Tópicos | descoberto

No espaço desde 2022, o telescópio espacial James Webb confirmou a presença de um exoplaneta quase do tamanho da Terra, a 41 anos-luz do nosso planeta. O corpo celeste foi categorizado como LHS 475 b e os primeiros estudos foram divulgados em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (12) (via ESA).

A definição “exoplaneta” corresponde aos planetas localizados fora do nosso Sistema Solar. As leituras fornecidas pelo James Webb revelam que o LHS 475 b completa uma órbita ao redor da sua estrela em apenas dois dias, e está mais próxima da estrela própria do que qualquer planeta em relação ao nosso Sol.

##RECOMENDA##

Diretor da divisão de astrofísica da NASA, Mark Clampin explica a importância da descoberta:

“Esses primeiros resultados observacionais de um planeta rochoso de tamanho similar à Terra abrem as portas para muitas possibilidades de estudos desses corpos celestes com o Webb. O telescópio nos deixa cada vez mais próximos de entender novos mundos fora do nosso Sistema Solar, e a missão está apenas começando.”

Os cientistas agora trabalham para estudar a fundo as leituras apresentadas pelo Webb, que podem revelar detalhes da formação do novo planeta, além da presença ou não de uma atmosfera.

 

Paleontólogos portugueses e espanhóis desenterraram no início de agosto, no jardim de uma casa no centro de Portugal, o esqueleto fossilizado de um dinossauro que pode ser o maior saurópode descoberto na Europa.

"É um dos maiores espécimes conhecidos em nível europeu, talvez mundial", informou a paleontóloga do Instituto Dom Luiz da Universidade de Lisboa, Elisabete Malafaia, nesta segunda-feira (29) à AFP.

Os saurópodes eram dinossauros quadrúpedes e herbívoros, reconhecíveis pelos seus longos pescoços. Eles podem chegar a 12 metros de altura e 25 metros de comprimento.

Entre o conjunto de vértebras e costelas encontradas, datado do período Jurássico há cerca de 150 milhões de anos, os investigadores encontraram vestígios de uma costela de três metros de comprimento, especificou a paleontóloga.

A primeira descoberta dos fósseis foi em 2017, quando um habitante da região de Pombal perfurou seu terreno para construir um anexo em sua propriedade.

Uma equipe de investigadores desenterrou no começo de agosto os restos do dinossauro para dar início a estudos aprofundados sobre os fósseis.

Nos próximos meses, novas escavações poderão ser realizadas no local e na região.

Os fósseis descobertos em Pombal pertenceriam a um animal da família dos braquiossaurídeos, que viveram durante o período Jurássico Superior.

O fato desses restos do esqueleto terem sido encontrados juntos e na posição "original" de quando estavam vivos, segundo Malafaia, é "relativamente raro".

De acordo com documentos obtidos pela BBC News Brasil, pelo menos nove sítios arqueológicos foram encontrados em São Paulo, no processo de escavações para a construção da linha 6-laranja do metrô.

Uma parte dos vestígios - que inclui peças de cerâmica e vidro - foram achados a três metros de profundidade. Já a descoberta mais recente se deu no bairro do Bixiga. Os documentos dos achados foram enviados ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), órgão responsável pela pesquisa e preservação dos materiais encontrados.

##RECOMENDA##

Além deste sítio em específico, os documentos mostram ao menos outros oito locais semelhantes encontrados nas obras ao longo da linha, que ligará a Zona Norte de São Paulo à região central.

Em comunicado, a empresa A Lasca (contratada pela concessionária responsável pela obra para consultoria arqueológica) compartilhou a informação que a maior parte dos objetos pertencem à segunda metade do século 19 e começo do século 20.

Com a nova descoberta, grupos começaram a se reunir na região do Bixiga para pedir a preservação dos itens ali encontrados, em conjunto com a construção da estação do metrô. O local em questão é conhecido por ter sido área do antigo quilombo Saracura, além de ser sede da escola de samba Vai-Vai por diversas décadas.

A previsão é que a linha 6- laranja do metrô seja entregue em 2025.

Por Matheus Maio

Bono Vox revelou ter descoberto um irmão que não soube que existia por décadas. Em entrevista à BBC Radio 4, o vocalista da banda U2 contou que soube em 2000 que seu pai teve um filho com outra mulher.

"Tenho outro irmão, que amo e adoro, que não sabia que tinha".

##RECOMENDA##

Ele afirmou que sua mãe, morta em 1974, também não tinha conhecimento sobre a relação extraconjugal.

"Eu sabia que meu pai tinha uma amizade profunda com essa mulher linda, que faz parte da família, e eles tiveram um filho. Tudo isso foi mantido em segredo".

