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O brasileiro Gui Santos realizou sua primeira partida com a camisa do Golden State Warriors neste sábado e aproveitou bem a chance de impressionar no primeiro jogo da pré-temporada. Sob olhares de Stephen Curry na arquibancada, o camisa 15 dos Warriors foi o cestinha do time na partida, mas não conseguiu evitar a derrota por 86 a 68 para o vizinho Sacramento Kings na Liga de Verão.

"Eu estava nervoso porque é um jogo diferente por aqui, estou jogando longe do meu país, minha família não está aqui, então há um nervosismo. Quando comecei a jogar fui ganhando confiança, me sentindo melhor, me senti em casa e isso foi o que me ajudou. Acho que fui bem, mas perdemos, então precisamos melhorar como um time. Eu tenho 20 anos, então ainda estou trabalhando na minha tomada de decisão", analisou Gui Santos após a partida.

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Após quatro temporadas atuando pelo Minas Tênis Clube na NBB, Gui Santos foi a 55ª escolha do Draft e busca impressionar para confirmar seu espaço no time principal de Steve Kerr. O brasileiro foi muito elogiado pela mídia americana durante a estreia. Gui foi o atleta do Golden State com mais tempo em quadra, 25 minutos e 24 segundos.

Ao todo, Gui Santos anotou 23 pontos, seis rebotes, uma assistência e converteu 54% dos seus arremessos. O jovem guardou uma das quatro bolas de três que arriscou na partida.

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Gui Santos falou sobre a ajuda que tem recebido de outro brasileiro, o Leandrinho, que deixará a comissão técnica do clube para ser assistente técnico no Sacramento Kings. O jovem ainda pontuou as principais diferenças entre a NBB e a NBA.

"Preciso mostrar o que posso fazer porque eu estava jogando no Brasil e não temos muitos olheiros indo ver jogadores brasileiros, então eu precisava me apresentar. Esta era minha motivação. Leandrinho está de saída justo agora. Ele me ajudou a lidar com a pressão aqui, sempre me deu dicas para não prender a bola, tomar decisões mais rápidas, por exemplo. A velocidade do jogo aqui me agrada, mas eu sinto diferença nesta necessidade de tomar decisões tão rapidamente aqui", disse o camisa 15.

Terceira escolha dos Warriors, Gui Santos está atrás de outros dois jovens no time e ainda não sabe se será aproveitado entre os 17 atletas do time principal já nesta temporada. Há a opção do brasileiro ser contratado direto para a próxima temporada, seguir carreira na NBB ou ser utilizado na filial da NBA, a G-League.

As disputas da pré-temporada fazem parte da Liga de Verão, pela qual o Golden State Warriors joga novamente neste domingo, no Chase Center, contra o Los Angeles Lakers. A partida do "California Classic 2022" começa às 20h30.

O ala-pivô Miles Bridges, do Charlotte Hornets, da NBA, foi autuado pelo Departamento de Polícia de Los Angeles pela acusação de agressão física contra uma mulher. O jogador de 24 anos se apresentou às autoridades na quarta-feira. Conforme apuração da ESPN americana, ele pagou uma fiança de US$ 130 mil (R$670 mil) e vai responder ao processo em liberdade. O julgamento do caso está marcado para 20 de julho.

A agressão teria acontecido na noite anterior (terça-feira). De acordo com relatos ouvidos pelo portal TMZ Sports, após discussão entre Bridges e a vítima, o jogador teria partido para a violência física. A polícia foi acionada, mas chegou ao local quando o atleta já havia saído. A vítima teria pedido assistência médica.

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Em nota, o Charlotte Hornets, que tem Michael Jordan como dono, confirmou que está ciente da situação e que ainda apura informações adicionais sobre o caso. O atleta, que jogou por quatro temporadas pela franquia, foi o maior pontuador do time no último ano, com média de 20,2 pontos por jogo.

Bridges começou todos os 80 jogos da última temporada como titular. Considerando os números anteriores, a temporada 2021-22 foi a melhor de sua carreira. O ala-pivô foi draftado em 2018 pelo próprio Charlotte Hornets. No basquete universitário, ele atuou pela Universidade de Michigan, onde estava desde 2016.

Fora das quadras, Bridges se aventura com os microfones. O atleta utiliza a alcunha de RTB MB ao se apresentar como rapper. Seu mais recente lançamento foi a mixtape MB Vandross, publicada em 2022.

O suposto episódio de violência aconteceu às vésperas do dia em que Bridges poderia se tornar um agente livre no mercado. A partir da noite desta quinta-feira, atletas em fim de contrato podem começar a receber propostas de outras equipes da NBA. Por contrato, os Hornets ainda teriam direito de cobrir qualquer oferta feita ao jogador.

OUTRO CASO

Esse é o segundo processo criminal movido contra um jogador do Charlotte Hornets em menos de um mês. Há duas semanas, veio à tona a acusação contra o pivô Montrezl Harrell por tráfico de drogas. Segundo a polícia de Kentucky, foram encontradas embalagens com maconha no carro Harrell durante uma vistoria. O montante encontrado pesava pouco mais de um quilo. O jogador deve comparecer ao julgamento no dia 13 de julho.

Os jogadores do Golden State Warriors foram recebidos por milhares de torcedores nesta segunda-feira (20) em um desfile pelas ruas de São Francisco para celebrar o título da NBA. Entre os mais festejados estavam nomes como Stephen Curry, Klay Thompson e Darymon Green. Na lista de homenageados, o técnico Steve Kerr também foi outra figura de destaque e chegou a descer para cumprimentar alguns fãs mais exaltados.

O título, conquistado sobre o Boston Celtics na série final por 4 a 2, mobilizou a cidade. Uma multidão tomou as ruas com confetes azuis e dourados.

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Os atletas desfilaram em ônibus aberto e tiveram momentos de êxtase. Stephen Curry, por exemplo, posou abraçado aos troféus de MVP (jogador mais valioso) das finais, da Conferência Oeste e do All Star Game e comandou o público na comemoração em que simula uma soneca.

Uma citação de Klay Thompson, em que para os Warriors, era o "campeonato ou nada" foi lembrada na comemoração. "Isso é uma loucura. Sabemos do nosso potencial e capacidade e jogamos no mais alto nível", afirmou o jogador.

O título teve um sabor especial para ele, que retornou em janeiro após ficar mais de dois anos e meio afastado das quadras por conta de uma grave lesão. Ele sofreu ruptura do ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e foi submetido ainda a uma cirurgia no tendão de Aquiles da perna direita.

"Não estaríamos aqui se tivéssemos alguma dúvida em nós mesmos. Quando você reúne caras que são capazes de se concentrar em trabalhar em equipe, poder e sentimento é tudo. É uma loucura", afirmou.

No calor da festa, alguns dos jogadores abandonaram os ônibus em que estavam sendo transportados para se misturar e comemorar com os torcedores. Andrew Wiggins também fez a festa ao derramar champanhe sobre a multidão que transformou as ruas da cidade em um verdadeiro mar de azul e dourado.

O título da NBA reforça a identificação da cidade com a competição. Nos últimos oito anos, foram quatro taças conquistadas. Nesta temporada o título veio com vitória sobre o Boston Celtics por 103 a 90 no jogo seis do playoff decisivo.

O Golden State Warriors se sagrou campeão da NBA na madrugada desta sexta-feira, após superar o Boston Celtics por 103 a 90, com grande atuação de Stephen Curry, que chorou bastante ao fim da partida, após ter anotado 34 pontos, sete rebotes e sete assistências e garantir o prêmio MVP das finais. O jogo, que aconteceu na arena esportiva TD Garden em Boston, fechou o confronto das finais por 4 a 2 e garantiu o sétimo título da franquia de São Francisco (1947, 1956, 1975, 2015, 2017, 2018 e 2022). Com esse resultado, a equipe comandada por Curry ultrapassou os seis anéis conquistados pelo lendário Chicago Bulls de Michael Jordan (1991, 1992, 1993, 1996, 1997 e 1998) e agora é o terceiro time mais vitorioso da história da NBA, ficando atrás apenas dos Los Angeles Lakers e do próprio Boston Celtics, ambos com 17 títulos.

A temporada de 2022 foi uma de redenção e recordes para os Warriors. Depois de dois péssimos anos, os campeões retornaram ao páreo dos playoffs e conquistaram o campeonato que haviam deixado escapar em 2016 e 2019. Após a impressionante marca de cinco finais consecutivas entre 2015 e 2019, as lesões de Stephen Curry e Klay Thompson e a saída de Kevin Durant fragilizaram o time. Em 2020, a equipe amargou um último lugar na conferência oeste e, em 2021, um nono lugar não foi o suficiente para uma vaga na pós-temporada

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Durante os anos de baixa, muitas foram as críticas aos Warriors. O time foi declarado como "morto" inúmeras vezes e, para muitos, Curry e companhia já não eram mais o suficiente para a conquista da NBA. A formação de uma super equipe com a contratação de Durant em 2016 também foi criticada, como se a única explicação para o sucesso do time treinado por Steve Kerr fosse a quantidade absurda de craques reunidos sob um mesmo teto.

A conquista do sétimo título é, acima de tudo, a prova de que a revolução dos três pontos orquestrada pelo Golden State na liga ainda faz parte do DNA vencedor do time. Com o terceiro lugar da conferência oeste na temporada regular de 2022, o Golden State bateu o Denver Nuggets, o Memphis Grizzlies e Dallas Mavericks nos playoffs e alcançou a final da NBA.

As finais contra o Celtics começaram de forma tensa. Logo no primeiro jogo, os Warriors perderam em casa de 120 a 108 e acenderam um alerta nos torcedores de São Francisco. O tropeço, no entanto, foi momentâneo. A equipe de Curry se aproveitou de um Celtics instável e garantiu vitórias nos jogos 2, 4, 5 e 6, alcançando o resultado necessário para fechar a série.

O retorno de Klay Thompson, afastado da equipe durante três anos por uma série de lesões, foi fundamental para a conquista do campeonato. O jogador bateu a marca de 100 cestas de três pontos nas finais da NBA, algo que somente Stephen Curry e LeBron James haviam conseguido até então. Outra peça importante foi Andrew Wiggins. O ala deixou de lado a fama de eterna promessa e mostrou o motivo pelo qual os Warriors o contrataram a peso de ouro em 2020. O nome da temporada, no entanto, não poderia ser outro que não o de Stephen Curry.

Foi uma ano de recordes para o armador, que se tornou o maior arremessador de três pontos na história da NBA, ultrapassando os números de Ray Allen na temporada regular, nos playoffs e na combinação de ambos. A coroação veio com o prêmio de MVP da Final, sedimentando o lugar dele como um dos maiores jogadores que já pisaram na quadra de basquete. Com a vitória no jogo 6, Stephen Curry, Klay Thompson e Draymond Green têm 21 triunfos nas Finais, o que os torna o trio mais vitorioso da história da liga nos últimos 50 anos.

A equipe de Boston aproveitou o mando de quadra e abriu logo 14 a 2, com o apoio dos torcedores. Mas, aos poucos, o time de Steve Kerr se acertou. Mesmo com Stephen Curry demorando a marcar seus primeiros pontos, os Warriors reagiram e fizeram 27 a 22 ao fim do primeiro quarto.

Quando os visitantes botaram dez pontos de diferença, foi a vez da equipe de Boston pedir tempo para travar o bom momento do adversário. Atônitos, os Celtics tiveram muita dificuldade para dar a volta por cima. Com cestas importantes, Jordan Poole seguia como um dos destaques da partida. Foram 21 pontos seguidos dos Warriors, a maior sequência em uma final de NBA nos últimos 50 anos. A equipe de Steve Kerr não baixou o ritmo, dominou o duelo, aproveitando os turnovers do Boston, e foi ao intervalo com 52 a 25 no placar.

Com atuação segura e confiante, o Golden State iniciava bem o terceiro quarto. Com desempenho abaixo do esperado, Marcus Smart não esteve nos seus melhores dias, mas a franquia de Boston reagiu na partida. Com uma defesa forte e capricho nos arremessos, chegou a diminuir a diferença de pontos para nove.

Com a diminuição da distância no placar, o último quarto começou com tudo. Os Warriors gastavam o tempo no relógio enquanto os Celtics tentava se manter vivo na disputa. Como foi durante toda a partida, Curry seguiu com uma atuação decisiva, seja anotando pontos ou nas assistências, e compensou o desempenho ruim de Klay Thompson. A tensão tomou conta do jogo, mas o Golden State tratou de encaminhar a vitória a três minutos do fim. A equipe de Kerr foi fatal e mereceu a vitória (e o título).

Por Thiago Seabra

Um youtuber americano e torcedor do Golden State Warriors, conhecido por ser sósia do ala-armador Klay Thompson, invadiu o ginásio da franquia, treinou por alguns minutos e acabou sendo banido para sempre dos jogos da equipe.

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O pior de tudo é que Dawson Gurley, o sósia, conseguiu confundir até os seguranças do Chess Center, ginásio dos Warriors, que o deixaram adentrar no estádio acreditando que ele fosse mesmo o atleta do Golden State. A invasão foi toda gravada e publicada em seu canal do YouTube. No vídeo, o influenciador também mostra o momento em que recebe a carta que comunicava o seu banimento.

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"Fui banido porque passei de 5 camadas de segurança (que me deixaram passar tranquilamente sem pedir identificação) e arremessei na quadra por 10 minutos. Também gastei U$ 10 mil em ingressos que eles não vão ressarcir. Por que eu deveria ser banido se a segurança deles é incompetente?", contestou o Youtuber em suas redes sociais.

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Alguns filhos de famosos são tão cópias, mas tão cópias, que impressionam. Aos dez anos de idade, Blue Ivy chocou os telespectadores que estavam acompanhando a final da NBA, na última segunda-feira (13), pela incrível semelhança com a mãe, Beyoncé, de 40 anos.

Usando jaqueta de couro e brincos de argola, a garota estava acompanhada do pai, Jay-Z, durante o jogo Golden State Warrios contra o Boston Celtics e roubou a cena ao esbanjar estilo e ser praticamente uma mini-Bey.

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A NBA pode conhecer seu novo campeão na próxima quinta-feira (16), na TD Garden, em Massachusetts, no sexto jogo entre Boston Celtics e Golden State Warriors. Quatro anos após conquistar seu sexto título, a equipe de Stephen Curry pode se isolar como terceira maior campeã da liga - passaria o Chicago Bulls, ficando atrás apenas de Los Angeles Lakers e do próprio Boston, ambos com 17 conquistas. A vaga na final veio com vitória por 104 a 94 na Chase Center, em São Francisco, nesta segunda-feira *13).

Herói na vitória do jogo quatro com 43 pontos, desta vez Stephen Curry teve atuação discreta, com somente 16 pontos e sem nenhuma cesta de três em oito tentativas. Pela primeira vez em sua carreira, Curry terminou um jogo dos playoffs sem nenhum arremesso de três convertido - eram 133 jogos seguidos com pelo menos uma bola do perímetro. Com o astro apagado, Wiggins (26 pontos e 13 rebotes) acabou sendo o destaque do jogo. Com ótima contribuição de Klay Thompson (21 pontos) para a virada na série para 3 a 2. O cestinha dos Warriors foi eleito o melhor da quinta partida.

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Buscando ficar na frente na decisão pela primeira vez após quatro jogos, o Golden State Warriors começou melhor, com forte defesa, e abriu impressionantes 16 pontos de vantagem com menos de 10 minutos de jogo: 24 a 8. Jason Tatum estava zerado do lado dos visitantes.

Mesmo com apenas quatro pontos do astro Curry de um lado, o Boston também carecia de sua estrela. Tatum custou a desencantar na partida, até enfileirar seis pontos seguidos, enquanto as bolas de três dos visitantes teimavam em não cair.

O primeiro quarto terminou com 27 a 16 após falta técnica contra o técnico Ime Ukoda com 0s2 no relógio. Poderia ser maior, mas Curry e depois Wiggins erraram um lance livre cada em jogo com visível nervosismo de ambos os lados.

As bolas continuavam teimando em não cair no começo do segundo período com quase dois minutos de placar zerado. Em uma roubada de bola de Green, os Warriors abriram 14, mas não sustentaram e Steve Kerr teve de pedir tempo quando os Celtics diminuíram para 32 a 24. Curry descansava e o desempenho ofensivo caiu com Poole na armação.

Depois de ter 8 a 0 de vantagem no período, o Boston errou duas bolas de três seguidas e viu Wiggins colocar 11 de vantagem para os Warriors. Até, enfim, os visitantes desencantarem nos arremessos de longa distância, com Tatum, Horford e Smart. Após 12 erros seguidos, os tiros de três dos Celtics começaram a cair. Ambos tinham 3 acertos em 15 tentativas, desempenho bem aquém do esperado.

Apesar da vantagem no placar, os Warriors sentiam a falta da precisão de Curry, com somente os quatro pontos do primeiro período. Desencantou em dois lances livres. Wiggins 'salvava' o time com 14 pontos, acompanhado de outros oito de Green.

Mesmo em período com bastante falhas, os Warriors foram para o descanso com 12 pontos de vantagem. Graças a seis pontos e uma assistência de Curry, que apareceu bem no fim do segundo período: 51 a 39 para os Warriors e a pergunta de como os Celtics voltariam para o terceiro quarto, sempre o mais forte do time da Califórnia.

Curiosamente, os Celtics voltaram com tudo e encostaram após 10 a 0. Tudo o que os Warriors construíram em dois períodos foram pulverizados com somente 1min45 depois de dois tiros de três de Tatum, que chegou a 19 na partida. O silêncio na quadra refletia a preocupação da torcida local com a reação gigante dos Celtics.

Com bolas de três de Smart e Horford seguidas, o Boston ficou pela primeira vez em vantagem, com 58 a 55. Um sequência semelhante ao último quarto da virada do jogo 1, no qual fez 41 a 16. Desta vez tinha 19 a 4 contra um Golden State que "não retornou" do vestiário. Curry tinha cinco arremessos de três errados e os Warriors, 20 falhas em 25 tentativas do perímetro.

No fim do pior período no jogo, os Warriors ainda viram um arremesso de Poole, no meio da quadra, com o cronômetro zerando, cair e deixar a equipe em vantagem para os 12 minutos finais, com 75 a 74.

Com cesta de três de Klay Thompson, os Warriors ganharam respiro ao abrir 82 a 74 com sete pontos seguidos diante de um Boston zerado. O destempero de Smart, que levou falta técnica por reclamação e depois tentou agredir Poole fez a vantagem subir para 11 pontos.

Curry insistia e falhava da linha de três. Mas Wiggins estava com a mão certeira e garantiu imensa vantagem de 95 a 82 restando pouco mais de três minutos. O Boston não acertava no ataque e somou a terceira partida na série com menos de 100 pontos - perdeu todas com a baixa produtividade. Os Warriors fizeram a festa.

Stephen Curry exibiu todas as suas habilidades para carregar o Golden State Warriors à vitória sobre o Boston Celtics, no TD Garden, nesta sexta-feira (10), pelo jogo 4 da final da NBA, por 107 a 97. Os donos da casa foram mal no quarto período, não conseguiram efetivar o favoritismo diante de seus torcedores e viram os rivais igualarem a série em 2 a 2. O quinto duelo acontece na segunda-feira, às 22h, no Chase Center, em San Francisco.

