Tópicos | Operação Piloto

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (5), agravo regimental pedindo o restabelecimento da prisão preventiva do empresário Jorge Theodócio Atherino, acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Alvo da Operação Piloto (53ª fase da Lava Jato), ele é apontado como operador financeiro do esquema de recebimento de propina pelo grupo político do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) em troca do favorecimento da Odebrecht nas licitações das obras de duplicação da rodovia PR-323.

##RECOMENDA##

Preso em 11 de setembro do ano passado, Atherino teve vários pedidos negados para responder ao processo em liberdade, pela 23ª Vara Federal do Paraná, onde tramita o caso, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região e pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ele foi solto por decisão em liminar em habeas corpus concedida pelo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, durante o plantão judiciário, em 12 de janeiro. Raquel apelou contra a decisão.

O caso será examinado pelo ministro Luiz Fux, relator do caso na Primeira Turma do STF. Raquel Dodge solicita a reconsideração da decisão monocrática do presidente do Supremo. Caso contrário, que o pedido seja apreciado pela Primeira Turma. Requer ainda conhecimento e provimento do agravo regimental para que a prisão de Atherino seja restabelecida.

No parecer, a procuradora-geral afirma que a decisão afronta a Súmula 691 do STF, a qual estabelece que o Supremo não deve apreciar habeas corpus negado liminarmente por relator em instância inferior, mas ainda pendente de julgamento do mérito. No caso em questão, a ministra Laurita Vaz, relatora do processo no STJ, já havia negado habeas corpus apresentado pela defesa, o que, segundo a jurisprudência do STF, inviabilizaria uma decisão como a de Toffoli.

Há, contudo, uma exceção que permite afastar a incidência da Súmula 691: se houver flagrante ilegalidade ou teratologia (monstruosidade). "Não há, sob qualquer aspecto, elementos flagrantemente ilegais, abusivos e muito menos teratológicos nas sucessivas decisões que decretaram e mantiveram a prisão preventiva de Jorge Theodócio Atherino. Todas elas estão fundamentadas e apoiadas em farto material probatório e nos requisitos autorizadores da segregação cautelar previstos no art. 312 do CPP [Código de Processo Penal]", rebate a procuradora-geral.

Segundo as investigações, Jorge Atherino recebeu R$ 3,5 milhões em espécie, em setembro e em outubro de 2014, oriundos de vantagem indevida paga pela Odebrecht. O pagamento foi uma contrapartida relativa à concessão da obra de duplicação da rodovia PR-323 em favor de consórcio comandado pela construtora.

As movimentações estão registradas em cópias de e-mails; em documentos e planilhas referentes à PR-323 com o apelido Piloto, às entregas de dinheiro ocorridas em São Paulo, e ao sistema de contabilidade da Odebrecht, o Drousys (usado para registrar pagamento de propina); em dados obtidos a partir do afastamento dos sigilos telemático e bancário de Jorge Atherino e de seus familiares; e em conteúdo de aparelhos celulares apreendidos, registros de entrada na empresa do paciente e agendas pessoais.

Segundo a PGR, "também pesa a favor do restabelecimento da prisão preventiva o fato de haver perigo de, em liberdade, o réu continuar a cometer crimes". "Há fortes indícios de que grande parcela dos recursos ilícitos obtidos pelos envolvidos, entre eles Jorge Atherino, ainda permanecem ocultos, no Brasil e no exterior, podendo ser usufruídos e dilapidados por eles, caso permaneçam em liberdade", alerta Raquel Dodge.

"Empresário de Curitiba com relação próxima ao ex-governador Beto Richa, Jorge Atherino desempenhava papel relevante dentro do esquema criminoso, agindo como intermediário do grupo nas solicitações e no recebimento de parte das propinas pagas pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht. Era ainda responsável pela disponibilização, ocultação e dissimulação dos valores", afirma.

A procuradoria diz que ele "repassou R$ 3,5 milhões de forma escamoteada por meio de contas bancárias em nome de familiares e de empresas de fachada, de titularidade dos filhos e da esposa". "Essas mesmas empresas celebraram contratos fraudulentos com o governo do Paraná. As investigações apontam que Atherino é o controlador, de fato, dessas empresas".

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) indeferiu liminarmente nesta quinta-feira (18) a concessão de um habeas corpus preventivo impetrado em favor do ex-governador do Paraná Carlos Alberto Richa (PSDB) e do seu irmão, ex-secretário de Infraestrutura e Logística do Estado José Richa Filho, respectivamente conhecidos como Beto e Pepe Richa.

