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As bolsas de Nova York abriram em alta, numa semana em que o centro das atenções está na Europa e na nova reunião confirmada para quarta-feira, quando é esperado que os líderes da zona do euro apresentem um plano para socorrer a região. Mais cedo, a esperança de uma solução dava fôlego às ações de bancos americanos no pré-mercado. Perto das 11h30 (horário de Brasília ), o índice Dow Jones subia 0,21%, o Nasdaq avançava 0,27%, o S&P 500 tinha alta de 0,12%.

Hoje, o destaque está no anúncio a ser feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de um novo programa de refinanciamento de hipotecas para tentar reavivar o mercado imobiliário do país, que não saiu do limbo desde a última crise.

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Na Europa, no final de semana, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Barroso, disse acreditar que uma solução ampla para a crise da dívida da zona do euro está "próxima". Mas alguns analistas veem o risco de sair um plano "capenga" na quarta-feira. Entre as expectativas, está a de que a cúpula aprove, entre outros pontos, um plano de recapitalização dos bancos da região de até 110 bilhões de euros.

No pré-mercado, as ações da Caterpillar subiam, após a empresa informar lucro de 44% no terceiro trimestre de 2011, para US$ 1,14 bilhão, ou US$ 1,71 por ação, superando estimativa de lucro de US$ 1,54. As ações dos grande bancos dos EUA - Bank of America, Citigroup, JP Morgan, Goldman Sachs, Morgan Stanley - também operavam no azul.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em queda, pressionados por receios com a Europa por resultados trimestrais mistos dos bancos Citigroup e Wells Fargo e por um dado decepcionante sobre a atividade industrial na região de Nova York.

O Dow Jones caiu 247,49 pontos, ou 2,13%, para 11.397,00 pontos, voltando a acumular queda no ano, de 1,56%. Na sexta-feira, o índice havia encerrado o pregão com a maior pontuação em dois meses e meio. O Nasdaq perdeu 52,93 pontos, ou 1,98%, para 2.614,92 pontos, enquanto o S&P 500 teve declínio de 23,72 pontos, ou 1,94%, para 1.200,86 pontos.

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O volume de negócios foi relativamente baixo, de 3,7 bilhões de ações na NYSE, em comparação à média diária de 2011, de 4,4 bilhões de ações, o que teria contribuído para a queda acentuada das bolsas.

Os mercados mundiais de ações começaram a perder força antes mesmo da abertura das bolsas norte-americanas, refletindo a decepção dos investidores com o fato de um porta-voz da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, ter dito que ela acha impossível resolver todos os problemas da zona do euro na reunião de cúpula da União Europeia prevista para 23 de outubro.

Antes da declaração, as bolsas subiam em meio a expectativas de que os europeus apresentariam uma solução abrangente para os problemas com dívidas soberanas da região, principalmente depois de os demais membros do G-20 - o grupo das 20 maiores economias do mundo - apoiarem algumas propostas preliminares europeias. "As notícias de um plano da zona do euro são ótimas, mas não acho que o fim de semana significará o fim decisivo para a crise", disse Ryan Larson, diretor de negócios com ações dos EUA no RBC Global Asset Management.

Entre os destaques da sessão, o Citigroup caiu 1,65% depois de divulgar que, no terceiro trimestre, sua receita após ajustes somou US$ 18,9 bilhões, menos do que os US$ 19,25 bilhões previstos por analistas. O lucro líquido, no entanto, cresceu 68% na comparação com igual trimestre de 2010 e superou a previsto do mercado.

O Wells Fargo divulgou que seu lucro do terceiro trimestre cresceu 21% na comparação com um ano antes, para US$ 4,1 bilhões. O resultado, no entanto, foi acompanhado por um declínio de 6,2% na receita na mesma base de comparação. Tanto o lucro quanto a receita ficaram aquém das estimativas de analistas e as ações do banco perderam 8,44%.

Fora do setor financeiro, a El Paso fechou em alta de 24,71% depois de concordar em ser comprada pela Kinder Morgan por US$ 21,1 bilhões, num acordo que envolve dinheiro e ações e também a incorporação de uma dívida de US$ 16,7 bilhões. A operação criará a maior rede de gás natural da América do Norte. Os papéis da Kinder Morgan avançaram 5,02%.

Entre os indicadores divulgados hoje, o Federal Reserve de Nova York informou que seu índice de atividade industrial regional apontou contração pelo quinto mês consecutivo em outubro e num ritmo mais acelerado do que o esperado pelo mercado. Já o Federal Reserve afirmou que a produção industrial dos EUA em setembro cresceu 0,2% em relação ao mês anterior, em linha com as estimativas de analistas.

