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Desde 2022, enxergando onde nenhum homem jamais esteve, o potente telescópio espacial James Webb, da NASA, registrou o VHS 1256 b, um planeta fora do sistema solar (exoplaneta) com nuvens arenosas e dois sóis. 

A revelação foi feita pela agência espacial na última quarta-feira (22) e é fruto de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Arizona, nos Estados Unidos. 

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Em resumo, o planeta está a cerca de 40 anos-luz de distância da Terra e orbita dois sóis em um período de 10 mil anos. As nuvens do planeta são de silicato, se agitam em temperaturas de até 830 °C e foram identificadas pelo telescópio James Webb por permanecerem mais altas na atmosfera do exoplaneta.

No VHS 1256 b também foi registrado água, metano e monóxido de carbono e dióxido de carbono (CO2). Segundo os pesquisadores, é o maior número de moléculas já identificado de uma vez em um planeta fora do Sistema Solar.

O exoplaneta também é considerado o objeto planetário com a maior variabilidade registrada, afinal, a sua atmosfera se move e se mistura constantemente durante um dia de 22 horas.

O telescópio espacial James Webb captou os raros momentos antes de uma estrela explodir em uma supernova. A impressionante imagem foi revelada pela NASA nesta sexta-feira (17).

O flagra foi feito na constelação de Sagitário. A imagem mostra a estrela WR 124 em fase Wolf-Rayet, quando perde camadas externas que ocasionam auréolas luminosas de gás e poeira. Esse momento precede a supernova, a explosão do astro.

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Além de impressionante e bela, a imagem marca um novo passo no estudo dessas estrelas. A NASA afirma que as observações do telescópio trazem informações detalhadas sobre a estrutura e a produção de poeira e gases em estrelas Wolf-Rayet. O James Webb possibilita esse estudo ao captar luzes infravermelhas emitidas pelo brilho e formação da poeira cósmica.

No espaço desde 2022, o telescópio espacial James Webb confirmou a presença de um exoplaneta quase do tamanho da Terra, a 41 anos-luz do nosso planeta. O corpo celeste foi categorizado como LHS 475 b e os primeiros estudos foram divulgados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (12) (via ESA).

A definição “exoplaneta” corresponde aos planetas localizados fora do nosso Sistema Solar. As leituras fornecidas pelo James Webb revelam que o LHS 475 b completa uma órbita ao redor da sua estrela em apenas dois dias, e está mais próxima da estrela própria do que qualquer planeta em relação ao nosso Sol.

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Diretor da divisão de astrofísica da NASA, Mark Clampin explica a importância da descoberta:

“Esses primeiros resultados observacionais de um planeta rochoso de tamanho similar à Terra abrem as portas para muitas possibilidades de estudos desses corpos celestes com o Webb. O telescópio nos deixa cada vez mais próximos de entender novos mundos fora do nosso Sistema Solar, e a missão está apenas começando.”

Os cientistas agora trabalham para estudar a fundo as leituras apresentadas pelo Webb, que podem revelar detalhes da formação do novo planeta, além da presença ou não de uma atmosfera.

 

O telescópio James Webb, lançado no fim de 2021, continua explorando e mapeando nossa galáxia em alta definição, capturando imagens nunca antes vistas de forma tão nítida ao nosso redor. Após realizar capturas de Júpiter, o telescópio registrou nesta semana as imagens mais nítidas de Netuno até então. As capturas foram divulgadas nesta quarta-feira (21) pela NASA.

Nas imagens divulgadas, é possível notar com grande clareza os detalhes do planeta Netuno, sendo essas as capturas mais nítidas do gigante de gelo e seus anéis de poeira em 30 anos. Desta forma, os astrônomos e cientistas poderão compreender com maior profundidade os detalhes sobre o astro.

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Nos registros, é possível observar o planeta, seus característicos anéis de poeira e também suas sete luas, de um total de 14. Esta é uma conquista marcante para o James Webb, feito que não pode ser atingido por qualquer outro telescópio já projetado.

Como parâmetro de compreensão, Netuno fica a uma distância de quase 4 bilhões de quilômetros, trinta vezes mais longe do Sol do que a Terra. Por lá, como explicado no site oficial da NASA, "o Sol é tão pequeno e fraco no meio-dia que é muito similar à uma leve alvorada na Terra”.

Concebido e projetado como o sucessor do Hubble, James Webb foi lançado quase 25 anos após o início de seu projeto. Contando com 6,4 metros de largura, o telescópio foi projetado para operar durante 20 anos.

 

 

 

Após divulgar a primeira imagem capturada pelo telescópio James Webb, a Nasa revelou novas imagens nesta terça-feira (12), que mostram registros de uma assinatura de água em um exoplaneta descoberto.

De acordo com a Agência Espacial, o telescópio registrou um exoplaneta a 1.150 anos-luz de distância da Terra, orbitando uma estrela semelhante ao Sol. Além da assinatura de água, existem também indícios de nuvens e neblina na atmosfera do planeta gasoso, conhecido até então como WASP 96-b.

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Outra imagem feita pelo James Webb, disponível nas redes da Nasa, mostra uma região conhecida informalmente como Nebulosa do Anel Sul, que se localiza a 2.500 anos-luz de distância. O registro captura uma estrela que morreu e ficou envolta em camadas de poeira e luz.

Segundo a Nasa, o novo registro possível pelo James Webb nos ajudará a entender quais moléculas ficam presentes nas camadas de gás e poeiras em eventos como este.

O telescópio foi lançado ao espaço no final de 2021, porém, só agora em abril ele completou sua fase de alinhamento e se tornou operacional. O James Webb conta com 18 espelhos que totalizam mais de 6,4 m de largura, instrumento mais potente e que pode ser ferramenta para a ciência encarar os mistérios que se escondem nos cantos afastados de nossa galáxia.

O projeto do telescópio foi concebido como sucessor do Hubble, que se aposentou após décadas vagando pelo espaço. Apenas a fase de desenvolvimento do telescópio durou mais de 20 anos, tendo começado em 1996.

Por Matheus Maio.

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