O habeas, ajuizado na terça-feira (16), buscava "resguardar a liberdade de locomoção dos irmãos", ambos sob investigação das Operações Piloto e Integração II, deflagradas em setembro em atuação conjunta da Polícia Federal, da Procuradoria e do Ministério Público Estadual.

##RECOMENDA##

Beto e Pepe chegaram a ser presos, por ordem da Justiça estadual do Paraná, mas acabaram soltos por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo.

Quanto à Operação Piloto, o habeas corpus sequer foi conhecido pelo TRF-4, "pois incabível única impetração objetivando efeitos em duas investigações distintas sob jurisdição de diferentes relatores".

Já sobre a Operação Integração II, o habeas preventivo foi indeferido, liminarmente, porque foi considerado ausente o iminente risco de novos decretos alegado na inicial, na medida em que o Supremo Tribunal Federal concedeu HC de ofício para revogar as prisões que já haviam sido decretadas "e demais prisões provisórias que venham a ser concedidas com base nos mesmos fatos objeto de investigação".

A decisão destacou, ainda, que o TRF-4 "não tem competência para o exame de decisões de instância superior", concluindo pelo indeferimento liminar da impetração.

Ressaltou, também, que "havendo mero receio de prisão, sem indicação de ato concreto da autoridade coatora nesse sentido, não sendo possível examinar eventual ilegalidade de ato ainda inexistente e menos ainda aferir eventual descumprimento de decisão de instância superior, além de estarem soltos os pacientes, não merece trânsito a impetração".

A reportagem tentou contato com as defesas de Beto e Pepe Richa, mas ainda não obteve retorno.

O juiz Sérgio Moro bloqueou R$ 50 milhões do ex-chefe de gabinete do Governo do Paraná Deonilson Roldo, braço direito do ex-governador Beto Richa (PSDB). A medida atinge também o empresário Jorge Theodócio Atherino, apontado como elo de propinas da Odebrecht para o tucano, a mulher dele e empresas. O juiz decretou o confisco de R$ 10 milhões de cada um de cinco alvos da Operação Piloto, fase 53 da Lava Jato, deflagrada nesta terça, 11. O bloqueio atende a pedido da Polícia Federal e do Ministério Público Federal por sequestro de ativos dos investigados.

O ex-governador também é alvo da Piloto. Agentes da Polícia Federal, munidos de ordem de Moro, vasculharam endereços do tucano, inclusive sua residência em Curitiba e também salas que ele ocupou no Palácio Iguaçu e seu comitê de campanha ao Senado.

##RECOMENDA##

Beto Richa foi preso, mas como alvo de uma outra operação, também desencadeada nesta terça, 11, pelo Ministério Público do Estado do Paraná - a Operação Rádiopatrulha investiga supostos desvios de recursos públicos do Programa Patrulha do Campo - manutenção de estradas rurais. Roldo foi preso como alvo das duas missões, Rádiopatrulha e Piloto da Lava Jato.

Na Operação Piloto - referência a Richa na planilha de propinas da empreiteira Odebrecht -, Moro fixou o limite de R$ 50 milhões para bloqueio de valores de cinco investigados, entre eles o braço-direito do tucano, "considerando não só o montante da suposta vantagem indevida, mas igualmente o volume de operações suspeitas de lavagem e que são substancialmente maiores".

Moro assinalou que o artigo 125 do Código de Processo Penal e o artigo 4º da Lei n.º 9.613/1998 (Lei da Lavagem de Dinheiro) autorizam ‘o sequestro do produto do crime’.

"Viável o decreto do bloqueio dos ativos financeiros dos investigados em relação aos quais há prova de recebimento de propina", destacou o juiz. "Não importa se tais valores, nas contas bancárias, foram misturados com valores de procedência lícita", ressaltou Moro.

"O sequestro e confisco podem atingir tais ativos até o montante dos ganhos ilícitos. Considerando os valores da propina acertada, cinquenta milhões de reais, resolvo decretar o bloqueio das contas dos investigados até esse montante", decidiu o juiz.

Defesas

A defesa do ex-governador Beto Richa afirmou nesta terça-feira, 11, que não sabia a razão das ordens judiciais proferidas. "A defesa ainda não teve acesso à investigação." A reportagem não localizou os defensores de José Richa Filho, Luis Abi Antoun e dos ex-secretários Edson Casagrande e Ezequias Moreira, também envolvidos na investigação.

O advogado Roberto Brzezinski Neto, que defende Deonilson Roldo, afirmou que está analisando os autos e vai se pronunciar. A defesa do empresário Jorge Theodoro Atherino não foi localizada. O governo do Estado informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que "está colaborando com todas as investigações em curso".