No mercado de Treasuries, os preços subiram, com respectivo movimento inverso dos juros, diante do ressurgimento das preocupações com a Europa. "Nós estamos avançando e recuando em cima desse tema há meses e as pessoas querem acreditar que há uma solução rápida e ordenada", disse David Coard, direto de negócios com renda fixa do Williams Capital Group. "Mas não parece que isso será resolvido tão rapidamente quanto gostaríamos."

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,132%, de 3,227% na sexta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,163%, de 2,245%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,273%, de 0,265%. As informações são da Dow Jones.

Os principais índices do mercado de ações dos Estrados Unidos fecharam em alta e acumularam forte ganho na semana, impulsionados pelo crescimento maior que o previsto nas vendas do varejo do país em setembro.

O Dow Jones subiu 166,36 pontos, ou 1,45%, para 11.644,49 pontos. O Nasdaq avançou 47,61 pontos, ou 1,82%, para 2.667,85 pontos. O S&P 500 teve ganho de 20,92 pontos, ou 1,74%, para 1.224,58 pontos. Na semana, o Nasdaq acumulou a maior alta, de 7,60%, seguido pelo S&P 500 (+5,98%) e pelo Dow Jones (+4,88%). O volume de negócios ficou abaixo da média, somando 3,6 bilhões de ações na New York Stock Exchange (NYSE).

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Dados divulgados mais cedo mostraram que as vendas no varejo dos EUA cresceram 1,1% em setembro, superando as estimativas de analistas, que esperavam alta de 0,8%. O mercado deu mais atenção a esse indicador do que ao índice de sentimento do consumidor norte-americano medido pela Universidade de Michigan, que ficou em 57,5 na leitura preliminar de outubro, de 59,4 em setembro, enquanto economistas previam um avanço para 60,0.

"Temos essa dicotomia. As notícias ruins ainda existem, mas temos balanços saindo e o setor de tecnologia continua positivo", disse Jenkins Marshall, diretor-gerente da Knight Capital. Um exemplo disso foi o avanço de 5,85% nas ações do Google hoje. O movimento refletiu a reação positiva dos investidores aos resultados da companhia, que foram divulgados ontem, após o fechamento das bolsas, e superaram as previsões de analistas.

A Apple foi outro destaque. Os papéis da empresa avançaram 3,32% e fecharam num nível de preço recorde, a US$ 422,00, diante da forte procura pelo novo modelo do iPhone. A Apple possui um valor de mercado de US$ 391 bilhões - o maior de todas as empresas dos EUA.

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros, pressionados pela realização de lucros - diante da perspectiva de que o rali desses papéis atingiu um pico - e pelo aumento no apetite por risco.

"Já tivemos uma correção decente", disse Richard Gilhooly, estrategista de juros da TD Securities, acrescentando que se o juro projetado pela T-note de 10 anos superar 2,27%, pode ser empurrado para a região dos 2,40%.

Jim Caron, diretor global de estratégia para as taxas de juros do Morgan Stanley, acredita que o juro das T-notes de 10 anos atingirá resistência perto de 2,56%, "exceto se o mercado embutir na perspectiva expectativas de crescimento e de inflação mais fortes".

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,227%, de 3,150% ontem o juro das T-notes de 10 anos estava em 2,245%, de 2,181%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,265%, de 0,272%. As informações são da Dow Jones.

Os protestos contra Wall Street continuam nos Estados Unidos e no final de semana devem ocorrer também no Canadá e em alguns países europeus. Mas em várias cidades as autoridades desmontaram os acampamentos erguidos pelos manifestantes.

Dezenas de policiais da tropa de choque empurraram manifestantes para fora do Capitólio do Estado do Colorado (a sede do legislativo) na capital Denver nesta sexta-feira. Os manifestantes se afastaram sem reagir.

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Muitos dos manifestantes gritavam "pacífico" enquanto eram afastados de seu acampamento. Os oficiais usaram algemas de plástico em alguns manifestantes.

Autoridades começaram a retirar dezenas de barracas durante a madrugada. Mais tarde, oficiais com capacetes e cassetetes avançaram sobre os manifestantes, que estavam de mãos dadas ao redor das barracas. A principal rua que leva ao centro da cidade, ao longo de um parque, foi isolada, prejudicando alguns serviços de ônibus.

A ação teve início depois que as autoridades deram como prazo final as 23h de quinta-feira para os manifestantes deixarem o parque, local onde ocorreram as manifestações contra Wall Street na cidade

Já em Nova York, a limpeza oficial da praça em Manhattan onde os manifestantes estão acampados há um mês foi adiada na manhã desta sexta-feira, arrancando aplausos da multidão.

O vice-prefeito Cas Holloway disse que a proprietária do parque privado, a Brookfield Office Properties, cancelou a retirada. Apoiadores dos manifestantes, dentre eles integrantes de sindicatos, começaram a chegar ao parque ainda de madrugada, numa demonstração de solidariedade.

Animados aplausos foram ouvidos em meio à multidão em Nova York quando o anúncio do adiamento da retirada circulou e um pequeno grupo logo iniciou uma marcha segurando vassouras, dizendo que iriam limpar Wall Street, que fica a alguns quarteirões de distância.

A Brookfield, uma empresa imobiliária, havia planejado limpar o parque e permitir que os manifestantes voltassem, mas sem os equipamentos que usam para dormir e acampar no local. A companhia disse que as condições sanitárias e de segurança no parque eram ruins.

As exigências dos manifestantes são amplas, mas eles estão unidos em responsabilizar Wall Street e interesses corporativos pelos problemas econômicos que, afirmam, todos os norte-americanos, excesso os mais ricos, enfrentam desde o colapso financeiro. As informações são da Associated Press.

O movimento nacional Ocupa Wall Street está esquentando de novo, o que resultou em mais de 50 prisões em Boston na manhã desta terça-feira. Em Manhattan, os manifestantes planejam uma "Marcha dos Milionários", que tem como destino as casas de alguns dos moradores mais ricos da cidade de Nova York.

Os manifestantes do movimento Ocupa Boston foram detidos depois de terem ignorado as ordens para saírem de uma área arborizada do centro da cidade, perto de onde estão acampados há mais de uma semana, disse a polícia.

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O porta-voz policial Jamie Kenneally disse que as prisões ocorreram por volta as 13h13 (horário local) e a maioria foi por invasão. Um grupo de ambientalistas plantou US$ 150 mil em arbustos ao longo da área e as autoridades afirmaram que estavam preocupadas com os danos.

Centenas de estudantes universitários marcharam pelo centro de Boston na segunda-feira e se reuniram no Boston Common, com faixas nas quais se lia "financiem a educação, não as corporações". Os manifestantes estão irritados com o sistema educacional que segundo eles imitam "as práticas financeiras irresponsáveis, incompreensíveis e não éticas" de Wall Street.

O objetivo dos participantes da marcha é visitar as casas do executivo-chefe da News Corp., Rupert Murdoch, do principal dirigente do JP Morgan Chase, Jamie Dimon e do magnata do petróleo David Koch, entre outros. Embora não tenham permissão, eles vão caminhar em filas estreitas para não bloquear as calçadas, disse Doug Forand, líder da manifestação.

Citando os cortes de orçamento que afetam escolas e cidadãos idosos, Forand disse que o projeto do Estado de encerrar o "imposto sobre os milionários" é "injusto" e pede aos legisladores que estendam a aplicação do imposto.

Durante a marcha programada para a tarde desta terça-feira, os manifestantes vão carregar cheques em tamanho gigante para simbolizar o quanto menos que os ricos pagarão quando o imposto deixar de se pago, em dezembro.

Perguntado se ele achava que algum desses milionários estará em casa no momento do protestos, Foran disse que "eles não compartilham suas agendas comigo, mas provavelmente não".

Nesta terça-feira, várias centenas de manifestantes marcharam ao redor do distrito financeiro em Manhattan.

Os manifestantes dizem que lutam pelos "99%" da vasta maioria dos norte-americanos que não se incluem no 1% mais rico da população. O movimento ganhou força nas mídias sociais e manifestações têm ocorrido em várias outras cidade dos Estados Unidos. As informações são da Associated Press.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, reagindo a sinais de melhora na economia do país e à perspectiva de que os países da Europa estão dispostos a adotar medidas para estabilizar os bancos da região.

O Dow Jones subiu 131,24 pontos, ou 1,21%, para 10.939,95 pontos, beneficiado pelo bom desempenho dos componentes ligados aos setores de matérias-primas - Alcoa (+2,74%), Chevron (+3,48%) e ExxonMobil (+1,54%) - e de tecnologia - Cisco Systems (+3,85%), Microsoft (+2,25%) e Hewlett-Packard (+3,65%). O Nasdaq avançou 55,69 pontos, ou 2,32%, para 2.460,51 pontos. O S&P 500 ganhou 20,09 pontos, ou 1,79%, e fechou a 1.144,04 pontos.

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Entre os destaques da sessão está o Yahoo, que subiu 10,24% depois de a Reuters informar, citando fontes, que a Microsoft estuda fazer uma oferta pela companhia. Uma das fontes, um executivo do alto escalão da Microsoft, teria dito que a proposta pode não se concretizar porque existem divisões internas a respeito do assunto.

O Bank of New York Mellon perdeu 2,87% depois de o Departamento de Justiça dos EUA e o procurador-geral de Nova York abrirem dois processos cíveis distintos acusando o banco de fazer cobranças fraudulentas dos clientes. A Disney fechou em alta de 5,53% após o Citigroup ter elevado a recomendação da companhia para de manter para comprar. A Research in Motion subiu 12,36% em meio a rumores de que a empresa pode ser comprada pela Vodafone.

Pela manhã, dados da ADP/Macroeconomic Advisers mostraram que o setor privado norte-americano criou 91 mil empregos em setembro, superando a expectativa de analistas, que previam a geração de 75 mil vagas. Além disso, o índice do Instituto para Gestão de Oferta (ISM, na sigla em inglês) sobre a atividade do setor de serviços dos EUA recuou para 53,0 em setembro, de 53,3 em agosto, mas o declínio foi menor do que o estimado.

"Num dia como hoje, com boas notícias, as pessoas estão caçando os ganhos, mas o núcleo do mercado não está mostrando um ambiente completamente saudável", disse Cathie Wood, executiva-chefe de investimentos em carteiras temáticas do AllianceBernstein. Ainda assim, ela acredita que o pessimismo das últimas semanas foi exagerado.

"Nós lembramos do que aconteceu em 2008 e em 2009, então todos têm consciência de como as coisas podem ser ruins, mas a analogia de hoje não é com 2008/2009, e sim com 1998. Foi quando tivemos a crise da Rússia, a crise da Ásia e o resgate do Long Term Capital Management", disse Wood. "Os EUA passaram tranquilamente por isso e a Ásia e a Rússia sofreram. Desta vez, a Europa provavelmente entrará em recessão e isso afetará a China, mas se os EUA se recuperarem, não será tão ruim quanto as pessoas estão pensando."

Na Europa, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse hoje que a recapitalização de alguns bancos europeus e a mudança no tratado da União Europeia são tópicos justos para discussão e que o país está preparado para avançar em direção ao fortalecimento das instituições financeiras da região. Ontem, circularam rumores de que os demais países europeus estariam planejando uma recapitalização dos bancos para tentar convencer o mercado sobre a solidez da zona do euro.

A notícia ajudou as ações, mas pesou sobre os preços dos Treasuries, que caíram diante do renovado apetite por risco. Muitos analistas, no entanto, questionaram o otimismo do mercado. "Nosso ceticismo é tão alto quanto o nosso cinismo, porque falar é fácil e já tivemos desapontamentos anteriores", disse David Ader, diretor de estratégia para bônus soberanos do CRT Capital Group.

No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,858%, de 2,810% na terça-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 1,891%, de 1,831%; o juro das T-notes de 2 anos estava em 0,259%, de 0,267%. As informações são da Dow Jones.

As bolsas de Nova York abriram hoje em queda apesar da criação de 91 mil postos de trabalho em setembro, acima das 75 mil vagas previstas pela agência Dow Jones, informou hoje a ADP/Macroeconomic Advisers. Mas, às 12h39, o índice Dow Jones subia 0,52%, enquanto que o Nasdaq escalava 1,35%.

Além dos dados divulgados hoje sobre o mercado de trabalho, no noticiário corporativo norte-americano, Yum Brands anunciou uma alta de 7,3% no lucro no terceiro trimestre deste ano. Mas as ações vem sofrendo o baque por causa da força da companhia de fast-food na china foi contrabalançada por resultados desanimadores nos EUA.

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Costco Wholesale anunciou lucro e receita maiores do que o esperado em seu quarto trimestre fiscal, além de vendas fortes em setembro. E a Monstanto teve prejuízo líquido de US$ 112 milhões em seu quarto trimestre fiscal, menos do que o previsto.

Em outro destaque, o procurador público de Nova York abriu um processo ontem contra o Bank of New York Mellon, alegando que o banco enganou clientes em transações com câmbio estrangeiro. Em um comunicado, o BNY Mellon classificou as acusações de equivocadas "tanto na lei quanto nos fatos" e prometeu se defender vigorosamente.

Também seguem no radar dos investidores os acontecimentos na Europa, onde as bolsas sobem em meio a rumores de uma ação coordenada para recapitalizar os bancos europeus. Esperanças de que uma reestruturação do banco franco-belga Dexia tenha efeitos limitados sobre o restante do setor bancário colabora para o otimismo.

Além disso, o Fundo Monetário Internacional (FMI) poderá intervir nos mercados secundários de bônus junto com o fundo de socorro da zona do euro e espera que o tamanho do pacote de resgate da Grécia será modificado, segundo o diretor do departamento europeu da instituição, Antonio Borges. O FMI poderá criar um veículo de propósito especial para comprar bônus sob stress nos mercados primário e secundário, disse Borges. As informações são da Agência Estado e da Dow Jones.

As bolsas de Nova York abriram em queda, em meio à cautela sobre a construção de uma possível solução para a crise na zona do euro. Os investidores estão receosos de que turbinar a Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF, na sigla em inglês) pode não bastar para amenizar os problemas no continente. Às 10h32 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 1,02%, o Nasdaq recuava 1,58%, e o S&P 500 tinha queda de 1,23%.

Hoje, indicadores econômicos fracos também contribuíram para desestimular os investidores. A inflação nos 17 países da zona do euro subiu 3% em setembro ante o mesmo mês de 2010, indo ao nível mais alto em quase três anos.

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Nos Estados Unidos, a renda pessoal dos americanos caiu 0,1% em agosto, pela primeira vez desde outubro de 2009, contrariando expectativa de analistas de alta de 0,1%. Já os gastos subiram 0,2%, após aumentarem 0,7% em julho, e vieram em linha com o esperado.

Na China, por sua vez, há sinais de que o país vai bem, mas o céu não é mais de brigadeiro, conforme mostrou o índice HSBC de atividade industrial dos gerentes de compras da China, que ficou estável em 49,9 na leitura final de setembro. Índices abaixo de 50 apontam contração da economia. Segundo o economista-chefe do HSBC para China, Qu Hongbin, não há risco, porém, de uma "desaceleração aguda" da economia.

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em queda, após dados mostrarem contração na atividade das indústrias da China e do setor privado europeu e também em meio a receios com o fato de o Federal Reserve (Fed) ter anunciado ontem que vê riscos significativos de enfraquecimento da economia.

O Dow Jones caiu 391,01 pontos, ou 3,51%, para 10.733,83 pontos, mas chegou a recuar 521,70 pontos ao longo do pregão. O Nasdaq perdeu 82,52 pontos, ou 3,25%, para 2.455,67 pontos. O S&P 500 teve declínio de 37,20 pontos, ou 3,19%, para 1.129,56 pontos. "Estão vendendo literalmente tudo", disse Alan Valdes, diretor de negócios da DME Securities. "É a percepção de que as coisas não estão melhorando que deixou os operadores preocupados. Eles estão vendendo ouro, cobre, tudo", acrescentou.

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Ontem à noite, o HSBC divulgou que seu índice sobre a atividade industrial da China recuou para 49,4 na leitura preliminar de setembro, de 49,9 em agosto. Além disso, hoje cedo um indicador semelhante que mede a atividade do setor privado da zona do euro caiu para 49,2 em setembro, ante 50,7 em agosto. Nos dois casos, leituras abaixo de 50 sugerem contração da atividade.

Nos EUA, o número de norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu pela primeira vez em três semanas, mas ficou em 423 mil, nível considerado muito alto para sinalizar uma melhora do mercado de trabalho no país. Isso pesou sobre o mercado, assim como o fato de Fed ter afirmado ontem que vê "riscos significativos de fraqueza no prognóstico econômico", entre eles a tensão nos mercados financeiros mundiais.

Entre os destaques da sessão estão as ações da FedEx, que fecharam em baixa de 8,17% depois de a companhia divulgar que seu lucro no primeiro trimestre fiscal cresceu 22% em relação a igual período do ano fiscal anterior. O resultado, no entanto, ficou aquém das expectativas do mercado.

No mercado de Treasuries, os preços subiram entre os papéis de vencimento mais distante, com respectivo movimento inverso dos juros, refletindo a aversão a ativos de risco e as preocupações com a economia mundial. Ao longo do pregão, o juro projetado pela T-note de dez anos tocou 1,721%, uma nova mínima histórica.

No fim da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 2,798%, ante 3,010% ontem; o juro das T-notes de dez anos estava em 1,730%, ante 1,864%; o juro das T-notes de dois anos estava em 0,218%, ante 0,201%. Comprar Treasuries de longa duração foi um dos melhores investimentos deste ano até o momento, segundo dados do Barclays Capital. O banco afirma que os papéis da dívida soberana dos EUA com vencimento em mais de 20 anos garantiram aos investidores um retorno de 29% em 2011 até ontem. As informações são da Dow Jones.

Em seu discurso na 66ª sessão da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), a presidente Dilma Rousseff saudou o Sudão do Sul, mais novo membro a ingressar na ONU e lamentou não poder saudar da tribuna o ingresso da Palestina. "O Brasil, assim como a maioria dos países dessa Assembleia já reconhece o Estado palestino como tal. É chegado o momento de termos a Palestina representada aqui a pleno título."

Na sua avaliação, este reconhecimento é um direito legítimo do povo palestino. "O reconhecimento da Palestina ampliaria a paz duradoura no Oriente Médio", frisou, destacando que apenas uma Palestina livre e soberana poderá atender os anseios por paz, segurança e estabilidade política em seu entorno regional. E citou que no Brasil, descendentes de árabes e judeus são compatriotas e convivem em harmonia.

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A presidente defendeu também o acordo global para combater a mudança climática. "Para tanto, é preciso que os países assumam responsabilidades que lhes cabe. E acreditamos que os países desenvolvidos cumprirão as metas que o Protocolo de Kyoto estabeleceu até 2012."

 CRISE

A presidente Dilma Rousseff disse ainda que não é por falta de recursos financeiros que não se encontrou a solução para a atual crise econômica global. "É por falta de recursos políticos e clareza de ideias", destacou. Na sua avaliação, uma parte do mundo não encontrou equilíbrio entre ajuste fiscal apropriado para demanda e crescimento. "E ficam presos na armadilha que não separa interesse partidário dos interesses legítimos da sociedade".

Em seu discurso, a presidente do Brasil disse que o desafio colocado nessa crise é substituir teorias defasadas do mundo velho por novas formulações de um mundo novo. "A face mais amarga da crise é que o desemprego se amplia. É vital combater essa praga para ela não se alastrar. Nós, mulheres, sabemos, mais do que ninguém, que desemprego não é estatística, pois nos tira esperança e deixa a violência e a dor."

Dilma reiterou que é significativo que seja a presidente de um país emergente que fale hoje dessa tragédia que assola os países mais desenvolvidos. "O Brasil tem sido menos afetado pela crise mundial, mas sabemos que nossa capacidade de resistência não é ilimitada. Queremos poder ajudar os países onde crise é aguda. A cooperação é uma oportunidade histórica."

CONSELHO

Dilma defendeu também a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e o ingresso do Brasil como seu membro permanente. "O Brasil está pronto para assumir suas responsabilidades como membro permanente", ressaltou a presidente, em seu discurso de abertura da 66.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas.

Dilma citou as cooperações do Brasil na solução de conflitos internacionais e a atuação das forças brasileiras no Haiti. "Com respeito à soberania haitiana, o Brasil tem orgulho da cooperação para a consolidação da democracia naquele país."

Para a presidente, o terrorismo só poderá ser combatido com eficácia se houver mudanças na representação dos países nas Nações Unidas. "A atuação do Conselho de Segurança é essencial e ela será tão acertada quanto mais legítimas forem suas decisões", afirmou a presidente, ao defender a inclusão de países em desenvolvimento no Conselho. "A cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representatividade no Conselho de Segurança, o que corrói sua eficácia. Não é possível protelar mais", defendeu.

Dilma também citou as revoluções nos países árabes e disse que os brasileiros "se solidarizam com a busca de um ideal que não pertence a nenhuma cultura". Para a presidente, os países precisam se unir para colaborar com a construção da democracia no mundo árabe. "É preciso que as nações busquem uma forma de cooperar", disse.

A presidenta Dilma Rousseff se reúne nesta terça-feira (20) com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do México, Felipe Calderón. Com ambos, o principal assunto deverá ser o impacto da crise econômica mundial. Nas conversas, a presidenta deverá mencionar suas preocupações com eventuais prejuízos gerados pela crise, segundo assessores que a acompanham em Nova York.

Nas reuniões com os presidentes, Dilma deverá dizer que é fundamental preservar acordos e buscar a manutenção da estabilidade econômica para evitar efeitos nos projetos sociais. Na conversa com Obama, segundo diplomatas, a presidente pretende confirmar sua visita em 2012 aos Estados Unidos, em retribuição à viagem que o norte-americano fez ao Brasil em março.

Inicialmente, Dilma se reúne com Obama e Calderón. Depois, eles participam da abertura dos debates do grupo denominado Governo Aberto – que engloba 60 países que se comprometem a discutir e a executar políticas públicas transparentes. A partir dessa ação, os países que integram o grupo pretendem por em prática medidas internas de tranparência e prestação de contas.

A próxima reunião do chamado Governo Aberto ocorrerá em 2012 no Brasil. A Controladoria-Geral da União (CGU) organiza o evento.O controlador-geral da União, Jorge Hage, também acompanha a presidenta na viagem a Nova York.

Ontem (19), Dilma participou de dois grandes eventos – um destinado à discussão sobre doenças crônicas não transmissíveis e outro sobre a participação das mulheres em discussões políticas. Bem-humorada, a presidenta confessou que “dá um frio na barriga” abrir amanhã (21) a 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Sempre dá um frio na barriga. Qualquer um que vai falar para um público de pouco mais de algumas pessoas fica emocionado. Esse é o momento que você tem de representar o que está fazendo. Tenho de representar o Brasil. Então, é uma emoção muito grande”, disse Dilma.
 
Paralelamente à abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, Dilma tem uma série de encontros bilaterais com presidentes e o primeiro-ministro britânico, David Cameron. Há reuniões agendadas para esta quarta-feira com os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, do Chile, Sebastián Piñera, do Peru, Ollanta Humala, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.

No discurso que fará amanhã, a presidenta disse que pretende dar um tom de “esperança”. “É a fala de esperança”, resumiu ela, que pretende abordar a preocupação com os conflitos nos países  muçulmanos, a necessidade de adotar medidas relativas ao desenvolvimento sustentável – lembrando a Conferência Rio+20, que ocorrerá em 2012 no Rio de Janeiro – e a defesa da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

A presidenta Dilma Rousseff será homenageada nesta terça-feira (20) em Nova York. Ela receberá o prêmio na categoria Serviço Público, concedido pelo Instituto Woodrow Wilson International Center for Scholars. O órgão premia as personalidades que colaboram para os avanços intelectuais e científicos no mundo.

O prêmio – nas categorias Serviço Público e Cidadania Corporativa – é concedido a políticos, empresários, líderes de organizações cívicas, artistas e pesquisadores que atuam para melhorar o mundo. A inspiração para a homenagem são as orientações pregadas pelo ex-presidente norte-americano Woodrow Wilson (1913 -1921), que recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

Desde domingo (18) Dilma está em Nova York, onde abrirá nesta quarta-feira (21) a 66ª Assembleira Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta terça-feira, ao longo do dia, ela se reúne com os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e do México, Felipe Calderón. Em pauta  os impactos da crise econômica mundial.

Na segunda-feira (19), Dilma participou de dois grandes eventos – um destinado à discussão sobre doenças crônicas não transmissíveis e outro sobre a presença das mulheres em discussões políticas. Bem-humorada, a presidenta confessou que “dá um frio na barriga” fazer o discurso de abertura da  Assembleia Geral da ONU.

“Sempre dá um frio na barriga. Qualquer um que vai falar para um público de pouco mais de algumas pessoas fica emocionado. Esse é o momento em que você tem de representar o que está fazendo. Tenho de representar o Brasil. Então, é uma emoção muito grande”, disse ela.

Após operarem em baixa durante quase todo o pregão, os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, impulsionados pela notícia de que a China poderá comprar bônus soberanos da Itália e, assim, ajudar a diminuir o nervosismo com a situação fiscal delicada dos países da zona do euro.

O Dow Jones subiu 68,99 pontos, ou 0,63%, para 11.061,12 pontos, mas chegou a tocar a mínima de 10.824,76 pontos. O Nasdaq avançou 27,10 pontos, ou 1,10%, para 2.495,09 pontos. O S&P 500 teve ganho de 8,04 pontos, ou 0,70%, para 1.162,27 pontos.

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O Financial Times, citando fontes do governo italiano, afirmou que a China está negociando com a Itália para comprar quantidades "significativas" de bônus soberanos do país. "Ao comprar dívida (da Itália), os chineses dão um voto de confiança em um momento em que a confiança está em falta", disse Ryan Larson, diretor de negócios com ações da RBC Global Asset Management.

As ações do setor de tecnologia foram uma fonte de suporte ao mercado ao longo da sessão, principalmente depois de a Broadcom concordar em comprar a NetLogic Microsystems por US$ 3,7 bilhões. Os papéis da NetLogic subiram 51%, enquanto os da Broadcom perderam 1,1%. A Intel fechou em alta de 2,9% e a Micron Technology avançou 5,3%.

Antes da virada, os índices operavam em baixa porque o ministro de Economia da Alemanha, Philipp Roesler, afirmou em um artigo publicado no jornal Die Welt que uma moratória ordenada da Grécia não deveria ser descartada como solução para a crise da Europa caso os instrumentos necessários para isso estivessem disponíveis.

No mercado de Treasuries, os preços caíram, com respectivo movimento inverso dos juros, diante do aumento de última hora do apetite por risco. No final da tarde em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,250%, ante 3,248% da sexta-feira; o juro das T-notes de dez anos estava em 1,956%, ante 1,918%; o juro das T-notes de dois anos estava em 0,220%, ante 0,168%. As informações são da Dow Jones.

Um tiroteio ocorrido nesta segunda-feira (5), a poucas quadras de onde se realizava o desfile anual "The Labor Day Parade" (ou "West Indian Carnival"), deixou pelo menos três mortos e um policial ferido, disse o prefeito da cidade de Nova York, Michael Bloomberg. O policial recebeu um tiro no braço e foi hospitalizado. Acredita-se que uma das pessoas mortas era inocente, ao passo que as outras duas participavam do tiroteio. Ao menos outras três pessoas ficaram feridas. Os disparos ocorreram no bairro de Crown Heights, no distrito do Brooklyn, após o desfile, que já foi palco de tiroteios fatais em desfiles semelhantes nos anos de 2003 e 2005. A violência assustou as pessoas, sobretudo pela proximidade do 10º ano após os atentados terroristas. As informações são da Associated Press.

Da BBC Brasil

O Furacão Irene, que atingiu a cidade de Nova York neste domingo (28), perdeu força e teve sua categoria rebaixada para tempestade tropical.

Mesmo assim, chuvas fortes atingiram a cidade e há o temor de que o nível da água suba 2,4 metros, ultrapassando as barragens que protegem Manhattan.

Os ventos da tempestade chegam a 100 quilômetros por hora e já teriam causado oito mortes nos Estados Unidos, desde que atingiu a Costa Leste do país no sábado (27).

Uma correspondente da BBC em Nova York informou que as ruas estão quietas e vazias na manhã deste domingo.

O sistema de transporte da cidade foi fechado e o prefeito, Michael Bloomberg, afirmou que é muito tarde para as pessoas deixarem suas casas.

Cerca de 370 mil habitantes das áreas mais baixas de Nova York receberam ordens para sair de suas residências. Mas o prefeito de Nova York alertou que, aqueles que insistiram em ficar, devem permanecer em suas casas.

Cerca de três milhões de pessoas na costa leste dos Estados Unidos estão sem energia elétrica. Pelo menos dois milhões de pessoas se retiraram das áreas de maior risco.

O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos informou que na manhã deste domingo o centro do furacão se moveu sobre Nova York. Horas antes tinha passado por Nova Jersey.

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A empresa American Airlines informou hoje à tarde que cancelou todos os voos que partiriam de São Paulo e do Rio de Janeiro com destino a Nova York no próximo domingo, devido à passagem do furacão Irene. A companhia aérea não informou até o momento, no entanto, o número de voos cancelados e o total de passageiros afetados com a medida.

A American Airlines também não divulgou também quais os procedimentos que devem ser adotados pelos passageiros dos voos cancelados para a remarcação dos bilhetes. Segundo a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), todos os passageiros com viagem marcada para os Estados Unidos nos próximos dias devem entrar em contato com as respectivas companhias aéreas para evitar surpresas de última hora.

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O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, ordenou nesta sexta-feira a saída de toda a população das áreas mais baixas da cidade diante da aproximação do furacão Irene, que na tarde de hoje perdeu parte de sua força, mas continuava classificado como tempestade de categoria 2 na escala Saffir-Simpson, que vai de 1 a 5.

Segundo o mais recente boletim do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos, divulgado às 15h de hoje, Irene tem ventos de 161 quilômetros por hora, pouco abaixo do boletim anterior, mas ainda é um furacão de categoria 2.

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O sistema seguia em direção ao litoral da Carolina do Norte, aonde deve chegar em algum momento da noite desta sexta-feira. A expectativa é de que a tormenta atinja a região metropolitana de Nova York no domingo como um furacão de categoria 1.

A aproximação do furacão Irene levou a Autoridade de Transporte Metropolitano de Nova York a decidir pela interrupção dos serviços de ônibus, metrô e trem a partir do meio-dia de sábado, anunciou o governador do Estado, Andrew Cuomo. Pontes também podem ser fechadas se os ventos máximos sustentados da tempestade passarem de 96 quilômetros por hora. Hospitais e casas de repouso em algumas regiões foram orientados a fechar.

Os dois aeroportos que atendem à cidade ficam perto de corpos d'água e estão vulneráveis a inundações. Centenas de milhares de nova-iorquinos foram orientados a fazer as malas e se preparar para sair de casa, se necessário. A maior cidade dos EUA não é afetada por um furacão há décadas e um alerta de furacão não era emitido para a região desde o Glória, em 1985.

Já o governador de New Jersey, Chris Christie, alertou os moradores e turistas que é hora de sair da área costeira do sul do Estado. O sistema de trens também será interrompido a partir do meio-dia de sábado. Segundo o governador, está sendo discutida a retirada obrigatória da população das áreas de risco mais elevado.

O Irene se dirige para uma área densamente povoada dos Estados Unidos, que inclui as cidades de Washington, Baltimore, Filadélfia, Nova York e Boston. Pelos menos 65 milhões de pessoas podem ser afetadas.

Mais cedo hoje o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que "tudo indica que este será um furacão histórico". "Se você está no caminho desse furacão, precisa tomar precauções agora", disse Obama em mensagem de áudio feita durante suas férias em Martha's Vineyard. Ele antecipou o fim do descanso, e deve retornar para Washington na noite de hoje.

Os riscos trazidos pelo Irene são muitos: aumento das marés, chuvas torrenciais, inundações-relâmpago e ventos devastadores. Este pode ser o furacão mais forte a atingir a Costa Leste nos últimos sete anos. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

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