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Nesta segunda (20), foi destaque no jornal italiano Gay News o falecimento da transexual cearense Manuela de Cássia, de 48 anos, em sua casa em Milão, na Itália. Manuela é conhecida por ter se apresentado no programa de Raul Gil. Ela não resistiu às 50 facadas que levou no peito e nas costas e teve seu corpo encontrado por vizinhos, que sentiram um forte cheiro de gás saindo do local.

De acordo com o site italiano Fanpage, os investigadores acreditam que Manuela, que fazia programas em seu apartamento, foi morta por um cliente. É provável que o criminoso tenha tido a intenção de explodir o local, mas os bombeiros chegaram a tempo de impedir que isso ocorresse. Vizinhos relataram que a circulação de clientes não incomodava e que a mulher era bastante conhecida na área de Piazza Firenze.

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A morte chocou a comunidade LGBTQIA+ italiana. Em seu Facebook, a ativista italiana Antonia Monopoli lamentou o ocorrido. “Manuela de Cassia, uma mulher trans com um olhar doce. me junto às muitas pessoas que estão expressando sua dor”, escreveu.

Segundo o jornal cearense Diário do Nordeste, a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos do Ceará (SPS-CE) solicitou que o Ministério da Cidadania acompanhasse o caso e "as providências a serem tomadas pelo órgão federal". A SPS também está em contato com a Prefeitura de Fortaleza e a Defensoria Pública para “dar o apoio necessário”.

O Brasil tem uma nova representante da sua beleza feminina. Na noite deste sábado (19), na cidade de Ilhabela, no litoral de São Paulo, o Miss Brasil elegeu Monalysa Alcântara ao posto. Agora, a representante do Piauí será a candidata brasileira ao concurso de Miss universo.

A estudante de administração tem 18 anos e desbancou outras 26 candidatas - cada uma representando uma Unidade Federativa do país. A segunda colocada foi Juliana Mueller, de 25 anos, representante do Rio Grande do Sul. Em terceira, ficou Stephany Pim, de 23 anos, Miss Espírito Santo.

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Monalysa é apenas a terceira Miss Brasil negra em 62 edições realizadas pelo concurso que pretende escolher a mais bela brasileira anualmente. E a segunda em sequência: em 2016, Raissa Santana, representante do Paraná, foi escolhida. A primeira mulher negra a receber a coroa foi Deise Nunes, em 1986, concorrendo como Miss Rio Grande do Sul.

"Através da minha história, vou ajudar as mulheres negras a se acharem mais bonitas e mostrar que elas são capazes de seguirem seus próprios sonhos, assim como eu segui o meu", disse a então candidata, na fase de perguntas e respostas do concurso de beleza.

Monalysa publicou um vídeo em seu instagram agradecendo e comemorando o título, confira:

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Com pouco mais de dois meses de funcionamento, o restaurante Lengo Tengo é uma opção para aqueles que desejam provar o melhor da culinária nordestina em um ambiente limpo, aconchegante e familiar. Localizado na Avenida Liberdade, no bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, o local apresenta um cardápio recheado de pratos típicos, com preços variados e bem competitivos.

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"Sempre pensei em abrir um negócio meu e em algumas conversas com Gilberto Simões (sócio do empreendimento) nós resolvemos arriscar e abrimos o Lengo Tengo", conta César Augusto, um dos donos do espaço. A ideia para nome surgiu de uma inspiração na música A Morte do Vaqueiro, eternizada na voz de Luiz Gonzaga. "Não tem nada mais matuto que o lengo tengo", brinca Augusto.

Para Simões, o local tem a proposta de trazer para as pessoas lembranças do interior, da comida boa e saudável. Quem comanda os fogões é a cozinheira Josineide Bernado. Ela trabalhou durante dez anos em um quiosque no Mercado de São José, pertecente a família de Gilberto. "Aprendemos a cozinhar com a vida, com o tempo nós vamos aperfeiçoando, mas o segredo para fazer uma boa comida é sempre fazê-la com amor", diz a chef.

"Sentia a necessidade de resgatar as lembranças da cozinha interiorana", afirma Gilberto. Para ele, os restaurantes mais sofisticados tiraram a "característica rústica da cozinha", aspecto este que é mantido, mesmo com os toques de cuidado e delicadeza da chef Josineide. Pratos para duas pessoas podem ser adquiridos por até R$ 12. Destaque para o prato de macaxeira com charque e queijo de coalho, feito com o primor que só cozinheiras de mão cheia são capazes de conseguir.

Outra opção que chama atenção é a pizza matuta. Feita com massa de mandioca, a delícia é servida com queijo e pedaços de linguiça calabresa. Também são servidas sopas, diversos tipos de cuscuz recheados, munguzá, canjica, bolos e uma imperdível cartola com queijo de manteiga que faz qualquer amante dos doces se derreter e marcar sua volta antes mesmo de sair do Lengo Tengo.

Serviço

Lengo Tengo - Culinária Nordestina

Av. Liberdade, 1103 - Jardim São Paulo, Recife

81 3257 1247

De 1º a 15 de agosto os amantes da culinária típica pernambucana têm um ponto de encontro especial: o restaurante Boi e Brasa, que fica na Av. Boa Viagem, Zona Sul do Recife. Comandado pelo chef Edvan José Ferreira, o Festival do Sertão oferece quatro entradas, quatro pratos principais e três sobremesas diferentes.

Dentre as entradas, o chef destaca o delicioso escondidinho de charque com macaxeira e a salada de cordeiro com queijo coalho e sarapatel. Para prato principal, as opções giram em torno do cordeiro ao vinho com purê de banana da terra e arroz de hortelã, galinha cabidela com fava verde e arroz branco, vaca atolada com arroz branco e buchada.

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Para Edvan, o cordeiro ao vinho é um dos mais especiais. "Eu acho que ele é um dos melhores pratos que eu já fiz, é bem regional, tem a banana da terra que todo mundo gosta e combina perfeitamente com o vinho. O sabor é espetacular. Para beber eu recomendaria um vinho tinto", diz. Ele explica detalhes da preparação do cordeiro: "Para deixar como ele chega a mesa, nós pegamos a perna do cordeiro e serramos ela para picar e fazer o guisado".

As sobremesas oferecidas são o pudim de milho verde, pavê de mamãeo verde e uma torta mousse de coco que derrete na boca. Com quase vinte anos de experiências nas cozinhas, Ferreira revela que tudo começou quando ele foi ao quartel militar: "Eu comecei no quartel e gostei da culinária e desde então não parei mais", revela. 

"A comida nordestina é, na verdade, muito vasta. Mesmo se eu passasse dias dentro da cozinha não poderia fazer tudo que se tem, então essa inspiração para fazê-la vem de toda a minha vida, sempre fiz pratos típicos nos restaurantes e cozinhas que trabalhei", finaliza Edvan.

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