O cantor compartilhou que confrontou seu pai sobre o assunto antes de sua morte em 2001. Apesar de tudo, o cantor conta estar em paz com a descoberta.

"Perguntei a ele se ele amava minha mãe e ele disse que sim. Eu falei: Como isso pode acontecer? Ele disse: Acontece. Falou que ele estava tentando consertar isso. Ele não estava se desculpando, estava apenas afirmando, esses são os fatos. E estou em paz com isso".

Questionado se sua mãe sabia, Bono esclareceu:

"Não, ninguém sabia. Meu pai obviamente estava passando por muita coisa. Em parte, sua cabeça estava em outro lugar, porque seu coração estava em outro lugar".

Um novo planeta acaba de ser adicionado à lista ainda restrita de bons candidatos para a busca de sinais de vida além do nosso Sistema Solar, anunciou nesta quarta-feira (15) o Observatório Europeu Austral (ESO).

Este último planeta, chamado Ross 128b, foi descoberto em torno de uma estrela na constelação de Virgem, localizada a apenas 11 anos-luz do Sistema Solar (um ano-luz equivale a 9.460 bilhões de km) da Terra.

"Ross 128b está muito próximo, o que nos permitirá observá-lo com um telescópio, como o E-ELT que está em construção para 2025", explicou à AFP Xavier Bonfils, astrônomo do CNRS no Observatório das Ciências do Universo de Grenoble.

Detectado pelo espectrógrafo HARPS, instalado no telescópio de 3,6 metros do ESO no Chile, o planeta orbita em torno de uma estrela anã (Ross 128) em 9,9 dias.

De acordo com os pesquisadores, Ross 128b é suscetível de abrigar sinais de vida: tem uma massa semelhante à da Terra (1,35 mais maciça) e "sua temperatura superficial também pode ser próxima da Terra", o que significa que poderia ser compatível com a presença de água no estado líquido, essencial para a vida tal como a conhecemos.

Além disso, este novo planeta orbita em torno de uma estrela "calma", o que possibilita uma atmosfera que resiste aos ventos e erupções estelares.

A equipe de Xavier Bonfils aguarda ansiosamente para que o Telescópio Gigante Europeu E-ELT (European Extremely Large Telescope) do ESO, em construção no Chile, entre em serviço para estudar Ross 128b mais precisamente e descobrir se ele realmente possui uma atmosfera adequada à vida e se sua densidade é suficiente para proteger o planeta da sua estrela (principalmente da incidência de raios-X).

A presença de uma atmosfera representa "o grande mistério para todos os exo-Terras (exoplanetas cuja massa é próxima da Terra) detectados até hoje", observa Xavier Bonfils.

Um mistério que, para os planetas candidatos menos distantes da Terra, poderia ser revelado com a chegada de uma nova geração de telescópios.

Após esta etapa, será preciso definir se esta atmosfera contém vestígios de oxigênio, de água ou metano, intimamente relacionados com a vida.

Ross 128b representa o exo-Terra temperado mais próximo de nós depois do Proxima b, cujo anúncio da descoberta fez um grande barulho em agosto de 2016. Este exoplaneta foi descoberto em órbita ao redor da estrela Proxima de Centauro, distante 4,2 anos-luz, um vizinho na escala do Universo.

Dos milhares de exoplanetas detectados até agora, cerca de cinquenta são considerados potencialmente habitáveis.

Um grupo de pesquisadores descobriu na margem do lago Titicaca, no sudeste do Peru, restos fossilizados de um tubarão Pucapampella de 400 milhões de anos de antiguidade, informou nesta sexta-feira o Ministério da Cultura.

A descoberta foi feita por estudantes da Universidade de Puno nos sítios paleontológicos de Imarrucos, distrito de Taraco, perto do lago que delimita a fronteira com a Bolívia, a 3.800 metros de altitude sobre o nível do mar.

"Após uma análise e estudos que realizamos, concluímos que os restos fossilizados pertencem a um tubarão de 400 milhões de anos", disse à AFP o paleontólogo Leonardo Zevallos, do Ministério da Cultura.

"É o vertebrado mais antigo de que se tem registro no Peru", acrescentou.

Os restos encontrados, que pertencem ao período Devoniano, são dois arcos mandibulares e uma barbatana, informou o pesquisador.

As autoridades peruanas indicaram em um comunicado que após realizar comparações com "restos similares encontrados na Bolívia e nas Ilhas Malvinas, se determinou que os restos descobertos em Puno correspondem à associação Pucapampella-Zamponioteron".

O Devoniano é conhecido como "a idade dos peixes", já que nesse período apareceram os primeiros vertebrados e a partir deles evoluíram outros grupos como os anfíbios e répteis, que foram antepassados dos mamíferos, apontou o Ministério de Cultura.

A novela Rock Story está cada dia mais surpreendente. Depois de Diana beijar Gui Santana para tentar se reaproximar do ex-marido e descobrir que, na verdade, ele está se relacionando com Julia, a personagem de Nathalia Dill vai passar por poucas e boas.

De acordo com a colunista Patrícia Kogut, a professora de balé vai ter seu segredo descoberto por Vanessa, vivida por Lorena Comparato. Tudo acontece quando a funcionária da gravadora faz uma viagem a trabalho e, ao chegar no no aeroporto, vê um cartaz com fotos de pessoas procuradas pela polícia. Como Julia é foragida, sua foto estará lá, é claro, o que faz com que Vanessa fique muito assustada.

##RECOMENDA##

Ela se aproxima e reconhece Julia em uma das imagens. Nervosa, tenta ligar para Diana para contar que descobriu o segredo da professora de dança, mas a diretora artística não atende a ligação. Que tenso!

Um pequeno polvo translúcido, chamado de Cásper por lembrar o famoso fantasma, foi casualmente descoberto durante uma imersão exploratória de grande profundidade perto do Havaí, anunciaram cientistas neste sábado.

"Quando o (veículo teledirigido Deep Discover) ROV cruzava uma zona rochosa plana com sedimentos a 4.290 metros (de profundidade), encontrou um pequeno polvo sobre uma rocha lisa", disse Michael Vecchione, funcionário da Agência Americana Oceânica e Atmosférica (NOA, na sigla em inglês).

"O aspecto deste animal difere de tudo o que foi publicado até agora e é a observação mais profunda já realizada por esta espécie de cefalópode", acrescentou.

O animal foi observado durante uma missão no nordeste da ilha de Necker (Mokumanamana, arquipélago do Havaí) pelo navio Okeanos Explorer, financiado com fundos federais dos EUA para viajar ao redor do mundo desde 2008 e explorar a geologia e a vida marinha.

"Caracteriza-se por contar com uma única fila de ventosas em cada tentáculo, em vez das duas que eles costumam ter, e é particularmente extraordinário, já que não tem células de pigmento, chamados chromatophores, típicos de cefalópodes, e não parece ser muito musculoso", disse a NOAA.

"Isso é o que dá um aspecto fantasmagórico", disse a agência, explicando o motivo de o pequeno polvo ter recebido o nome de Cásper.

O maior diamante descoberto em um século, pesando 1.111 quilates, foi extraído em Botswana - disse nesta quinta-feira a empresa de mineração Lucara, com sede no Canadá.

A pedra incolor, tão grande quanto uma bola de tênis, "mede 65 mm X 56 mm X 40 mm", informou a empresa Lucana, sediada em Vancouver, na província canadense da Colúmbia Britânica.

Trata-se do "segundo maior diamante descoberto" e do "maior diamante descoberto em mais de um século", segundo um comunicado da empresa.

A pedra "magnífica" foi encontrada na mina de Karowe, no centro-oeste de Botswana, explorada pela companhia canadense.

O maior diamante do mundo é o Cullinan, de 3.106 quilates, encontrado na África do Sul em 1905. Ele foi fracionado em vários outras pedras enormes, e as principais ornam o cetro da majestade britânica e a coroa imperial que fazem parte dos tesouros da Coroa Britânica - especialmente guardados na Torre de Londres.

[@#video#@]

"Enquanto o diamante não for inteiramente analisado, será impossível determinar seu valor", declarou à AFP um especialista em mineração, Kieron Hodgson. "Mas o que é certo é que ele tem o potencial para ser um diamante muito caro (...). Seu valor dependerá das possíveis inclusões, sua reação quando for lapidado, sua forma ótima e sua cor final", explicou.

Nesta quinta-feira, às 9h30 9de Brasília), as ações da Lucara tinham uma valorização de 34% na Bolsa de Estocolmo, onde são cotadas, a 14,15 coroas suecas (6 reais).

Botswana é o segundo maior produtor de diamantes do mundo, depois da Rússia.

>>LeiaJá também: Clima tropical inspira jóias

Ele foi batizado "Mollivirus sibericum" porque ele é todo mole e foi encontrado na Sibéria. é um novo tipo de vírus gigante, com mais de 30.000 anos, encontrado nos solos gelados em permanência nesta região do mundo e que os pesquisadores foram capazes de acordar.

Esta descoberta feita por uma equipe franco-russa mostra que os vírus gigantes "não são incomuns e são muito diversificados", disse à AFP Jean-Michel Claverie, um dos coordenadores do estudo sobre este novo vírus publicado nesta segunda-feira na revista Proceedings, da Academia Nacional de Ciências (PNAS).

