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O ladrão de cinco obras-primas da pintura em 2010 no Museu de Arte Modena de Paris, um dos mais espetaculares dos últimos anos, foi condenado nesta segunda-feira (20) a oito anos de prisão. As obras roubadas, de Picasso, Matisse, Modigliani, Braque e Leger, estimadas em 100 milhões de euros, continuam desaparecidas.

Vjeran Tomic, apelidado de "homem-aranha" por sua habilidade em roubar de andares elevados dos melhores bairros de Paris jóias e obras de arte, tinha quinze condenações como antecedentes. Foi detido em 2011. Sem hesitar muito, confessou o roubo do museu, mas nunca forneceu os nomes das pessoas que o encomendaram. Outros dois homens, acusados de acobertá-lo, também foram condenados a penas de prisão de entre seis e sete anos.

Além disso, por terem roubado estes tesouros da humanidade, os três foram condenados a pagar uma multa de 104 milhões de euros à prefeitura de Paris, dona das pinturas.

Um retrato pintado pelo mestre modernista italiano Amadeo Modigliani em 1919 foi leiloado ontem em Londres por 26,9 milhões de libras na Christie's. A quantia equivale a US$ 42,1 milhões e superou as expectativas.

O quadro em questão é um retrato da grande musa de Modigliani, Jeanne Hébuterne, com quem o pintor teve uma filha pouco antes de morrer.

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O leilão da pintura elevou a 280 milhões de libras o total arrecadado pelas casas de leilões Christie's e Sotheby's em vendas de obras impressionistas e modernistas realizadas somente esta semana.

Um dia antes, a Sotheby's leiloou "Mulher Sentada Perto de Uma Janela", de Pablo Picasso, por 28,6 milhões de libras. As informações são da Associated Press.

Um elegante retrato pintado por Amedeo Modigliani de sua amante Jeanne Hebuterne foi vendido nesta quarta-feira (6) no ponto alto do leilão organizado pela casa Christie's de Londres, atingindo o valor de 26,9 milhões de libras (42,3 milhões de dólares, 31 milhões de euros). Jeanne Hebuterne (de chapéu), elaborado pelo artista italiano um ano antes de sua morte, em 1920 aos 35 anos de idade, superou com folga o seu valor estimado de 22 milhões de libras nesta sessão dedicada à arte impressionista e moderna.

O quadro mostra a jovem francesa - sua musa e amante desde 1917 - com um chapéu. Ele fez parte da primeira retrospectiva organizada na Itália do artista italiano, durante a Bienal de Veneza de 1922. Uma porta-voz da Christie's não indicou em um primeiro momento quem havia adquirido esta obra, que desde 2006 pertencia a um grande colecionador de Nova York, que a tinha obtido por 16,3 milhões de libras (cerca de 30 milhões de dólares ao câmbio da época) em um leilão organizado nessa cidade.

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Como morreu jovem e produziu pouco, a obra de Modigliani (1884-1920) não é tão frequente em leilões, mas suas vendas geram grande expectativa. Em novembro de 2010, seu quadro A bela romana (1917) estabeleceu um recorde para o artista, ao ser vendido por 68,9 milhões de dólares em um leilão organizado pela Sotheby's, em Nova York.

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