Tópicos | mudança de emprego

Uma pesquisa realizada pela Randstad, empresa especializada em Recursos Humanos, aponta que o brasileiro está receoso em trocar de emprego. Nos últimos seis meses, de acordo com o estudo, 68% dos profissionais não mudaram de cargo ou trabalho por medo.

O levantamento foi realizado com trabalhadores de 18 a 65 anos. Sobre o medo da mudança, a Randstad acredita que a crise econômica, congelamento de contratações e redução de equipes são algumas das causas do receio.

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“Naturalmente, o latino é um povo que procura por segurança e estabilidade, é uma característica cultural. O fato de a grande maioria da população não ter mudado de emprego demonstra que o mercado de trabalho ainda não representa um ambiente seguro e, portanto, o brasileiro ainda tem medo de trocar seu atual emprego por algo desconhecido”, comenta o gerente regional da Randstad, Sócrates Melo, conforme informações da assessoria de imprensa. 

Há quem diga que o Brasil, mesmo diante de uma série crise econômica e também política, começa a dar sinais de que a situação pode melhorar. Entretanto, para o gerente regional da empresa responsável pela pesquisa, ainda vai demorar para que o trabalhador se sinta seguro para arriscar em novas oportunidades de emprego. “Apesar de já observarmos maior confiança das empresas no cenário macroeconômico, isso ainda não se refletiu no dia a dia dos profissionais e, por isso, as pessoas ainda não se sentem respaldadas para sair da zona de conforto em direção a um desafio”, opina Melo.

Um estudo realizado pela SurveyMonkey, empresa de pesquisas online especializada em feedbacks, revela que 32% dos profissionais brasileiros têm a intenção de mudar de emprego nos próximos seis meses. Os entrevistados não se sentem financeiramente recompensados pelo seu trabalho e a proporção reflete que um em cada três brasileiros têm essa vontade.

Essa proporção muda com relação à geração Y, onde a intenção de mudança é um pouco maior. Na faixa etária entre 25 e 35 anos, cerca de 38% revelam a possibilidade de deixar seus empregos nos próximos seis meses. A pesquisa foi feita em agosto, com cerca de 500 profissionais, mostrando que 71% dos entrevistados revelam que o pacote de benefícios tem influência na hora da escolha da proposta e que 58% dos profissionais brasileiros se sentem pouco ou nem um pouco animados quando chegam ao trabalho pela manhã.

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“Além de fatores financeiros, a atenção que a empresa dispensa aos funcionários é um tema relevante que pode ajudar a retê-los. Nesta pesquisa, constatamos que 37% dos respondentes consideram que suas empresas têm pouco ou nenhum cuidado por eles. Quase 30% dos brasileiros sentem que são pouco ou nada reconhecidos no trabalho. É uma taxa relativamente alta, que certamente está ligada à vontade deste profissional de buscar um novo emprego, demonstrando que a empresa tem um grande desafio em engajá-lo e retê-lo”, afirma o country manager da SurveyMonkey no Brasil, Rodolfo Ohl, conforme informações da assessoria. 

 

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