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Equipes de maior orçamento, Flamengo e Franca vão decidir o título do NBB, o campeonato nacional masculino de basquete, da temporada 2018/2019. A equipe do técnico Gustavo De Conti superou o Botafogo por 90 a 75, nesta terça-feira, no ginásio Oscar Zelaya, e fechou a série melhor de cinco pela semifinal por 3 a 1.

A primeira partida da decisão está marcada para domingo, às 10h45, no ginásio do Maracanãzinho. O campeão será conhecido em uma melhor de cinco, com o segundo (quinta-feira, dia 23) e terceiro (sábado, dia 25) jogos ocorrendo no Pedrocão. O quarto e quinto confrontos, se necessários, serão no Rio e em Franca, respectivamente.

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O elenco mais qualificado do Flamengo fez diferença no quarto confronto da série com o Botafogo. Com mais opções, Gustavinho conseguiu rodar o time nos momentos de dificuldade e, com boa produção dos jogadores que saíram do banco, como Davi (12 pontos) e Anderson Varejão (11), se garantiu na decisão.

O cestinha do Flamengo foi Marquinhos, que terminou o jogo com 23 pontos (66,7% de aproveitamento nas bolas de três). O ala ainda deu cinco assistências e pegou quatro rebotes. Pelo lado do Botafogo, Jamaal se destacou com 32 pontos.

"Parabéns para o Botafogo, que lutou muito, dificultou bastante. Parabéns para o Flamengo também. Tínhamos como objetivo voltar à final e conseguimos. Agora é se preparar para uma batalha na decisão", afirmou Marquinhos ao Fox Sports.

A partida ficou paralisada em dois momentos. No terceiro quarto, quando um copo foi arremessado na direção do banco do Flamengo pela torcida do Botafogo - após muita confusão para identificar o torcedor, o jogo foi reiniciado. Já na última parcial, o problema foi com a iluminação do ginásio, quando alguns refletores se apagaram.

Kouros Monadjemi, de 73 anos, está de volta à presidência da Liga Nacional de Basquete. Primeiro presidente da LNB, em 2008, o dirigente promete uma gestão de reflexão para os próximos dois anos, que terá como foco principal o desenvolvimento dos clubes para que eles possam depender cada vez menos da continuidade dos patrocinadores para sobreviver.

Em entrevista ao Estado, ele defende ainda o modelo multiplataforma, fala da parceria com a NBA e da relação com a Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

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Quais os primeiros passos da sua gestão?

O mundo está girando tão rápido. As coisas acontecem em uma velocidade incrível. O que fizemos em dez anos da liga? Transformamos teoria em realidade. Foi um período de construção. Agora chegou o momento de reflexão e renovação. O que podemos realizar para os clubes se integrarem mais, melhorarem sua governança? Você não começa uma equipe contratando um grande jogador, mas com gestão, estrutura, se profissionalizando, entendendo o conceito de que o basquete é um somatório de coisas. Estamos focados em como cativar o torcedor. Tudo isso é um bumerangue, que vai te dar o retorno. O nosso maior objetivo é massificar o basquete e levá-lo para o segundo lugar entre os esportes mais amados do País. Vamos mudar algumas coisas, mas sempre buscando uma ascensão.

Neste aspecto, Franca e Flamengo precisam ser exemplos e não causarem inveja pelo alto investimento?

Há três anos, o Franca estava quebrado, com muitas dívidas. Estávamos preocupados que iria acabar. A dona Luiza (dona do Magazine Luiza) salvou uma cidade e virou um modelo para os clubes. O Flamengo também. No começo da liga, o Flamengo era o time que não pagava salários, era desorganizado e hoje está estruturado. Temos também Minas, Pinheiros e Paulistano, que são clubes sociais e são organizados. Fizemos uma auditoria em todos os times, sabemos os pontos fortes e fracos. Agora vamos buscar conscientizá-los de que há uma necessidade de ter uma gestão profissional para atingir um patamar maior.

Há como criar mecanismos para evitar que todos os anos algum clube desista do NBB?

A liga acredita que tem um negócio na mão. São os clubes, apoiados por patrocinadores, e estamos enveredando no mercado de mídia. É o futuro. A gestão anterior criou o conceito de multiplataforma. Saímos da concentração de um canal para abrir o leque para todo mundo. Queremos cativar o público e buscar retorno para os clubes desta maneira. Atualmente, se o patrocinador sair, o clube pode desaparecer. Por isso, há necessidade de uma estrutura para permanecer em anos bons e ruins. O nosso desejo é que a liga possa dar um retorno para os clubes do investimento que eles buscam fazer. Aí voltamos na questão da governança. Os clubes produzem espetáculo e vendem. Temos de ter este retorno para sobreviver sempre.

A saída da Globo para o modelo multiplataforma te agrada?

A liga não estaria onde está sem a Globo. Foi uma relação muito importante. Mas o mundo está mudando. Nós não saímos da Globo. A Globo nos disse que o mundo está mudando. E nós dissemos para a Globo que o mundo é outro. Nós mudamos a nossa visão. Não estou criando nada. Estou acompanhando o mundo. Será que teremos televisão daqui três anos? Não sei. Se tiver streaming, vou para streaming. Se tiver OTT, vou para OTT. Acredito que o multicanal nos abriu um leque. Temos o jovem que gosta do Facebook e do Twitter. O senhor que gosta da Band. Quanto tempo isso vai durar? Não sei. É uma experiência ousada, um investimento alto, mas quero buscar o retorno disso. Estou vendo gente querendo nos copiar, o que é um bom sinal.

Como vê a parceria com a NBA?

O nome da NBA é igual o da Coca-Cola. Todo mundo conhece. O nome da NBA tem ajudado muito, traz credibilidade. A troca de informações, com diversas clínicas de profissionais, é muito importante. A participação das equipes do NBB na pré-temporada da NBA também. Somos também um instrumento da NBA para ativar o basquete no Brasil, com lojas, etc. É uma parceria que queremos aperfeiçoar e perpetuar.

