Tópicos | Orgulho LGBTQ+

No último sábado (13) a Nickelodeon, emissora especializada em programação voltada ao público infantojuvenil, confirmou que seu famoso personagem Bob Esponja é LGBTQ+. A declaração foi feita através de um tweet em sua conta oficial, na qual uma imagem do personagem aparece com as cores da bandeira arco-íris, símbolo da causa. 

O tweet, que foi feito para celebrar o mês do orgulho LGBTQ+, trouxe imagens de outros personagens da emissora que fazem parte da comunidade, como Korra, de "A Lenda de Korra", que encerrou sua trama em 2014 ao lado de outra mulher, e Schwoz Schwartz, de "Henry Danger", que é interpretado pelo ator transssexual Michael Cohen. "Celebrando o orgulho com a comunidade LGBTQ+ e seus aliados neste mês e em todos os meses", diz a postagem que acompanha as fotos. 

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Não é de hoje que os fãs de Bob Esponja especulam sobre a sexualidade do personagem, que frequentemente era apontado como LGBTQ+ em meio, inclusive a insinuações de que ele e seu melhor amigo no desenho, Patrick Estrela, seriam um casal. 

Apesar disso, o animador americano Stephen Hillenburg, criador de "Bob Esponja Calça Quadrada", afirmou em 2005 em entrevista à revista People que vio Bob como um personagem assexuado. Nós nunca tivemos intensão de que eles [Bob Esponja e Patrick] fossem gays. Eu considero eles como sendo quase assexuados. Nós estamos apenas tentando ser divertidos", disse ele. 

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No Mês do Orgulho LGBTQ+, Pabllo Vittar escreveu uma carta para a revista Billboard norte-americana. A drag queen fez colocações emocionantes ao contar que, apesar da grande diversidade encontrada no Brasil, ainda somos o país que mais mata LGBTQ+ no mundo e, para completar, Pabllo também tomou conta do InstaStories do veículo para enviar carinho ao público.

Barbra Streisand, Adam Lambert, Ariana Grande e Céline Dion também fizeram suas declarações para esta edição da Billboard, que traz Troye Sivan ( na capa.

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Leia a carta de Pabllo, abaixo:

Manxs,

Muitos de vocês não sabem quem sou, mas deixa eu me apresentar: sou um cantor gay e também uma drag queen em um país extremamente preconceituoso, o Brasil.

Vamos conversar sobre ironias? Por mais que a visão que as pessoas têm de morarmos em um país alegre, divertido e com a maior parada LGBTQ+ do mundo também é o país que mais nos mata (dados da Anistia Internacional).

Você acha que a cantora parou por aí? Que nada! Ela ainda contou:

Toda minha vida soube que era gay, tive o amor da minha mãe e minhas irmãs para lutar pelos meus sonhos.

A arte foi um caminho que encontrei para me expressar e através dela tive a oportunidade de fazer turnês, programas de TV e colaborar com outros artistas que admiro. Espero que de alguma maneira eu também inspire outras pessoas a serem elas mesmas, independente do medo e de todas as coisas ruins que nos rodeiam. Não é fácil, mas juntos nossas vozes soam mais alto equanto mais barulho fizermos, mais difícil será para ignorarem nosso pedido de igualdade.

Seja gay, lésbica, trans, drag queen, não é binário, esse é o nosso mês para refletirmos e nos amarmos como nunca, nossa luta é em nome do amor.

Amo vocês!

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