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A música popular brasileira eterniza compositores e intérpretes que sabem tocar na ferida sentimental de um relacionamento, ou até mesmo na dor de cotovelo de quem vive um amor não correspondido. Dentre os nomes mais destacados da MPB nos últimos tempos, Jorge Vercillo e um artista que desponta em qualquer lista, com suas canções românticas.

Para aproveitar a presença de Jorge Vercillo por meio do show "A Experiência", na noite desta sexta-feira (17), no Teatro Guararapes, em Olinda, o LeiaJá listou dez músicas que se tornaram marcas registradas do carioca.

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Encontro das Águas

Quem Nem Maré

Monalisa

Homem-Aranha

Avesso

Fênix

Ela Une Todas as Coisas

Me Transformo em Luar

Arco-Íris

Talismã Sem Par

No momento em que a corrida pelo mercado de trabalho é cada vez mais intensa, ao mesmo tempo que as oportunidades são escassas em época de retração econômica, um projeto idealizado na capital pernambucana ganhou vida a partir da luta pela igualdade de gênero. Denominado ‘Monalisa’, o projeto, criado e validado neste semestre no Startup Weekend Recife Comunidades, busca ligar empresas que oferecem emprego a transexuais que sonham em ganhar espaço no mercado de trabalho.

Monalisa venceu o Startup Weekend. No seu histórico, guarda uma conexão de sucesso entre Perolla Rayssa, trans de baixa renda moradora da Comunidade do Pilar, área central do Recife, e a rede Julietto, atuante no ramo de gastronomia. Esse caso, entretanto, ainda é o único registrado pelo empreendimento, pois algumas companhias, apesar de apoiarem a ideia, ainda não se mostraram disponíveis a contratar transexuais. 

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Idealizada pela jornalista Raíssa Ebrahim, além da desenvolvedora Fernanda Almeida, da cientista social Mayara Menezes e da psicóloga e mulher trans Céu Cavalcanti, Monalisa é uma plataforma online. Por meio do site, há sugestões de pontes entre transexuais e empregadores, bem como o projeto busca compartilhar histórias que destacam a importância da inclusão social e da geração de oportunidades igualitárias de emprego.

“Monalisa também oferece apoio psicológico para trans e travestis e capacitação empresarial para que as empresas sejam capazes de construir uma inclusão real, com afeto e respeito. Outro grande diferencial é o Selo Monalisa, que está sendo criado e será atestado para mostrar que empresas são amigas da visibilidade trans. Essa população ainda é enxergada pelas lentes de estigma muito forte e enfrenta uma realidade de preconceito, não aceitação familiar, baixa escolaridade, network restrito”, destaca Raíssa Ebrahim.

Empresas e demais empregadores interessados em firmar conexões podem acessar o site da Monalisa. No mesmo endereço virtual há detalhes do funcionamento do projeto, além do passo a passo para quem busca ou pretende oferecer emprego.

Drama nos números

Levantamento realizado pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra) aponta que 90% das pessoas trans e travestis ingressam na prostituição. Essa, segundo o estudo, é a única alternativa de sustento financeiro desse público.

De acordo com a ONG Transgender Europe (TGEU), o Brasil é o país que mais mata trans e travestis em todo o mundo. No mais recente cálculo, de 2008 até março de 2014, 604 mortes foram registradas em solo brasileiro.  

O cantor carioca Jorge Vercillo traz nesta sexta-feira (30) para o Recife o show da turnê de comemoração aos seus 20 anos de carreira como artista. A apresentação será realizada no Teatro dos Guararapes, no Centro de Convenções de Pernambuco, às 21h, e vai levar ao público a diversidade musical de Vercillo, dos vários temas de novela, como Fênix e Ela une todas as coisas, até os hits como Quem nem maré e Monalisa, entre outras. Sob a direção artística de Jorge Vercillo e André Neiva, o cenário do show traz uma série de projeções que fazem um grande passeio pela vida e pela obra do artista. O LeiaJá conversou nesta sexta (30) com o cantor, um verdadeiro fã do público pernambucano. “Sou muito agradecido pelo carinho que esse público tem por mim e pela minha música. E essa empatia que existe ela é verdadeira”, disse Vercillo durante a entrevista. Confira abaixo o bate-papo completo:

Como é trazer o show dessa turnê aqui para o Recife?

