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O Japão registrou um roubo de moedas virtuais avaliado em 6,7 bilhões de ienes (60 milhões de dólares), após um ataque de hackers, anunciou uma operadora de câmbio virtual.

A Tech Bureau, com sede em Osaka e que administra a plataforma de moedas virtuais Zaif, afirmou que seu servidor foi tomado ilegalmente e uma transferência de dinheiro foi realizada.

"Nos recusamos a comentar os detalhes deste acesso ilegal, pois é um crime. Já solicitamos às autoridades que investiguem", afirmou a Tech Bureau em um comunicado.

A empresa informou que as moedas virtuais roubadas eram bitcoin, monacoin e bitcoin cash.

"Vamos preparar medidas para que os ativos dos clientes não sejam afetados pelo ataque", completou a empresa, que receberá apoio financeiro de seu maior acionista, Fisco Group.

O Japão é o maior centro para as moedas virtuais e quase 50.000 estabelecimentos do país aceitam bitcoin.

O Banco Central (BC) emitiu um comunicado alertando para os riscos de se investir em moedas virtuais. Com a supervalorização, a procura por bitcoins disparou desde o início do ano. A criptomoeda começou o ano valendo cerca de US$ 1 mil dólares (pouco mais de R$ 3,3 mil reais) e atingiu o pico de US$ 11.186,29 (R$ 36 988,03) este mês. “Moedas virtuais do jeito que estão hoje com essa subida vertiginosa, onde não há lastro, não há ninguém para regular, levam a um risco tal que o Banco Central emitiu um comunicado”, disse o presidente da entidade, Ilan Goldfajn.

A nota emitida pelo BC é uma espécie de reforço para o comunicado divulgado no mês passado que chamava atenção para o fato de que não há garantia de troca da moeda virtual pelos valores em espécie. “Não há, no arcabouço legal e regulatório relacionado com o Sistema Financeiro Nacional, dispositivo específico sobre moedas virtuais. O Banco Central do Brasil, particularmente, não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais”, alerta a instituição.

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Na Inglaterra, o vice-governador para a Estabilidade Financeira, Jon Cunliffe, chamou a atenção para o fato de que uma queda repentina na cotação da moeda pode trazer relativa instabilidade financeira para a economia de um país e “quebrar” financeiramente pessoas físicas.

O interesse crescente dos agentes econômicos pelo uso das chamadas moedas virtuais levou hoje (16) o Banco Central (BC) a divulgar comunicado  em que alerta para o risco desse tipo de moeda, que, além de não ser emitida, não tem a garantia de qualquer autoridade monetária.

De acordo com o BC, as moedas virtuais podem também não ter a garantia de conversão para moedas soberanas, como, por exemplo, a libra esterlina, e “tampouco são lastreadas em ativo real de qualquer espécie, ficando todo o risco com os detentores”. “Seu valor decorre exclusivamente da confiança conferida pelos indivíduos ao seu emissor”, diz ainda o comunicado.

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O BC ressalta que empresas que negociam ou guardam moedas virtuais em nome de outras pessoas, sejam físicas ou jurídicas, “não são reguladas, autorizadas ou supervisionadas pelo Banco Central do Brasil”.

“Não há, no arcabouço legal e regulatório relacionado com o Sistema Financeiro Nacional, dispositivo específico sobre moedas virtuais. O Banco Central do Brasil, particularmente, não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais”, acrescenta.

No comunicado, o BC diz que está atento à evolução desse tipo de moedas e acompanha as discussões sobre elas nos foros internacionais “para fins de adoção de eventuais medidas, se for o caso, observadas as atribuições dos órgãos e das entidades competentes”.

Moedas virtuais como o bitcoin não ameaçam a estabilidade dos preços ou o sistema financeiro da Europa, mas são um risco para seus usuários, afirmou nesta segunda-feira (24) Yves Mersch, membro do conselho executivo do Banco Central Europeu (BCE).

Em discurso preparado para uma conferência em Roma, Mersch também disse que moedas virtuais "são um fenômeno interessante e não devem ser ignoradas ou dispensadas". Mersch também citou uma análise do BCE sobre moedas virtuais, publicada em 2012, e afirmou que as conclusões do estudo "ainda parecem ser válidas", principalmente o fato de que tais moedas ainda não são economicamente importantes. Segundo Mersch, isso continua valendo apesar do aumento no valor do bitcoin e da atenção que a moeda ganhou da mídia desde então. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O Banco Central divulgou um alerta sobre os riscos decorrentes da aquisição das chamadas "moedas virtuais" ou "moedas criptografadas". Essas moedas, segundo a autoridade monetária, não devem ser confundidas com a moeda eletrônica, que se trata de recurso armazenado em dispositivo ou sistema eletrônico que permitem ao usuário final efetuar transação de pagamento denominada em moeda nacional.

"As moedas virtuais possuem forma própria de denominação, ou seja, são denominadas em unidade de conta distinta das moedas emitidas por governos soberanos, e não se caracterizam dispositivo ou sistema eletrônico para armazenamento em reais", explica o BC, em nota.

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O BC alerta para o fato de que o armazenamento das moedas virtuais nas denominadas carteiras eletrônicas apresenta o risco de que o detentor desses ativos sofra perdas patrimoniais decorrentes de ataques de criminosos que atuam no espaço da rede mundial de computadores. "Além disso, esses instrumentos virtuais podem ser utilizados em atividades ilícitas, o que pode dar ensejo a investigações conduzidas pelas autoridades públicas. Dessa forma, o usuário desses ativos virtuais, ainda que realize transações de boa-fé, pode se ver envolvido nas referidas investigações", informa o texto.

As moedas virtuais não são, segundo o BC, emitidas e tampouco garantidas por uma autoridade monetária. "Algumas são emitidas e intermediadas por entidades não financeiras e outras não têm sequer uma entidade responsável por sua emissão. Em ambos os casos, as entidades e pessoas que emitem ou fazem a intermediação desses ativos virtuais não são reguladas nem supervisionadas por autoridades monetárias de qualquer país", esclarece o BC.

Dois estabelecimentos irmãos, The D Las Vegas Casino Hotel e Golden Gate Hotel & Casino, começarão a aceitar a moeda digital a partir de hoje. Os hóspedes poderão pagar suas compras no balcão, na loja e no restaurante do hotel usando tablets instalados nos pontos de compra e suas carteiras móveis.

No ano passado, o site de reservas de baixo custo CheapAir.com se tornou a primeira agência de viagens online do mundo a aceitar Bitcoins para compras de passagens aéreas. Não muito tempo depois, sir Richard Branson também anunciou que os passageiros poderão pagar por seus voos espaciais da Virgin Galactic usando a moeda digital.

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E, mais recentemente, o time de basquete Sacramento Kings, dos EUA, anunciou planos de se tornar a primeira instituição de esporte profissional a aceitar Bitcoins para a compra de ingressos e de mercadorias de merchandise da equipe a partir de 1º de março.

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