O confronto novamente provou características antagônicas das duas equipes. Enquanto o Boston aposta na consistência, o Golden State vive da genialidade de seu astro Stephen Curry, cestinha da partida, com incríveis 43 pontos. Os Celtics se mostram como uma equipe mais coletiva, já os Warriors ficam muitas vezes limitados às individualidades. Nesta noite, o talento de Curry falou mais alto.

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O roteiro do Jogo 4 parecia repetir o encontro de quarta-feira. Sob o comando de Jayson Tatum, o Boston Celtics começou avassalador, conseguindo boa margem de pontos, mas o Golden State Warriors reagiu e chegou a igualar o placar. O relaxamento dos donos da casa custou caro. Curry com duas bolas de 3 seguidas colocou a franquia de San Francisco em vantagem. Os minutos finais deram amostras do equilíbrio, com a equipe de Massachusetts retomando o marcador favorável: 28 a 27.

No segundo quarto, o Golden State Warriors voltou a mostrar suas armas. A eficácia de Curry e Poole se sobressaíram, e o Boston, apesar de consistente defensivamente - com destaque para os tocos de Robert Williams - e com muita gana não conseguia manter o ritmo. Equilíbrio era a palavra de ordem, até que os Celtics emplacaram uma sequência de pontos e ficaram com o marcador mais folgado ao fim do primeiro tempo: 26 a 22.

O Golden State Warriors cometeu inúmeros erros no começo do terceiro período e deu brecha para os donos da casa crescerem emocionalmente no jogo. A insistência em cestas de 3 reduzia as chances da franquia de San Francisco obter uma vitória. À essa altura, Tatum, Smart, Brown e White já somavam mais de dez pontos cada para os Celtics. Com Klay Thompson apagado, Curry era a única saída dos Warriors e foi graças a ele que os Warriors venceram o terceiro quarto por 30 a 24 e tomaram a dianteira no placar.

No último período, a ansiedade das duas equipes prejudicou a eficiência e inflamou o ambiente no TD Garden. Brown reavivou as esperanças dos Celtics em uma roubada de bola por passe errado de Curry. A partida seguia eletrizante, com viradas e lances que levantavam o público. Mas Curry roubou a cena novamente e conduziu seu time à vitória no quarto quarto, por 28 a 19 e no jogo. O resultado obriga a realização de ao menos mais dois jogos para definir o campeão da temporada.

O Boston Celtics venceu, nesta quarta-feira (8), o jogo 3 da final da NBA, por 116 a 100. Jogando diante de seus torcedores, no TD Garden, a franquia de Massachusetts retomou a vantagem e fez 2 a 1 na série com o Golden State Warriors. Os finalistas voltam a se enfrentar na sexta-feira(10), às 22h, novamente em Boston.

Jaylen Brown foi o grande destaque dos Celtics no jogo e brilhou ao lado de Jayson Tatum e Marcus Smart. Nem mesmo uma oscilação no terceiro quarto impediu o Boston de derrotar o Golden State Warriors, que teve na liderança de Stephen Curry a esperança de buscar um resultado positivo. As falhas defensivas custaram caro ao time de San Francisco, enquanto o empenho em todos os setores colocou os maiores campeões da NBA em situação privilegiada.

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A primeira preocupação dos Celtics apareceu nos movimentos iniciais. Jayson Tatum sentiu um incômodo no ombro, mas se manteve na partida, sem muito brilho. Com o apoio da torcida, a franquia de Boston começou com tudo e caprichou na posse de bola ofensiva, abrindo 10 a 2 nos primeiros minutos. O Golden State Warriors não conseguia se encontrar no ataque, fosse na conclusão das jogadas ou nas escolhas de passe.

Além de brilhar ofensivamente, o Boston Celtics impediu as melhores tentativas dos Warriors de se aproximar do marcador. Curry não teve sossego e só marcou sete pontos, ficando dez minutos em quadra. Jaylen Brown foi o grande nome do primeiro quarto do lado dos Celtics. Mesmo assim, tamanha vantagem vista nos primeiros minutos não se refletiu no placar: 33 a 22 para os donos da casa.

O segundo quarto começou com uma constante para o Golden State Warriors no jogo. Erros de bolas de três custaram caro. O clima esquentou algumas vezes, com encaradas entre jogadores adversários. Os Celtics continuaram mais certeiros, fazendo jogadas impressionantes e deixando o público animado. A franquia de San Francisco ameaçou reagir, sob o comando de Curry, Thompson e Wiggins e mostrou o porquê de não poder ser dada como vencida.

Os minutos finais do segundo quarto foram um resumo do que foi o primeiro tempo. Com a estrela de Brown, o Boston Celtics exibiu tranquilidade para somar seus pontos, enquanto o Golden State Warrios não mostrou qualquer resistências aos ataques. Por isso, os Celtics conquistaram uma vitória mínima por 35 a 34, indo para o intervalo com 12 pontos de vantagem no total.

No terceiro período, o jogo ganhou em volume e velocidade. Curry continuou com o papel de maestro do Golden State Warrios, enquanto Tatum voltou a aparecer pelo Boston Celtics, mas logo o panorama se inverteu e deu nova emoção ao jogo. A vantagem que chegou a ser de 18 pontos caiu para dois e exigiu dos donos da casa um trabalho de reconcentração, que tardou a chegar. Das mãos de Curry, em uma cesta de três, veio a primeira virada dos Warriors.

Rapidamente o Boston Celtics reagiu e voltou a liderar o placar do TD Garden, mas a derrota no terceiro quarto era certa. O Golden State Warriors reduziu a vantagem para somente quatro pontos, triunfando no período com o placar de 33 a 25, muito graças ao reequilíbrio nas estatísticas de cestas de três.

Marcus Smart e Jayson Tatum foram os nomes do Boston Celtics no segundo tempo e ajudaram a reconstruir a vantagem de 11 pontos no começo do quarto quarto. Jaylen Brown não ficou para trás e ajudou na defesa e no ataque, arrancando fortes aplausos dos torcedores por sua determinação. As bolas teimavam em não cair para os Warriors. O último período terminou com menos pontos: 23 a 11 para a franquia da casa, que confirmou a vitória e retomada na dianteira na série.

Nesta semana faz 76 anos desde a fundação do Basketball Association of America (BAA). Em 1949, a entidade se fundiu com a National Basketball League (NBL) que futuramente integrou  National Basketball Association (NBA). É uma das principais ligas profissionais de basquetebol dos Estados Unidos. O logo da NBA foi inspirado na efígie de Jerry West, grande armador dos Los Angeles Lakers na década de 1960.  

Atualmente, a liga é transmitida no Brasil pela ESPN Internacional. O campeonato compreende 30 clubes, divididos em duas conferências (leste e oeste), também divididas em três divisões. Ao final de uma temporada regular de 82 jogos, as 16 equipes classificadas se enfrentam nos playoffs. Na última partida, a melhor equipe de uma conferência na fase de playoffs enfrenta a melhor equipe da fase da outra conferência, em uma disputa de no máximo sete jogos. A primeira liga apareceu em 1898 e durou até 1903, pois o basquete ainda não era popular e não tinha público.  

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Foi fundada no hotel Commodore, em Nova Iorque pelos proprietários das arenas de Sport do Nordeste e do Meio Oeste dos Estados Unidos. Foi a primeira liga a realizar jogos de suas equipes nas grandes salas situadas nas grandes cidades americanas. Teve três temporadas com um total de 16 times. Teve o Philadelphia Warriors como campeão em 1947, seguido por Baltimore Bullets e Minneapolis Lakers em 1948 e 1949 respectivamente. Seis times da BAA estão ativos na temporada da NBA de 2009-10. Como a associação foi fundada e deu origem à NBA, todos os registros dela são adicionais como se fossem da NBA.

Por Camily Maciel

Depois de uma primeira metade equilibrada, com muita energia de ambos os lados, o segundo jogo da final da NBA tomou outro rumo a partir do terceiro quarto e foi encerrado com um triunfo dominante do Golden State Warriors, no Chase Center. A equipe de Stephen Curry fez 107 a 88 no Boston Celtics e passou longe de amargar nova derrota diante da própria torcida, como ocorreu no jogo 1.

Com a série empatada, as duas equipes voltam a se enfrentar na quarta-feira, no TD Garden. Será a primeira partida da série na qual a franquia de Boston jogará como mandante. Dois dias depois, na sexta, os finalistas voltam a se enfrentar no mesmo local.

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A vitória em San Francisco foi liderada por Curry, autor de 29 pontos, muitos deles em momentos cruciais da partida, além de quatro assistências e seis rebotes. Jordan Poole, com 17 pontos, também foi importante, assim como a atuação defensiva da equipe. Do lado dos Celtics, Jayson Tatum e Jaylen Brown empolgaram no primeiro quarto, mas caíram de produção. De qualquer forma, terminaram com números parecidos ao dos principais jogadores rivais. Tatum fez 28 pontos e Brown anotou 17.

Os jogadores com potencial para ter o protagonismo da noite estavam ávidos para ter a bola em mãos, como ficou bastante claro já nos primeiros instantes do jogo. O placar ainda estava zerado quando Al Horford, destaque do jogo 1, e Draymond Green foram ao chão unidos num abraço desconfortável, ambos agarrados à bola, durante ataque dos Celtics.

Após o sinal de que a disputa seria enérgica, o primeiro quarto correu bem para Brown e Tatum, autores de 13 e 12 pontos, respectivamente. Eles ajudaram a manter a franquia de Boston em vantagem pela maior parte do tempo. A partir da contagem regressiva do minuto final, no momento que os visitantes venciam por 30 a 26, os Warriors viraram com uma bola de três de Poole e uma cesta de Curry no último lance.

O camisa 30 estava pronto para ser decisivo, atormentando os Celtics com suas fintas, que entortaram nomes como Horford e Smart ao longo da disputa. Em um segundo período equilibrado, a equipe de Boston conseguiu virar, mas Curry empatou em 40 a 40, com uma bola de três, antes de Gary Patton II colocar os Warriors na frente novamente.

Os Celtics chegaram a retomar a vantagem, mas a partida atingiu sua metade com vitória parcial de 52 a 50 para a franquia de San Francisco. Antes do intervalo, Brown, que caiu muito de rendimento, protagonizou um desentendimento mais quente com Green, após disputa de bola.

Todo o equilíbrio dos dois primeiros períodos ficou para trás conforme o tempo foi passando no terceiro quarto, completamente dominado pelo Golden State, que entrou em quadra para a disputa do quarto final com uma vantagem de 23 pontos.

Do lado dos visitantes, as estrelas que foram tão bem no início já haviam parado de brilhar há um bom tempo. Não houve maiores sinais de reação, também por mérito da defesa da casa. No fim das contas, os Celtics diminuíram pouco o prejuízo e foram derrotados com diferença de 19 pontos, por 107 a 88.

Na primeira vez que a cidade de San Francisco recebeu um jogo de decisão da NBA, o Boston Celtics bateu o Golden State Warriors por 120 a 108 e largou na frente no primeiro jogo das finais. Nem mesmo os 34 pontos de Stephen Curry, cestinha da partida, bastaram para conter o ímpeto da equipe de Ime Udoka no primeiro jogo da série.

Com um Chase Center pulsante e sob a batuta do inspirado Stephen Curry, o Golden State Warriors teve um primeiro quarto superior, com 32 a 28 no placar. O camisa 30, inclusive, chegou à expressiva marca de 21 pontos anotados no período e desestabilizou a defesa do Boston Celtics.

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No segundo quarto, porém, a tônica do jogo foi alterada. Com Curry mais apagado, a equipe de Boston encaixou a marcação nas estrelas do Golden State Warriors e tomou para si o domínio no placar. Mesmo sem ter um destaque ofensivo, os comandados de Ime Udoka conseguiram a vantagem no placar: 56 a 54 para o Boston Celtics.

Já no terceiro quarto da partida, o Golden State Warriors voltou a brilhar. Congestionando o garrafão e forçando o Boston Celtics a arriscar de média e distância e consequentemente errar, a equipe tomou a dianteira do placar. Curry voltou à rotação do primeiro quarto e comandou o período da equipe, que terminou com a vantagem de 92 a 80.

Porém, no período derradeiro, o Boston Celtics otimizou os primeiros minutos e abriu uma vantagem de 9 a 0. Ime Udoka fez mudanças na equipe, que aumentaram a intensidade defensiva, e tirou o Golden State Warriors da zona de conforto. No último quarto, o placar foi um sonoro 39 a 13. No fim, a equipe de Boston venceu por 120 a 108 e liquidou a série invicta do rival nos playoffs desta temporada. Jaylen Brown, com 24 pontos e 5 rebotes, e Al Horford, com 26 pontos em sua primeira partida de finais na carreira, foram os destaques da equipe vencedora.

O próximo capítulo das finais da NBA será realizado no próximo domingo, em San Francisco, no Chase Center, às 21h.

O que Steve Kerr e Ime Udoka têm em comum? Os técnicos de Golden State Warriors e Boston Celtics trazem em seus trabalhos uma influência direta de Gregg Popovich, cinco vezes campeão da NBA e treinador com mais vitórias na história da liga. Rivais na final, que começa nesta quinta-feira, eles foram comandados por Pop no San Antonio Spurs e, mais tarde, puderam absorver mais ensinamentos como treinadores assistentes.

Kerr cruzou o caminho de Popovich em janeiro de 1999. Após conquistar três títulos com o Chicago Bulls de Michael Jordan, quando tinha um papel importante na rotação da equipe, o armador foi trocado por Chuck Person e uma escolha de primeira rodada no draft e chegou aos Spurs.

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O começo foi complicado. Kerr viveu muitos anos sob influência do trabalho de Phil Jackson. Mas logo percebeu que Popovich era obstinado por vitórias, assim como ele. Aos poucos, o treinador percebeu o quanto aquele jogador era acima da média. Ambos celebraram o título de 1999, em uma temporada mais curta, afetada pelo locaute (greve promovida pelos donos das franquias) da NBA.

"Há certos caras em seu time que você sabe que têm uma sensação intuitiva do jogo. Eles também são líderes naturais e boas pessoas. Eles se comunicam bem, têm ótima ética de trabalho e alta inteligência. Ele tinha todas essas coisas", elogiou Popovich, muitas vezes.

Kerr se separou de Popovich quando foi para o Portland Trail Blazers em 2001. Eles se reencontraram no ano seguinte, quando o armador voltou aos Spurs e, pouco depois, se aposentou. Ele ainda trabalhou durante alguns anos como comentarista de TV e foi dirigente no Phoenix Suns até chegar ao Golden State Warriors em 2014. Lá conquistou três títulos da NBA com muito do que aprendeu com o antigo treinador.

Até hoje, eles alimentam uma forte amizade, sempre acompanhada de um bom vinho. Kerr foi ainda auxiliar de Popovich na seleção dos Estados Unidos na conquista dos Jogos Olímpicos de Tóquio e agora, aos 56 anos, vai assumir como treinador principal do time americano.

Doze anos mais jovem do que Kerr, Ime Udoka também foi jogador de Popovich nos Spurs. Após superar duas cirurgias no joelho, o ala entrou no elenco com jogador não draftado, em 2007. Ficou por lá até 2009, defendeu o Sacramento Kings e voltou para o San Antonio em 2010.

A experiência foi ainda mais longa como auxiliar de Popovich. Udoka se tornou membro da comissão técnica em 2012 e foram sete anos de parceria, incluindo o título da temporada 2013-2014, o último do treinador, em uma final contra o Miami Heat.

"As pessoas enfatizam excessivamente o conhecimento tático. Todos os treinadores conhecem de tática. É basquete. Não é geometria analítica ou algo parecido. Isso não é difícil. Mas entender como tirar o máximo proveito das pessoas, desenvolver relacionamentos com os jogadores, fazê-los querer jogar para você são realmente as chaves. Ele tem tudo isso", elogiou Popovich, em entrevista ao site MassLive.com.

"Com ele, menos é mais, ele não é um falador, ele é um comunicador. Mais do que tudo, ele é genuíno. Você sabe exatamente o que está recebendo. Tenho certeza de que foi isso que Brad Stevens sentiu quando o entrevistou pela primeira vez", acrescentou, citando o ex-treinador e agora general manager do Boston Celtics.

Udoka pode se tornar o quarto treinador nos últimos oito anos a ganhar um campeonato da NBA em sua primeira temporada como técnico principal. Entre eles, está Kerr, campeão com o Golden State Warriors em 2014-2015. Dono de outros dois títulos da liga, o treinador ainda pode fechar um ano especial, já que foi nomeado um dos 15 maiores treinadores da história e pode ser o sexto a vencer quatro ou mais títulos, juntando-se ao seleto grupo que, claro, conta com Gregg Popovich, mentor dos rivais nesta final.

Confira abaixo o calendário da Finais da NBA:

2 de junho (quinta-feira), às 22h - Jogo 1

Golden State Warriors x Boston Celtics

5 de junho (domingo), às 21h - Jogo 2

Golden State Warriors x Boston Celtics

8 de junho (quarta-feira), às 22h - Jogo 3

Boston Celtics x Golden State Warriors

10 de junho (sexta-feira), às 22h - Jogo 4

Boston Celtics x Golden State Warriors

13 de junho (segunda-feira), às 22h - Jogo 5 (se necessário)

Golden State Warriors x Boston Celtics

16 de junho (quinta-feira), às 22h - Jogo 6 (se necessário)

Boston Celtics x Golden State Warriors

19 de junho (domingo), às 21h - Jogo 7 (se necessário)

Golden State Warriors x Boston Celtics

Em tom de desabafo, o técnico Steve Kerr, do Golden State Warriors e da seleção americana masculina de basquete, pediu a palavra na noite de terça-feira para lamentar o novo caso de atirador nos Estados Unidos e cobrar medidas para evitar este tipo de crime, que se tornou recorrente no país nas últimas semanas.

"Nos últimos 10 dias, tivemos idosos negros mortos em um supermercado em Buffalo. Tivemos fiéis asiáticos assassinados no sul da Califórnia. E agora temos crianças assassinadas na escola. Quando vamos fazer alguma coisa? Estou cansado disso. Estou cansado de subir aqui e dar condolências às famílias devastadas que estão lá fora... Estou cansado dos momentos de silêncio. Chega!", declarou Kerr.

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As declarações, quase em tom de pronunciamento, foram feitas antes da partida entre Warriors e Dallas Mavericks, pela final da Conferência Oeste da NBA. Alternando entre irritação e lágrimas, o treinador chegou a dar um tapa na mesa da entrevista coletiva, pedindo medidas das autoridades sobre o caso.

Ele se referia à morte de 19 crianças e dois adultos na terça, quando um homem armado abriu fogo em uma escola infantil da cidade de Uvalde, no Texas. As identidades das vítimas ainda não foram divulgadas pelas autoridades. Trata-se do ataque mais mortal em uma escola primária dos Estados Unidos desde o massacre da Sandy Hook Elementary, Connecticut, em 2012.

"Todas as questões sobre basquete não importam mais. Desde que deixamos o nosso treino, 14 crianças foram mortas... (o número aumentou desde a coletiva) e uma professora... Já tivemos idosos negros mortos em um supermercado em Buffalo, asiáticos mortos no Sul da Califórnia. Agora, crianças mortas no colégio."

O assunto é delicado para Kerr por conta de uma história familiar. Seu pai, Malcolm Kerr, um intelectual especializado em Oriente Médio, foi assassinado na porta da Universidade de Beirute, da qual era presidente, no Líbano, em 1984. Malcolm foi alvejado pelas costas e não resistiu aos ferimentos graves na cabeça.

Kerr pediu medidas das autoridades americanas e cobrou publicamente os senadores sobre um projeto de lei que torna mais rígida a compra de armas no país. "Há 50 senadores que se recusam a votar no H.R. 8, que é uma regra de verificação de antecedentes que a Câmara aprovou há alguns anos. Há uma razão para eles não votarem isso: querem se manter no poder. Estou farto disso", declarou.

O jogador de basquete americano Adreian Payne foi morto a tiros na madrugada desta segunda-feira, na Flórida, nos Estados Unidos. A morte do atleta de 31 anos, com passagens por grandes equipes da NBA, foi divulgada pela imprensa americana com base em informações do Departamento de Polícia de Orlando. As causas do tiroteio ainda estão sendo investigadas.

De acordo com as reconstruções, Payne foi baleado em um tiroteio em Orlando por volta da 1h da manhã (horário local), sendo levado às pressas para um hospital próximo, mas não resistiu aos ferimentos. O homem que efetuou os disparos foi preso pela polícia, mas não teve a identidade revelada.

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Após a morte de Payne, ex-times do jogador, como Orlando Magic, expressaram suas condolências nas últimas horas. "O Orlando Magic está triste ao receber a notícia da trágica morte de Adreian Payne", publicou a equipe em nota oficial.

Revelado no Michigan State Spartans, Payne jogou em Orlando na temporada 2017-2018 e também vestiu as camisas do Minnesota Timberwolves e do Atlanta Hawks na NBA, além de jogar na Europa com o grego Panathinaikos.

"Estamos abalados com a notícia da morte do nosso ex-jogador. Nossas sinceras condolências à família de Adreian Payne", publicou a equipe grega em comunicado.

Draymond Green, do Golden State Warriors e ex-companheiro de Payne no Michigan State, também expressou sua dor pela morte trágica, assim como o Olympiacos, rival histórico do Panathinaikos.

LeBron James se tornou, na noite de sábado, o segundo maior pontuador da NBA em temporadas regulares, mas o recorde veio acompanhado por certa dose de melancolia. Os 38 pontos, dez rebote e seis assistências contra o Washington Wizards, em atuação que fez o camisa 6 atingir a marca de 36.947 pontos, não foram o suficiente para evitar a derrota por 127 a 119 sofrida pelo Los Angeles Lakers.

Quando LeBron fez a cesta que o levou ao recorde, sua equipe vencia o jogo, o que não impediu a torcida adversária de aplaudir o feito. Perto do fim da partida, uma grande atuação de Kristaps Porzingis, autor de 27 pontos, comandou a virada dos donos da casa. Noite perfeita para os torcedores dos Wizards: viram a história sendo feita e celebraram a vitória.

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"Obviamente, em algum momento, eu serei capaz de olhar para trás e enxergar este momento, mas agora o sentimento que eu tenho… eu não posso separar isso", afirmou LeBron, dividido entre o recorde e a derrota, depois da partida. "Nós tivemos uma grande oportunidade de ganhar mais impulso", completou.

Com a nova pontuação, o ala ultrapassou Karl Malone, autor de 36.928 pontos entre o meio dos 1980 e o início dos anos 2000. Malone fez toda a carreira no Utah Jazz, antes de ter uma breve passagem pelo Lakers. Agora, o único nome acima de LeBron é o da Kareem Abdul-Jabbar, que anotou 38.387 pontos vestindo as camisas do Milwaukee Bucks e também do Lakers, entre as décadas de 1960 e 1980.

Quando a conta de pontuação inclui os playoffs, que não são considerados oficialmente para os rankings da NBA, LeBron já é o melhor. Neste cenário, ele tem 44.578 pontos anotados, contra 44.149 de Kareem Abdul-Jabbar. Menos de uma semana atrás, o astro dos Lakers bateu outro recorde, quando atingiu a marca de 10 mil assistências em derrota por 140 a 111 para o Phoenix Suns. Assim, tornou-se o primeiro jogador a combinar 30 mil pontos, 10 mil rebotes e 10 mil assistências.

As grandes atuações de LeBron, já com 37 anos, se misturam a uma fase bastante ruim dos Lakers, nono colocado da Conferência Oeste, com 30 vitórias e 41 derrotas. A franquia ainda tem 11 jogos pela frente, portanto ainda há o temor de ficar fora dos playoffs. Caso permaneça em nono lugar, disputará o play-in para tentar a vaga.

Veja os resultados de sábado:

Minnesota Timberwolves 138 x 119 Milwaukee Bucks

Charlotte Hornets 128 x 108 Dallas Mavericks

Cleveland Cavaliers 113 x 109 Detroit Pistons

Washington Wizards 127 x 119 Los Angeles Lakers

Klay Thompson alcançou, na noite de sábado, sua melhor pontuação da temporada, o que foi essencial para o Golden State Warriors conseguir uma vitória consistente por 122 a 109 sobre o Milwaukee Bucks, em encontro entre integrantes do top 3 das respectivas conferências. Com 38 pontos anotados, o ala-armador de 32 anos saiu de quadra radiante.

Thompson brincou que gostaria de ter feito 40 pontos, porque "soa mais bonito", mas aceitou os 38 e disse que está consciente de que ainda pode viver oscilações. "Eu estava ansioso por uma noite como esta, mas uma queda de cestas no meio da temporada não vai matar meu ego, eu ainda vou lá e competir", afirmou o jogador, que vem recuperando a confiança após ser prejudicado por lesões nas duas últimas temporadas.

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Desde que retornou em janeiro deste ano, após cirurgias no joelho e no tendão de Aquiles, o ala-armador havia atingido a marca de 30 pontos apenas uma vez, por isso o número é representativo para ele. "Tenho certeza que é um alívio" disse o técnico Steve Kerr. "Ele é tão duro consigo e quer muito ter sucesso".

O resultado mantém o Golden State Warriors na terceira colocação da Conferência Oeste, com 46 vitórias. Já o Milwaukee Bucks, que contou com 31 pontos, oito rebotes e três assistências de Giannis Antetokounmpo durante a derrota, permanece em segundo lugar na classificação da Conferência Leste.

O único time acima dos Bucks é o Miami Heat, derrotado por 113 a 104 pelo Minnesota Timberwolves. Nem mesmo uma boa atuação de Tyler Herro, autor de 30 pontos, sete rebotes e duas assistências, serviu para evitar o revés do líder. Os Timberwolves estão em sétimo no Oeste. Enquanto isso, em Chicago, os Bulls, terceiros colocados do Leste, venceram tranquilamente o Cleveland Cavaliers, quinto colocado, por 101 a 91.

Entre os duelos mais disputados da noite, um dos destaques foi a vitória por 134 a 125 do Utah Jazz sobre o Sacramento Kings. Na partida, Jordan Clarkson marcou 45 pontos para o Jazz, enquanto De’Aaron Fox, dos Kings, anotou um double-double de 41 pontos e 11 assistências. O time de Salt Lake City é o quarto da Conferência Oeste, na qual a franquia de Sacramento ocupa a 13ª posição.

Veja os resultados da noite de sábado e da madrugada de domingo:

Miami Heat 104 x 113 Minnesota Timberwolves

Chicago Bulls 101 x 91 Cleveland Cavaliers

San Antonio Spurs 108 x 119 Indiana Pacers

Golden State Warriors 122 x 109 Milwaukee Bucks

Denver Nuggets 115 x 127 Toronto Raptors

Utah Jazz 134 x 125 Sacramento Kings

Portland Trail Blazers 127 x 118 Washington Wizards

As sanções à Rússia no mundo esportivo não param. Agora foi a vez da NBA, a maior liga de basquete do mundo, anunciar que vai interromper as transmissões para o país, em forma de boicote por conta da guerra causada por Putin na Ucrânia. 

Além das transmissões, qualquer tipo de conteúdo digital ligado à NBA vai deixar de circular em território russo. Atualmente, o país não tem nenhum jogador atuando pela liga norte-americana. Já a Ucrânia conta com dois representantes. 

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A NBA é mais uma entidade esportiva a agir contra  a Rússia. FIA, FIFA, UEFA, FIJ entre outras, de alguma forma, já efetuaram alguma sanção contra o país que segue sua ofensiva armada a fim de tomar a capital ucraniana.

A jornada de James Harden como jogador do Philadelphia 76ers começou com uma vitória por 133 a 102 sobre o Minnesota Timberwolves, na noite de sexta-feira, em partida na qual ele foi o grande destaque. O ala-armador, anunciado pela franquia da Pensilvânia há pouco mais de duas semanas, anotou um double-double de 27 pontos e 12 assistências, além de oito rebotes.

O MVP de 2018 foi contratado após uma troca realizada junto ao seu agora ex-time, o Brooklyn Nets. Os 76ers também trouxeram Paul Millsap, que esteve em quadra nesta sexta, e cederam Ben Simmons, Seth Curry e Andre Drummond ao time de Nova York. Em sua primeira partida na nova equipe, Harden se sentiu em casa.

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"Somos altruístas, tudo o que queremos é vencer. Nós temos caras, em todo o elenco, que se sentem assim em quadra. Coisas grandiosas vão acontecer mais vezes do que não vão. Meu trabalho é entrar em quadra e somar com cada indivíduo deste time", afirmou após o jogo.

O novo reforço chegou para ajudar a consolidar os 76ers nas primeiras colocações da Conferência Leste. Atualmente, a franquia está na terceira colocação, atrás apenas do segundo colocado Chicago Bulls e do líder Miami Heat, outra equipe que jogou na última noite.

Com 25 pontos de Tyler Herro e 23 de Jimmy Butler, o Heat minimizou os 46 marcados por RJ Barrett para o New York Knicks e conseguiu uma vitória por 115 a 100 na casa dos adversários. Assim, manteve a primeira colocação e estragou a noite de Barrett, que celebrava a pontuação mais alta da carreira.

Enquanto isso, na Califórnia, os Clippers venceram os Lakers no dérbi de Los Angeles e somaram a sexta vitória consecutiva em duelos contra o rival. De qualquer forma, ambos vivem momentos ruins, tanto no desempenho como na classificação da Conferência Oeste, na qual os Clippers estão em oitavo lugar, logo acima dos Lakers, que ocupam a nona colocação. Já o líder do Oeste, Phoenix Suns, perdeu por 117 a 102 para o New York Pelicans.

Veja os resultados da noite de sexta-feira e da madrugada de sábado:

Charlotte Hornets 125 x 93 Toronto Raptors

Indiana Pacers 125 x 129 Oklahoma City Thunder

Orlando Magic 119 x 111 Houston Rocket

San Antonio Spurs 157 x 153 Washington Wizards

New York Knicks 100 x 115 Miami Heat

Minnesota Timberwolves 102 x 133 Philadelphia 76ers

Phoenix Suns 102 x 117 New Orleans Pelicans

Utah Jazz 114 x 109 Dallas Mavericks

LA Clippers 105 x 102 Los Angeles Lakers

Anderson Varejão voltou a entrar em quadra em Cleveland, onde passou boa parte de sua carreira defendendo a camisa dos Cavaliers, e deixou os torcedores com saudade. Participante do Jogo das Celebridades da NBA, realizado na noite de sexta-feira, o brasileiro de 39 anos ajudou o Time Walton a vencer o Time Wilkins por 65 a 51, com direito a toco no prefeito da cidade anfitriã da partida festiva.

O lance sobre Justin Bibb, chefe do poder executivo de Cleveland, foi um dos mais celebrados pelos torcedores. O prefeito ficou com a bola dentro do garrafão e tentou a cesta, de frente para Varejão, que deu um salto curto e interceptou o lance sem grande esforço, sorrindo na sequência.

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Além disso, o brasileiro venceu um desafio de arremessos da linha de quatro pontos, usada somente em partidas de exibição. Cada arremesso certo valia uma doação de 4 mil dólares para a instituição Thurgood Marshall College Fund. "Estou feliz por fazer parte de algo tão especial. Estou feliz por estar contribuindo com isso aqui", disse.

No Jogo das Celebridades, Varejão atuou ao lado de nomes como o músico Machine Gun Kelly, acompanhado da arquibancada por sua namorada, a atriz Megan Fox. A estrela do skate Nyjah Huston estava escalada no time, de acordo com a lista divulgada antes da partida, mas não jogou.

Na outra equipe, além de artistas, como o rapper Jack Harlow, estavam nomes de impacto do esporte. É o caso de Booby Gibson, lenda dos Cavaliers, e do italiano Gianmarco Tamberi, campeão olímpico de salto em altura, que aproveitou suas qualidades para protagonizar uma ótima enterrada. O MVP da partida foi Alex Toussaint, instrutor de ciclismo e influenciador digital, integrante do time de Varejão.

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