A governadora Cida Borghetti ressaltou que não aceita nenhum tipo de desvio de conduta dos seus funcionários.

A Polícia Federal foi à sede do Palácio Iguaçu nesta terça-feira, 11, atrás de registros de entrada no edifício e nos gabinetes do ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB). O candidato tucano ao Senado foi alvo de buscas da PF na Operação Piloto, fase 53 da Lava Jato, e foi preso na Operação Radiopatrulha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná. O tucano também teve seu escritório político vasculhado pelos promotores do Gaeco.

A Operação Piloto foi autorizada pelo juiz federal Sérgio Moro. As buscas na sede do Governo do Paraná estão ligadas a Pepe Richa, irmão do ex-governador, o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo, do suposto "operador financeiro", o empresário Jorge Theodócio Atherino, do ex-operador financeiro Luiz Abi Antoun e do ex-secretário de Estado Ezequias Moreira Rodrigues. O magistrado determinou buscas na sede do Palácio Iguaçu "com o exclusivo fim de obter cópia dos registros de entrada no edifício e nos gabinetes dos investigados Deonilson Roldo, Carlos Alberto Richa, José Richa Filho e Ezequias Moreira Rodrigues no período dos fatos entre 1 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014".

##RECOMENDA##

A Lava Jato foi ainda a endereço de empresas relacionadas a Beto Richa e a seus familiares, "a fim de apurar especialmente a origem dos recursos empregados para os investimentos e a integridade das transações efetuadas".

Moro ordenou buscas "na sede da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná". O objetivo era "obter cópia dos registros de entrada no edifício e nos gabinetes dos investigados José Richa Filho e Nelson Leal Júnior no período dos fatos entre 1 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014".

O magistrado também autorizou que a PF vasculhasse a sede da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) "para o exclusivo fim de extrair cópia de caixas de mensagens eletrônicas e agendas eletrônicas de Carlos Alberto Richa, José Richa Filho, Deonilson Roldo e Ezequias Moreira Rodrigues, de 1 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro 2015".

Além da casa e das empresas de Beto Richa, a PF vasculhou ainda as residências de Deonilson Roldo, de Pepe Richa, de seu ex-chefe de gabinete Luiz Cláudio da Luz, do empresário Jorge Theodocio Atherino, de seus filhos, de Ezequias Moreira e do delator da Odebrecht Luciano Ribeiro Pizzato. Segundo Moro, "embora colaborador, seu depoimento apresenta aparentes omissões".

A PF vasculhou ainda a casa do empresário José Maria Ribas Muller, da empresa Tucumann, e em sua sede. De acordo com Moro, "há ainda relatos de operações imobiliárias suspeitas" entre o executivo e Beto Richa.

Também foi alvo de buscas as residência de Dirceu Pupo Ferreira, contador das empresas de Jorge Thedosio Atherino e de Beto Richa. Para Moro, é "possível que documentos relevantes sejam com ele guardados".

Foram alvo das buscas da PF as residências de Tiago Correa Adriano Rocha, por "operações financeiras atípicas", de Lucia Jovia Inácio pela "transação suspeita de R$ 220 mil", e de Homero Felini Pasquetti por "transações suspeitas" com o ex-chefe de gabinete de Beto Richa.

Defesas

A defesa do ex-governador Beto Richa diz que até agora não sabe qual a razão das ordens judiciais proferidas. A defesa diz ainda não teve acesso à investigação.

Em nota, o Governo do Estado do Paraná afirmou que está colaborando com todas as investigações em curso. "A governadora Cida Borghetti ressalta que não aceita nenhum tipo de desvio de conduta dos seus funcionários e que criou a Divisão de Combate à Corrupção para reforçar o combate à esse tipo de crime. Hoje a divisão esta fazendo buscas e apreensão em uma operação que combate fraudes a licitação. O Governo do Estado vai aguardar a divulgação de mais informações a respeito dessa fase da Operação Lava Jato para tomar outras providências".

Já o advogado Roberto Brzezinski Neto, que defende Deonilson Roldo, afirmou que está analisando os autos e vai se pronunciar.

A reportagem está tentando contato com as defesas do empresário Jorge Theodocio Atherino e de Ezequias Moreira Rodrigues, mas ainda não obteve retorno.

Com o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) preso sob suspeita de corrupção, alvo de duas operações deflagradas nesta terça-feira, 11, o procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que a Operação Lava Jato é "apartidária" e que foro privilegiado é obstáculo para responsabilização de políticos.

