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A Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), através do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), abrirá inscrições para o Concurso de Admissão à EsPCEx, destinado ao preenchimento de 520 vagas.

Os candidatos poderão se inscrever por meio do endereço eletrônico da escola, do próximo dia 26 de julho a 27 de agosto deste ano. No ato, deverá ser preenchida a ficha de inscrição, e o boleto bancário deverá sem impresso para o pagamento da taxa de inscrição, que custa R$ 80.

As provas do Exame Intelectual ocorrerão nos dias 6 e 7 de outubro, em local a ser definido no momento da inscrição Os candidatos poderão entrar nos locais de prova até às 12h30, e a resolução terá que ser feita no horário das 13h30 às 18h.

Quem quiser mais informações sobre o processo seletivo pode verificar o manual do candidato.

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Em ofensiva para tentar conter o rombo da previdência do setor público, o governo federal deixou de fora o déficit causado pelos benefícios concedidos aos militares. A previdência das Forças Armadas provocou em 2011 um rombo de R$ 22 bilhões - igual à metade do volume orçamentário destinado ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e mais de um terço do déficit de R$ 60 bilhões registrado pela previdência do setor público.

Mesmo assim, o projeto de fundo de previdência complementar em tramitação no Congresso não abrange as Forças Armadas e não há nenhuma movimentação do Executivo para enquadrar a tropa. Aprovada na Câmara, a criação do Funpresp aguarda análise do Senado.

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A exclusão dos militares tem criado dificuldade para parlamentares governistas ligados a sindicatos do funcionalismo público. Para eles, o governo peca por não fazer um debate completo sobre o tema. "O governo está com coragem, mas nem tanto. A previdência dos militares é uma caixa preta", protesta o deputado Paulinho Pereira da Silva (PDT-SP), um dos que votaram contra a proposta na Câmara.

Responsável pela negociação do projeto, o secretário de Políticas de Previdência Complementar do Ministério da Previdência, Jaime Mariz, destaca que a Constituição distingue os servidores civis dos militares e, por isso, não seria possível tratar das duas áreas no mesmo projeto. Ele reconhece, porém, que as dificuldades políticas também estão por trás da omissão em se propor uma alternativa às Forças Armadas. "Se tivéssemos incluído os militares, aumentaria a dificuldade de aprovar o fundo."

Dados do ministério mostram que os gastos com o pagamento de militares inativos e pensões crescem de forma constante. Em 2003, quando houve a distinção entre servidores civis e militares nas estatísticas, as despesas com as Forças Armadas foram de R$ 12,3 bilhões. Oito anos depois, esse montante subiu para R$ 24,2 bilhões.

Sem desconto

Ao contrário dos servidores civis, os militares não têm desconto no contracheque para suas aposentadorias - pagam uma contribuição de 7,5% dos vencimentos para a pensão paga a parentes. Em 2003, essa contribuição foi de R$ 1 bilhão e em 2011 chegou a R$ 2,1 bilhões. Mesmo com maior receita, o rombo da previdência militar subiu de R$ 11,3 bilhões para R$ 22,1 bilhões neste período.

O crescimento do déficit ocorre mesmo com a diminuição do número de beneficiários. Em 2003, inativos e pensionistas das Forças Armadas somavam 307 mil pessoas. No ano passado, foram 286 mil, segundo dados do Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento.

A Defesa alega ser necessário o tratamento diferenciado porque o militar não tem uma aposentadoria propriamente dita - ele passa para a reserva ou é reformado. Isso quer dizer que, apesar de não ter mais a obrigação do trabalho, pode ser convocado em caso de necessidade. Esta é a justificativa dada para os militares não terem de contribuir para a própria aposentadoria como os outros trabalhadores, deixando o peso da previdência nas costas da União.

Mariz afirma não haver hoje nenhum plano do governo em mexer nesse vespeiro. Para ele, seria necessário mudar a Constituição antes de criar um fundo complementar para militares. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, telefonou hoje para o presidente afegão, Hamid Karzai, para manifestar "choque e tristeza" pelo tiroteio iniciado por um militar americano, que resultou na morte de 16 civis no Afeganistão. De acordo com informações da Casa Branca, Obama afirmou que o crime "não é representativo do caráter excepcional dos militares americanos e do respeito que os EUA têm pelo povo do Afeganistão".

Segundo nota do governo dos EUA, Obama também prometeu "reunir os fatos tão rapidamente quanto possível e fazer quem quer que seja responsável prestar contas".

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Mais cedo, um militar americano invadiu três casas em duas aldeias no sul do Afeganistão e matou a tiros 16 pessoas, entre elas nove crianças, deixando também cinco feridos. Karzai divulgou comunicado dizendo que o ocorrido "é um assassinato, uma matança intencional de civis inocentes, e não pode ser perdoado".

O Pentágono disse que o militar que atacou os civis afegãos é um sargento do Exército baseado em Fort Lewis (Washington). Ele teria se entregado às autoridades militares logo depois de cometer o crime. Pelo menos uma testemunha, porém, disse que havia mais de um militar envolvido.

O massacre aconteceu às 3 horas da madrugada de hoje no horário local, nas aldeias de Balandi e Alkozai, ambas a cerca de 500 metros de uma base das forças de ocupação americanas na província afegã de Kandahar. Segundo Abdul Baqi, morador de Alkozai, "quando tudo aconteceu, no meio da noite, nós estávamos em nossas casas. Eu ouvi tiros, depois silêncio, e então tiros novamente".

Outro morador de Alkozai, o agricultor Samad Khan, disse que 11 dos mortos eram membros de sua família. "Este foi um ato anti-humano e anti-islâmico. Em nenhuma religião do mundo se permite a matança de mulheres e crianças", disse Khan. Ele e outros moradores da aldeia exigiram que o governo Karzai puna o militar responsável. "De outra forma, nós mesmos tomaremos uma decisão", acrescentou.

Outra moradora de Alkozai disse que "não havia ninguém do Taleban aqui. Não havia nenhum tiroteio. Não sabemos por que esse soldado estrangeiro veio aqui e matou nossos familiares. Ou ele estava bêbado, ou gosta de matar civis".

O Talibã, movimento radical islâmico que governava o Afeganistão até o país ser invadido pelos EUA e seus aliados, em 2001, emitiu comunicado na internet dizendo que "mais uma vez, os chamados mantenedores da paz norte-americanos saciaram sua sede com o sangue de civis afegãos inocentes na província de Kandahar".

O massacre aprofundou uma crise entre os governos do Afeganistão e dos EUA, iniciada há um mês com a divulgação de imagens da queima de exemplares do Alcorão, o livro sagrado do Islã, por soldados norte-americanos dentro de uma base militar no Afeganistão. Cerca de 30 afegãos morreram nos protestos que se seguiram à queima dos livros e seis militares norte-americanos foram mortos em retaliação. As informações são da Associated Press.

O militar da Marinha, Rocco Antônio Sivolella, foi autuado em flagrante por embriaguez, na madrugada de hoje, na região de Icaraí, no Rio de Janeiro, após atropelar duas pessoas. Ele dirigia seu veículo quando colidiu com uma van que vendia cachorro-quente estacionada na Avenida Quintino Bocaiuva, em frente a um restaurante, no bairro de São Francisco, por volta da 1h30.

Duas mulheres foram atropeladas, sendo que uma delas era a dona da barraca. Policiais militares levaram Sivolella até uma blitz da Lei Seca e, após teste do bafômetro, foi verificado o uso de álcool. Ele pagou fiança no valor de R$ 1.090,00. Rocco aguardará em liberdade a decisão da Justiça. Ele também responderá duas vezes por lesão corporal culposa no trânsito pelo atropelamento de duas pessoas.

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A Rússia concedeu à Venezuela uma nova linha de crédito de US$ 4 bilhões para "cooperação técnico militar", que se somará a outros empréstimos anteriores, voltados para fortalecer a defesa venezuelana, informou nesta quinta-feira o presidente Hugo Chávez. Durante o encontro com os russos, Chávez agradeceu o aporte, salientando que antes desses recursos a "Venezuela estava desarmada". Segundo ele, foi graças ao empenho do presidente Dimitri Medvedev e do premiê russo Vladimir Putin que a cooperação técnico militar entre os dois países continua em curso.

"Temos o direito de equipar nossas forças de defesa. Esta é uma obrigação minha como chefe de Estado e comandante das Forças Armadas. Estávamos desarmados", insistiu Chávez. Ele detalhou que cerca de US$ 2 bilhões serão entregues no próximo ano e a outra metade em 2013. O governo venezuelano já havia firmado, entre 2005 e 2007, contratos para a compra de armas russas, por US$ 4 bilhões, para adquirir aviões "Sukhoi", helicópteros de combate e fuzis, dentre outros itens. Além disso, em 2010, o país recebeu um empréstimo de Moscou de US$ 2,2 bilhões para a compra de tanques de guerra "T-72" e de mísseis "S-300". As informações são da Dow Jones.

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A Marinha do Irã está enviando um navio e um submarino rumo ao Golfo de Áden e ao Mar Vermelho, informou nesta terça-feira a estatal Press TV em sua página na internet.

O despacho das embarcações "servirá aos interesses do país e carregará consigo uma mensagem de paz e amizade a todos os países", diz o almirante Habibollah Sayyari, comandante da Marinha iraniana, citado pela Press TV. A nota divulgada no site da emissora estatal iraniana diz que a presença naval iraniana "melhorará a segurança de todos os países".

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Segundo Sayyari, as embarcações militares também terão a missão de combater a pirataria na região. A Somália, situada no extremo sul do Golfo de Áden, serve de base para grupos piratas que atacaram dezenas de embarcações no decorrer dos últimos anos. As informações são da Associated Press.

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