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O empate em 1 a 1 entre Brasil de Pelotas e Novo Hamburgo em partida válida pelo Campeonato Gaúcho ficou para segundo plano nesse domingo (13). Na arquibancada, um homem precisou ser retirado do estádio após arrumar confusão com torcedores do Brasil por estar sem camisa, se mostrando orgulhoso por tatuagens que fazem referência ao neonazismo. 

Em vídeo publicado nas redes sociais pode se observar o homem sem camisa, debochando de outros torcedores que o recriminam por suas tatuagens, uma cruz de ferro e as palavras “Mein Kampf”. A frase, que significa Minha Luta, é o título do livro de autoria de Adolf Hitler, onde ele expressou suas ideias antissemitas, radicais e nacionalistas de extrema-direita, adotadas pelo Partido Nazista Alemão. 

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A expulsão do torcedor foi realizada para manter a integridade física não só dos outros da arquibancada, como a do próprio rapaz. Sua saída do Bento de Freitas, estádio do Brasil de Pelotas, é mais um caso de referências às ideologias nazistas em uma semana marcada pelas falas de Monark e do ex-BBB Adrilles Jorge, que repercutiram nacionalmente.

O Brasil de Pelotas publicou nota nesta segunda-feira (14) sobre o episódio e exaltou que durante seus 110 anos de história, o clube sempre foi um instrumento contra qualquer discurso ou ato de discriminação. “É por essa consciência histórica que aqueles, que se sentem representados pelos discursos de ódio infelizmente cada vez mais comuns, são e sempre serão repelidos da Baixada”, publicou o Pelotas.

Confira o vídeo do torcedor e a nota do Brasil de Pelotas:

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Confira imagens do momento em que o nazista foi expulso:

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A Justiça norueguesa rejeitou o pedido de liberdade condicional de Anders Behring Breivik nesta terça-feira (1º), dez anos depois que o neonazista assassinou 77 pessoas no pior massacre cometido no país nórdico.

"Existe um risco óbvio de que ele retome o comportamento que levou aos ataques terroristas de 22 de julho", disse o tribunal distrital de Telemark, rejeitando o pedido de libertação de Breivik.

Breivik nunca demonstrou remorso depois de cometer o crime mais sangrento que já ocorreu na Noruega em tempos de paz.

Em 22 de julho de 2011, o extremista explodiu uma bomba perto da sede do governo em Oslo, matando oito pessoas. Em seguida, matou outras 69, a maioria adolescentes, atirando contra elas em um acampamento de verão da Juventude Trabalhista na ilha de Utoya.

Esta semana, Breivik garantiu que renunciou à violência e que mantinha sua ideologia neonazista, mas por meios pacíficos.

O extremista de direita, hoje com 42 anos, foi condenado em 2012 a 21 anos de prisão, pena máxima, que pode ser prorrogada enquanto continuar sendo considerado uma ameaça à sociedade.

O veredicto apresentava um prazo mínimo de dez anos, após o qual ele poderia solicitar a liberdade condicional.

A audiência foi realizada, por razões de segurança, no ginásio da prisão de Skien (sul), onde esteve detido de 18 a 20 de janeiro.

Embora sua petição parecesse condenada desde o início, Breivik tentou desviar os procedimentos para divulgar sua propaganda ideológica, explorando a atenção do público e da mídia.

O neonazista alemão Stephan Ernst confessou, durante seu julgamento nesta quarta-feira (5), ter matado o político regional pró-migrantes Walter Lübcke, um crime que chocou o país e aumentou a conscientização sobre a crescente ameaça da extrema direita.

"Eu atirei" em Walter Lübcke, reconheceu Ernst, de 46 anos, de acordo com uma declaração lida pela defesa.

Ernst é acusado de ter matado o político com um tiro na cabeça, em 1o de junho de 2019.

Em um primeiro momento, Stephan Ernst confessou o assassinato, mas depois recuou e acusou seu suposto cúmplice, Markus Hartmann.

Ele também é acusado de "homicídio agravado" e de "tentativa de homicídio agravado" com arma branca contra um refugiado iraquiano em 2016, o que negou, nesta quarta.

Se for considerado culpado, poderá ser condenado à prisão perpétua. É a primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, que um caso deste tipo é julgado no país.

- 'Cruel e covarde'

Na declaração lida no tribunal, ele também pediu desculpas à família Lubcke.

"Eu sei, o que Hartmann e eu fizemos será imperdoável para sempre", afirmou.

"Foi cruel e covarde", reconheceu. "Mas não posso mudar nada", acrescentou.

"Ninguém deveria morrer por ter outra opinião", declarou.

A Promotoria acusa seu suposto cúmplice de ter treinado Ernst a atirar na floresta, "inclusive com a arma" usada no crime, embora ele "não estivesse a par dos planos reais".

Segundo os investigadores, os dois suspeitos também participaram de uma reunião, na qual Walter Lübcke deu seu apoio à política de imigração da chanceler Angela Merkel.

A recepção de mais de um milhão de refugiados na Alemanha entre 2015 e 2016 alimentou a ascensão do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD). A sigla entrou com força no Parlamento nas eleições legislativas de 2017.

Stephan Ernst era conhecido desde o final dos anos 1980 como um simpatizante neonazista potencialmente violento.

Desde 1993, era suspeito de ter planejado um ataque a bomba contra uma residência para demandantes de asilo. Em 2009, participou de distúrbios raciais em Dortmund.

Apesar desse passado, os serviços de Inteligência pararam de monitorá-lo nos últimos anos.

A investigação revelou outro erro da polícia, acusada de complacência com os neonazistas, por não ter informado o órgão que dá a permissão para porte de armas que o suposto cúmplice era um membro ativo da extrema direita. Isso lhe permitiu comprar pistolas e espingardas.

O assassinato desse político, membro do partido conservador de Angela Merkel, despertou o fantasma do terrorismo de extrema direita.

Subestimado na década de 2000 pelas autoridades gregas, apesar da morte de oito imigrantes turcos, um grego e uma policial alemã nas mãos do grupo neonazista NSU, a ameaça é vista hoje como um desafio crucial para a segurança interna da Alemanha.

Em outubro de 2019, um simpatizante de extrema direita esteve muito perto de cometer um massacre no dia do Yom Kippur, em uma sinagoga em Halle, no leste do país. Ele acaboiu atirando em uma mulher que passava e matou um homem em um restaurante frequentado por imigrantes.

Em fevereiro, um homem matou nove pessoas de origem estrangeira em dois bares em Hanau, perto de Frankfurt, e depois cometeu suicídio.

Grupos suspeitos de preparar ataques xenófobos, ou antissemitas, são frequentemente desmantelados no país.

O neonazista que em 2017 jogou o carro contra uma multidão durante os protestos de Charlottesville, Virgínia, foi condenado à prisão perpétua nessa sexta-feira (28). James Alex Fields Jr., de 22 anos, causou a morte da jovem Heather Heyer e deixou dezenas de pessoas feridas.

A promotoria descreveu Fields Jr. como um racista que não guarda "nenhum remorso", apesar de ele ter pedido desculpas antes da sentença. Ele estava em um grupo de neonazistas que protestava contra o ato pacífico pedindo a retirada da estátua de um general escravagista. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O parlamentar neonazista Ilias Kasidiaris, que chocou o país na semana passada ao agredir duas deputadas ao vivo pela televisão, vai processar suas vítimas. Ele afirmou que as duas mulheres o insultaram. Kasidiaris aguarda julgamento por sua suposta participação num assalto, ocorrido em 2007.

O parlamentar é ex-militar e porta-voz do partido neonazista Aurora Dourada, que chegou ao Parlamento pela primeira vez após as inconclusivas eleições gerais de 6 de maio, com 6,9% dos votos. Outra eleição geral será realizada em 17 de junho.

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Ao participar de um programa de entrevistas no dia 7 de junho Kasidiaris jogou um copo de água na deputada Rena Dourou, do Syriza, após ela acusar o Aurora Dourada de procurar "levar a Grécia para 500 anos atrás".

A seguir, Kasidiaris atingiu três vezes Liana Kanelli, do partido comunista KKE, quando ela se levantou para empurrá-lo.

Acompanhado por guarda-costas, ele entrou no tribunal nesta segunda-feira, onde também abriu um processo contra a emissora de televisão por "detenção ilegal", porque os funcionários da rede de televisão tentaram detê-lo no local após o incidente. Posteriormente, ele também abriu um processo contra o jornalista que apresentava o programa, que telefonou para a promotoria pedindo que algo fosse feito contra ele.

A promotoria havia ordenado a prisão de Kasidiaris sob acusação de tentativa de lesão corporal grave. Mas o prazo de 48 horas para sua detenção terminou no sábado, o que significa que ele pode circular livremente até o julgamento.

Kasidiaris também esteve no tribunal nesta segunda-feira por causa de uma acusação de assalto contra um estudante ocorrido em Atenas em 2007. A audiência foi postergada para 3 de setembro em razão da ausência de seu advogado, ocupado com outras questões. As informações são da Dow Jones

A polícia da Alemanha afirmou que ativistas de esquerda entraram em confronto hoje com as forças de segurança e com um grupo de extrema-direita na cidade de Hamburgo, no norte do país. Diversos policiais ficaram feridos durante o conflito, no qual os esquerdistas atearam fogo a barricadas e jogaram garrafas e pedras para tentar conter a manifestação do grupo neonazista no distrito de Wandsbek.

A polícia usou canhões de água para conter os manifestantes e quase 700 pessoas foram pressas, segundo relatos da imprensa local. Mais de 1 mil agentes de segurança participaram da operação, que contou também com um helicóptero.

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Separadamente, a polícia informou que mais de 10 mil pessoas participaram de uma manifestação pacífica organizada por sindicatos e partidos políticos no centro de Hamburgo, em um protesto contra o movimento neonazista. As informações são da Associated Press.

Um repórter grego foi atingido por uma chuva de ovos e iogurte durante uma apresentação em um canal de TV local, nesta segunda-feira.

Segundo o portal de notícias Globo News, a decisão do repórter Panagiotis Vourhas de convidar o suposto porta-voz do grupo neonazista Golden Danw para discutir alternativas de desenvolvimento e crescimento econômico da Grécia, fez com que 17 pessoas invadissem os estúdios do programa e atirassem os alimentos no repórter.

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