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O telescópio James Webb, lançado no fim de 2021, continua explorando e mapeando nossa galáxia em alta definição, capturando imagens nunca antes vistas de forma tão nítida ao nosso redor. Após realizar capturas de Júpiter, o telescópio registrou nesta semana as imagens mais nítidas de Netuno até então. As capturas foram divulgadas nesta quarta-feira (21) pela NASA.

Nas imagens divulgadas, é possível notar com grande clareza os detalhes do planeta Netuno, sendo essas as capturas mais nítidas do gigante de gelo e seus anéis de poeira em 30 anos. Desta forma, os astrônomos e cientistas poderão compreender com maior profundidade os detalhes sobre o astro.

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Nos registros, é possível observar o planeta, seus característicos anéis de poeira e também suas sete luas, de um total de 14. Esta é uma conquista marcante para o James Webb, feito que não pode ser atingido por qualquer outro telescópio já projetado.

Como parâmetro de compreensão, Netuno fica a uma distância de quase 4 bilhões de quilômetros, trinta vezes mais longe do Sol do que a Terra. Por lá, como explicado no site oficial da NASA, "o Sol é tão pequeno e fraco no meio-dia que é muito similar à uma leve alvorada na Terra”.

Concebido e projetado como o sucessor do Hubble, James Webb foi lançado quase 25 anos após o início de seu projeto. Contando com 6,4 metros de largura, o telescópio foi projetado para operar durante 20 anos.

 

 

 

Um planeta-anão de cerca de 700km de diâmetro operando em uma órbita muito distante além de Netuno foi descoberto por uma equipe de astrônomos, anunciou nesta terça-feira (12) o Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS) francês.

"O planeta está atualmente a 9,7 bilhões de quilômetros do Sol, mas sua órbita é muito elíptica e ele pode se afastar até 19 bilhões de quilômetros" da nossa estrela, informou à AFP o astrônomo Jean-Marc Petit, pesquisador do CNRS, que faz parte desta equipe internacional.

O Minor Planet Center (MPC) da União Astronômica Internacional (UAI) acaba de conceder-lhe o status de planeta anão. Este serviço responsável pela recolha de informações sobre objetos menores (cometas, asteroides) do sistema solar deu um nome provisório ao planeta em questão, 2015 RR245.

Observações adicionais devem contribuir para aperfeiçoar a avaliação do tamanho e sua composição.

O objeto celeste RR245 foi detectado através de observações feitas em setembro com o telescópio Canadá-França-Havaí (CFHT) instalado em Mauna Kea, no Havaí, como parte do programa internacional "Origem do Sistema Solar Externa" (Ossos).

Em fevereiro, o astrônomo canadense John Kavelaars detectou pela primeira vez o RR245 nas imagens do Ossos.

"Ele estava lá na tela --- esse ponto de luz se movendo tão lentamente se deveria estar, pelo menos, duas vezes mais longe do Sol do que Netuno", explica Michele Bannister, da Universidade de Victoria, em Columbia, citado em uma declaração do CFHT.

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