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O corpo do ex-PM Adriano da Nóbrega passará por um novo exame cadavérico na tarde desta quinta-feira, 20, no Instituto Médico Legal (IML) do Rio de Janeiro. Apontado pela Polícia do Rio como chefe do Escritório do Crime, uma milícia com atuação na zona oeste da capital fluminense, Nóbrega foi morto com dois tiros em Esplanada, no interior da Bahia, no último dia 9.

"Capitão Adriano", como era conhecido, foi baleado depois que a polícia invadiu o sítio onde ele estava escondido. Segundo a PM, houve troca de tiros. A família de Nóbrega, no entanto, diz que ele foi executado.

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A Justiça da Bahia autorizou na noite de terça-feira, a realização do novo exame. O pedido havia sido feito pelo Ministério Público da Bahia e também pela família de Nóbrega. Na decisão, o juiz Augusto Yuzo Jouti determina que o exame seja feito por peritos do IML do Rio, onde o corpo está desde o último domingo. De acordo com a decisão, no entanto, a família e o MP da Bahia podem indicar peritos independentes para acompanhar o exame.

O objetivo do novo exame é determinar a distância aproximada entre os policiais e Adriano, o trajeto percorrido pelas balas no interior do corpo do ex-PM e o calibre das armas usadas. Será possível averiguar também se houve tortura, como foi alegado pelo senador Flavio Bolsonaro (sem partido-RJ).

Segundo os promotores, tais questões não foram devidamente esclarecidas na primeira necropsia, feita no IML de Alagoinha, cidade vizinha à Esplanada. Com esses esclarecimentos, acreditam, será possível determinar se houve, de fato, uma troca de tiros ou uma execução.

A Secretaria de Segurança da Bahia informou que estão pendentes ainda os resultados de exames importantes feitos no Estado. São eles o residuográfico (que determina se Nóbrega, de fato, fez algum disparo de arma de fogo), o das marcas de bala no escudo usado pela PM na invasão do sítio (o que poderia indicar uma reação) e o da perícia da casa onde ele foi alvejado.

Adriano da Nóbrega é investigado no Rio por sua participação no Escritório do Crime, o braço armado da milícia. O MP também apura a ligação do ex-oficial com o esquema de rachadinha (repasse dos salários ao parlamentar) no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro. A mãe de Nóbrega, Raimunda Veras Magalhães, e a ex-mulher Danielle Mendonça, trabalharam no gabinete. O então deputado estadual também assinou projeto que resultou na concessão ao ex-policial da Medalha Tiradentes, mais elevada homenagem do Legislativo fluminense. Na ocasião, Adriano da Nóbrega estava preso, respondendo a processo por assassinato, acusação de que, posteriormente, se livrou.

Nóbrega estava foragido havia cerca de um ano, quando foi localizado na Bahia. O corpo foi trazido para o Rio de Janeiro na terça-feira à noite, em voo comercial. A mãe do ex-oficial pretendia cremá-lo já na manhã de quarta-feira, no Memorial do Carmo, no Caju, mas foi impedida pela Justiça.

Na madrugada de quarta-feira, a juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do Plantão Judiciário, sustentou que o pleito da família não atendia aos requisitos da lei. O requerimento, segundo ela, não estava acompanhado de documentos imprescindíveis, como a guia de remoção do cadáver e o registro de ocorrência. Além disso, alegou, a morte não se deu por causas naturais: "acaso fosse deferida a cremação, (...) inviabilizadas estariam eventuais providências a serem levadas a efeito pela autoridade policial".

Na tarde de quarta-feira, o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do Rio, proferiu uma nova decisão contra a cremação, desta vez no processo referente à Operação Intocáveis, do Ministério Público do Rio. A ação apura a participação de Nóbrega no Escritório do Crime.

Na quinta-feira pela manhã, a viúva do ex-capitão, Julia Emília Mello Lotufo, pediu a realização de uma perícia particular no corpo. Como o advogado, ela acredita que o marido pode ter sido executado e não quer enterrar o corpo sem tirar isso a limpo. A Justiça do Rio negou o pedido.

A necropsia realizada em Jeffrey Epstein determinou que o bilionário americano morreu por enforcamento, reportou nesta sexta-feira (16) o jornal The New York Times.

O resultado foi divulgado seis dias depois de o homem de 66 anos, acusado de exploração sexual de menores, ter sido encontrado morto em sua cela em uma prisão de Manhattan.

Funcionários anônimos citados pelo jornal The New York Times disseram que ele usou seus lençóis para se enforcar.

A morte do magnata, que estava detido em um dos centros penitenciários mais seguros do país, causou revolta nos Estados Unidos, suscitando dúvidas e teorias da conspiração.

