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Uma vitória para dar uma trégua na crise é o que o Flamengo espera nesta quarta-feira, contra a Chapecoense, às 21 horas, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ). Ainda sem o técnico Muricy Ramalho, afastado após ter sofrido com uma arritmia cardíaca na semana passada, o rubro-negro passa por problemas que se agravaram após a eliminação precoce na Copa do Brasil. Apesar de ser ainda a terceira rodada do Campeonato Brasileiro, o clube já projeta mudanças para a temporada.

Com os três pontos da vitória sobre o Sport, o Flamengo é o 12º colocado, enquanto a Chapecoense, com um ponto a mais, está na vice-liderança. Apesar da diferença na tabela ser mínima, o rubro-negro já passa pelas primeiras reformulações. Sem Muricy, ainda sob cuidado médico, o treinador vai ser mais uma vez Jayme de Almeida.

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Na equipe, Mancuello segue fora. Embora tenha começado bem e agradado ao torcedor, o jogador perdeu a posição no time titular na derrota para o Grêmio. Willian Arão também deixou a equipe, mas, com a lesão de Cuéllar, que torceu o tornozelo, está de volta para formar dupla com Márcio Araújo.

No ataque, Guerrero já se apresentou à seleção peruana e desfalca a equipe até a participação da equipe na Copa América Centenário. O substituto pode ser Ederson, improvisado como atacante, assim como no jogo com o Fortaleza, quando o time caiu na Copa do Brasil, ou o prata da casa Felipe Vizeu.

A primeira vítima na crise rubro-negra foi o ex-capitão Wallace, que se transferiu para o Grêmio. A saída do zagueiro pegou os jogadores de surpresa, que buscam um recomeço contra a Chapecoense.

"O vestiário está ruim porque ninguém gosta de perder. Estamos incomodados. Mas agora é de juntar e voltar a alegria, levantar o astral para melhorar a performance dentro de campo", apontou o meia Alan Patrick.

O técnico Muricy Ramalho não poderá comandar o Flamengo contra o Fortaleza, nesta quarta-feira, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pelo jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil. O treinador passou mal durante o último treinamento da equipe e foi diagnosticado com um quadro de fibrilação atrial, uma espécie de arritmia cardíaca. Apesar do susto, os médicos do clube esperam que o treinador possa ganhar alta nos próximos dias.

Muricy já havia passado pelo mesmo problema em 2014, quando treinava o São Paulo e ficou internado por quatro dias e ausente do clube por 11. Sem Muricy no banco de reservas nesta noite de quarta, o time será comandado pela dupla de auxiliares formada por Tata e Jayme de Almeida.

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Sem o treinador, o rubro-negro terá um complicado desafio para avançar na competição nacional. Na capital cearense, na semana passada, a equipe perdeu por 2 a 1 e precisa reverter o quadro. Vitória por 1 a 0 garante a classificação, enquanto novo 2 a 1 leva o jogo para os pênaltis, já que o gol marcado fora de casa é critério de desempate.

No último fim de semana, na estreia neste Brasileirão, os cariocas jogaram mal, mas venceram o Sport por 1 a 0, em partida que Guerrero foi substituído e saiu nervoso de campo. O peruano segue prestigiado entre os titulares, mas, cada vez mais, passa a ser contestado pelas atuações ruins na temporada.

A formação com Everton no meio de campo e Emerson Sheik no ataque deve ser repetida. A dupla retornou de lesão no fim de semana e não apresentou nenhum problema físico durante o período ausente dos gramados. Com o imbróglio do zagueiro Wallace, que ainda não definiu a sua saída, o jovem Léo Duarte segue como titular.

Como a Série C só tem início no fim de semana - embora a estreia seja apenas na segunda-feira, contra o River-PI -, o Fortaleza teve semana livre para treinar. Natan, Railan e Ronaldo, recém-contratados, viajaram com o time e ficam no banco de reservas. Dudu Cearense foi poupado da última atividade, mas não deve ser problema.

Afastado do futebol desde abril, quando deixou o comando do São Paulo, Muricy Ramalho voltou a viver as emoções de uma partida na última quarta-feira (20), quando dirigiu o Flamengo no empate por 3 a 3 com o Ceará, que ficou com o título da Taça Asa Branca ao vencer a disputa de pênaltis no Castelão. Após o duelo, o treinador criticou o excesso de passes errados dos seus jogadores, destacando a necessidade do time corrigir esse problema.

"Hoje tivemos mais posse de bola, mas continuamos com passe errado muito alto. É uma coisa que temos que melhorar. E por isso temos que ter jogadores que passam bem a bola, no setor do meio campo principalmente. Esse fundamento é muito importante hoje no futebol. Tivemos mais posse que o Ceará, mas erramos quase o dobro", disse.

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Apesar da derrota nos pênaltis, Muricy destacou que o duelo com Ceará foi um grande espetáculo para o torcedor, afinal, a partida acabou sendo bastante movimentada e emocionante, empolgando o público de 34.498 pagantes no Castelão.

"Realmente, para o público foi interessante: seis gols, cobranças de pênaltis. Estamos nos ajustando para a temporada, a condição fisica ainda está um pouco abaixo do que queremos, o que é natural. Mas em termos de espetáculo, foi excelente, os dois times procurando o gol até os últimos minutos. Temos que ajeitar bastante a equipe ainda, mas foi muito bom para fazer avaliação, já que nas situações de jogo nós vemos os defeitos do time e podemos crescer pra temporada. O que me deixou feliz foi o meio campo para frente no segundo tempo", afirmou.

O duelo com o Ceará marcou a estreia de vários reforços no Flamengo, incluindo Mancuello, a maior contratação do time para 2016. E Muricy exaltou a atuação do argentino, só lamentando que ainda não possa utilizá-lo em competições oficiais, porque o seu contrato ainda não está regularizado.

"O maior problema em relação a ele não é nem pouco treinamento, ele ainda não pode jogar jogo oficial. Queremos ver ele ao lado dos companheiros. Ele surpreendeu positivamente porque não está tão bem treinado", comentou.

O empate com o Ceará só não encerrou o jejum de gols de Guerrero, que inclusive falhou na disputa de pênaltis ao errar a sua cobrança e não marca pelo Flamengo desde 23 de agosto. Muricy, porém, pediu paciência com o centroavante peruano.

"Todo centroavante a gente sabe que vive de gol. Quando o jogador não marca, incomoda. Mas ele tentou, cabeceou, prendeu bem a bola, está melhorando na parte fisica. É questão de tempo. Já percebemos que com o time chegando no fundo como chegamos no segundo tempo ele vai ter muitas chances", disse Muricy.

Após a terceira derrota em clássicos na temporada o técnico Muricy Ramalho assumiu a culpa pelas más atuações do São Paulo. Nos 3 a 0 sofridos diante do Palmeiras, nesta quarta-feira, pelo Campeonato Paulista, o time foi dominado durante o jogo inteiro. O treinador disse considerar normal os protestos da torcida, como o já marcado pela facção organizada Independente durante o treino do time no próximo sábado.

"Essa manifestação é normal. O time não está dando resultado e é normal reclamar. Não acho injusto. O técnico é responsável, é ele quem escala o time e fala para contratar", disse o treinador. No ano, o São Paulo perdeu para o Palmeiras, por 3 a 0, além de duas derrotas para o Corinthians (2 a 0 e 1 a 0) e o empate sem gols com o Santos, na Vila Belmiro.

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Nessa sequência do resultados negativos, falta para o time, segundo o técnico, ser mais aguerrido. "Precisamos jogar bem, ficar mais bravos em campo. Não estamos nada satisfeitos", comentou Muricy, que com frequência lamenta a falta de líderes no elenco para cobrar e motivar os jogadores. Essa função pertencia a Kaká no ano passado e em 2015, o posto está vago no elenco.

Muricy preferiu não depositar todo o peso da derrota por 3 a 0 no Allianz Parque na expulsão do zagueiro Rafael Toloi, aos sete minutos de jogo. "Difícil vir falar e 'rifar' o jogadores. Vi o lance depois do jogo, mas não achei que foi para a expulsão o que ele fez com o Dudu".

O técnico Muricy Ramalho fechou o treino do São Paulo na manhã desta terça-feira e escondeu o time que vai escalar nesta quarta para enfrentar o San Lorenzo, no Morumbi, pela Copa Libertadores. A equipe treinou durante cerca de uma hora sem a presença dos jornalistas e a atividade só foi liberada quando o elenco já realizava trabalhos físicos e se preparava para começar o rachão.

Assim como na atividade de segunda-feira, Luis Fabiano, Centurión e Souza treinaram com o grupo. O trio chegou a ser dúvida para a partida em razão de problemas musculares - desfalcaram o São Paulo nos dois últimos jogos. Mas estão à disposição para a partida desta quarta. Quem está fora é o zagueiro Dória, que tenta se recuperar de um problema no tornozelo esquerdo sofrido antes do clássico com o Corinthians, pelo Campeonato Paulista.

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O jogo contra o atual campeão da Libertadores é encarado como uma decisão pelo São Paulo. O adversário será o mesmo pela próxima rodada, mas com jogo a ser realizado em Buenos Aires, e por isso o confronto é uma espécie de mata-mata antecipado. Ambas as equipes perderam para o Corinthians, ganharam do Danubio e estão com três pontos ganhos. Para lotar o Morumbi, a diretoria do São Paulo organizou uma promoção na qual quem adquirir ingresso para um setor, poderá levar um acompanhante gratuitamente.

O provável São Paulo deve ser armado com Centurión na meia-esquerda e Alexandre Pato como centroavante. A escalação deve ter: Rogério Ceni; Bruno, Rafael Toloi, Edson Silva e Reinaldo; Denilson e Souza; Michel Bastos, Ganso e Centurión; Alexandre Pato.

O São Paulo terá de lidar com um problema financeiro nesse início de semana para não aumentar as especulações em cima de possíveis insatisfações dos jogadores. A diretoria confirma que alguns atletas estão com o pagamento do direito de imagem atrasado e que a premiação pela classificação para a Copa Libertadores não foi paga. A promessa é que até terça-feira tudo seja quitado e o clube culpa as dificuldades financeiras pelo problema.

Para o técnico Muricy Ramalho, tudo tem de ser muito transparente para evitar complicações no futuro. "Estou há 40 anos no futebol e aprendi uma coisa: tem de dizer a verdade, caso contrário gera especulação. Eu trato assim os meus jogadores. É a minha maneira de ser. Não sei dar voltas. Tem de ser direto. Se promete algo para o jogador, é complicado. Precisa esclarecer que é melhor. Todos os clubes estão passando por dificuldades", disse.

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O volante Souza foi o primeiro a se manifestar, dizendo que o "torcedor não sabe o que acontece dentro do clube", mas depois se explicou melhor. "O jogador que diz que está mal por causa de atraso é mentira. Acho que ninguém pode falar que faltou vontade para a gente. A torcida pediu raça e eu concordo que ela vaie depois do jogo. Durante a partida, o protesto e a vaia não adiantam porque não faz diferença nenhuma. Pelo contrário. Se a torcida incentivar é capaz de mudar um jogo. Durante o jogo não vale a pena. Depois, sim, pode xingar", afirmou.

O jogador ficou bastante irritado com parte da torcida e lamentou que isso tenha acontecido em um momento tão importante. Apesar das palavras duras contra os fãs, ele não teme ficar marcado por isso. "Não tenho medo. Já tiraram o Maicon daqui por causa disso, mas eu não tenho medo, sou maduro o suficiente para suportar o que vier. Quero que eles me apoiem, mas se quiser nos vaiar, não vai nos abalar em nada", concluiu o jogador, citando a saída recente do volante Maicon para o Grêmio.

Enquanto o São Paulo segue esperando o anúncio de Rogério Ceni sobre seu futuro, Muricy Ramalho mostra otimismo com a possibilidade de o goleiro decidir adiar a aposentadoria e continuar jogando em 2015. Em entrevista nesta sexta-feira, o treinador lembrou a conversa que teve com o jogador após a eliminação diante do Atlético Nacional, há dois dias, pela Copa Sul-Americana, e disse esperar que o bate-papo surta efeito.

A reportagem apurou com pessoas que estavam no vestiário durante aquela conversa que o treinador disse ao goleiro que eles poderiam ter perdido o título neste ano, mas que poderiam ser campeões juntos em 2015 na Libertadores. Muricy acredita que as palavras podem ter sido decisivas para sedimentar a opinião de Rogério Ceni.

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"Nunca falei tantas coisas com ele, mas acho que, quando falei, ele ouviu. Tomara que ele aproveite bem as palavras, foram boas. Sou sempre otimista. Quando falo alguma coisa para alguém, sei que vou ter sucesso. Dificilmente jogo conversa fora, se eu falar com alguém sei que vou conseguir", afirmou o treinador.

A tendência, segundo dirigentes e profissionais do clube, é que Rogério Ceni continue jogando pelo menos no primeiro semestre, para disputar a Libertadores mais uma vez. O goleiro não apareceu para falar com a imprensa antes do que seria seu último jogo no Morumbi caso resolva pendurar as luvas - domingo, contra o Figueirense -, o que aumentou o indício de que o anúncio da prorrogação do contrato com o São Paulo seja apenas questão de tempo.

Muricy fez questão de ressaltar que luta pela renovação do contrato de Rogério Ceni, cujo vínculo acaba agora em dezembro, porque acredita especialmente no momento técnico do goleiro, que, mesmo aos 41 anos, vem perfilando uma série de grandes apresentações pelo São Paulo.

"Ninguém está fazendo nenhum favor para ele. Se ele não tivesse condição, não teria ficado aqui nem no ano passado. Não confundo profissional com amizade", ponderou Muricy.

Muricy Ramalho não se sentiu bem durante a reapresentação do elenco do São Paulo, nesta quinta-feira, após o empate com o Flamengo na noite de quarta, e foi encaminhado para o hospital para fazer uma série de exames. Segundo o clube, a situação não preocupa e a medida foi tomada apenas por precaução.

Não é a primeira vez na carreira que o técnico dá um susto por seu quadro de saúde. Em 2011, teve uma crise de hérnia de disco e no ano passado chegou a ser internado por causa de uma diverticulite. Ele foi encaminhado para um hospital na região do Morumbi pelo médico do clube, José Sanchez.

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O treinador frequentemente fala sobre os problemas de saúde e alega que eles são a principal razão para fazê-lo pensar em uma aposentadoria nos próximos anos. Muricy reclama constantemente do desgaste da profissão e diz não ter mais pique para a forte carga de estresse.

A princípio, ele não deve ficar internado e está liberado para comandar a equipe normalmente no treino desta sexta-feira no CT. Caso tenha que descansar por ordem médica, o São Paulo seria comandado pelo auxiliar Milton Cruz, amigo de longa data do treinador e um de seus homens de confiança.

O quarteto ofensivo do São Paulo será interrompido nesta quarta-feira, contra o Coritiba, no Couto Pereira. Sem poder contar com Kaká, que levou o terceiro amarelo na vitória sobre o Cruzeiro e cumprirá suspensão diante dos paranaenses, o time paulista precisará se virar para manter o aproveitamento e seguir firme na caça ao Cruzeiro.

A baixa é significativa do ponto de vista técnico e é reforçado pela estatística: nas sete vezes em que Kaká esteve ao lado de Pato, Ganso e Alan Kardec, o São Paulo saiu vitorioso. Muricy Ramalho, no entanto, minimiza o desfalque e diz que o elenco está preparado para a baixa.

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"Sabemos que não poderemos contar com o Kaká sempre, até por causa da questão física dele. Ele é um dos que mais se doa e que mais corre, precisamos ter calma senão vamos arrebentá-lo. Claro que faz falta como líder, mas temos plantel para isso", disse Muricy.

A tendência natural é que Michel Bastos seja aproveitado no meio-campo. O jogador inclusive atua na mesma faixa de Kaká e é bastante ofensivo, características que podem ajudar o time a não sentir tanto a perda ao menos do ponto de vista tático. "O Michel pode entrar na função. Ele é um jogador experiente, de nível internacional e que pode substituir o Kaká", disse Muricy.

A suspensão vem em bom momento para o meia, já que ele poderá descansar no meio de semana e ser preparado para o clássico contra o Corinthians no domingo, no Itaquerão.

Tudo caminha para que na próxima terça-feira (22), o presidente da CBF, José Maria Marin, anuncie Dunga como técnico da seleção brasileira. Para o treinador do São Paulo, Muricy Ramalho, o retorno do ex-volante ao comando da seleção pode ser uma boa escolha, já que ele teve um bom desempenho em sua primeira passagem pelo comando brasileiro.

"A gente tem que ser realista para analisar e não pode analisar por simpatia. O trabalho que ele fez foi muito bom", disse o treinador, que está entre os cotados para assumir o cargo.

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Para Muricy, o nome de Dunga ainda tem rejeição do torcedor brasileiro por causa de 45 minutos de jogo. "O trabalho que ele teve, até o meio tempo contra a Holanda, estava perfeito. Em 45 minutos, mudou totalmente a vida dele e da seleção brasileira. Futebol é difícil porque um meio tempo muda tudo. Pelo trabalho que ele fez, mesmo sem ter a experiência de ser treinador anteriormente, foi muito bom", afirmou.

Apesar dos elogios ao trabalho de Dunga, Muricy deixou escapar uma simpatia maior pela ideia de Tite no comando da seleção. "O Tite faz um bom trabalho, mas não sabemos exatamente como são feitas as escolhas", resumiu, sem entrar em detalhes.

Um dos nomes cotados para assumir a seleção brasileira, Muricy Ramalho não quis falar muito sobre o assunto, mas não se esquivou das perguntas sobre um eventual convite para substituir Luiz Felipe Scolari, demitido após a quarta colocação na Copa do Mundo.

O treinador disse que não saberia responder, mas deixou claro que não aceitaria qualquer tipo de interferência em seu trabalho.

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"Eu me conheço... tem algumas coisas que não aceito. Tenho minha maneira de pensar e não mudo e acho que deu certo porque cheguei onde cheguei. Não sei, não é algo que eu possa falar assim. Só poderia dizer se um dia estivesse lá", disse o técnico, para depois reclamar. "Estou falando demais de seleção e tenho um jogo difícil amanhã", referindo-se à partida do São Paulo contra a Chapecoense neste sábado, no Morumbi.

Não é a primeira vez que Muricy é cotado para assumir a seleção. Em 2010, ele foi chamado para o lugar de Dunga, mas o Fluminense exigiu o pagamento da multa rescisória e ele acabou desistindo e permaneceu nas Laranjeiras, onde acabou campeão brasileiro naquele ano.

"Existem pessoas decidindo, eles contrataram alguém para gerir o futebol e ele precisa ter autonomia para decidir, senão não adianta nada. Estou feliz no São Paulo e muito contente com o que estou fazendo. Não me empolgo muito com as coisas. Meu foco é aqui no São Paulo", declarou.U

O técnico Muricy Ramalho promete aproveitar ao máximo o período de treinos nos Estados Unidos para que a equipe do São Paulo aguente firme a maratona de jogos da segunda parte da temporada. O elenco se reapresentou no sábado no centro de treinamentos da capital paulista e voou na sequência para a Flórida, onde está hospedado em um resort.

"Faremos treinamentos fortes, como tem que ser, porque a segunda parte do campeonato será cansativa. Teremos jogos diretos, seguidos, e, por isso, a condição física dos atletas tem que ser excelente", avaliou Muricy, ponderando que, apesar do trabalho intenso, não fará "nada radical".

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Durante as duas semanas de treinamento programadas na Flórida, o time do São Paulo fará um amistoso contra o Orlando City. A partida está marcada para o próximo dia 20. Após o período em território norte-americano, o grupo retornará ao Brasil, onde fará mais um período de 15 dias de preparação final antes da retomada do Brasileirão.

Passada a disputa da Copa do Mundo, o São Paulo terá as sequências do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil. A preocupação de Muricy se sustenta no fato de que, para compensar a parada, os clubes entrarão em campo duas vezes por semana até o final do ano.

Após nove rodadas do Campeonato Brasileiro, o São Paulo ocupa a quarta colocação, com 16 pontos. O jogo de reestreia pelo torneio será contra o Bahia, dia 16 de julho, na Arena Fonte Nova, em Salvador.

Contratado em 2012 por R$ 24 milhões, o meia Paulo Henrique Ganso convive há tempos com questionamentos dentro do São Paulo. As atuações irregulares e uma aparente apatia o fazem sair do time titular com frequência e para o jogo da equipe neste sábado (3), contra o Coritiba, pela terceira rodada do Brasileirão, o ex-santista deve ficar no banco de reservas por opção do técnico Muricy Ramalho, que deixou escapar nesta sexta-feira (2) um pouco de descontentamento com o camisa 10. "O que não faço é desistir do jogador", comentou.

O treinador deve inovar na partida contra a equipe paranaense e escalar um time sem meias de criação. O atacante de origem Pabon vai ocupar a vaga de Ganso para dar mais velocidade e opções de jogadas pelas laterais, como enfatizou o treinador durante o último treino tático, na quinta-feira. A formação será utilizada pela primeira vez e prova o quanto o São Paulo busca um padrão tático e não definiu como encaixar com o jogador que chegou com a responsabilidade de ser o maestro do time. "O futebol muda demais. Às vezes alguém surpreende, mas o técnico tem que sempre acreditar em alguma coisa que o jogador vai mostrar", disse.

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Técnicos anteriores do São Paulo como Paulo Autuori e Ney Franco também tiveram dificuldades para procurar um esquema em que Ganso produzisse para a equipe. Nas últimas partidas, o camisa 10 teve atuações ruins e demonstrou lentidão e pouca participação.

Nos treinos Ganso é tímido e fala pouco com os companheiros. Tem um perfil diferente dos demais. "Ele é normal, mas não gosta de se expôr. Garanto que se dá bem com todos e é um ótimo profissional, porque gosta de trabalhar", elogiou Muricy, que crê na evolução do camisa 10, mas por enquanto, prefere deixá-lo como reserva.

O técnico Muricy Ramalho dessa vez deixou o mistério de lado e confirmou o time do São Paulo para pegar o Botafogo neste domingo, na 15ª rodada do Campeonato Paulista, no Estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto. Líder do Grupo A com 24 pontos e garantido na primeira posição, o time irá com os reservas para o duelo.

"Se não tivermos nenhum problema será o time que estamos treinando desde quarta. Denis; Paulo Miranda, Edson Silva e Lucas Silva; Luis Ricardo, Wellington, João Schmidt, Lucas Evangelista e Reinaldo; Ewandro e Ademilson", escalou o treinador.

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A maior novidade fica por conta de Ewandro, que se destacou nas atividades e acabou roubando a posição de Boschilia, que originalmente estava escalado para a partida. O desempenho do atacante agradou Muricy, que resolveu dar mais uma chance após ele atuar por apenas 45 minutos contra o São Bernardo e sair por causa de uma pancada.

"Ele entrou muito bem e vai jogar, mas o Boschilia deve ter chance de entrar também. Para mim é importante o agora porque preciso fazer observações e saber se posso contar com eles o ano todo, que é duro. É uma oportunidade que podemos dar porque às vezes não temos a chance de vê-los em campo e jogador precisa estar em campo no jogo", disse.

O São Paulo volta a treinar neste sábado pela manhã e à tarde viaja para Ribeirão Preto, palco da partida com o Botafogo no domingo.

Depois do treino em dois períodos na sexta-feira, o elenco do São Paulo ganhou dois dias de folga e retorna ao trabalho apenas na segunda (3) - mesmo porque, só volta a jogar na quarta (5), diante do Audax, pela 12ª rodada do Paulistão. Segundo o técnico Muricy Ramalho, esse período de descanso também faz parte da preparação e faz bem ao time.

"Os jogadores têm treinado duro desde o início do ano. Por isso, é importante esse período para descansar um pouco e pensar em outras coisas além do futebol. Foram muitas partidas em sequência, quarta, domingo, quarta, domingo, mas conseguimos evitar as contusões musculares. Repousar também faz parte do treinamento e, assim, descansar de vez em quando é bom", disse Muricy, ao explicar a folga dada ao elenco neste fim de semana.

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Assim, com o grupo descansado, Muricy espera que o São Paulo consiga manter o embalo após ganhar bem do XV de Piracicaba na última quarta-feira. Diante do Audax, o time busca mais uma vitória, para dar um passo decisivo para assegurar a classificação às quartas de final do Paulistão - está em segundo lugar no Grupo A, atrás apenas do Penapolense.

"Vocês são muito ruins. Não são criativos, perguntam sempre a mesma coisa e deixam a entrevista muito chata". Foi com irritação que Muricy Ramalho (não) respondeu às perguntas sobre a displicência e o o baixo rendimento de Paulo Henrique Ganso na temporada. A apatia do jogador é apontada como uma das principais falhas da equipe no Paulistão, mas o treinador resolveu desviar das perguntas para evitar críticas mais fortes.

Apesar da resistência inicial, aos poucos o treinador voltou a expor sua insatisfação com o meia e continuou cobrando uma participação mais constante e incisiva nos jogos. Para Muricy, Ganso tem que oscilar menos se quiser voltar a jogar bem.

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"Sempre armo o time para ele jogar bem, mais do que isso não tenho que fazer. Não podemos ajustar um time de futebol para um jogador só. Ele sabe que tem que fazer mais do que está fazendo, mas não posso ajustar um time só para ele", criticou o treinador.

Sobre o duelo de domingo contra o Santos, Muricy acredita que o ritmo será mais lento do que o ideal pelo fato dos dois times terem jogado na quinta-feira, o que encurta a recuperação física para a próxima partida. Sem revelar que time pretende escalar, ele criticou o calendário e disse que os clássicos deveriam ter tratamento especial.

"Sou a favor de deixar os caras treinando uma semana para ter a intensidade que o clássico merece, como foi o Corinthians e Palmeiras. Os times deveriam ter tempo para se preparar e oferecer um espetáculo", disse Muricy, que fez uma projeção do que esperar do confronto de domingo com o Santos. "Deve ser aberto pelos dois times, que jogam com três atacantes, e pelo Morumbi, que é um campo grande e não deixa os times se fecharem."

O São Paulo volta a treinar neste sábado pela manhã, sem a presença de jornalistas. Muricy terá Wellington de novo à disposição, após o volante cumprir suspensão, mas ele deve perder o lugar para Maicon e Souza, bastante elogiados pelo treinador.

Não foi só a torcida que ficou com uma má impressão do desempenho do São Paulo na derrota de domingo para o Bragantino na estreia do Campeonato Paulista. Insatisfeito com a fraca performance da equipe, o técnico Muricy Ramalho promoveu a entrada do atacante Osvaldo no lugar do volante Denilson e trocou o esquema 3-5-2 pelo 4-2-3-1 no último treino antes do jogo contra o Mogi Mirim, nesta quarta, no Morumbi.

Na estreia contra o Bragantino, Denilson foi uma espécie terceiro zagueiro e o volante Wellington acabou escalado quase como um ponta direita para cobrir os avanços do lateral Luis Ricardo. Com as mudanças feitas agora, Wellington volta à função de primeiro volante e Osvaldo retorna à faixa de campo onde viveu os melhores dias com a camisa do São Paulo.

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Antes da bola rolar no treino, Muricy conversou longamente com o grupo para explicar o novo posicionamento e também para pedir uma postura mais agressiva para os atletas, especialmente quando não estiverem com a bola. Os meias Maicon e Ganso serão mantidos para tentar dar mais força ofensiva na saída de bola, outro ponto bastante criticado pelo treinador no tropeço em Bragança Paulista.

Com as alterações, o São Paulo deve jogar contra o Mogi Mirim com Rogério Ceni; Luis Ricardo, Rodrigo Caio, Antonio Carlos e Reinaldo; Wellington, Maicon e Ganso; Ademilson, Osvaldo e Luis Fabiano.

Aos poucos o São Paulo deixa a parte física em segundo plano e começa a se preparar com bola para a temporada 2014. No primeiro treino realizado no Centro de Formação de Atletas de Cotia, Muricy Ramalho organizou uma atividade tática dividida por setores e deu ideia do time que pensa para o início do Campeonato Paulista - o time estreia dia 19, contra o Bragantino, em Bragança.

Pelo que o treinador deixou à mostra, a equipe será basicamente a mesma que terminou o último ano sob críticas da torcida. O time titular, composto por 12 atletas de linha, teve Rafael Toloi, Rodrigo Caio e Antonio Carlos; Luis Ricardo, Wellington, Denilson, Maicon, Ganso e Reinaldo; Ademilson, Osvaldo e Luis Fabiano. A tendência é que destes, Toloi e Wellington sejam sacados. Douglas treinou separado por causa de dores no púbis.