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É maravilhoso. Eu já estava com muita ansiedade de vir pra cá e comemorar junto com essa gente. Apesar de eu ser carioca de nascença, minha música nasceu aqui no Nordeste. Recife é uma cidade importantíssima na minha carreira, e por isso eu estava ansiando muito vir pra cá e trazer esse show com minhas músicas mais conhecidas e os hits mais recentes. O espetáculo traz também arranjos novos, projeções, uma mudada no visual, e isso tudo a gente mostra daqui a pouco durante o show.

E o repertório? Como foi o processo de escolha das músicas para essa turnê?

Foi difícil, mas ao mesmo tempo eu estou contente com o repertório porque músicas como Faces de Narciso, Devaneio, Melhor Lugar, Fênix, são baladas mais intimistas e que foram temas de novela. Difere também de músicas como Você é Tudo, Arco Íris, que são sucessos mais recentes. Ao mesmo tempo que Que Nem Maré, Homem-Aranha, Monalisa, Final Feliz são sucessos mais antigos e que não podem faltar. Então tem um pouco de tudo nessa minha caminhada, os estilos e ritmos são mais variados possíveis.

Falando nas projeções, comenta como surgiu essa ideia de levar imagens da sua carreira para o palco. 

Olha lá (aponta o cantor pro palco)... Ali a gente está vendo fotos do início do show, quando a gente mostra imagens da minha infância, eu criança, com fotos da minha mãe, da minha família, fases diferentes da carreira nos palcos. Enfim, são momentos registrados logo no inicio do show. Tem meu pai com meu filho, e acaba que eu mato um pouco de saudade. E na escolha das projeções eu fui muito ajudado pelo André Neiva, que faz a direção do espetáculo. Por exemplo, em Homem Aranha, ele escolheu uns jovens na Europa que fazem Le Parkour, pulando de janela em janela, muros, prédios, uma coisa impressionante, e esses são os verdadeiros Homem Aranha. Tem muita geleira, oceanos, constelações, universos. Imagens que complementam, não que tiram a atenção.

Além da música, há outras caminhas no meio artístico que você gosta de fazer?

Agora, nesse momento, desde o ano retrasado eu e o Dudu Falcão, um conterrâneo daqui de Pernambuco, estamos apresentando um programa de música na TV, no Canal Brasil, chamado Sarau dos Compositores Unidos. A gente já recebeu João Bosco, Milton Nascimento, Lô Borges, Marcos Valle, Luis Melodia, Carlos Lira, Luiza Possi, Ivan Lins, Lenine, e por ai vai. E está sendo maravilhoso. É lá na minha casa e na verdade eu não sou apresentador do programa, só somos anfitriões porque é tudo gravado lá na minha sala e no jardim, e está sendo muito bacana. E tem outras coisas também. Ultimamente eu tenho escrito muitas histórias e é possível que muito em breve seja capaz de surgir algum roteiro de filme. Acho que a criação, a criatividade, trabalhar com isso, é tudo meio que da mesma fonte. Trabalhar com isso é algo divino, é o que me faz feliz.

Pra finalizar, deixa um recado para o teu público daqui do Recife.

Quero dizer que eu amo vocês. Sou muito agradecido pelo carinho que esse público tem por mim e pela minha música. E essa empatia que existe ela é verdadeira. Aguardo a todos aqui. Hoje ou quando puder vamos nos encontrar pra trocar um olhar, cantarmos juntos e se divertir com a música. Essa sim é a grande estrela da nossa vida. Grande abraço e tudo de bom pessoal!  

 

 

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