Embora as autoridades tenham apontado no sábado um aparente suicídio, muitos insinuaram que ele havia sido assassinado para proteger as muitas personalidades com quem ele se relacionava.

O procurador geral dos Estados Unidos, William Barr, lançou no mesmo sábado duas investigações que revelaram "sérias irregularidades" na prisão.

Embora não as tenha detalhado, o diretor foi transferido e os dois guardas encarregados de vigiar Epstein na noite de sexta e sábado foram suspensos.

Os funcionários da prisão citados pelo The New York Times disseram que os guardas haviam dormido três horas quando se supunha que deveriam fazer rodadas a cada meia hora.

Dias antes de sua morte, em 23 de julho, Epstein havia sido encontrado jogado no chão de sua cela com marcas no pescoço, após uma aparente tentativa de suicídio.

Ele era acusado de exploração sexual de menores de idade e outro de associação para explorar sexualmente menores de idade entre 2002 e 2005.

Epstein, que negava acusações, poderia ser condenado a 45 anos de prisão.

Os resultados da necropsia do astro do pop britânico George Michael, que morreu no dia de Natal, "não são conclusivos" sobre a causa do falecimento, e outra análise "post-mortem" deverá ser realizada, indicou a polícia britânica nesta sexta-feira (30).

"Foi realizada uma necropsia ontem (quinta-feira) como parte da investigação sobre a morte de George Michael" e os resultados "não são conclusivos", explicou o comunicado. A polícia acrescentou que serão realizadas mais análises, "cujos resultados levarão várias semanas para ser divulgados".

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Comparar cenários cinematográficos de filmes de terror a atual estrutura de necropsia do Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife não é nenhum exagero. Restos mortais em sacolas ao ar livre, couro cabeludo de cadáveres pelo chão, corpos guardados sem os devidos cuidados e falta de estrutura são apenas alguns dos problemas do local. As denúncias partiram de policiais civis, como forma de protesto, nesta quarta-feira (8). Os servidores estaduais pedem melhores condições de trabalho e reajustes salariais.

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Antes da reportagem do Portal LeiaJá entrar no setor de necropsia, o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE), Rafael Cavalcanti, já alertou: “Vocês precisam ter estômago pra entrar lá! Não há condição digna de trabalho para nossos trabalhadores”. De acordo com Cavalcanti, a situação dos servidores do IML é uma das mais precárias da categoria. “O IML não passa por uma reforma há bastante tempo. Só nesta semana aconteceram várias quedas de energia elétrica. Os servidores trabalham em meio a corpos em estado de putrefação”, denunciou o vice-presidente do Sinpol.

Na sala de necropsia, nossa reportagem encontrou um piso molhado, focos de lama, sangue nas mesas, couro cabeludo espalhado pelo chão, além de problemas no teto e nos aparelhos usados pelos legistas. Na mesa da sala de raio-x, por exemplo, a falta de higiene também é notável. Existe lama e o equipamento apresenta fiação exposta. Na câmara fria, onde os corpos ficam guardados a baixa temperatura, existem sujeira e sangue por toda a parte.

Segundo um servidor que atua no IML que não quis se identificar, os objetos utilizados para os exames nos corpos são arcaicos. Facas do tipo peixeira, cabos de madeira, serras, linha usada em pipas e até haste de guarda chuva viram ferramentas de trabalho durante os exames. “Essa é a condição de trabalho que estamos submetidos. É desumano trabalhar no IML”, disse o servidor. Confira o vídeo:

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Em entrevista à TV Globo, a gerente geral da Polícia Científica de Pernambuco, Sandra Santos, afirmou que o Governo de Pernambuco já possui recursos para iniciar reforma nas unidades (Recife, Caruaru e Petrolina) do IML ainda neste ano. “Nós estamos trabalhando para operacionalizar essas reformas. Ontem, eu tinha uma equipe de engenheiros visitando o IML e já monitorando quais as áreas a gente vai começar essas reformas”, declarou a gerente. Sandra Santos também informou que existe a previsão da realização de um concurso público para a Polícia Científica, cujo edital ainda não foi divulgado. “Nós teremos 316 vagas distribuídas para todos os cargos”, garantiu Sandra Santos.        

De acordo com os policiais civis em protesto, até o final desta quarta-feira, os serviços de necropsia e consequentemente liberação dos corpos estão suspensos, por causa da paralisação de 24 horas da categoria. A previsão, até o momento, é que tudo se normalize nesta quinta-feira (9). Até o início desta tarde, os policiais realizam um ato em frente ao IML, no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. 

A necropsia do ator norte-americano Philip Seymour Hoffman não permitiu chegar a resultados conclusivos, e outras análises serão necessárias, informou o instituto médico legal de Nova York. Uma porta-voz explicou à AFP que a necropsia foi concluída, mas que outros testes seriam necessários para determinar com precisão as causas da morte do ator, de 46 anos, encontrado sem vida dentro de seu apartamento, em Nova York, aparentemente vítima de uma overdose de heroína.

Estes novos resultados podem demorar vários dias até ficarem prontos, e a polícia não informou uma data precisa. A porta-voz também informou que o corpo de Hoffman ainda não foi entregue à família do ator.

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Hoffman, Oscar de melhor ator em 2006 pelo filme Capote, era um dos atores mais admirados de sua geração em Hollywood. Sua morte causou uma grande comoção no meio artístico. Ele atravessava um momento pessoal difícil e havia voltado a consumir drogas, vício que já havia colocado sua vida em perigo quando tinha 22 anos.

Segundo a polícia, a heroína encontrada na casa de Hoffman não continha fentanilo, uma potente substância aditiva associada à morte de 22 pessoas recentemente no estado americano da Pensilvânia. Quatro pessoas, três homens e uma mulher, foram detidos na noite desta terça-feira (4) durante as investigações sobre a morte do ator - informaram as autoridades policiais. A operação ocorreu numa área residencial no sul de Manhattan, onde foi apreendida uma "grande quantidade" de heroína.

Uma missa em memória de Seymour Hoffman está prevista para esta sexta-feira, em Nova York. No bairro de Greenwich Village, onde o ator morava, muitos admiradores colocaram flores, acenderam velas e deixaram bilhetes em frente ao prédio de Seymour Hoffman. O ator deixa três filhos pequenos.

Cientistas britânicos acreditam ter desvendado o mistério em torno da morte do faraó Tutancâmon, que teria morrido em um acidente de carruagem e cuja múmia teria sido consumida espontaneamente após um embalsamamento malfeito.

Os cientistas, conduzidos pelo britânico Chris Naunton, constataram após uma "necropsia virtual de Tutankamon" realizada a partir de radiografias de seus restos mortais, que o jovem faraó tinha "ferimentos característicos em um lado de seu corpo".

A partir de reconstruções informáticas, os pesquisadores concluíram que "o acontecimento mais plausível que pode ter causado estes ferimentos" seria um acidente de carruagem. Esta possibilidade já havia sido levantada por egiptólogos, mas "ninguém havia estabelecido o vínculo entre os ferimentos da múmia e o cenário exato" de sua morte, afirma a rede britânica Channel 4 em um comunicado.

Os cientistas, seguidos em um documentário, analisaram também um fragmento da pele do faraó obtido em 1968 por um antropólogo de uma universidade britânica de Liverpool, Robert Connolly, membro da equipe que radiografou pela primeira vez os restos de Tutancâmon.

Testes químicos realizados a partir deste fragmento de pele "confirmaram que a múmia havia se consumido no interior de seu sarcófago", mostra o documentário. Especialistas em incêndios demonstraram que uma "incrível reação química de óleos de embalsamamento utilizados para a múmia de Tutancâmon conduziram a sua combustão espontânea, fornecendo assim novas provas de que seu embalsamamento foi malfeito", afirma o Channel 4.

"Apesar de toda a atenção dada há anos à múmia de Tutancâmon, a importância de seu estranho estado foi amplamente ignorada. A possibilidade de que uma mumificação malfeita tenha queimado espontaneamente o corpo pouco depois de seu sepultamento era completamente inesperada", afirma Chris Naunton no documentário.

Tutancâmon morreu aos 19 anos, em 1324, após um breve reinado de nove anos. É conhecido pelo grande público pelo excepcional tesouro encontrado em seu túmulo, que inclui uma máscara mortuária de ouro com incrustações de lápis-lazúli e de pedras semi-preciosas. Há várias teorias sobre sua morte: malária, anemia falciforme ou inclusive doença de Kohler, que limita o fluxo sanguíneo em direção aos ossos.

Doença cardíaca e uso crônico de cocaína foram os responsáveis pela morte de Whitney Houston, de acordo com o Instituto Médico Legal de Los Angeles. Segundo os resultados de sua necrópsia, a cantora morreu afogada na banheira do quarto de seu hotel em 11 de fevereiro.

Também ficou provado que ela tinha consumido cocaína pouco antes de morrer. A morte da cantora no Beverly Hilton Hotel foi acidental, segundo o relatório. Vários frascos de remédios foram encontrados em seu quarto, mas os exames indicaram que não havia nada em quantidades excessivas em seu corpo.

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