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Desta forma, a única alteração em relação à equipe do ano passado é a entrada de Luis Ricardo na vaga de Paulo Miranda. Muricy ainda aguarda a chegada de reforços para a temporada, mas sabe que as perspectivas não são boas. O acerto mais fácil é com Souza, atualmente no Grêmio. O time gaúcho tem interesse em ficar com Rhodolfo, emprestado pelos paulistas até o meio do ano, e cogita liberar o volante.

Nesta terça-feira o São Paulo faz um jogo-treino com o Marília em Cotia e Muricy poderá testar efetivamente o time. Na quarta-feira será a vez de enfrentar a seleção dos Estados Unidos no CT da Barra Funda. A delegação norte-americana passa por um período de aclimatação no local como parte da preparação para a Copa do Mundo, em junho.

O São Paulo volta das férias nesta segunda-feira, com a reapresentação do elenco no CT da Barra Funda. E, depois de uma temporada ruim, em que não conseguiu ser campeão, o objetivo são-paulino é muito claro para 2014: conquistar títulos, como já avisou o técnico Muricy Ramalho.

"Temos que melhorar algumas coisas, porque queremos conquistar títulos", afirmou Muricy, em declaração dada ao site oficial do clube, antes de voltar das férias. Dessa vez, porém, ele poderá começar o trabalho já na pré-temporada, depois de chegar ao São Paulo em setembro.

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"Teremos duas semanas de atividades para ajustar o time e aprimorar a forma física dos jogadores. O calendário desse ano será apertado e, por isso, temos que seguir a programação que estipulamos com toda a comissão técnica", explicou Muricy, ao comentar sobre a pré-temporada.

O único reforço já contratado pelo São Paulo é o lateral-direito Luis Ricardo, que veio da Portuguesa e começa a trabalhar nesta segunda-feira no novo clube. Além disso, a diretoria comemora por ter renovado o contrato do goleiro Rogério Ceni, adiando a aposentadoria do ídolo.

A estreia são-paulina na temporada está marcada para o dia 19 de janeiro, quando enfrenta o Bragantino no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, pela primeira rodada do Paulistão. Até lá, Muricy espera arrumar o time para buscar o objetivo de voltar a ser campeão.

Muricy Ramalho confirmou neste sábado que poupará os titulares na partida do São Paulo contra o Fluminense, domingo, no Maracanã. O técnico pretende dar um descanso aos jogadores antes do primeiro jogo da semifinal da Copa Sul-Americana, contra a Ponte Preta, na próxima quarta-feira.

Dos 19 relacionados pelo treinador, somente três vinham jogando entre os titulares: Ademilson, Maicon e Rodrigo Caio. Os demais foram poupados por "opção da comissão técnica". Assim, o goleiro Rogério Ceni, os zagueiros Antonio Carlos e Paulo Miranda, os laterais Douglas e Reinaldo e o meia Paulo Henrique Ganso nem viajarão com o grupo para o Rio de Janeiro.

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O São Paulo também não terá o volante Denilson e o atacante Luis Fabiano, ambos suspensos por levar o terceiro cartão amarelo. O atacante Aloísio, principal atacante do time nas últimas partidas, ainda sente dores musculares na coxa esquerda e seguirá afastado para tratar do problema físico.

Para compensar estas ausências, Muricy voltou a relacionar Lucas Evangelista e Lucas Silva. O primeiro ficou de fora da partida contra o Flamengo, na quarta-feira, por conta de um torcicolo. Lucas Silva volta ao time após defender a seleção brasileira no Mundial Sub-17.

Com estas mudanças, o São Paulo deve entrar em campo no domingo com Denis; Caramelo, Rafael Tolói, Edson Silva e Clemente Rodríguez; Wellington, Fabrício, Lucas Evangelista e Jadson; Osvaldo e Welliton.

Confira a lista de jogadores relacionados:

Goleiros: Denis e Renan Ribeiro;

Laterais: Clemente Rodriguez, Lucas Farias e Mateus Caramelo;

Zagueiros: Rafael Toloi, Edson Silva e Lucas Silva;

Volantes: Wellington, Rodrigo Caio, Fabrício e João Schmidt;

Meias: Jadson, Maicon e Lucas Evangelista;

Atacantes: Ademilson, Osvaldo, Silvinho e Welliton.

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