O São Paulo confirmou presença na Liga Ouro. É mais um time ligado ao futebol. Qual a importância disso?

Estes clubes são muito importantes, mas com uma ressalva. Não queremos clube de futebol que nunca ouviu falar de esporte olímpico. Flamengo, Vasco, Botafogo, Corinthians, São Paulo, todos eles têm estrutura de esporte olímpico. O que ainda está errado, e queremos cortar isso, é que o esporte olímpico ainda está ligado ao futebol. O Flamengo conseguiu. Hoje é totalmente independente. Temos de saber utilizar os times de futebol pelo interesse nas marcas.

Pretende mudar algo no formato da Liga de Desenvolvimento?

É a nossa menina dos olhos. É onde temos de buscar os novos valores. A ideia inicial era que ela fosse sub-22. A lei brasileira, no entanto, não permite que você dê incentivo financeiro para atletas maiores de 20 anos. Reduzimos em dois anos. Mas agora estamos querendo ampliar para 22, 23 anos. Estamos atrás de patrocinadores para realizar isso. Se você me perguntar o que considerado mais importante hoje para a liga? Vou responder que é a Liga de Desenvolvimento.

Como está a relação com a CBB, que pretende organizar o seu próprio campeonato?

A gente seria absolutamente imbecil de sair brigando com a CBB por qualquer razão que seja. O objetivo da liga e da CBB é desenvolver o basquete no Brasil. Existe uma coisa que é unidade na diversidade. Temos uma diversidade de divisão, mas temos uma unidade de objetivo. Se ele quer fazer campeonato, colocar 200 equipes para disputar, vou bater palmas. Em Buenos Aires, no campeonato local, tem 180 equipes. Aqui não temos 12. Vou achar ruim que ele está fazendo basquete? Seria uma loucura total. Só busco um entrosamento. Não sei direito o que eles querem. E sei que eles também não sabem o que queremos. Não quero tomar o lugar da CBB e não quero que a CBB tome o meu lugar. Temos que saber o que ambos podem fazer para desenvolverem o basquete sem conflitar.

A Liga Nacional de Basquete promove nesta segunda-feira, em São Paulo, evento para apresentar oficialmente o NBB11. A principal novidade do principal campeonato do país na modalidade, que começa no dia 13 de outubro, está na transmissão dos jogos. A partir desta edição, serão 75% das partidas transmitidas ao vivo contra 50% da temporada passada. Ou seja, os fãs do basquete nacional poderão acompanhar o NBB praticamente todos os dias, por diversas maneiras.

Sem acordo para renovação do contrato com o Grupo Globo, a Liga Nacional de Basquete, que organiza do torneio, fechou acordo com a ESPN, que vai transmitir partidas todas as terças-feiras, e também com a Fox Sports, que mostrará os jogos às sextas.

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A programação do NBB prevê ainda jogos transmitidos pelo Facebook (segunda-feira), Twitter (quarta-feira), BandSports (quinta-feira) e Band (sábado). Portanto, terá basquete todos os dias da semana.

A negociação com o Grupo Bandeirantes de Comunicação foi fechada antes do início da temporada passada, vale por dois anos e se estendeu para que a BandSports (canal fechado da emissora) pudesse transmitir. O Facebook ainda vai exibir alguns jogos aos domingos.

A geração das imagens será toda da LNB. As emissoras terão de, inclusive, utilizar caracteres padronizados nas transmissões dos jogos. A intenção da liga é que os telespectadores saibam de imediato que se trata de uma partida do NBB, independentemente do canal.

A rodada de abertura no sábado, dia 13, terá transmissão dupla da Band. Paulistano e Mogi das Cruzes se enfrentam na reedição da final da temporada passada, em São Paulo, às 13h35, e Universo/Brasília e Vasco, jogam um pouco mais tarde, às 15h25, no Distrito Federal.

A partida inaugural do NBB11 também será exibida pela ESPN. O acordo assinado com o canal de TV fechada prevê ainda exclusividade na transmissão de uma das séries semifinais em 2019. A decisão, no entanto, será exibida por todos os parceiros de "ao vivo" da LNB.

A temporada 2018/2019 do NBB terá 14 equipes de cinco Estados brasileiros e mais o Distrito Federal. Destaque para o Corinthians, que estreia na competição após ser campeão da Liga Ouro. Brasília também retorna com o Universo, que encerrou parceria com o Vitória, da Bahia.

Outra novidade da LNB será um torneio eliminatório entre os dias 21 e 29 de dezembro. Ainda sem um nome definido, a disputa vai reunir os oito primeiros colocados do primeiro turno e dará vaga para a Liga das Américas ao campeão. O sistema será em partida única (1º x 8.º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º), sempre na casa do melhor colocado até o jogo final.

Sem conquistar um título desde 2007, Franca quer definitivamente encerrar o jejum nesta temporada. Depois de investimento pesado em contratações e amargar o vice no Campeonato Paulista ao perder para o Paulistano na final, o time do interior acertou um importante reforço para brigar pelo título do NBB. Trata-se do armador Leandrinho, que estava sem clube desde que foi dispensado pelo Phoenix Suns, da NBA, em julho.

A contratação será oficializada nesta sexta-feira, quando Franca recebe o Paulistano, na reedição da decisão do Estadual, em seu ginásio, o Pedrocão. O armador só terá condições legais de estrear em dezembro. A intenção é colocá-lo em campo no dia 3 diante de Bauru, justamente o time em que Leandrinho surgiu com destaque no basquete brasileiro.

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O armador vai disputar a sua terceira edição do NBB. Na temporada 2011/2012, o jogador, que pôde atuar por aqui por causa do locaute (greve dos proprietários das franquias da NBA) registrou médias de 19 pontos e quatro assistências em seis partidas pelo Flamengo.

Já na temporada 2013/2014, Leandrinho defendeu o Pinheiros em oito jogos para comprovar que estava recuperado de uma delicada cirurgia no joelho esquerdo antes de voltar à NBA. Foram 20,8 pontos e 3,1 assistências de média.

Assim como aconteceu em sua última passagem pelo basquete brasileiro, o armador terá uma cláusula que o libera do acordo em caso de proposta para atuar novamente na NBA. O salário de Leandrinho será pago pelo Sesi, patrocinador de Franca.

O Bauru confirmou neste sábado (17) o que parecia impossível. Depois de sair perdendo a final por 2 a 0, a equipe interiorana obteve uma reação espetacular e conquistou o título inédito do NBB ao superar o Paulistano por 92 a 73, no ginásio Gigantão, em Araraquara, e virar a série decisiva para 3 a 2.

O Bauru até já havia sido campeão nacional em 2002, quando o torneio ainda era organizado pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Nas oito edições do NBB, por sua vez, apenas Flamengo (cinco vezes) e Brasília (três) conquistaram o título. Foi, assim, também, a primeira conquista paulista da história da competição.

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Vice-campeão nas últimas duas edições do NBB, o Bauru quebrou este tabu no principal torneio de basquete do País de maneira improvável. A equipe, afinal, perdeu o patrocinador e boa parte de seu orçamento antes do início da temporada.

Não bastasse o problema financeiro, a equipe do técnico Demétrius Ferracciú ainda viu um de seus principais jogadores, Rafael Hettsheimeir, transferir-se para o basquete espanhol no início do ano.

E, para obter o histórico feito deste sábado, o Bauru ainda precisou de uma improvável reação. O Paulistano, que buscava o primeiro título nacional, aproveitou a força de seu elenco jovem para vencer as duas primeiras partidas, por 82 a 78 e 78 a 74. Mas, com duas vitórias inapeláveis, por 90 a 79 e 81 a 64, o time interiorano reagiu e se colocou de volta na disputa.

Embalado pela boa reação, o Bauru foi melhor na partida deste sábado, comandou o marcador desde o início e venceu o primeiro quarto por 19 a 16, com uma cesta no último segundo.

O Paulistano até reagiu na metade do segundo quarto e chegou a diminuir a diferença para um ponto. Mas, a partir daí, o Bauru dominou o duelo. E, depois de terminar o primeiro tempo com o placar de 44 a 37, a equipe deslanchou, abriu dez pontos e aproveitou o desânimo adversário para triunfar com 19 pontos de vantagem.

Um dos principais nomes na reação na série decisiva, Alex novamente teve atuação brilhante e fechou o duelo com 24 pontos, comandando o improvável - e grandioso - título do Bauru.

Quando muita gente já esperava uma final totalmente com clubes da cidade de São Paulo, o Bauru renasceu e está na decisão do NBB (Novo Basquete Brasil). Nesta terça-feira (23), o time do interior paulista derrotou o Pinheiros por 66 a 60 (34 a 26 no primeiro tempo), no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP), e conseguiu uma histórica virada de 2 a 0 contra para 3 a 2 na série melhor de cinco de uma das semifinais.

Em sua terceira final consecutiva, Bauru tentará mais uma vez um título inédito em sua história. O adversário será o Paulistano, que passou com tranquilidade pelo Vitória-BA na outra semifinal e está treinando há alguns dias para a série melhor de cinco decisiva. Ela começará neste sábado, às 14 horas, no ginásio do Paulistano, em São Paulo.

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Nos dois anos anteriores, Bauru não conseguiu superar na final o Flamengo, clube com o maior número de títulos do NBB, que está em sua nona edição - os cariocas venceram cinco vezes e o Brasília, as outras três. O Paulistano também já chegou a uma decisão e perdeu para o mesmo Flamengo, em 2014. Neste ano, o clube rubro-negro carioca caiu nas quartas de final para o Pinheiros.

"Esse time mostrou poder de superação enorme, mesmo brigando entre nós pelo melhor do clube. Foi uma virada de respeito, de muito respeito", disse Jefferson, o destaque da partida com um "duplo-duplo" (dois dígitos em dois fundamentos) com 17 pontos e 11 rebotes. Ainda deu sete assistências e ficou perto de um "triplo-duplo (dois dígitos em três fundamentos).

"Foi superação total. Fomos muito guerreiros e marcamos muito o Pinheiros. A gente não se abateu em momento algum, mesmo depois das duas primeiras derrotas. Não podíamos decepcionar essa torcida maravilhosa. Tudo começou naquele segundo tempo daquele Jogo 3, depois jogamos a pressão para eles no Jogo 4 e sabíamos que jogar o Jogo 5 em casa faria toda diferença", comentou o capitão do Bauru, Alex Garcia.

Com 11 pontos, Jaú foi outro destaque ofensivo dos donos da casa. Do lado do Pinheiros, Holloway com 12 pontos e Gemerson, com 10, foram os destaques do time da capital paulista.

Manaus viveu neste sábado um momento histórico para o basquete brasileiro. No primeiro jogo do NBB disputado na região Norte, Vasco e Flamengo protagonizaram um grande clássico na Arena Amadeu Teixeira, em duelo marcado pela festa das duas torcidas. Melhor para os rubro-negros, que venceram por 94 a 86.

O placar, contudo, aos menos neste sábado, ficou em segundo plano. Na "estreia" da região Norte no NBB, mais de quatro mil pessoas encheram a Arena Amadeu Teixeira e deram um clima festivo ao evento. Nem mesmo as goteiras no ginásio - que atrasaram o início da partida em alguns minutos - atrapalharam o ânimo de flamenguistas e vascaínos.

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E, com a bola quicando, o duelo seguiu parelho até o final do primeiro tempo, que fechou com vitória do Flamengo por 43 a 41. Mas, na etapa final, com a boa atuação de Marquinhos (25 pontos) e Olivinha (16 pontos e 11 rebotes), a equipe deslanchou e ganhou com tranquilidade.

Essa foi a 17ª vitória em 23 partidas do Flamengo, que segue na liderança do NBB. Já o Vasco permanece na nona posição, com 12 triunfos em 24 jogos. "Nosso foco é a manutenção da liderança. Uma vitória como essa, em uma partida como essa, é muito importante. Foi muito legal ter as duas torcidas, todos puderam sentir esse calor do clássico. Isso mostra o poder do basquete e o que o basquete pode fazer no Brasil inteiro", comentou José Neto, técnico do Flamengo.

Já o ala/armador Hélio, apesar de lamentar a derrota, destacou a boa atuação do Vasco. "Vencer ou perder faz parte do esporte. É claro que ninguém no mundo queria mais essa vitória do que nós, mas o que levamos dessa partida foi que crescemos como time. Estamos buscando uma regularidade, formar uma equipe com alma, coração. Soubemos valorizar cada momento do jogo e isso foi bem válido."

Com o fracasso do basquete brasileiro nos Jogos Olímpicos do Rio, o desânimo pode ser um entrave na temporada 2016/2017 do NBB. Para evitar arquibancadas vazias, a Liga Nacional de Basquete (LNB) tenta criar mecanismos para aumentar a qualidade da competição e atrair o público.

Desde que firmou um acordo com a NBA, a entidade tenta aprimorar os "padrões mínimos". Nesta temporada, há maior exigência com os vestiários dos ginásios e está aprovada a troca das estruturas de ferro para publicidade por composições de espuma. Outra promessa é a introdução do marcador eletrônico de falta no lugar da bandeira vermelha.

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Paulo Bassul, gerente técnico da LNB, também ressalta a mudança na atividade do narrador, que ganhou mais liberdade nos últimos anos, e o aprimoramento no sistema de iluminação dos ginásios. "Está havendo investimento em relação a entretenimento, os jogos estão ficando mais divertidos para fidelizar o público, há uma influência de coisas que deram certo lá (nos Estados Unidos) e podem surtir um efeito positivo aqui."

Os dois últimos colocados da fase de classificação do NBB serão rebaixados para a Liga Ouro e apenas o campeão da divisão garante o acesso à elite. Dessa forma, o número de participantes cairá de 16 para 15 na próxima edição. Na temporada 2012/2013, o NBB tinha 18 equipes.

"O NBB deve buscar cada vez mais um padrão de excelência, a gente acha que o caminho é priorizar a qualidade das equipes. Outra linha de pensamento é ampliar a quantidade de equipes da Liga Ouro, que deve crescer contemplando o país inteiro", justifica Bassul.

A competitividade entre as equipes é outra preocupação dos organizadores. De acordo com o gerente técnico, a LNB criou uma comissão para discutir fórmulas a serem implantadas nas próximas temporadas para que haja equilíbrio na montagem das equipes e o investimento entre elas não seja tão díspar. Bassul nega que o fato de o Flamengo ostentar cinco títulos, sendo quatro seguidos, tenha motivado o diálogo e assegura que a entidade não usará o critério de ranqueamento utilizado pelo vôlei.

"Nossa preocupação é que esse sistema não seja um tiro no pé, não incentive os atletas a saírem do País em função do sistema, a ideia é contrária. Esse tipo de cuidado está sendo tomado, ainda vai demorar um tempo, mas é uma meta para a próxima temporada."

O confronto inaugural do NBB entre o campeão Flamengo e o vice Bauru ainda não tem data marcada. A organização explica que a demora na definição da agenda deve-se ao acerto com as emissoras de televisão para as transmissões das partidas e garante que a tabela completa será divulgada em breve. Até agora foi anunciado que o fim de semana do Jogo das Estrelas ocorrerá nos dias 18 e 19 de março e os playoffs da temporada 2016/2017 terão início em 11 de abril.

O local do jogo festivo ainda não foi fechado. De acordo com Bassul, não há até o momento qualquer negociação para que a partida seja disputada na Arena Carioca, palco dos Jogos Olímpicos do Rio. O ginásio também não está confirmado na competição, visto que são os clubes que determinam onde irão sediar os seus jogos.

O Flamengo venceu o Paschoalotto/Bauru por 83 a 77, neste sábado (21), no Ginásio Neusa Galetti, em Marília, e largou em vantagem na série melhor de cinco jogos que irá definir o campeão do NBB, a liga nacional de basquete masculino.

A partida se manteve equilibrada durante os três primeiros quartos, mas sempre com o Bauru na frente ao final de cada período. No entanto, o Flamengo abriu o último tempo com 11 pontos seguidos e segurou o ímpeto rival nos minutos finais para garantir a vitória diante de mais de 5.000 torcedores no ginásio do interior paulista.

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Na partida, o desempenho coletivo do time carioca se sobressaiu às boas atuações individuais bauruenses. Entre os principais pontuadores do Flamengo, Olivinha fez 16 pontos, seguido por Ronald Ramon, com 15 pontos, e dos reservas JP Batista e Marcelinho, com 13 e 11, respectivamente. No Bauru, o destaque ficou por conta do cestinha Jefferson, com 25 pontos, e Hettsheimeir, autor de 24.

A série decisiva do NBB prossegue na próxima quinta-feira, na Arena Carioca 2, no Rio, que será palco do Jogo 2. A partida seguinte, que já pode determinar o campeão, acontece dois dias depois.

O JOGO - No primeiro quarto, Bauru e Flamengo contaram com boas atuações dos estrangeiros Robert Day e Ronald Ramon, com oito e sete pontos, respectivamente. Ao final, os paulistas venciam por 19 a 14. O segundo período foi mais elétrico, com o time carioca assumindo a frente no início. Porém, a equipe paulista conseguiu buscar a vantagem, apertada, de 39 a 38.

Após o intervalo, as duas equipes voltaram com o mesmo ritmo acelerado para o terceiro quarto e com ótimo aproveitamento, fechando a parcial com o Bauru ainda na frente, por 62 a 60.

Depois de ficar atrás ao final de cada quarto, o Flamengo abriu o último período com 11 pontos consecutivos, abrindo nove pontos na frente do rival (71 a 62), e se manteve no ataque para fechar o Jogo 1 da série com a vitória fora de casa.

Liderado por Olivinha, o Flamengo contou com uma grande virada na noite desta terça-feira para superar o Mogi das Cruzes, encerrar a série melhor-de-cinco e assegurar seu lugar na final do Novo Basquete Brasil (NBB). O time carioca venceu por 79 a 75, fechando a série em 3 a 2, no Rio de Janeiro.

Os atuais tricampeões vão disputar a quarta final consecutiva após um duro confronto com o time paulista. O Mogi liderou a série por duas vezes, ao vencer o primeiro e o terceiro jogos. Depois de buscar o empate, para fazer 1 a 1 e 2 a 2, a equipe carioca decretou a virada por duas vezes nesta terça, na série total e também na partida decisiva.

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O quinto jogo desta semifinal começou com equilíbrio. O primeiro quarto terminou com 23 a 23 no placar. Mas o Mogi cresceu no segundo quarto e abriu oito pontos de vantagem. O marcador começou a ser revertido no terceiro quarto, quando os cariocas levaram a melhor por oito pontos e assumiram a dianteira do placar.

Foi quando Olivinha começou a brilhar em quadra. Cestinha da partida, ele marcou 14 dos seus 22 pontos no terceiro quarto. Passado o susto, o Mogi tentou seguir no jogo com Larry Taylor. Até que o Flamengo aumentou ainda mais a intensidade da partida no quarto final.

Olivinha contribuiu ainda com oito rebotes e teve a ajuda de Marquinhos, com 14 pontos, e Meyinsse, com 12. Assim, ampliou a vantagem nos segundos finais e garantiu a suada classificação. Pelo Mogi das Cruzes, Shamell foi o maior destaque, com 21 pontos, e Lucas Mariano contribuiu com 14.

O rival do Flamengo na grande final será o Bauru, que bateu o Brasília por 3 a 0 na semana passada e garantiu a vaga na decisão com certa facilidade. A final do NBB começará a ser disputada no sábado, às 14h10, em São Paulo. O segundo duelo da série está marcado para o dia 26, no Rio. E o terceiro acontecerá novamente na capital fluminense, no dia 28.

Horas depois de a Confederação Brasileira de Brasileira (CBB) cobrar providências por causa do furto de pertences de jogadores do Franca durante o primeiro tempo do jogo contra o Rio Claro, na última terça-feira, pelas oitavas de final do Novo Basquete Brasil (NBB), o ginásio Felipe Karam foi interditado e a equipe rio-clarense, mandante do confronto, recebeu uma multa de R$ 2 mil.

A punição foi anunciada na noite desta quarta-feira pela Liga Nacional de Basquete (LNB), que organiza a competição, por meio de nota oficial. A decisão pela interdição foi tomada após o vestiário do time francano ter sido arrombado durante a etapa inicial do confronto, quando todos os pertences dos atletas e da comissão técnica da equipe visitante foram furtados.

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Indignados com o furto, os jogadores de Franca chegaram a ameaçar não voltar à quadra para o segundo tempo, mas acabaram disputando a continuidade do duelo, que terminou com vitória do Rio Claro por 89 a 79.

Horas antes do anúncio da interdição, a CBB divulgou nota na qual disse que lamentou "profundamente o acontecimento" e enfatizou que "fato inusitado fere os princípios fundamentais da ordem e disciplina do basquetebol nacional, justamente no ano de sua maior projeção internacional, os Jogos Olímpicos, no Brasil". Para completar, a entidade cobrou: "A CBB espera que essa entidade (a LNB) tome providências mais efetivas, no sentido de manter a ordem e disciplina na competição que administra".

Mas, apesar da punição, o Rio Claro tem chances de voltar a receber no ginásio Felipe Karam o terceiro jogo da série com o Franca. Isso porque a LNB informou que "a interdição permanecerá em vigor até que o Rio Claro Basquete instale grades de proteção no vestiário da equipe visitante ou providencie outro vestiário em perfeitas condições e garanta a total segurança para a realização de uma próxima partida, conforme regulamento". Este total segurança, por sinal, foi destacado em letras maiúsculas no comunicado divulgado pela LNB.

Franca venceu o primeiro jogo da série com o Rio Claro, em casa, no último sábado, antes de o rival ganhar o segundo confronto e empatar a série. O terceiro duelo entre as equipes está marcado para esta sexta-feira, novamente em Rio Claro.

O time do Franca foi roubado em Rio Claro no segundo jogo das oitavas de final do NBB (Novo Basquete Brasil). Literalmente. Enquanto a equipe da casa vencia os francanos por 38 a 32 no primeiro tempo de partida no Ginásio Felipe Karam, bandidos invadiram o vestiário dos visitantes, aparentemente pela janela, e roubaram os pertences os jogadores de Franca.

O assalto só foi notado no intervalo, quando o elenco francano voltou ao vestiário. Lá, encontraram mochilas reviradas e deram pela falta de diversos objetos, como celulares e carteiras. A guarda municipal foi acionada, mas, pelo menos inicialmente, não encontrou os bandidos.

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O time de Franca chegou a cogitar não voltar à quadra, mas, depois de uma reunião com o técnico Lula Ferreira, optou por jogador o segundo tempo normalmente. "O maior prejudicado é basquete. Quem fez isso é bandido. Não tem nada a ver com o time da casa. Não vamos deixar que bandido atrapalhe o basquete. Tá todo mundo remando para crescer, a gente não pode fazer isso", disse ao SporTV.

De acordo com o treinador, os jogadores, após serem roubados, estavam "bravos, chateados", mas mesmo assim decidiram continuar jogando. Quando o elenco voltou à quadra, foi aplaudido pela torcida rival.

Um dos destaques do lendário Chicago Bulls de Michael Jordan, o ex-armador Ron Harper afirma que o Brasil tem boas chances de conquistar uma medalha na disputa do basquete nos Jogos do Rio, mas acha difícil que o time supere os Estados Unidos.

"O Brasil terá o apoio da torcida, tem grandes talentos e poderá conquistar uma medalha em casa. A atmosfera é positiva, para cima. Mas ganhar dos Estados Unidos é outra história", disse o ex-jogador, de 52 anos.

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Harper é o convidado de honra da NBB para o fim de semana do Jogo das Estrelas, em Mogi das Cruzes. O ex-armador que conquistou três títulos da NBA pelos Bulls e mais dois pelo Los Angeles Lakers integra o time do NBB Mundo no duelo contra a equipe de brasileiros da principal liga de basquete do País.

Ele também será jurado do torneio de enterradas. "Não esperem que eu vá correr de um lado para o outro, mas vou tentar acertar umas bolas de três", disse o norte-americano, falando de sua especialidade.

Em sua visão, mais importante que sua participação em quadra é a aproximação entre NBB e NBA - a parceria começou no final de 2014. "A integração ajuda que mais brasileiros atuem na NBA e também eleva o nível dos jogos disputados aqui".

No ano passado, Horace Grant, dono de quatro títulos da NBA, também foi jurado das enterradas.

NBA - Harper fez uma provocação quando questionado se o Golden State Warriors, atual campeão da NBA, pode quebrar o recorde dos Bulls de 72 vitórias e apenas 10 derrotas na temporada 1995/1996. Harper estava naquele time. "Eles podem até quebrar nosso recorde de vitórias, mas não ganhariam dos Bulls. Tínhamos um time muito competitivo. Eu, MJ, Scottie (Pippen), Kukoc. Nós competíamos até nos treinos", disse o ex-jogador.

Harper citou quatro equipes capazes de impedir o bicampeonato da franquia do comandada por seu ex-companheiro Steve Kerr. "O Oklahoma City Thunder, com Durant e Westbrook; o San Antonio Spurs, de Tim Duncan, Tony Parker e Gregg Popovich; e o Los Angeles Clippers, com Chris Paul, DeAndre Jordan e Griffin, são as principais ameaças no Oeste. No Leste, o Cleveland precisa estar bem para ter alguma chance", avalia.

A NBB realizou neste sábado (19), em Mogi das Cruzes, o Jogo das Estrelas do campeonato nacional de basquete. De um lado um time formado pelos principais atletas brasileiros e de outro os estrangeiros. Desfalcado de Alex Garcia, Jefferson e Ricardo Fischer, o NBB Brasil foi derrotado pelo NBB Mundo por 138 a 135.

O destaque da partida foi o norte-americano Shamell. Em casa, o jogador do Mogi deixou o ginásio Hugo Ramos dividido. Marcou 33 pontos, pegou sete rebotes, deu sete assistências e ainda conseguiu quatro roubadas de bola. Outro destaque estrangeiro foi Holloway, com 17 pontos. Pelo lado brasileiro, Marquinhos, com 28 pontos, e Larry Taylor, com 24 pontos e sete assistências, foram os destaques.

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Neste domingo, a partir das 10 horas (horário de Brasília), haverá o campeonato de enterradas e de arremesso de três pontos. O campeão do ano passado nas enterradas, André Coimbra, do Brasília, é o jogador a ser batido. O ala Marcelinho Machado, do Flamengo, terá a difícil tarefa de defender seu bicampeonato no torneio dos três.

Com a proximidade da estreia na Liga Ouro que acontecerá no dia 1º de março, contra o Campo Mourão, no Paraná, o elenco de basquete do Sport já está pronto para a competição. O time atualmente conta com 12 jogadores, entre novidades e rostos já conhecidos da torcida. O objetivo em 2016 e alcançar finalmente o acesso para a NBB.

Dos jogadores do elenco deste ano, cinco foram formados nas categorias de base do Leão, são eles os pivôs Rinaldo Mafra, Fernando Arroz, Lucas Jacca e Dyeison e o armador Renan. Além deles, o time também conta com o armador Leandro, que vai para sua terceira temporada no time, e o armador Lima e o pivô Reche que atuaram na última edição da LDB.

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Entre o novos atletas do grupo aparecem o ala/armador Michel, ex-Campo Mourão, o pivô Ricardo de Bem, que veio do Macaé, e o ala Igor, que recentemente defendeu a equipe do Limeira. O último a chegar foi o ala/pivô Gabriel, na última terça-feira (16). Antes de chegar ao Recife ele estava defendendo o Bauru. A média de idade do novo grupo rubro-negro é de 23,3 anos.

O clube rubro-negro vai para sua terceira participação na Liga Ouro em busca da inédita NBB. O leão é o atual vice-campeão da competição e é o único nordestino a integrar o quadro de quatro times na disputa.

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Depois do vice-campeonato da Liga Ouro de 2015, o Sport já iniciou os preparativos em 2016 para novamente entrar na competição e desta vez chegar ao título e a vaga na elite do basquete nacional, a NBB. Para isso, o Leão já conhece seu primeiro adversário na competição que se inicia no dia 1º de março: Campo Mourão, fora de casa. No ginásio Marcelino Lopes, o primeiro jogo dos pernambucanos será no dia 10 de março, contra o recém-chegado na disputa, Vasco da Gama.

Neste ano, o rubro-negro fará sua terceira participação na Liga Ouro. O time é único nordestino presente na competição. E, apesar do segundo lugar no ano passado, o Leão recebeu o convite para integrar a primeira divisão do basquete na temporada 2015/2016, porém questões financeiras impediram sua participação.

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Um dos principais reforços da equipe para esta temporada foi o armador Michel, que veio justamente do adversário do time pernambucano para a estreia, o Campo Mourão. As partidas repetirão o formato do ano passado em dois jogos seguidos. Sendo assim o Sport enfrenta os paranaenses nos dias 1º e 3 de março. Assim como o Vasco nos dias 10 e 12.

Confira a tabela de jogos do Sport:

01/03 - Campo Mourão x Sport Recife - 1ª Rodada - Ginásio Esportes JK, 20h15 (PR)

03/03 - Campo Mourão x Sport Recife - 2ª Rodada - Ginásio Esportes JK, 20h15 (PR)

10/03 - Sport Recife x Vasco da Gama - 3ª Rodada - Ginásio Marcelino Lopes, 20h (PE)

12/03 - Sport Recife x Vasco da Gama - 4ª Rodada - Ginásio Marcelino Lopes, 11h (PE)

31/03 - Sport Recife x E. C. Ginástico - 5ª Rodada - Ginásio Marcelino Lopes, 20h (PE)

02/04 - Sport Recife x E. C. Ginástico - 6ª Rodada - Ginásio Marcelino Lopes, 11h (PE)

09/04 - Vasco da Gama x Sport Recife - 7ª Rodada - Ginásio Vasco da Gama, 11h (RJ)

11/04 - Vasco da Gama x Sport Recife - 8ª Rodada - Ginásio Vasco da Gama, 19h30 (RJ)

21/04 - Sport Recife x Campo Mourão - 9ª Rodada - Ginásio Marcelino Lopes, 11h (PE)

23/04 - Sport Recife x Campo Mourão - 10ª Rodada - Ginásio Marcelino Lopes, 11h (PE)

07/05 - E. C. Ginástico x Sport Recife - 11ª Rodada - Olympico Club, 17h (MG)

09/05 - E. C. Ginástico x Sport Recife - 12ª Rodada - Olympico Club Rua, 19h30 (MG)

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A bola sobe nesta segunda-feira, no ginásio Panela de Pressão, em Bauru (SP), para o início da oitava edição do Novo Basquete Brasil (NBB). A partida inaugural reúne Bauru-SP e Flamengo-RJ, na revanche entre os dois finalistas da temporada passada. O clube rubro-negro carioca é o atual tricampeão.

Organizada pela Liga Nacional de Basquete (LNB), o torneio contará com 15 equipes, uma a menos em relação à temporada 2014/2015. A principal ausência será a de Limeira. Terceiro colocado na sétima edição, o time do interior de São Paulo optou por encerrar atividades por causa de problemas financeiros.

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O Palmeiras-SP foi outra equipe que optou por não participar do NBB 8. Assim como Limeira, o clube alviverde fechou o time profissional, dando continuidade apenas ao trabalho nas categorias de base. A vaga palmeirense foi ocupada pela Liga Sorocabana-SP, que havia sido rebaixada na sétima edição.

Limeira ficou sem substituto porque desistiu próximo da disputa, inclusive depois da divulgação da tabela. O Vasco-RJ até pleiteou o lugar, mas não conseguir fechar um acordo com o técnico Dedé e os jogadores que ficaram sem emprego com o fim do basquete limeirense.

As novidades são Caxias do Sul-RS, que conseguiu o acesso na temporada passada pela Liga Ouro, e o Vitória-BA, que se tornou o segundo time nordestino desta edição ao assumir o Uberlândia-MG, que decidiu mudar de cidade, indo para Salvador.

O confronto de abertura reúne não só os finalistas da temporada passada como também os favoritos ao título desta edição. Apesar de perder jogadores importantes - casos do argentino Laprovittola e Vitor Benite -, o Flamengo se reforçou à altura com Rafael Luz, JP Batista, Rafael Mineiro, todos com passagem pela seleção brasileira, além do norte-americano Jason Robinson e, sob o comando do excelente José Neto, entra muita forte para buscar o tetra.

Já o Bauru estreia sob nova direção. Guerrinha foi demitido logo depois dos jogos contra New York Knicks e Washington Wizards, nos Estados Unidos, pela pré-temporada da NBA, e Demétrius Ferracciú, que estava no Minas-MG, foi contratado. O elenco continua sendo um dos melhores do Brasil com jogadores como Rafael Hettsheimeir, Alex Garcia, Ricardo Fischer e Léo Meindl.

Além de Flamengo e Bauru, Mogi das Cruzes-SP, quarto colocado na temporada passada, pinta entre os favoritos. A equipe, no entanto, terá de se recuperar do baque pela perda do título estadual para o São José-SP e da saída do técnico Paco García depois de três anos. Danilo Padovani, ex-assistente do espanhol, assumiu o time.

Correndo por fora estão o Solar Cearense-CE, ex-Basquete Cearense, que investiu bastante depois da chegada de um patrocinador forte, e Brasília-DF, única equipe além do Flamengo que conquistou o NBB. São três títulos - em 2010, 2011 e 2012.

A expectativa de que o Sport pudesse disputar o NBB ainda neste ano não poderá ser confirmada, já que o clube desistiu oficialmente do convite feito pela Liga Nacional de Basquete (LNB) para que passasse a integrar o conjunto de participantes. Segundo a direção do Leão, o pouco tempo disponibilizado pela liga impossibilitou que se conseguisse o aporte financeiro necessário para entrar na competição.

O vice-presidente de esportes olímpicos e amadores, Amir Schvartz, reconhece que a gestão atual do clube fez de tudo para conseguir os recursos necessários para ingressar no Novo Basquete Brasil, porém esbarrou no fator financeiro. “A atual gestão fez um grande esforço para que pudéssemos estar no NBB, fomos em busca de patrocinadores, porém infelizmente não obtivemos sucesso. Como não temos disponibilidade financeira desistimos do projeto neste ano”, afirmou ao Portal LeiaJá.

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Ainda de acordo com Amir, o basquete do Sport voltará suas atenções agora para a disputa da Liga Ouro, que provavelmente terá início em fevereiro de 2016 e para a Liga de Desenvolvimento de Basquete (LDB), a qual o clube disputa atualmente e está na segunda fase, mas sem esquecer da NBB, já que a Liga Ouro garante o acesso a ‘primeira divisão’ dos basquete nacional. “Vamos voltar nossos focos agora para a Liga Ouro e LDB. Nosso objetivo será conquistar o título da Liga Ouro que poderá nos garantir vaga no NBB na edição 2016/2017”, informou.

Em noite iluminada, o Flamengo não tomou conhecimento da Paschoalotto/Bauru e venceu a primeira partida da final do NBB por 91 a 69 na noite desta terça-feira, na HSBC Arena, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. No próximo sábado as duas equipes voltam a se enfrentar em Marília. E se vencer novamente, o time carioca conquista sua terceira taça consecutiva. Um triunfo da equipe paulista leva a decisão para o terceiro jogo, também em Marília.

Dona da melhor campanha na fase de classificação, a equipe do Bauru esteve irreconhecível em quadra e vai precisar recuperar seu basquete se quiser o título. "Em casa vai ser outro jogo, precisamos jogar bem lá para levar o título", considerou o armador Rafael Hettsheimer do Bauru após o jogo.

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"A atitude defensiva da nossa equipe e o aproveitamento dos jogadores no ataque foram determinantes. Hoje foi o jogo que conseguimos fazer tudo isso e se repetimos sábado vamos ganhar", considerou o ala Benite, maior pontuador do Flamengo, com 16 cestas. O cestinha foi o armador Ricardo Fischer, do Bauru, com 20 pontos.

A Arena da Barra recebeu um público razoável - poderia ser melhor se o jogo não ocorresse em uma noite de terça-feira. O local que tem capacidade para 15 mil pessoas, teve 5.616 presentes, majoritariamente flamenguistas. Como aconteceu no decorrer do campeonato os torcedores apoiaram bastante, com os cânticos comuns nos jogos do time de futebol.

Embalado pela sua torcida, o Flamengo dominou o primeiro quarto. Atento aos rebotes, o time ia bem na defesa e era preciso no ataque. Antes da metade do primeiro quarto, a equipe rubro-negra conseguiu abrir uma vantagem de dez pontos, 16 a 6. A equipe paulista esboçava reação, mas tinha dificuldade de acertar os passes e os arremessos.

Principal homem do Bauru, Alex estava apagado, e o time sentia o mau momento do ala. Em jogada no fim do segundo quarto, o jogador avançou pelo garrafão e, ao tentar um arremesso aparentemente tranquilo, tomou um belo toco de Laprovittola. Em seguida, Alex trocou provocações com a torcida, que sempre que podia hostilizava o jogador. Os donos da casa seguiram controlando o jogo e concluíram o segundo quarto em 47 a 28.

A marcação do Flamengo seguiu implacável no terceiro quarto e não deixava o armador Ricardo Fischer, um dos poucos lúcidos, criar boas oportunidades. Com isso, o time paulista trabalhava pouco a bola e abusava das jogadas individuais, o que não estava dando certo. O Flamengo até colocou os reservas em quadra. Entre eles, o experiente Marcelinho que obteve bom aproveitamento e liderou o time para garantir a vitória.

Assim, o sonhado título inédito da NBB ficou um pouco mais longe do Bauru após a derrota expressiva sofrida para o Flamengo. Os jogadores da equipe paulista reconheceram o apagão, mas estão confiantes que em Marília, com o apoio de sua torcida no sábado, terão condições de empatar a série melhor de três.

Os 22 pontos à frente representaram para o Flamengo a maior vantagem da história de uma final do NBB. O clube ostentava o recorde anterior ao vencer por 21 pontos de diferença na decisão da primeira edição do NBB. "A gente sabe que para bater a equipe de Bauru o coletivo tem que ser muito importante e foi isso que aconteceu hoje (terça). Nossa equipe se esforçou bastante na defesa", analisou o ala Marquinhos, um dos destaques do Flamengo.

"A defesa nos trouxe a final, e não usamos essa qualidade hoje aqui. Facilitamos o aproveitamento deles, tivemos erros juvenis", admitiu o ala Alex, do Bauru. "Eles levam a vantagem de um jogo, mas isso não garante nada. Agora, precisamos botar a cabeça no lugar, ficar com a família se preparar para vencer o segundo jogo em casa."

Se vencer o próximo duelo, a equipe carioca conquista o tetracampeonato, o terceiro de forma consecutiva. Mas, os jogadores sabem que não devem ter a mesma facilidade na casa dos adversários. "A gente sabe do potencial da equipe deles e esse foi um jogo atípico. Temos certeza que o jogo lá vai ser muito mais difícil e a gente vai preparado para conquistar a vitória", considerou o ala Marcelinho, do Flamengo.

Time de melhor campanha na fase de classificação, o Paschoalotto/Bauru está na final do NBB7, a sétima edição do Novo Basquete Brasil, campeonato brasileiro de basquete. Nesta quarta-feira (20), o time comandado pelo técnico Guerrinha venceu o Mogi das Cruzes/Helbor por 77 a 65, em casa, no Panela de Pressão, e fechou em 3 a 2 a série melhor de cinco jogos.

Como teve a melhor campanha geral da competição, o Bauru terá o direito de decidir em casa a melhor de três partidas da final do NBB, contra o Flamengo. A equipe carioca, atual bicampeã, eliminou o São José, por 3 a 0, para chegar à sua terceira decisão seguida. Antes de passar pelo Mogi, o Bauru havia tirado o tradicional Franca, por 3 a 2, também ganhando o quinto jogo no Panela de Pressão lotado.

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No papel, o Bauru tem o melhor elenco do País, contando com diversos atletas com passagem pela seleção brasileira, como Rafael Hettsheimeir, Murilo, Alex Garcia e Larry Taylor, além dos jovens Rafael Fischer e Gui Deodato. O time é o atual campeão da Liga das Américas, a Libertadores do basquete.

Já o Flamengo, campeão da Liga das Américas de 2014 e terceiro colocado esse ano, quando recebeu a fase final, mantém no elenco a base bicampeã nacional, com Marquinhos, Benite, Marcelinho Machado, Olivinha e Laprovittola.

A primeira partida da decisão está prevista para a próxima terça-feira, 26, no Rio de Janeiro. Como o Panela de Pressão não tem a capacidade mínima exigida pelo NBB, o Bauru vai mandar a segunda partida da final em Marília, no sábado, dia 30. Se necessário, o terceiro jogo, também em Marília, será em 6 de junho.

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