava "Mais quatro anos".

O ex-prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, está considerando concorrer à indicação do Partido Democrata à presidência em 2020, por considerar Joe Biden muito moderado e por Bernie Sanders e Elizabeth Warren serem muito à esquerda, informou a imprensa dos Estados Unidos nesta quinta-feira (7).

O presidente e fundador da agência internacional de notícias econômicas que leva seu nome anunciou em março passado que não participaria das primárias democratas por conta do grande número de candidatos em seu partido e para não prejudicar o ex-vice-presidente Biden.

Mas de acordo com fontes próximas ao empresário citado pelo New York Times e CNN, entre outros meios, ele reuniu as assinaturas necessárias para apresentar sua candidatura no estado do Alabama, um dia antes do fim do prazo.

"Ele pensa que Biden é fraco e que Sanders e Warren não podem vencer", declarou uma fonte próxima ao ex-prefeito citado pelo The New York Post.

Bloomberg, um moderado próximo de Wall Street, nunca escondeu nos últimos tempos sua oposição às medidas defendidas por Warren e Sanders, que fazem uma campanha muito inclinada à esquerda na qual denunciam, por exemplo, um sistema "corrompido" por investidores de Wall Street e grandes empresas.

Há algumas semanas, pessoas próximas ao ex-prefeito de Nova York (2002-2013) disseram que ele estava refletindo sobre a possibilidade de se candidatar após a queda de Biden e o crescimento de Warren e Sanders nas pesquisas.

Aos 77 anos, Bloomberg é um dos homens mais ricos do mundo e usa parte de sua fortuna para apoiar candidatos democratas e a luta contra o aquecimento global.

Ele já havia considerado candidatar-se nas primárias democratas para as eleições presidenciais de 2016, mas desistiu da ideia por receio dividir seu eleitorado contra o republicano Donald Trump.

O ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg, multimilionário democrata que havia se posicionado como potencial concorrente de Donald Trump, afirmou nesta terça-feira que não irá disputar as eleições presidenciais americanas de 2020.

"Creio que venceria Donald Trump em uma eleição geral. Mas estou certo da dificuldade de vencer a nomeação democrata em um campo tão abarrotado", disse o executivo em comunicado.

##RECOMENDA##

O ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg anunciou que vai doar 1,8 bilhão de dólares para a Universidade Johns Hopkins, no que se acredita que é a maior doação para uma instituição de ensino superior.

Bloomberg afirmou que a doação pretende ajudar os estudantes com baixa e média renda a pagar pelos estudos universitários, em um país onde os custos do ensino superior em centros de elite superam 50.000 dólares ao ano, uma barreira intransponível para a maioria das famílias.

"Eu tive sorte: meu pai era um contador e nunca recebeu mais de 6.000 dólares por ano. Mas eu tive condições de pagar a Universidade Johns Hopkins com um empréstimo estudantil da Defesa Nacional e ao manter um emprego no campus", escreveu Bloomberg em um artigo publicado no jornal New York Times.

"Meu diploma de Hopkins abriu portas que de outra maneira teriam permanecido fechadas, e me permitiu viver o sonho americano".

Bloomberg, que fez sua primeira doação de cinco dólares à universidade um ano depois de sua formatura, já doou desde então 1,5 bilhão para as áreas de pesquisas, ensino e financiamento.

A nova doação será adicionada às anteriores e servirá como ajuda ao financiamento para estudantes qualificados de famílias com baixo nível de renda.

"Quero garantir que a universidade que meu deu uma oportunidade será capaz de abrir permanentemente a outros a mesma porta de oportunidade", escreveu Bloomberg.

O empresário, no entanto, reconheceu que sua doação ajuda apenas um centro universitário em um país onde há mais estudantes em uma dezena de centros de elite que pertencem ao 1% das famílias mais ricas que alunos que procedem das famílias que estão entre as 60% da menor faixa de renda.

E isto apesar de muitos estudantes de baixa renda terem as mesmas qualificações para serem aceitos, destacou Bloomberg.

"Estes passos sozinhos não são suficientes. Os subsídios federais não acompanharam o ritmo do aumento dos preços e os estados reduziram a ajuda estudantil. As doações privadas não podem nem devem compensar a falta de apoio governamental", completou.

A fundação do magnata e ex-prefeito de Nova York Michael Bloomberg revelou nesta terça-feira (14) os nomes de três organizações escolhidas para liderar a STOP, uma ONG que terá 20 milhões de dólares - em três anos - para denunciar as "práticas enganosas" da indústria do cigarro.

A Universidade de Bath, na Grã-Bretanha, o Centro Mundial para a Boa Governança na Luta Contra o Fumo, na Tailândia, e a União Internacional contra a Tuberculose e Doenças Respiratórias, em Paris, dirigirão "de forma coletiva um novo grupo mundial de vigilância da indústria do cigarro: STOP.

Este grupo publicará relatórios de pesquisas com detalhes sobre as "estratégias enganosas" da indústria do cigarro e proporcionará ferramentas e material de treinamento para países de renda média e baixa que desejem combater o fumo.

"STOP protegerá os consumidores revelando as manobras da indústria do cigarro, incluindo a mercadologia voltada aos jovens", disse Michael Bloomberg, embaixador da Organização Mundial de Saúde (OMS) para doenças não contagiosas e fundador da Bloomberg Philanthropies.

A organização garante ter investido quase 1 bilhão de dólares desde 2007 na luta contra o cigarro em todo o mundo.

"A indústria do cigarro é um grande obstáculo na luta mundial contra as mortes prematuras por câncer e doenças cardíacas", destaca o doutor Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, no comunicado da fundação.

Segundo a OMS, quase 80% do 1 bilhão de fumantes no mundo vivem em países de renda média ou baixa e a epidemia de tabaquismo mata mais de 7 milhões de pessoas a cada ano.

A supertempestade Sandy causou um prejuízo de US$ 19 bilhões à cidade de Nova York, informou nesta segunda-feira o prefeito Michael Bloomberg.

“A maior cidade dos Estados Unidos vai ter de lutar por um longo tempo para se recuperar a não ser que receba fundos federais emergenciais”, afirmou Bloomberg.

Em 29 de outubro passado, o furacão inundou o sistema de metrô da cidade, danificou milhares de casas na área de Nova York, comprometeu a rede elétrica e de distribuição de combustível.

Entre as principais vítimas de Sandy, está a Estátua da Liberdade, que tinha acabado de ser reaberta depois de um ano de reformas e agora deverá ficar fechada até pelo menos o fim do ano.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando