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O inglês Lewis Hamilton venceu o GP de Mônaco de Fórmula 1 neste domingo e entrou de vez na briga pelo seu quarto título da categoria, que seria o terceiro consecutivo. No Circuito de Montecarlo, o piloto da Mercedes teve um dia praticamente perfeito depois de largar na terceira posição, conquistou sua primeira vitória na temporada e ainda viu seus concorrentes diretos terem dia para esquecer.

Companheiro de Hamilton, Nico Rosberg largou na segunda colocação, mas sofreu com problemas no carro, ficou longe da briga pela vitória e terminou na sétima colocação. Já Kimi Raikkonen teve desempenho ainda pior, chocou-se com o muro logo no início da prova e precisou abandonar.

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Atrás de Hamilton neste domingo, chegou o australiano Daniel Ricciardo, que largou na pole e ficou à frente durante boa parte da prova, mas foi prejudicado por um erro da Red Bull no pit stop. A terceira posição foi do surpreendente Sergio Pérez, seguido por Sebastian Vettel e por Fernando Alonso, que conquistou seu melhor resultado em 2016.

O brasileiro Felipe Massa foi o décimo e segue tendo pontuado em todas as corridas da temporada. Já Felipe Nasr teve mais uma prova para ser esquecida, bateu em seu companheiro Marcus Ericsson e precisou abandonar.

Com a vitória deste domingo, Hamilton chegou a 82 pontos e assumiu a segunda colocação do Mundial de Pilotos. A liderança continua nas mãos de seu companheiro, Rosberg, que chegou a 106. O terceiro colocado é Ricciardo, com 66 pontos. Hamilton, aliás, foi o primeiro piloto desde 2008 a vencer em dia de chuva em Mônaco depois de largar atrás da primeira fila. Naquele ano, ele mesmo conseguiu o feito.

A PROVA - A forte chuva que caiu em Montecarlo seria um fator determinante para a prova, e já no início interferiu no desenrolar da corrida. Por conta dela, a largada aconteceu com o Safety Car na pista. E ele se manteve nas primeiras voltas, o que tirou a emoção do início.

Mas mal o carro de segurança deixou o circuito, começaram os acidentes. Primeiro, foi Joleon Palmer que bateu no muro. Pouco depois, Raikkonen seguiu o mesmo caminho viu o bico de seu carro quebrar e também precisou abandonar. Novamente, o Safety Car, desta vez virtual, voltou a aparecer, como aconteceria em diversas oportunidades no decorrer da prova.

Quem parecia não se incomodar com a chuva era Lewis Hamilton. Na 16.ª volta, o inglês não teve qualquer dificuldade para ultrapassar seu companheiro de Mercedes, Nico Rosberg, para assumir a segunda colocação. O alemão, aliás, dava demonstração de estar com algum problema no carro e perderia espaço entre os primeiros colocados.

Só que bem atrás deste primeiro pelotão, os acidentes seguiam acontecendo. Mais seis voltas, e outros dois pilotos precisaram deixar a pista após se chocarem: Daniil Kvyat e Kevin Magnussen.

Na ponta, Daniel Ricciardo seguia tranquilo, mas isso até a parada no pit stop. Quando a corrida estava praticamente na metade, Hamilton se aproveitou de um bom trabalho da Mercedes quando parou, viu a Red Bull errar e demorar demais com Ricciardo e ficou à frente do australiano.

Com pneus ultramacios, Hamilton era mais lento do que Ricciardo, que tinha compostos supermacios. Havia, até, o risco de o inglês ter que parar uma vez a mais, o que comprometeria toda sua estratégia.

Mas em Mônaco, as ultrapassagens são extremamente difíceis, e Ricciardo sofreu com isso. Na 37.ª volta, tentou uma manobra para cima do inglês, que fechou o caminho e impediu. O australiano reclamou bastante e a direção da prova chegou a investigar o ocorrido, mas optou por não punir o inglês.

O piloto da Mercedes também contou com a sorte, porque os acidentes seguiam acontecendo e resultando em Safety Cars virtuais. Vencedor da última etapa, na Espanha, Max Verstappen exagerou na velocidade, bateu pela terceira vez no fim de semana e abandonou.