Com o Mollivirus, vai para quatro o número de famílias de vírus gigantes identificados desde 2003, incluindo dois já encontrados no permafrost, disse Claverie, professor de medicina na Universidade de Aix- Marseille e diretor do Laboratório de Genômica e informações estruturais de Marselha.

Segundo ele, isso deve levantar questões sobre o risco potencial que alguns desses vírus gigantes têm de acordar um dia, caso o ser humano comece a agitar porões muito profundas do Ártico em busca de minerais valiosos ou óleo.

Os vírus gigantes, que têm um diâmetro maior do que 0,5 mícron (0,5 milésimo de um milímetro) são facilmente visíveis com um microscópio óptico simples, ao contrário dos outros vírus. Eles podem ser facilmente confundidos com bactérias.

Os investigadores ressuscitam o vírus em laboratório usando amebas (organismos unicelulares) como as células hospedeiras. Eles verificam antes que não são patogênicos para o homem ou um rato.

No ano passado, a equipe, que também inclui Chantal Abergel do CNRS, já havia conseguido reavivar um outro tipo de vírus gigante mantido na mesma amostra de permafrost e o batizou de Pithovirus.

O mundo científico, que durante muito tempo pensou que os vírus eram necessariamente muito pequenos e compostos apenas por um punhado de genes, descobriu em 2003 com surpresa os primeiros vírus gigantes, com mais de mil genes que receberam o nome de "Mimivírus" (família de megavírus).

Uma outra família de vírus gigantes, os Pandoravírus, com 2.500 genes, foi descrita na revista Science em 2013.

- "Precauções" a tomar -

O "Mollivirus sibericum", descoberto no permafrost recolhido por equipes russas no extremo nordeste siberiano, possui mais de 500 genes. Ele parece um escudo de 0,6 mícrons de comprimento.

Para se multiplicar, ele precisa do núcleo da célula-hóspede, o que não acontece com o Mimivírus ou o Pithovírus, que se contentam apenas com o citoplasma da célula.

A análise do DNA contido na amostra de pergelisol permitiu confirmar a presença do genoma intacto do Mollivírus, embora numa concentração extremamente fraca.

"Algumas partículas virais ainda infectadas podem ser suficientes, na presença do hospedeiro sensível, ao ressurgimento de vírus potencialmente patogênicos nas regiões árticas cada vez mais exploradas por seus recursos minerais e petrolíferos, cuja acessibilidade e exploração industrial são facilitadas pelas mudanças climáticas", explicou o CNRS em comunicado.

O aquecimento global libera cada vez mais gelo polar no mar, o que permite chegar à Sibéria oriental e do norte por caminhos marítimos que não existiam antes.

"Se não tomarmos cuidado e industrializarmos estes lugares sem tomarmos precauções, corremos o risco de acordar um vírus como o da varíola, que pensávamos ter erradicado", ressaltou Claverie.

Um livro de Martinho Lutero, com anotações escritas à mão, foi descoberto na Biblioteca Humanista de Sélestat (nordeste da França), escondido na coleção de um estudioso da Renascença, Beatus Rhenanus.

Esta descoberta permitiu identificar um "elo perdido", porque "como ignorávamos a existência dessas correções manuscritas de Martinho Lutero, não considerávamos a sua vontade para uma edição definitiva", explicou à AFP James Hirstein, professor universitário Estrasburgo, que encontrou o livro.

##RECOMENDA##

Esta primeira edição do "Tratado da liberdade cristã" do pai do protestantismo, escrito em 1520 em latim, comporta cinquenta anotações escritas em vermelho à mão, que foram autenticadas por especialistas.

Trata-se de um "rascunho para impressão" de uma segunda edição, que chegou às mãos do sábio Beatus Rhenanus por intermédio de um cânone de Augsburg (sul da Alemanha), antes de ser impresso em Basileia no início de 1521, incorporando quase inteiramente as modificações de Lutero, explicou o pesquisador, professor de latim.

Rhenanus e os impressores anônimos da Basileia também contribuíram para a impressão. Ao longo dos séculos e das reedições, 15 notas de Martinho Lutero acabaram desaparecendo, "porque ninguém sabia que eram suas", disse Hirstein.

As notas do reformista alemão "apontam sua forte relação individual com Deus", disse o pesquisador.

Esta descoberta também lança nova luz sobre os pensamentos de Beatus Rhenanus (1485-1547), amigo de Erasmo de Rotterdam, muito influente na época e favorável a uma reforma da Igreja, sem querer abandonar o catolicismo.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando