A comerciante Edivânia Florindo de Assis, de 32 anos, foi enterrada na tarde deste domingo (9), no Cemitério Público de Águas Compridas, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Ela morreu nesse sábado (8) antes de realizar a prova do Enem. Vários familiares e amigos compareceram e prestaram a última homenagem.
O pequeno espaço reservado para o velório ficou lotado, e por volta das 16h15 ela foi sepultada rapidamente em silêncio. Muito emocionado, o filho de Edivânia acompanhou o enterro até o final. O esposo dela também acompanhou a despedida de perto e decidiu não falar com a imprensa.
##RECOMENDA##A autônoma Anete da Costa, 45, trabalhou com Edivânia durante pouco mais de um ano e ainda estava surpresa com a notícia da morte. “Foi uma surpresa muito grande a morte dela. Ela era uma mulher de muita força e vontade de crescer na vida. Jamais imaginei que uma coisa dessas ia acontecer. Sempre vou lembrar do sorriso e da alegria de viver que ela tinha”, comentou.
Osana de Assis, 42, é prima de Edivânia e não se encontrava com ela há três anos. Mesmo com a distância, ela diz que vai guardar os bons momentos que viveram. “A notícia nos pegou de surpresa. A família está arrasada pois ninguém esperada. Mas vou guardar os momentos bons que tivemos juntas. Ela era uma ótima prima, uma pessoa muito alegre e muito simpática”, falou.
Outra amiga que estava emocionada foi Iracema Maria Cordeiro, 44. “Ela era muito carismática, alegre, tinha muitos planos para o futuro e estava estudando. Ela vai deixar muitas saudades”, concluiu emocionada.
Mas nem todos que estavam no Cemitério eram amigos de Edivânia. O autônomo Adriano Gerôncio, 32, tinha amigos em comum com Edivânia, e por isso resolveu comparecer ao enterro. “Eu só conhecia ela de vista, e tínhamos amigos em comum. Vi o que aconteceu pela televisão e resolvi prestar a última homenagem para ela”, explicou.
Edivânia Florindo de Assis morreu na manhã do último sábado (8) em frente ao Colégio Santa Emília, em Olinda, onde realizaria as provas do Enem. Testemunhas disseram que ela correia para não perder o horário da prova quando passou mal. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu, mas não resistiu. Mais cedo, durante o velório, parentes reclamaram da demora no socorro.