"Nós não temos essa preocupação (com o partido do alvo), a Lava Jato é uma investigação apartidária. Sempre foi. Nós já tínhamos chegado a pessoas de diversos partidos", disse Carlos Lima, em entrevista à imprensa concedida pela força-tarefa da Lava Jato, sobre a 53ª fase da operação, batizada de Operação Piloto - referência ao codinome de Richa nas planilhas da propina da Odebrecht.

##RECOMENDA##

O ex-governador que deixou o cargo no início do ano para concorrer a uma vaga do Senado pelo Paraná é o alvo central da operação desta terça, da Lava Jato, que apura propina de R$ 4 milhões da Odebrecht paga em 2014 pelo contrato de concessão da rodovia PR-323.

A Piloto foi deflagrada no mesmo dia em que o Ministério Público Estadual também deflagrou a Operação Patrulha Rural e prendeu Richa, sua mulher, Fernanda Richa, e o irmão do ex-governador José Carlos Richa, o Pepe Richa.

Para o procurador, as apurações contra Richa e as medidas cautelares contra ele e aliados têm relação com os andamentos das investigações na primeira instância, após o tucano perder o foro privilegiado.

"Infelizmente, o foro privilegiado é um obstáculo às investigações é um obstáculo para punir muitas pessoas de outros partidos. Nesse caso, por uma série de circunstâncias, inclusive pela perda do foro do ex-governador, pudemos dar continuidade no primeiro grau", disse Carlos Lima.

Para o procurador, "isso mostra que a colaboração premiada e a leniência da Odebrecht e uma investigação bem feita no primeiro grau podem dar resultado". A afirmação serve de crítica a apurações contra políticos com foro privilegiado decorrentes da delação da Odebrecht que tem sido arquivadas nas cortes superiores.

"Nesse caso é um político do PSDB, mas não escolhemos esses alvos, são as investigações que vão nos levando", afirmou.

O candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, afirmou que "não conhece" a fundo as denúncias envolvendo o seu parceiro de partido e candidato ao Senado pelo PSDB do Paraná, Beto Richa, alvo de um mandado de prisão nesta terça-feira, dia 11. "Diferente (dos casos envolvendo o meu governo) que eu conheço", afirmou, alegando, inclusive, que as denúncias envolvendo o Rodoanel em SP seriam uma "injustiça".

Segundo Alckmin, não é porque Beto "é candidato do partido que a lei não vai valer para ele". A afirmação foi feita nesta terça-feira, durante sabatina em São Paulo, promovida pelo UOL, Folha e SBT.

##RECOMENDA##

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato tucano ao Senado, foi alvo de um mandado de prisão nesta manhã. A ordem é da Justiça do Estado. Em mais uma ação ostensiva decorrente da Lava Jato, a Polícia Federal deflagrou a Operação Piloto nos Estados da Bahia, de São Paulo e do Paraná. A PF informou que a investigação mira suposto pagamento milionário de vantagem indevida, em 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, o departamento de propina da empreiteira, para agentes públicos e privados.

Questionado sobre como pretende dialogar com a população sobre corrupção sendo que seu partido está mergulhado em várias denúncias, o ex-governador afirmou que "todos os partidos estão fragilizados, inclusive o meu".

O candidato voltou a demonstrar apoio total às investigações da Lava Jato e afirmou que um eventual governo tucano seria composto pelos "melhores" nomes na política. "A sociedade deseja que haja uma investigação e que se esclareça (os casos de corrupção)", disse.

Sobre o combate à corrupção, Alckmin defendeu também mais rigidez na fiscalização e usar "um modelo americano", que fiscalizará sobretudo o enriquecimento ilícito. "Se você adquiriu um bem sem ter como provar, perdimento. Passa para o governo", afirmou.

O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), candidato tucano ao Senado, é alvo de um mandado de prisão. A ordem é da Justiça do Estado. A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira, dia 11, a Operação Piloto, em mais uma ação ostensiva decorrente da Lava Jato. Trata-se da fase de número 53 da operação. As ações ocorrem nos Estados da Bahia, de São Paulo e do Paraná.

Em nota, a PF informou que a investigação mira suposto pagamento milionário de vantagem indevida, em 2014, pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, o departamento de propina da empreiteira, para agentes públicos e privados no Estado Paraná.

##RECOMENDA##

De acordo com os investigadores, a contrapartida seria um possível direcionamento do processo licitatório para investimento na duplicação, manutenção e operação da rodovia estadual PR-323 na modalidade parceria público-privada.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando