Tópicos | Operação Grande Truque

Lavagem de dinheiro, instituição financeira clandestina e caixa 2. Devido a tais práticas criminais, a Polícia Federal (PF) em Pernambuco finalizou, nessa quarta (21), a segunda fase da Operação Grande Truque, que apreendeu um total aproximado de R$ 85 milhões. Destes, foram recolhidos mais de R$ 60 milhões em cédulas de moeda estrangeira. 

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Euros, dólares, libras esterlinas, francos suíços, pesos e outros tipos de moeda foram apreendidos da sede de uma empresa de segurança de transporte de valores no Recife (localizada no bairro da Estância, na Zona Oeste). Segundo a Polícia Federal, a empresa promove operações de câmbio nas suas dependências a pedido de instituições financeiras brasileiras; ação que vai além dos limites legais da instituição. 

Além do dinheiro, documentos, mídias de computador, planilhas e material de informática também serão averiguados através de perícia técnica, com o intuito de subsidiar as investigações que continuarão sendo realizadas. A PF garante que a empresa já foi autuada por conduta ilícita e pode encerrar as atividades no Estado. 

Na operação, um gerente foi preso em flagrante. A Polícia não divulgou o nome do homem de 46 anos, natural do Rio de Janeiro. O suspeito pagou uma fiança de R$ 1.576 e responderá o processo em liberdade. O valor de R$ 60 milhões em moeda estrangeira foi encaminhado para o Banco Central. Já em relação aos R$ 25 milhões, a PF afirma ter sido feito um termo de fiel depositário para o representante da empresa, até decisão superior da Justiça Federal atestar a legalidade ou não da movimentação financeira. 

Uma grande quadrilha, acusada de realizar operações ilegais de câmbio e de remessas internacionais de divisas ao exterior, foi desbaratada na manhã desta terça-feira (29) dentro da Operação Grande Truque, realizada pela Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) com a Receita Federal do Brasil. A suspeita da polícia é que a quadrilha chegou a movimentar mais de R$ 100 milhões de reais com golpes contra o Sistema Financeiro Nacional.

A investigação apreendeu em uma agência de uma empresa de transporte de valores ainda não divulgada localizada no Recife uma quantia de cerca de R$ 30 milhões de reais em notas de vários países. Os indícios apontam que o local servia de banco clandestino para os integrantes da quadrilha.

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Segundo o Superintendente Regional da Polícia Federal em Pernambuco, Marcello Diniz, o principal objetivo do grupo era importar os produtos do exterior utilizando o sistema dólar-cabo, quando se remete divisas para instituições financeiras do exterior sem o conhecimento da Receita Federal do Brasil e do Banco Central do Brasil. “Os valores dos produtos que os empresários apresentavam nas instituições aduaneiras eram bem abaixo do preço original”, explica o superintendente. O empresário, então, utilizava de doleiros (profissionais que fazem conversão de moeda sem utilizar os meios legais) para entregarem o resto do dinheiro diretamente ao vendedor do exterior, diminuindo, assim, o recolhimento de impostos de importação.

Foram cumpridos nesta operação 30 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de condução coercitiva e três mandados de prisão preventiva em doze empresas, como casas de câmbio (uma seria localizada em grande shopping do Recife), importadoras e empresa de segurança privada. Os locais onde as ações estão sendo realizadas são: Boa Viagem, Areias, Avenida Recife, Afogados, Paulista, Pombos, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Jaboatão, Goiana, Estância, Olinda, Ibura, Águas Compridas e Pau Amarelo, além dos estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Norte. 

As investigações da PF-PE também apontam também para o envolvimento de países como Bélgica, Inglaterra, Portugal, Itália e China. Uma empresa belga, liderada por doleiro brasileiro já está sendo investigada. Os principais subfaturados adquiridos pela rede eram produtos têxteis e produtos diversos chineses.  

Três doleiros foram presos nesta manhã, mas a PF-PE já conseguiu identificar mais cinco. Os detidos vão responder por evasão de divisas, instituição financeira clandestina, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Se condenados, os integrantes podem pegar até 23 anos de reclusão.

Uma operação da Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) foi deflagrada nesta terça-feira (29) com o objetivo de desarticular uma quadrilha que aplicava golpe contra o Sistema Financeiro Nacional. A “Operação Grande Truque” empregou 180 policiais federais, além de contar com o apoio de servidores da Receita Federal do Brasil.

As investigações do caso foram iniciadas ainda em 2010. Estão sendo cumpridos nesta manhã 30 mandados de busca e apreensão, 14 mandados de condução coercitiva e três mandados de prisão preventiva.  

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Os detalhes da operação serão apresentados hoje, às 10h, na Superintendência Regional da Polícia Federal em Pernambuco, com a presença da Superintendência Regional da Receita Federal da 4ª Região Fiscal, da Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado e da Delegacia de Repressão aos Crimes Financeiros e Desvios Públicos.

Com informações da assessoria

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