Quem também precisou deixar a pista foi o brasileiro Felipe Nasr. Na 50.ª volta, a Sauber mandou o piloto ceder espaço para seu companheiro, Marcus Ericsson, mas o sueco tentou a ultrapassagem em um momento inadequado, os dois se tocaram e tiveram que ir para os boxes.

O dia, aliás, não foi dos melhores para os brasileiros. Também bem longe das primeiras posições, Felipe Massa teve que se contentar com a décima colocação, obtida após ultrapassagem sobre Esteban Gutiérrez, que ao menos o deixou na zona de pontuação.

Com a prova se aproximando do fim, Ricciardo foi perdendo força, enquanto Hamilton parecia cada vez mais rápido. A última saída do Safety Car virtual ainda permitiu ao australiano uma última tentativa de buscar a vitória, mas o inglês controlou bem e cruzou a linha de chegada em primeiro.

Confira o resultado final do GP da Espanha:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h59min29s133

2º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 7s252

3º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 13s825

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 15s846

5º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 85s076

6º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), 92s999

7º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), 93s290

8º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a uma volta

9º - Jenson Button (ING/McLaren), a uma volta

10º - Felipe Massa (BRA/Williams), a uma volta

11º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a uma volta

12º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a uma volta

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a duas voltas

14º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a duas voltas

15º - Rio Haryanto (IND/Manor), a quatro voltas

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NÃO COMPLETARAM:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Felipe Nasr (BRA/Sauber)

O espanhol Rafael Nadal terá um freguês de carteirinha pela frente na luta para conquistar o seu nono título na carreira no Masters 1000 de Montecarlo. Depois de bater o inglês Andy Murray, o atual número 5 do ranking da ATP viu de camarote a fácil vitória de Gael Monfils no confronto francês contra Jo-Wilfried Tsonga por 2 sets a 0 - com parciais de 6/1 e 6/3, em 1 hora e 9 minutos.

No saibro do Principado de Mônaco, Nadal e Monfils duelarão a partir das 9h30 (de Brasília). O espanhol quer o seu primeiro título em Montecarlo desde 2012 e leva ampla vantagem no confronto direto. O francês, 16.º do mundo, ganhou apenas duas vezes em 13 jogos, sendo que elas aconteceram em quadras de piso duro de Doha, no Catar. No saibro, onde Nadal se dá melhor, são quatro vitórias do espanhol e sem ceder qualquer set.

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Monfils chega à sua 24.ª decisão na carreira profissional. São cinco títulos, mas nenhum de Masters 1000 - todos são de competições ATP 250, de menor porte. Em Montecarlo, ele chega pela terceira vez à final de um Masters 1000. As duas anteriores foram em Paris, no Palácio de Bercy, em 2009 e 2010.

Bruno Soares e Marcelo Melo serão os únicos representantes do Brasil no Masters 1000 de Montecarlo, que terá início neste domingo. Eles vão disputar o torneio sobre o saibro de Mônaco com suas duplas habituais, após jogarem juntos no Masters de Miami. Lá chegaram às semifinais, melhor resultado de Soares nas últimas semanas.

A dupla, que costuma jogar junta na Copa Davis e em poucos torneios do circuito, havia sido retomada porque seus parceiros habituais não puderam viajar até Miami. O austríaco Alexander Peya voltara ao seu país para acompanhar o nascimento do seu segundo filho, enquanto o croata Ivan Dodig, companheiro de Melo, estava lesionado.

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Em Montecarlo, Melo e Dodig formam a dupla cabeça de chave número 2 do torneio. Eles vão estrear direto na segunda rodada contra os vencedores de Jeremy Chardy/Marin Cilic e Romain Arneodo/Benjamin Balleret.

Bruno Soares e Alexander Peya vão duelar, também na segunda rodada, contra os vitoriosos do confronto entre Philipp Kohlschreiber/Florian Mayer e Bernard Tomic/Viktor Troicki. Brasileiro e austríaco foram a sétima dupla pré-classificada na chave.

SIMPLES - O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, e o suíço Roger Federer, 2º do ranking, são os principais favoritos na chave de simples. O sérvio estreará contra o vencedor de um jogo entre o espanhol Nicolás Almagro e um tenista do qualifying. Federer aguarda o duelo entre o francês Jeremy Chardy e outro qualifier.

Especialista em saibro, Rafael Nadal corre por fora nesta briga. Longe de sua melhor forma, o espanhol enfrentará na segunda rodada o austríaco Dominic Thiem e o francês Lucas Pouille. Nadal, dono de oito títulos no saibro de Montecarlo, poderá cruzar com Djokovic na semifinal. João Souza, o Feijão, e Thomaz Bellucci não vão competir em Mônaco.

Em um duelo de suíços, Stanislas Wawrinka surpreendeu neste domingo ao derrotar o compatriota Roger Federer, de virada, por 2 sets 1, com parciais de 4/6, 7/6 (7/5) e 6/2, e conquistar o título do Masters 1000 de Montecarlo em uma final que durou 2h13min.

Atual número três do mundo, Wawrinka levantou um troféu deste nível pela primeira vez na carreira, três meses depois de conquistar o maior título de sua carreira, o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano, em janeiro.

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Aos 29 anos, o campeão chegou ao seu sétimo título no circuito profissional. Neste ano, foi a terceira conquista, depois de brilhar em Melbourne e em Chennai, na Índia. Wawrinka brilhou em um Masters depois de ser vice duas vezes, em Roma (2008) e Madri (2013).

O triunfo deste domingo foi construído a partir do segundo set, depois de uma atuação de pouco brilho na primeira parcial. Wawrinka se mostrou superior nos pontos decisivos, principalmente no tie-break, e contou com as oscilações do backhand de Federer para buscar a virada.

Ao todo, o campeão cravou 33 bolas vencedoras, a maior parte no último set, contra 21 de Federer. E falhou menos: foram 34 erros não forçados, contra 38 do recordista de títulos de Grand Slam.

A final teve início equilibrado neste domingo, com uma chance de quebra desperdiçada por cada tenista. O primeiro break point só foi confirmado no quinto game, quando Federer abriu 3/2, encaminhando a vitória na parcial.

A reação de Wawrinka foi rápida. Logo no segundo game da set seguinte ele devolveu a quebra e fez 2/0. Federer, no entanto, devolveu a quebra na sequência. E o duelo, parelho novamente, precisou ser definido no tie-break, com superioridade de Wawrinka.

Embalado, ele não deu chances a Federer no último e decisivo set. Faturou duas quebras de saque em sequência e abriu 4/0. Desanimado, Federer praticamente não esboçou reação. E venceu dois games antes de ver o amigo e adversário cravar o título.

Com o revés, o vice-campeão ampliou sua sequência negativa de derrotas em finais nesta temporada. Já são três, contando ainda com o Masters de Indian Wells e o ATP 250 de Brisbane. Seu único título no ano foi obtido no ATP 500 de Dubai.

Roger Federer garantiu neste sábado a final suíça no Masters 1000 de Montecarlo. Contando com as dificuldades de Novak Djokovic, com dores no punho direito, o atual número quatro do mundo venceu a semifinal por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2. Na decisão deste domingo, Federer vai enfrentar o compatriota Stanislas Wawrinka.

Djokovic, vice-líder do ranking, entrou em quadra com uma proteção no punho direito. Ele colocou a bandagem após sentir dores no local durante o aquecimento, que acabou sendo abreviado por precaução.

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Longe de suas melhores condições, até jogou bem no primeiro set, mas desanimou e passou a indicar dores no punho quando Federer abriu vantagem na segunda parcial. Mesmo assim, se manteve em quadra até o ponto final do suíço.

Neste domingo, Federer e Wawrinka vão se enfrentar em uma final pela primeira vez. O tenista mais experiente leva grande vantagem no retrospecto geral, com apenas uma derrota em 14 jogos. No entanto, sofreu este revés justamente no saibro de Montecarlo, em 2009, em sets diretos.

Amigos dentro e fora de quadra, os suíços acabaram de defender a equipe nacional na Copa Davis. Juntos avançaram à semifinal, no início de abril. Antes, já haviam brilhado nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008. Na ocasião, conquistaram a medalha de ouro nas duplas. Agora deixarão a amizade de lado para decidir o título no saibro de Mônaco.

Federer, atual número 4 do mundo, busca o segundo título do ano após ser derrotado nas finais de Indian Wells e Brisbane. Wawrinka, 3º do ranking, busca o terceiro troféu - brilhou no Aberto da Austrália, primeira conquista de um Grand Slam, e Chennai.

O JOGO - Como vem acontecendo nos últimos confrontos entre os dois tenistas, o primeiro set deste sábado foi marcado pelo equilíbrio. Cada um manteve seu saque com tranquilidade até o nono game, quando Federer desperdiçou o primeiro break point da partida, lembrando a dificuldade apresentada na sexta.

Contra Jo-Wilfried Tsonga, o suíço desperdiçou 17 chances de quebrar o saque do francês. A situação não se repetiu neste sábado. Depois de ver Djokovic também perder duas chances, Federer aproveitou a nova oportunidade, obteve a quebra e abriu vantagem para fechar o set no game seguinte.

Desanimado com o revés parcial, o sérvio caiu de rendimento no início do segundo set. E indicou dores no punho direito, envolvido em bandagem. Federer aproveitou o momento e faturou quebra de saque no terceiro game. Djokovic até tentava oferecer resistência, mas logo perdeu o serviço novamente e viu o suíço encaminhar a vitória, confirmada após 1h14min de duelo.

Com a derrota, o sérvio perdeu a chance de empatar o confronto no retrospecto entre os dois tenistas. Agora Federer exibe 18 vitórias, contra 16 de Djokovic no circuito profissional.

Com uma performance que lembrou o título do Aberto da Austrália, o suíço Stanislas Wawrinka derrubou o espanhol David Ferrer, especialista no saibro, e conquistou neste sábado a primeira vaga na final do Masters 1000 de Montecarlo. O atual número três do mundo venceu o duelo por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 7/6 (7/3), em 1h30min.

Será a terceira final de Wawrinka em um torneio deste nível. Antes, ele batera na trave em Madri, no ano passado, e em Roma, no ano de 2008. Na primeira, fora derrotado pelo espanhol Rafael Nadal e, na segunda, por Novak Djokovic. O sérvio poderá ser seu rival novamente, se superar outro suíço, Roger Federer, na outra semifinal de Montecarlo, ainda neste sábado.

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Depois de atuações de pouco brilho nas últimas semanas, e até uma "zebra" na Copa Davis, Wawrinka apresentou neste sábado um tênis semelhante àquele que lhe deu o título do Aberto da Austrália, em janeiro. Sem tomar conhecimento de Ferrer, faturou duas quebras de saque e abriu 5/0 no set inicial.

O espanhol, algoz de Nadal nas quartas de final, ainda venceu um game antes de ver o suíço fechar a parcial. O segundo set foi mais equilibrado, mais pela queda de rendimento de Wawrinka do que pelo crescimento do espanhol. O suíço não conseguia repetir os momentos de brilho do início e teve dificuldade para se impor em quadra.

Ele só voltou a jogar bem justamente nos pontos decisivos do tie-break. Com seguidas bolas vencedoras, o suíço dominou o espanhol e confirmou a vitória e a vaga em sua terceira final na temporada - venceu ainda em Chennai, na Índia, no início de janeiro.

Com uma de suas piores atuações no saibro, o espanhol Rafael Nadal se despediu do Masters 1000 de Montecarlo, torneio que já venceu oito vezes, de forma precoce nesta sexta-feira, ao ser derrotado pelo compatriota David Ferrer por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/1) e 6/4, em 2h13min de duelo.

O número 1 do mundo foi eliminado nas quartas de final, seu pior resultado na competição desde sua estreia no saibro de Mônaco, em 2003 - na ocasião perdeu do argentino Guillermo Coria nas oitavas de final. Depois disso, o espanhol acumulou nove finais seguidas em Montecarlo. A série de títulos só foi quebrada ano passado, quando ele foi superado por Novak Djokovic e teve que se contentar com o vice-campeonato.

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O novo tropeço no saibro de Mônaco foi consequência da performance desastrosa de Nadal. O espanhol, que havia cravado sua 300ª vitória na terra batida no jogo anterior, acumulou uma série de falhas, tanto em jogadas mais simples quanto nas mais difíceis, algo incomum em sua carreira. Ao todo, foram 44 erros não forçados, número que chama atenção por causa da facilidade com que o espanhol joga no saibro.

Com estas falhas, Nadal permitiu a Ferrer faturar apenas a segunda vitória sobre o compatriota em 19 jogos disputados no saibro. A primeira acontecera no primeiro duelo entre os dois tenistas, em Stuttgart, ainda em 2004. No geral, Ferrer obteve o sexto triunfo em 27 partidas disputadas contra Nadal.

O primeiro set da partida desta sexta-feira foi marcada pelas quebras de saque. Foram duas para cada lado, com vantagem para Ferrer, que liderou o placar durante a maior parte do tempo. Ele chegou a ter a oportunidade de abrir 4/1, mas cedeu a quebra a Nadal. Empatada, a parcial precisou ser definida no tie-break, com superioridade de Ferrer. O atual número 1 do mundo não perdia um tie-break no saibro desde 2011.

Depois do fraco rendimento no fim do set inicial, Nadal não conseguiu reagir na segunda parcial. Sofreu nova quebra no terceiro game e viu Ferrer ganhar confiança. Arriscando mais, ele obteve nova quebra no sétimo game e abriu 5/2. Nadal ainda conseguiu devolver uma das quebras, mas não resistiu e acabou sofrendo sua terceira derrota em Montecarlo.

Na semifinal, Ferrer vai ter pela frente o suíço Stanislas Wawrinka, atual número três do mundo. Ele avançou na chave ao superar o canadense Milos Raonic por 7/6 (7/5) e 6/2, também nesta sexta. A outra semifinal ficará entre Jo-Wilfried Tsonga x Roger Federer e Guillermo Garcia-Lopez x Novak Djokovic. Eles se enfrentam ainda nesta sexta.

Rafael Nadal levou um pequeno susto ao ter o seu saque quebrado logo no primeiro game do jogo contra o russo Teymuraz Gabashvili e depois ao ficar em desvantagem de 3 a 1 no set inicial em sua estreia no Masters 1000 de Montecarlo. Porém, confirmou o seu favoritismo de forma relativamente tranquila ao reagir e fechar a partida em 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, nesta quarta-feira.

Líder do ranking mundial, o tenista espanhol busca nada menos do que a sua décima final consecutiva no principado de Mônaco, sendo que ganhou oito títulos consecutivos do torneio realizado em quadra de saibro, entre 2005 e 2012, e foi vice-campeão no ano passado, quando caiu diante do sérvio Novak Djokovic.

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Reinando como grande nome da competição monegasca há quase uma década, Nadal estreou direto na segunda rodada e com o triunfo desta quarta avançou às oitavas de final, fase em que terá pela frente Andreas Seppi. O tenista italiano seguiu em frente no torneio ao bater o espanhol Pablo Andújar por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 5/7 e 6/4, em outro jogo já encerrado neste dia de confrontos.

No primeiro set da partida diante de Gabashvili, Nadal foi surpreendido ao ver o rival converter um break point já no primeiro game e depois abrir 3 a 1. Entretanto, o espanhol depois aproveitou duas chances de quebra e assim assegurou a vantagem inicial de 6/4.

Na segunda parcial, o panorama de equilíbrio mudou drasticamente, com Nadal obtendo duas quebras seguidas para abrir 4 a 0. O russo chegou a devolver um break point, mas depois o tenista número 1 do mundo voltou a ganhar um game no serviço do adversário e partiu tranquilamente rumo ao 6/1 que liquidou a partida.

Outro espanhol que se garantiu nas oitavas de final em jogo encerrado há pouco em Montecarlo foi Tommy Robredo. Ele derrotou o francês Julien Benneteau por 2 sets a 1, de virada, com 4/6, 6/0 e 6/1, e assim se credenciou para encarar na próxima fase o canadense Milos Raonic, oitavo cabeça de chave.

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