Tópicos | Mudança Total

Tudo começa a ter outro nome quando a conjuntura política muda, agora oposição se transformou em “posicionamento critico”. Foi o que deixou a entender o presidente do PSDB e deputado federal, Sergio Guerra, durante uma entrevista a uma rádio local. Segundo ele a legenda tucana em Pernambuco “nunca” foi de oposição. O PSDB a partir deste mês começa a fazer parte do Governo do Estado, liderado por Eduardo Campos (PSB), principal alvo de fiscalizações e criticas dos deputados estaduais tucanos, principalmente, o líder da oposição na Assembleia Legislativa, Daniel Coelho (PSDB).

“O PSDB nunca foi um partido de oposição, esse negócio de ficar dizendo que o PSDB é partido de oposição é conversa de babaca. Alguns parlamentares do PSDB tiveram uma atividade critica, uma atividade de fiscalização do governo, como natural e legítima representação dos seus mandatos. Os deputados tem compromisso com o partido, mas o compromisso primeiro com o mandato.  É preciso que a democracia se faça assim, com gente falando a favor e gente falando contra”, declarou Guerra.

##RECOMENDA##

De acordo com Guerra a participação no Governo tem como um dos objetivos a possível eleição de deputados federais e estaduais, a partir de uma coligação com o PSB. “Agora nós estamos no governo de Eduardo, mas não é para conversar é para trabalhar. E estamos a caminho de formar com o partido do governo uma coligação para nos elegermos deputados”, pontuou. 

Questionado se pediria uma vaga na majoritária com o PSB para o governo, o presidente do PSDB afirmou que “ainda não”, apesar de já ter algumas preferências. Os tucanos, de acordo com Guerra, precisam se embasar nos fatos. “Governadores normalmente candidatos à presidência da república elegem os seus sucessores, isso tem grandes chances de acontecer em Pernambuco. Principalmente quando ele é bem avaliado, como Eduardo. Eu posso fazer tudo menos pensar nas estrelas, focar nos fatos. Os fatos são o seguinte: temos que eleger pelo menos cinco deputados estaduais e deputados federais...”, ressaltou. 

Para o tucano “não seria uma má ideia o PSDB ter candidato a governador”, mas desta vez o partido não tem recursos o suficientes como tiveram para bancar a postulação de Daniel em 2012, para a prefeitura do Recife. “Nós não teríamos chances materiais para fazer candidatura para o governo de Pernambuco. Daniel era um bom candidato, mas a estrutura de organização para colocá-lo como candidato nós não dispusemos. Vamos fazer o que o juízo quer que façamos.”

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando