Tópicos | Na mira

A TV Globo e parte de seu cast está na mira da Receita Federal. O órgão investiga vínculos de atores e atrizes com a emissora e aponta a existência de uma “associação criminosa” nos acordos do canal com alguns profissionais do elenco. De acordo com o site Notícias da TV,  a Receita acredita que haveria um determinado tipo de acerto com os funcionários que recebiam como pessoas jurídicas. 

Estão sendo investigados 43 artistas que mantiveram vínculos com a Globo como pessoas jurídicas. Ao todo,  já teriam sido disparadas 12 autuações fiscais. De acordo com o órgão de fiscalização, as multas serão encaminhadas em fases e todos os envolvidos, incluindo a emissora, serão notificados.

##RECOMENDA##

Ainda de acordo com o Notícias da TV,  a defesa dos artistas teria entrado com recurso administrativo na Receita Federal. As multas, que ainda não precisam obrigatoriamente serem pagas, ultrapassam o valor de R$10 milhões. O nome dos profissionais envolvidos no caso é mantido em sigilo. No entanto, segundo o site, estariam envolvidos as atrizes Deborah Secco e Maria Fernanda Cândido, além dos atores Reynaldo Gianecchini e Malvino Salvador. 

Vice-líder da oposição na Câmara Federal, o deputado federal Raul Jungmann (PPS) anunciou que a bancada vai apresentar à Procuradoria da Casa uma interpelação judicial contra o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), que afirmou existir “uns 400 ou 300 deputados achacadores no Congresso", com um desejo de ter um "Governo Federal fraco". O plenário já aprovou um requerimento do deputado federal Mendonça Filho (DEM) que convoca Cid Gomes a esclarecer a declaração.

“Manda a boa hermenêutica, que se analisem as palavras pelo sentido. E no texto que li com as palavras do ministro, ele diz que os achacadores querem que o governo esteja fraco. Achacar é chantagear, é extorquir. Isso está absolutamente claro e não podemos aceitar essa acusação irresponsável”, disparou Jungmann.

##RECOMENDA##

Segundo Raul Jungmann, Cid precisa apresentar provas e apontar quem são os tais achacadores. O mesmo foi defendido por Mendonça, que disse ter ficado espantado ao ler as declarações do ministro, em pleno momento de crise política entre o Governo Federal e o Congresso.

“A obrigação do ministro é apontar quem são os achacadores, quem são aqueles que achacam o governo. Achacar é crime! Se ele tem conhecimento disso tem a obrigação de representar junto à Procuradoria-Geral da República, do contrário está prevaricando. Ele tem obrigação moral de dizer quem o achacou, de que forma, em qual circunstância”, argumentou o democrata.

Bruno Araújo pede a demissão do ministro

Reforçando os pedidos de Mendonça e Jungmann, o líder da oposição na Câmara, deputado Bruno Araújo (PSDB), cravou que a punição ideal para o ministro Cid Gomes seria a demissão. Para o tucano, "a convocação e a interpelação judicial são insuficientes".

“Se a presidente Dilma tiver noção da liturgia da relação entre os poderes, ela não estará aguardando o resultado dessa convocação unânime. Se ela tiver noção do momento de fragilidade política do seu governo, se tiver noção da gravidade econômica pela qual passa o País, se tiver respeito pela instituição parlamentar, ela demite hoje o ministro da Educação", frisou. "Se não o fizer, estará fazendo uma clara opção de dizer aos seus auxiliares que relação imagina ter com o Congresso, que tem dado demonstrações claras de divergências políticas”, acrescentou Bruno Araújo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando